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Programação aborda temas em fase de consolidação no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 17 e 18 de fevereiro, acontece a I Jornada de Atualização em Psicopedagogia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). No evento, especialistas irão abordar assuntos em fase de consolidação no Brasil. Dentre as atividades previstas na programação, há palestras sobre "Psicopedagogia aplicada ao atendimento do idoso", "Neuropsicopedagogia", "Psicopedagogia Empresarial" e "Psicopedagogia em contexto hospitalar". Será apresentado um panorama abrangente sobre esses tópicos, desde aspectos históricos, investigações, fundamentação, e atuação do psicopedagogo nesses contextos específicos. Também haverá apresentação cultural. A programação completa está disponível no site do Laboratório de Neurociências do Bem-Estar (LANEUBE) da UFSCar, em www.laneube.ufscar.br.
A Psicopedagogia, campo ainda considerado recente no Brasil, investiga os processos de aprendizagem bem como as condições que dificultam a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos. O principal objetivo é promover condições que propiciem o desenvolvimento, sobretudo de pessoas que apresentam dificuldades, contexto nos quais o uso de habilidades cognitivas, afetivas, psicomotoras e sensoriais torna-se fundamental à sua inclusão educacional, social e pertencimento de grupo.
A I Jornada de Atualização em Psicopedagogia da UFSCar acontece no Anfiteatro Bento Prado Júnior, localizado na área Sul do Campus São Carlos da Universidade. Estudantes de psicopedagogia, psicopedagogos, profissionais das áreas de Educação e de Saúde, e demais interessados já podem se inscrever pelo site https://jornadapsico.faiufscar.com. Mais informações www.laneube.ufscar.br.

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Vídeo compartilha atividades do projeto ‘UFSCar na Área!’, coordenado pelo Instituto da Cultura Científica

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) acaba de lançar o minidocumentário "UFSCar na Área!", ccurta-metragem gravado em outubro de 2023, durante a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A produção acompanha estudantes, pesquisadores, docentes e técnico-administrativos - de diferentes áreas do conhecimento - indo ao encontro de diferentes grupos sociais para divulgar a própria Universidade e conversar sobre a Ciência desenvolvida na Instituição. A comunidade da UFSCar esteve presente, naquela ocasião, nas linhas de ônibus do transporte público coletivo de São Carlos e no evento "São Carlos Experience", que reuniu cientistas, empresários e representantes do poder público. O minidocumentário "UFSCar na Área!" pode ser conferido no canal UFSCar Oficial no Youtube.
A ideia de levar a Comunidade UFSCar ao encontro dos passageiros do transporte público coletivo surgiu em parceria com a Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos. Durante dois dias, equipes formadas por servidores e estudantes abordaram, em diferentes trajetos, os mais variados assuntos, como parto natural, envelhecimento, biodiversidade, ergonomia, fenômenos físicos, saúde, tecnologia, linguagem, dentre outros, apresentando para a população uma série de iniciativas desenvolvidas em laboratórios e outros espaços de produção de conhecimento na UFSCar.
"A resposta da comunidade universitária ao nosso chamado foi surpreendente. Sabemos que só vamos alcançar todas as pessoas, de fato, indo aonde elas já estão, onde elas já vivem o seu cotidiano, a sua vida de trabalho, de lazer. A UFSCar precisa ir aos diferentes lugares, conversar com os diferentes públicos", avalia Mariana Pezzo, Diretora do Instituto da Cultura Científica (ICC) da UFSCar e coordenadora do projeto "UFSCar na Área!". A jornalista lembra que a influência da universidade está em todos os lugares, porém nem todas as pessoas têm essa percepção. "Tudo o que acontece e é produzido nas Instituições de Ensino Superior e de Ciência e Tecnologia, como é o caso da UFSCar, tem um impacto direto e profundo na vida da sociedade como um todo. Cada aula ministrada, cada pesquisa conduzida e cada descoberta alcançada vai muito além das classes e dos laboratórios. O presente e o futuro são moldados a partir disso. O conhecimento gerado inspira inovações, transforma a tecnologia, revoluciona o cotidiano, impulsiona a economia e pode melhorar muito a qualidade de vida das pessoas", ressalta.
Para Renato Luvizoto, docente no Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar e um dos participantes do "UFSCar na Área!", é de extrema importância transpor os muros da universidade. "Essa iniciativa promove a Ciência em uma linguagem acessível para as pessoas perceberem, de forma mais tangível e palpável, o que a gente faz", afirmou durante as gravações. Por sua vez, Jamile Bussadori, professora no Departamento de Enfermagem (DEnf), classificou a iniciativa como fantástica. "Conseguimos mostrar que a Ciência não é algo intocável, impossível, e que a gente pode contribuir para várias questões", destacou. Já Maria Beatriz Magoci Dal Secco, estudante do curso de Licenciatura em Biologia que também participou da ação nos ônibus, contou que mesmo com a pressa, com a correria do dia a dia, os passageiros se mostraram interessados. "Acho muito importante essa tarefa da divulgação científica. O pessoal de São Carlos foi muito receptivo", disse. "Eu já tinha andado de ônibus e já tinha divulgado Ciência, mas os dois juntos eu não tinha feito ainda não", comentou Gabriel Baroni, estudante do curso de Física da UFSCar. "O que a gente percebe é que a população está aberta a receber o conhecimento, a notícia, a informação. Foi muito interessante", concluiu Pedro Galetti, professor no Departamento de Genética e Evolução (DGE).
O projeto "UFSCar na Área!" também esteve presente na São Carlos Experience, cuja programação reuniu mais de 60 eventos gratuitos, entre palestras, apresentações e discussões, além de atrações culturais e festivais gastronômicos. Ao longo de cinco dias, em diferentes locais da cidade, o público participou de atividades promovidas por universidades, empresas e outras organizações, para debater assuntos relacionados a indústria, cidades inteligentes, o futuro do trabalho, agricultura, diversidade, economia solidária, arte e cultura, dentre outros temas.
A UFSCar esteve presente na São Carlos Experience por meio de um estande montado no hub de inovação Onovolab. No local, ocorreu uma programação de palestras, oficinas e outras iniciativas de diálogo que evidenciam a diversidade de áreas de atuação da Universidade. "Nossa participação na São Carlos Experience visou criar oportunidades e apoiar a comunidade universitária no contato e na estruturação de projetos em parceria com diferentes segmentos sociais, de escolas e poder público às empresas e indústrias", situa Mariana Pezzo. "Muitas vezes, estamos muito distantes do setor produtivo e da sociedade. Por isso, esse evento é extremamente importante para mostrar para todas as pessoas o que a gente desenvolve e para fazer uma prestação de contas porque, afinal, nós somos mantidos pelo dinheiro público", evidencia Marcio Turra, professor no Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec).
O projeto "UFSCar na Área!" conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do edital de apoio às atividades da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O projeto aprovado prevê a itinerância para os demais municípios em que a UFSCar tem seus campi, o que acontecerá ao longo de 2024.
O minidocumentário "UFSCar na Área" pode ser conferido no canal UFSCar Oficial no Youtube.

Primeiro episódio, disponível no Instagram UFSCar Oficial, explora a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) acaba de lançar a série de vídeos educativos "Gênero e Sexualidade". O primeiro episódio, disponível no Instagram UFSCar Oficial, explora a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual, esclarecendo conceitos essenciais para construir uma sociedade mais inclusiva. A série, composta por episódios curtos e didáticos, é uma maneira de ensinar, combater a ignorância e promover a aceitação, contribuindo assim para um mundo menos violento e mais acolhedor para todos.
"No mês da Visibilidade Trans, a UFSCar se junta a outras vozes para trazer mais informações sobre noções como gênero e sexualidade, cisgênero, transgênero, transexual, travestis, intersexual e pessoa não binária. A série vai tratar ainda de direito ao nome social, uso de banheiro, contexto histórico de gays e lésbicas, dentre outros assuntos. São temas fundamentais para promover o respeito à diversidade humana, sem o qual nunca avançaremos enquanto sociedade", ressalta Mariana Luz, Diretora da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar.
Vinicius Nascimento, Secretário Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade da universidade, lembra que a população trans e travesti é, infelizmente, uma das mais alvejadas pelas violências. "Por essa razão, ações como essa são importantes não apenas para visibilizar essas existências, mas para provocar e mobilizar as pessoas cisgêneros a pensar que existem outros modos de viver e existir", destaca.
A produção reflete o compromisso da UFSCar com a promoção da diversidade e igualdade. Além da série, a Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), via Coordenadoria de Diversidade e Gênero (CoDG) em parceria com o Grupo de Trabalho (GT) Transformar, vem trabalhando de forma a diminuir as violências contra essa população por meio da publicação de cartilhas, rodas de conversas e ações de formação na comunidade. Ainda na retomada do Conselho de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (CAADE), em novembro de 2023, foi aprovada a Política de Identidades de Gênero da UFSCar, um passo importante para garantir os direitos dessa população.
A série "Gênero e Sexualidade", que terá episódios inéditos mensalmente, é uma produção do Núcleo de Apoio a Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (Naiipee) da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar, em conjunto com a SAADE, o GT Transformar, a CCS e o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade.

Livro aborda o conceito desde as origens até os golpes de Estado

 

SÃO CARLOS/SP - Prudência e golpe de Estado são palavras que fazem parte do vocabulário político corriqueiro e estão no centro do debate do livro "Prudência Política - das origens aos golpes de Estado", de autoria do pesquisador Eugênio Mattioli Gonçalves e que está sendo lançado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar). O prefácio é assinado pela pesquisadora da USP, Marilena Chaui. 
A ideia do livro surgiu da busca por entender a relação entre dois polos aparentemente opostos: a virtude clássica da prudência, bastião da moralidade para os antigos, e as teorias modernas da razão de Estado, como a ideia de golpe de Estado. "Sempre me interessei pela temática dos golpes de Estado, que na tradição de estudos da filosofia política se insere diretamente no âmbito das teorias da 'razão de Estado', questão central do pensamento político dos séculos XVI e XVII. A partir de minhas pesquisas sobre o assunto pude notar uma relação direta entre a virtude antiga da prudência e esses novos problemas da filosofia política moderna", afirmou o autor, complementando que a obra é produto direto de seu doutorado em Filosofia, pela USP, que por sua vez é a etapa final de sucessivas pesquisas, desenvolvidas desde meados de 2009.
Para Gonçalves, a prudência se refere à tomada de decisão, ao questionamento sobre a melhor ação possível em determinada situação. Qual a melhor escolha diante de um desafio? Como devemos agir em cada caso? Segundo o autor, tradicionalmente, na história da Filosofia, essas perguntas encontram referência no conceito de prudência. "A discussão sobre a prudência, assim, é a discussão central da ética: qual o melhor agir? Essa questão, por sua vez, pode se referir tanto ao agir em âmbito individual - como às escolhas cotidianas que cada um de nós faz - como também às decisões públicas, políticas, tomadas por governantes e que envolvem o coletivo. É esse o escopo da prudência política", definiu.
Já sobre os golpes de Estado, o livro demonstra como a primeira teoria sobre o tema, publicada em 1639 pelo pensador francês Gabriel Naudé, é produto direto das transformações sofridas pelo conceito de prudência na história da Filosofia, o que nos permite entender melhor a gênese da primeira grande formulação sobre a ideia de golpe de Estado na teoria política moderna.
Dessa forma, a obra se propõe a reconstruir a genealogia do conceito filosófico de prudência, noção fundamental para a história do pensamento ético e político. O livro remonta à origem dessa virtude, na filosofia clássica, mostrando as transformações pela qual passa a discussão sobre a prudência, até seu auge no debate público, ao redor das teorias sobre o Estado moderno. "A publicação é dividida de modo didático, elencando em ordem cronológica as principais referências a esse percurso de nascimento e transformação do conceito de prudência, esmiuçando as principais referências ao assunto na história da filosofia", descreveu o autor.
E continua: "A pesquisa permite observar a grande transformação conceitual sofrida pela ideia de prudência política durante o passar dos séculos, abandonando durante esse percurso seu peso moral e sua preocupação com a justiça, enquanto passa a ganhar um caráter mais instrumental, de ferramenta política na luta pela preservação do poder".
O livro pode ser adquirido pelo site da EdUFSCar (www.edufscar.br), onde podem ser encontradas mais informações.

Metodologia inovadora de síntese e modificação de peptídeos visa aprimorar suas propriedades farmacológicas

 

SÃO CARLOS/SP - Peptídeos são moléculas com um amplo espectro de ação biológica e, assim, imenso potencial para novas aplicações tecnológicas. Suas aplicações como fármacos, por exemplo, são bastante diversas, podendo abranger tratamentos para diferentes tipos de câncer, assim como de diabetes, dentre outras possibilidades. Apesar da fatia de mercado ocupada ainda ser pequena, é uma plataforma química que apresenta excelentes resultados, e o desenvolvimento de novas moléculas vem crescendo nas últimas duas décadas.
No entanto, a síntese química e modificações nessas moléculas - que despertam interesse crescente da indústria farmacêutica - ainda enfrentam grandes desafios. Cientistas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), junto com colegas da Universidade de Regensburg, na Alemanha, acabam de compartilhar resultados que representam um passo significativo na ampliação das possibilidades de obtenção dessa importante classe de compostos.
Peptídeos, encontrados no nosso organismo e demais seres vivos, podem ser fabricados (sintetizados) quimicamente, em quantidade suficiente para a realização de pesquisas e posterior produção em escala industrial. Uma das estratégias empregadas, a síntese de peptídeos em fase sólida, rendeu o Prêmio Nobel de Química de 1984 a Robert Bruce Merrifield, dos Estados Unidos. Nela, aminoácidos, os "blocos" que, combinados em uma determinada sequência, produzem um peptídeo específico, vão sendo inseridos um após o outro. Na pesquisa da UFSCar, o grupo combinou essa rota a metodologia de catálise que emprega luz e metais (metallaphotocatalysis, no Inglês) para alterar cadeias laterais de aminoácidos de forma precisa e, assim, buscar as propriedades que viabilizem a utilização clínica desses compostos.
Outras técnicas já são investigadas com essa mesma finalidade. No entanto, a metodologia empregada no estudo da UFSCar realiza modificações sem afetar outras partes essenciais dos peptídeos. Em laboratório, um catalisador metálico e um fotossensibilizador são incorporados a um sistema reacional contendo o peptídeo selecionado, que em seguida é exposto à luz, permitindo assim a inserção seletiva de novas porções ao peptídeo.
"Esta é uma técnica avançada para modificar, de forma simples, moléculas complexas. O conceito da seletividade é essencial neste cenário. Por exemplo: se um determinado peptídeo é composto por 21 aminoácidos, em nossa técnica, apenas um deles se modifica. Essa modificação seletiva, além de melhorar a eficácia dos peptídeos, preserva as suas propriedades originais", explica Márcio Weber Paixão, docente no Departamento de Química (DQ) da UFSCar e um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.
Os chamados fármacos peptídicos têm, dentre as suas vantagens, a alta seletividade e especificidade - que permitem atacar um alvo desejado sem afetar outros tecidos ou órgãos - e a baixa imunogenicidade. De outro lado, ainda apresentam pontos fracos como pouca estabilidade, tempo curto de circulação no organismo e baixa biodisponibilidade, desafios a serem enfrentados justamente por essas novas possibilidades de intervenção visando o aprimoramento de suas propriedades farmacológicas.
"Ao avaliarmos o protocolo em diferentes tipos de peptídeos, detectamos que ele funcionou em várias situações, mesmo nas mais complexas, indicando a sua versatilidade e o potencial para o desenvolvimento de moléculas bioativas mais eficazes", reforça Paixão. O pesquisador registra que, além da aplicação para a saúde humana, outras aplicações potenciais dizem respeito à área veterinária e ao desenvolvimento de novos agroquímicos.
O pesquisador registra como o resultado atual, de ciência básica, tem ao mesmo tempo grande potencial e um caminho a percorrer até chegar à aplicação. A história da plataforma de produção de vacinas a partir de RNA mensageiro (mRNA), que nos levou à vacina contra a Covid-19 em tempo recorde, ajuda a entender esse percurso. No ano passado, Katalin Karikó e Drew Weissman receberam o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia por descobertas fundamentais sobre a interação entre o mRNA e o sistema imune publicadas em 2005 (com aprofundamentos em 2008 e 2010). Ou seja, 15 anos se passaram entre os primeiros resultados de um trabalho iniciado muito antes, no início dos anos 1990, e sua aplicação na vacina que nos tirou da pandemia.
Os resultados da pesquisa reportada foram publicados em artigo científico no Journal of the American Chemical Society, que pode ser acessado em bit.ly/sintese-peptideos. Assinam a publicação, além de Paixão, José A. C. Delgado, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar; Burkhard König, Ya-Ming Tian e Michela Marcon, cientistas atuantes na Universidade de Regensburg.
O estudo contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes, processo nº 88887.569938/2020-00), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq, processos nº 444061/2018-5 e nº 405052/2021-9) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp, processo nº 2021/06099-5. Na Alemanha, também teve apoio da Fundação Alemã de Ciência (DFG).

Novo episódio do Conexão Federal fala sobre o papel da SRInter neste cenário e traz as experiências e as vivências dos convidados em intercâmbios

 

SÃO CARLOS/SP - O processo de internacionalização no âmbito universitário é essencial para fortalecer a presença da instituição no cenário mundial do Ensino Superior e da pesquisa, além de trazer vivências enriquecedoras à comunidade acadêmica.
Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter) desempenha um papel fundamental nesse contexto, com a missão de ampliar as oportunidades de mobilidade acadêmica para docentes, estudantes, pesquisadores e técnico-administrativos.
Estas temáticas foram abordadas no quinto episódio do "Conexão Federal" (bit.ly/conexao-federal-srinter), que contou com a participação de Márcio Weber Paixão, Secretário Geral de Relações Internacionais da Instituição, e Tatiane Ferreira Olivatto, doutoranda em Engenharia Urbana na UFSCar e participante do Programa Escala, da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), com experiência em mobilidade na Universidade Nacional do Litoral, na Argentina.
O produto, em formato videocast, tem o objetivo de fomentar debates construtivos, por meio da disseminação de iniciativas relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão do ambiente universitário, e entender como elas se relacionam com a vida das pessoas.
Ao longo do episódio, os convidados conversam com a jornalista do Instituto da Cultura Científica (ICC), Adriana Arruda, sobre o papel da Secretaria no apoio a oportunidades de intercâmbio, colaboração internacional e acordos de cooperação para a comunidade acadêmica, bem como no recebimento e no acolhimento de estudantes de outros países.
Também compartilham suas experiências em intercâmbios, trazendo, para debate, desde os benefícios dessas vivências para a pesquisa, até os desafios enfrentados pelo caminho. 
O episódio completo pode ser assistido em bit.ly/conexao-federal-srinter.
A série tem periodicidade mensal, com publicação no YouTube (https://bit.ly/conexao-federal), Instagram (instagram.com/ufscaroficial) e outras redes sociais da UFSCar, e também no Portal da UFSCar (ufscar.br) e site do ICC (icc.ufscar.br). Além da íntegra de cada episódio, vários "cortes" são publicados no Instagram, para fomentar o engajamento do público com a temática selecionada.
A iniciativa é uma realização do ICC, com o apoio do Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE), vinculado à Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar).
Sugestões de temas para os próximos episódios do videocast podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Obra, em formato físico e digital, é destinada para quem quer aperfeiçoar a escrita

 

SÃO CARLOS/SP - Quando você escreve, fica com dúvida em relação ao uso de crase? Um livro lançado pela EdUFSCar trata do uso da crase na língua escrita, já que na fala ela passa despercebida. Na obra "Só crase: método fácil em quinze lições", a autora Maria Tereza de Queiroz Piacentini a autora Maria Tereza de Queiroz Piacentini apresenta as regras do uso de crase de forma simples e direta, ilustradas com exemplos do dia a dia brasileiro. Para facilitar o aprendizado ou reforçar o seu conhecimento, no final de cada lição o leitor encontra exercícios pertinentes ao assunto abordado, bem como a solução dessas questões, tão importantes para uma comunicação eficiente.
"O problema para nós brasileiros é que na Língua Portuguesa o artigo definido feminino, que veio do latim 'illa', tornou-se apenas 'a' (e não 'la', como em Espanhol, Francês e Italiano), portanto igual à preposição 'a'. Então na hora de escrever fica mais difícil reconhecer se o 'a' falado é artigo ou preposição, ou os dois termos juntos, uma vez que a crase indica a fusão de 'a' com 'a' (o que no masculino equivale a 'ao'). Já em Portugal, não se observa essa dificuldade, pois eles pronunciam 'a' e 'à' de forma diferente", relata a autora.
"A maior dica, que eu enfatizo ao longo do livro, é ter em mente que só se usa o 'à' craseado diante de substantivo feminino determinado - jamais antes de palavra masculina", destaca Piacentini, que é professora e revisora. "É bom saber também que esse substantivo pode estar qualificado por um adjetivo ou numeral. Por exemplo, escreve-se 'Enviou cumprimentos à melhor tenista do campeonato e à primeira aluna da classe'. Outra questão importante é tratada na Lição 11 do livro: nas expressões adverbiais femininas de modo, meio, tempo e lugar, embora o 'a' inicial possa ser apenas mera preposição, costuma-se usar o 'à' craseado por clareza. Um caso típico é o de 'lavar à máquina' (com máquina), que assim não se confunde com 'lavar a máquina' (limpar a própria máquina)".
O livro "Só crase: método fácil em quinze lições" destina-se a toda pessoa interessada em aperfeiçoar a sua escrita na vida pessoal ou no mercado de trabalho: estudantes universitários e de Ensino Médio, professores, operadores do Direito, jornalistas e outros profissionais e está disponível em formato físico e digital, através do site da EdUFSCar (https://www.edufscar.com.br).

Sobre a autora
Maria Tereza de Queiroz Piacentini, titular da Cadeira 21 da Academia Catarinense de Letras, é licenciada em Letras (Português e Inglês), com Mestrado em Educação pela UFSC. Em 1989, ficou responsável pela revisão gramatical da Constituição do Estado de Santa Catarina. Por mais de duas décadas ministrou cursos de Língua Portuguesa e ainda trabalha com revisão técnica de traduções do Inglês e Francês. Como diretora do Instituto Euclides da Cunha, em Curitiba (PR), responde pelo conteúdo do portal Língua Brasil. Publicou os livros "Só vírgula: método fácil em vinte lições", "Só palavras compostas: manual de consulta e autoaprendizagem", "Não tropece na língua: lições e curiosidades do português brasileiro", "Não tropece na redação: questões de gramática e estilo", "Manual da boa escrita" e o e-book "Tira-dúvidas de português para estrangeiros".

IBATÉ/SP - No dia 31 de janeiro a Biblioteca Municipal de Ibaté Comendador Nello Morganti recebeu uma doação contendo mais de duzentos novos livros para compor e atualizar seu acervo.

A doação aconteceu mediante seleção no Edital 2023 “Histórias em quadrinhos e Literatura Infantil e Juvenil”, ofertado pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB), onde somente 50 bibliotecas públicas do estado de São Paulo foram contempladas.

 O kit reúne 100 publicações, entre livros de História em Quadrinhos e literatura infantojuvenil, que irão auxiliar na renovação do acervo da biblioteca. Além do kit de livros, a biblioteca também recebeu do SisEB uma doação contendo mais 100 novos itens, contendo principalmente livros de ficção contemporânea, que também serão incorporados ao acervo.

“Sou sempre grata pela maravilhosa parceria que temos com o SisEB, pois é uma excelente maneira de continuarmos mantendo nosso acervo atualizado. As doações de kits semestrais estão cada vez mais ricas, contendo títulos maravilhosos. Vale a pena vir conferir”, comentou Letícia Silveira Toniolo, bibliotecária responsável.

Os itens recebidos ficarão disponíveis para a apreciação e conhecimento do público no espaço da biblioteca e serão disponibilizados para empréstimo domiciliar o quanto antes. Para mais informações, entre em contato com a biblioteca, por telefone, Whatsapp ou e-mail. E siga suas redes sociais para ficar sempre por dentro das novidades. 

Biblioteca Municipal de Ibaté

Endereço: Av. São João, 742, Centro.

Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30. 

Telefone: (16) 3343-3067 (também WhatsApp)

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 
Instagram: www.instagram.com/bibliotecadeibate
Facebook: www.facebook.com/bibliotecadeibate 

SisEB
O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB) integra as 606 bibliotecas públicas em 435 municípios paulistas, incluindo a Biblioteca de São Paulo e a Biblioteca Parque Villa-Lobos, laboratórios de experiências do conceito Biblioteca Viva. É coordenado pela Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura, da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, e tem a SP Leituras como parceira em sua operação.

SÃO PAULO/SP - Estudantes selecionados na primeira chamada do processo seletivo de 2024 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm até hoje (7) para fazer a matrícula ou o registro acadêmico na instituição para a qual foram admitidos.

O Ministério da Educação (MEC) alerta que cabe ao candidato “observar as condições, os procedimentos e os documentos para a matrícula, bem como se atentar para os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição, em edital próprio.”

Quem não for selecionado nesta etapa pode manifestar interesse pela lista de espera por vagas vindas da desistência dos selecionados na primeira chamada, até o dia 7 de fevereiro. A participação na lista de espera deve ser feita por meio da página do Sisu no portal Acesso Único.

“A lista de espera poderá ser utilizada durante todo o ano de 2024 pelas instituições públicas de educação superior participantes para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular”, informa o ministério.

Chamada

A convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições de ensino superior ocorrerá em 16 de fevereiro.

O Sisu 2024 teve única etapa de inscrição para todo ano e ofertou 264.181 vagas, em 6.827 cursos de graduação de 127 instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil. A seleção do candidato assegura apenas a expectativa de direito à vaga para a qual se inscreveu, explica o MEC. Além disso, a matrícula ou seu registro acadêmico estão condicionados à comprovação na instituição para a qual foi selecionado.

A universidade ou faculdade deve oferecer acesso gratuito à internet para a inscrição, nos dias e horários de funcionamento regular da instituição, não podendo ser cobradas quaisquer taxas relativas ao processo seletivo.

 

 

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A EMEB Arthur Natalino Deriggi, que fica localizada no bairro Cidade Aracy e atende cerca de 1.200 alunos do 1º ao 5º ano, não voltou às aulas neste dia 06 de fevereiro, por problemas estruturais e falta de docentes. Hoje, mais de 17 mil alunos iniciaram o ano letivo em São Carlos.  

De acordo com secretário de Educação, Roselei Françoso, a escola em questão apresentou problemas com ratos e com isso foi necessário contratar uma empresa para realizar intervenções necessárias, porém como a empresa atrasou os trabalhos, e para maior segurança dos alunos foi adiado o retorno das aulas nessa unidade escolar. 

Nossa reportagem tentou contato via WhatsApp com o secretário, que estava online, mas não nos respondeu quando a unidade escolar poderá receber esses alunos. 

Roselei disse ainda que os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) começam hoje. 

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