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MUNDO - O Irã vai executar um homem condenado por fornecer informações aos Estados Unidos e Israel sobre o general da guarda revolucionária Qassem Soleimani, morto num ataque realizado pelos norte-americanos em Bagdá, em janeiro, anunciou hoje (9) fonte oficial.

O porta-voz do judiciário iraniano, Gholamhossein Esmaili, divulgou pouca informação sobre o homem condenado, mas forneceu o seu nome: Mahmoud Mousavi Majd.

Esmaili acusou Majd de partilhar informações de segurança sobre os guardiões da revolução e a sua unidade Força Quds (encarregada das operações no estrangeiro), a qual Soleimani comandava.

Majd estava "ligado à CIA (agência de informação dos EUA) e ao Mossad (agência de informação israelense)", declarou o porta-voz. Nenhuma das agências de informação citadas comentou as declarações das autoridades iranianas.

Esmaili não disse quando Majd seria executado, somente que seria "em breve".

O porta-voz também não ligou diretamente as informações supostamente oferecidas por Majd à morte de Soleimani.

Em 3 de janeiro, o general Qassem Soleimani foi morto num ataque com um drone realizado pelos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque.

O ataque também matou Abu Mahdi al-Muhandis, vice-comandante das milícias apoiadas pelo Irã no Iraque, conhecidas como Forças de Mobilização Popular, e cinco outras pessoas, incluindo o oficial de protocolo do aeroporto das milícias, Mohammed Reda.

Mais tarde, o Irã retaliou com um ataque de míssil balístico contra as forças norte-americanas no Iraque. Naquela mesma noite, os guardiões derrubaram acidentalmente um avião ucraniano em Teerã, matando 176 pessoas.

 

 

*Por RTP - rádio e televisão de Portugal - Teerã

*AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - Edifícios públicos e privados serão obrigados a fazer manutenção de seus sistemas de ar-condicionado se os vereadores de São Carlos aprovarem, na sessão desta terça-feira (9), o projeto de lei 129 (Processo 677/20) que exige o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) dos sistemas de climatização de ambientes fechados.

Proposto pelo vereador Roselei Françoso (MDB) no início da pandemia do novo coronavírus, o projeto chama a atenção para a importância de prevenir ou minimizar riscos à saúde da população nos ambientes de uso público ou coletivo do município.

As doenças respiratórias matam 2,5 milhões de pessoas no mundo por ano, segundo dados do Our World in Data (ourworldindata.org), configurando-se, junto com outras enfermidades infecciosas – incluindo a Covid-19 – na terceira maior causa de mortes, um total de 6,55 milhões/mortes/ano. As doenças cardiovasculares, com 18 milhões de mortes/ano, e todos os tipos de câncer juntos (10 milhões de mortes/ano) estão em segundo e terceiro lugares.

Para Roselei, embora a pandemia atual tenha elevado o patamar de cuidados com a higiene e a qualidade do ar em ambientes fechados, manter os aparelhos de ar condicionado e climatizadores limpos já é uma prática utilizada pela maioria das pessoas em veículos e residências particulares.

“O problema está nos prédios públicos e de uso coletivo que precisam ser fiscalizados”, explica. Segundo o parlamentar, órgãos públicos como a Vigilância Sanitária têm dificuldades de agir sem uma legislação que regulamente os procedimentos.

O PMOC deve obedecer parâmetros de qualidade do ar em ambientes climatizados artificialmente, em especial no que diz respeito a poluentes de natureza física, química e biológica já regulamentados pela Resolução nº 9, de 16 de janeiro de 2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O projeto de lei apresentado por Roselei se baseou na Lei Federal 13.589/2018, cuja origem se deu na Câmara dos Deputados (PLC 70/2012) por iniciativa do deputado Lincoln Portela (Republicanos-MG). “A Lei Federal ainda é recente e precisa ser adaptada para o âmbito municipal”, frisa.

BRASÍLIA/DF - Em Brasília, as manifestações foram realizadas neste domingo (7) na Esplanada dos Ministérios, que se dividiu em duas pela manhã. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) se posicionou no gramado central e manteve manifestantes contra o governo do lado esquerdo, onde fica o Ministério da Justiça, e grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro no lado direito, onde fica o Itamaraty.

O ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro reuniu mais pessoas. Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas hoje para evitar cofrontos com grupos contrários.

Na Esplanada dos Ministério, pouco depois das 9h, um grande grupo caminhou até o Ministério da Justiça, onde havia uma barreira policial impedindo o avanço além daquele ponto. A manifestação unificou pautas como o combate ao racismo, ao fascismo e contrários ao governo federal. Os manifestantes usavam máscaras, item de uso obrigatório no Distrito Federal, em virtude da epidemia de covid-19.

Esse grupo ficou na Esplanada por pouco tempo. Às 11h, ele já caminhava de volta, se afastando do Congresso Nacional em direção à Biblioteca Nacional, onde começou a dispersão. O protesto foi pacífico.

Do lado favorável ao governo, o público saiu às ruas vestido de verde e amarelo. Os manifestantes tiveram acesso à Praça dos Três Poderes, local que tem concentrado apoiadores do presidente aos domingos.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, esteve presente na Esplanada, acompanhando a movimentação e cumprimentando policiais que faziam a segurança da área.

A Polícia Militar informou que não houve registro de ocorrência durante a manifestação e ninguém foi detido. Além disso, a PMDF informou que não faz estimativa de público.

Rio de Janeiro

Na parte da manhã, um grupo de manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro fez uma caminhada na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio.  Os manifestantes, muitos vestidos com as cores da bandeira do Brasil, percorreram um trecho do calçadão no final da manhã e carregaram uma faixa intitulada Marcha da Família pró Bolsonaro com Deus, que defendia também "intervenção popular com o Executivo".

Um grupo de manifestantes contrários a Bolsonaro também esteve no calçadão, com uma faixa contra integrantes do governo e outra relembrando a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

Manifestantes contrários ao governo ltambém participaram da segunda marcha Vidas Negras Importam, que foi realizada na tarde de hoje no centro do Rio. O protesto percorreu a Avenida Presidente Vargas e teve como principais bandeiras o combate ao racismo e à violência policial, relembrando pessoas negras que morreram no contexto de ações policiais, como o adolescente João Pedro, assassinado em casa no dia 17 de maio, em São Gonçalo, e a menina Agatha Félix, baleada e morta em setembro do ano passado, no Complexo do Alemão.

São Paulo

Os manifestantes contra o governo se reuniram no Largo da Batata, zona oeste paulistana, no ato Mais Democracia – antifascista e antirracista. Lideres do movimento discursaram em um carro de som. Os participantes gritaram palavras de ordem contra o racismo, contra o fascismo e contra o presidente Jair Bolsonaro. A Avenida Faria Lima chegou a ter um dos lados da via interrompidos para o fluxo de carros.

O ato havia sido inicialmente convocado para acontecer na Avenida Paulista. Porém, uma decisão determinou que protestos antagônicos não deveriam acontecer no mesmo local. Na semana passada, houve confusão entre participantes de manifestações pró e contra o governo. A Polícia Militar interveio, lançando bombas de gás contra os manifestantes.

Hoje na Avenida Paulista, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniu com bandeiras do Brasil e cartazes.

Desde o final da manhã, a Polícia Militar esteve presente na região da Paulista com unidades da cavalaria, viaturas e bloqueios para revistar as pessoas que saíam das estações do metrô. Segundo a Secretaria de Estado Segurança Pública de São Paulo, o patrulhamento buscava garantir a segurança da população e proteger o patrimônio. A corporação usou drones para monitorar tanto o Largo da Batata, como a Paulista. Algumas imagens foram disponibilizadas nas redes sociais da PM.

Apesar da determinação de que os atos acontecessem em lugares distintos, um grupo contra o presidente também se reuniu em uma das extremidades da Avenida Paulista, na Praça do Ciclista. Um cordão de policiais militares com escudos, entretanto, não permitiu que o grupo avançasse na via e o protesto permaneceu a mais de um quilômetro de distância dos apoiadores do presidente.

 

 

*Colaboraram Vinícius Lisboa e Daniel Mello

*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) disse neste último sábado (6/6) que os brasileiros que são a favor da democracia precisam se unir. Ele acredita que, diante do clima de tensão que se instaurou no país nas últimas semanas, o importante é ampliar o diálogo em prol da democracia e não criar mais atritos.

"Nós não estamos em um momento de defender posições de atrito. Ao contrário. Os que são a favor da democracia têm que se unir", afirmou Fernando Henrique Cardoso, em live realizada pelo movimento Direitos Já para discutir a "democracia brasileira e os caminhos para protegê-la" neste sábado.

Ele explicou que este é um momento em que é preciso "estar juntos para avançar com a democracia".  "Não está na hora de esconder o sentimento democrático", acrescentou.

Por isso, sugeriu que as divergências partidárias sejam deixadas para depois e que os agentes políticos também não queiram brigar por liderança agora. "Precisamos de todo mundo, de a sociedade discutir ideias. Temos que criar uma base comum outra vez. Depois brigamos, depois vêm as questões menores, partidárias, de um querer uma coisa e o outro querer outra. Não é isso que está em jogo agora. O que está em jogo hoje é nossa sobrevivência como pessoa e nação", disse.

Para FHC, para que essa defesa da democracia seja efetiva, também é preciso ampliar e incluir cada vez mais pessoas nesse debate, inclusive os militares. Ele admitiu que a tarefa não é fácil, mas lembrou que as Forças Armadas têm um peso importante da sociedade brasileira.

"Essa conversa deve ser estendida aos militares, porque se não eles vão pensar que estamos querendo subverter a ordem. E é inerente ao espírito militar querer manter alguma ordem. Não sou favorável à desordem alguma. Quero que haja a possibilidade de inclusão", emendou, dizendo, contudo, que não acha que os militares darão um golpe de uma hora para outra, como pensam alguns brasileiros.

 

 

*Por: Marina Barbosa / CORREIO BRAZILIENSE 

MUNDO - Joe Biden anunciou, no final de semana, ter garantido os delegados necessários para obter a indicação democrata e enfrentar Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos.

"Amigos, hoje à noite garantimos os 1.991 delegados necessários para vencer a indicação democrata", disse o ex-vice-presidente no Twitter.

"Vou me dedicar todos os dias a lutar para conquistar seu voto, para que, juntos, possamos vencer a batalha pela alma desta nação", completou.

Ele já era considerado o virtual candidato democrata desde abril, quando o senador Bernie Sanders, de Vermont, desistiu da disputa e endossou sua candidatura à Casa Branca.

Joe Biden, de 77 anos, alcançou esta marca no momento em que os Estados Unidos se encontram mergulhados em uma onda de mobilizações pela morte do afroamericano George Floyd, nas mãos de um policial branco.

A morte de Floyd reacendeu a raiva acumulada ao longo dos anos por assassinatos policiais de cidadãos negros e desencadeou um movimento nacional de protestos civis sem precedentes no país desde o assassinato de Martin Luther King Jr., em 1968.

"Este é um momento difícil na história dos Estados Unidos. E a política agressiva e divisiva de Donald Trump não é uma resposta", escreveu Biden em um post na plataforma digital Medium.

"O país está pedindo liderança. Liderança que pode nos unir", acrescentou.

Em seu primeiro discurso público importante desde que entrou em confinamento em casa em meados de março, devido à pandemia de coronavírus, Biden chamou a morte de Floyd de "um alerta para nossa nação" e acusou Trump de transformar os Estados Unidos em um "campo de batalha dividido por velhos ressentimentos e novos medos".

Vice-presidente nos oito anos de governo do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, Biden prometeu abordar o "racismo sistêmico", se eleito para a Casa Branca.

Esta semana, o democrata já havia acusado o presidente Donald Trump de pensar apenas na reeleição. Sua resposta aos protestos contrasta fortemente com a do rival republicano, que ameaçou enviar o Exército contra manifestantes.

Durante um breve discurso, na segunda-feira (1o), Trump anunciou a mobilização de "milhares e milhares de soldados fortemente armados" e policiais em Washington para impedir "os distúrbios, os saques, o vandalismo, os ataques e a destruição gratuita de propriedade".

E ameaçou as várias cidades que registram protestos: se as autoridades locais não tomarem medidas para detê-los, Trump disse que enviará o Exército para "resolver o problema rapidamente".

Enquanto falava no Jardim das Rosas da Casa Branca, a polícia dispersava manifestantes reunidos do lado de fora da residência presidencial com gás lacrimogêneo.

 

 

*Por: AFP

SÃO CARLOS/SP - As reclamações dos usuários do transporte público municipal quanto à aglomeração dentro dos ônibus levaram o vereador Roselei Françoso (MDB) a preparar uma indicação que será protocolada nesta segunda-feira (8) na Câmara Municipal. 

A situação se agravou nesta semana com a flexibilização dos horários de abertura do comércio durante a pandemia do coronavírus.

 “Sabemos que diante desta pandemia ninguém tem soluções prontas”, lembra o parlamentar. “No entanto, é preciso que Prefeitura, empresa e o Comitê de Combate ao Coronavírus encontrem uma saída para minimizar os riscos de contaminação dos passageiros”, salienta.

De acordo com a secretária de Transporte e Trânsito da Prefeitura, Ingrid Ienco Casella, em entrevista à rádio Pop nesta sexta-feira (5), durante o período de quarentena eram transportados cerca de 13,6 mil passageiros por dia, 80% a menos do que antes da pandemia. Nesta primeira semana de flexibilização, a média diária passou para 14,9 mil passageiros.

“Sabemos que o aumento ainda é baixo, mas tudo indica que vai aumentar a cada dia”, destaca Roselei. “A Ingrid acabou de assumir a Secretaria, é uma pessoa que conhece bastante o setor, e tenho certeza que conseguirá intermediar uma solução que atenda a todos”, frisa.

Para o vereador, entre os usuários do transporte que mais reclamam das aglomerações estão os moradores de bairros e regiões mais afastados do Centro. “Quem mora em Santa Eudóxia, por exemplo, está a 40 quilômetros da cidade e não tem outra opção de transporte. Antes havia linhas a cada uma hora e agora a cada duas”, explica.

A secretária de Transporte e Trânsito informou que nesta segunda (8) uma reunião com a empresa concessionária do transporte público mostrará dados completos das linhas e horários e que a partir daí algumas ações deverão ser tomadas. “Vamos acompanhar e tentar colaborar para uma saída que atenda a todos”, diz Roselei.

 

BRASILIA/DF - A Primeira Turma do STF condenou ontem o deputado federal Paulo Pereira da Silva, conhecido como Paulinho da Força (SD-SP), a 10 anos e dois meses de prisão por crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e crime contra o Sistema Financeiro Nacional.
Paulinho da Força é presidente do Solidariedade, partido do Centrão, e foi acusado de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A pena será cumprida no regime fechado.

No julgamento, o ministro Luís Roberto Barroso divergiu do voto do relator Alexandre de Moraes e foi acompanhado por Luiz Fux e Rosa Webber para determinar a condenação. Marco Aurélio Mello votou pela absolvição, acompanhando o relator.
A defesa de Paulinho da Força pedia a absolvição do parlamentar por atipicidade dos fatos, sustentando que ele havia sido vítima de tráfico de influência. Os advogados alegaram ainda que não houve qualquer ilicitude na conduta do deputado. Durante o processo, a defesa argumentou que uma auditoria interna do BNDES indicou ausência de indícios de irregularidade e que as provas anexadas aos autos demonstravam a licitude das operações.

"O deputado Paulo Pereira da Silva recebeu com tranquilidade a decisão apertada da 1ª Turma do STF. O placar de 3 a 2 demonstra que a decisão que prevaleceu hoje é duvidosa. O deputado acredita nos argumentos da sua defesa e na sua inocência e confia que poderá recorrer e demonstrar que nunca cometeu nenhum ato ilícito em sua vida parlamentar", informou a defesa de Paulinho da Força, em nota enviada ao UOL.

Entenda o caso
Na ação penal 965, aberta em setembro de 2015, Paulinho da Força foi acusado de crimes cometidos entre dezembro de 2007 e abril de 2008, período no qual o político indicou duas pessoas para o conselho de administração do BNDES na vaga destinada à Força Sindical, segundo o Ministério Público Federal, "com o objetivo de praticar atos ilícitos".

Segundo a denúncia, Paulinho e os indicados "atuaram para conseguir três contratos de financiamento pelo BNDES" - em um total de R$ 524 milhões. Após a liberação dos pagamentos, percentual de 2% foi destinado em proveito do deputado.
Com o dinheiro desviado, Paulinho teria adquirido uma casa de R$ 220 mil em Bertioga, no litoral norte de São Paulo, registrada em nome de sua filha, indica o Ministério Público Federal.

Segundo a Procuradoria, para esconder que parte dos recursos do BNDES não foram aplicados de acordo com os contratos, Paulinho e os outros envolvidos usaram notas fiscais falsas e superfaturadas.

*Por Uol Notícias

SÃO CARLOS/SP - O vereador Roselei Françoso (MDB) esteve no Jardim Tijuca, bairro localizado atrás do Tenda Atacado, a convite dos moradores, para verificar os problemas urbanos que têm causado transtornos àquelas pessoas.

“O vereador deve ouvir e tentar ajudar os moradores; neste caso, são problemas urbanos sem solução há anos”, observou o parlamentar, que protocolou uma indicação à Prefeitura para solicitar os serviços.

Entre os problemas se inclui a obstrução de uma galeria pluvial com concreto, o que faz a água das chuvas correrem sobre a rua e invadir as casas. Essa obstrução, segundo os moradores, foi feita pelo SAAE. O parlamentar já acionou o presidente da autarquia para verificar.

O início da rua Miguel Rugiero, que se localiza na parte baixa do bairro, não foi concluído. Faltam guias, sarjetas, pavimento e um muro de contenção na divisa com uma Área de Proteção Permanente (APP). “Sem contar o mato alto e o acúmulo de entulho e recicláveis de forma irregular por parte de um morador”, salientou.

O Jardim Tijuca como um todo precisa de reforço na sinalização vertical e horizontal e do conserto de vazamentos de água em diversas ruas. “Os moradores já reclamaram por diversas vezes desses problemas, inclusive na imprensa. O poder público precisa olhar com atenção para este local e vamos trabalhar para isso”, afirmou.

MUNDO - Em uma ação inédita contra o Brasil, que barra qualquer pretensão de se ampliar acordos comerciais com os EUA, 24 deputados democratas da Comissão de Orçamento e Tributos (Ways and Means) da Câmara dos Deputados dos EUA informaram na quarta-feira ao escritório comercial da Casa Branca que “têm fortes objeções à busca de qualquer acordo comercial ou à expansão de parcerias comerciais com o Brasil do presidente Jair Bolsonaro”.

Ex-embaixador em Washington, Rubens Ricupero afirma que a carta dos democratas da Ways and Means “enterra” qualquer possibilidade de acordo enquanto a Câmara tiver maioria da oposição ao republicano Donald Trump. “Nunca vi um documento assim. Ela é a mais importante comissão do Congresso americano. Essa carta significa que nenhum acordo com o Brasil será feito enquanto a Câmara tiver maioria democrata.”

Para ele, a situação deve se agravar ainda mais se o democrata Joe Biden for eleito presidente. “Ele é muito mais comprometido com a pauta ambiental do que Barack Obama.” Biden, com 53%, lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição deste ano com dez pontos à frente de Trump (43%). A votação americana, entretanto, é definida por meio de um colégio eleitoral, o que torna mais decisivo o triunfo em Estados em que a preferência por democratas ou republicanos se alterna. Trump se elegeu graças a vitórias no Meio-Oeste, mesmo tendo menos votos do que Hillary Clinton no geral.

A carta foi endereçada ao representante comercial da Casa Branca, o embaixador Robert Lighthizer. Nela, o presidente da comissão, o deputado Richard Neal, e seus colegas de partido contam que decidiram escrever o documento depois de Lighthizer afirmar, em maio, após conversa com o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, que desejava intensificar a parceria econômica com o Brasil, incluindo uma simplificação do comércio e “boas práticas regulatórias”. Para tanto, consultaria o Congresso. “Em resposta, nós julgamos importante enumerar a litania de razões pelas quais consideramos inapropriado que a administração abra discussões sobre parcerias econômicas de qualquer tipo com o líder brasileiro que desrespeita o estado de direito e ativamente desmantela árduas conquistas de direitos civis, humanos, ambientais e trabalhistas.”

A carta segue afirmando que, por meio de retórica e de ações, o governo demonstra “completo desrespeito por direitos humanos básicos, pela necessidade de se proteger a Floresta Amazônica, os direitos e a dignidade dos trabalhadores e mantém práticas econômicas anticompetitivas”. Essas condições demonstrariam que o Brasil sob Bolsonaro “não pode ser considerado preparado para assumir novos padrões de direitos trabalhistas e de proteção ambiental previstos no acordo EUA-México-Canadá”.

Peso nas decisões

Os democratas têm larga maioria na comissão. Sua importância pode ser medida pelo fato de o presidente americano precisar de autorização dela para negociar acordos comerciais que não sejam emendados pelo Congresso – fast tracks. Também por ela passam não só cada tostão gasto em políticas públicas bem como decisões sobre impostos e taxas e acordos comerciais internacionais. Para o embaixador Roberto Abdenur, “manifestações como essa de agora terão desde logo impacto, pois inibirão o governo americano de levar adiante novos entendimentos com o Brasil”. Ele concorda com Ricupero e diz que as relações com os EUA “vão se complicar muito se Biden for eleito”. “A excessiva ligação de Bolsonaro com Trump só fará exacerbar os ânimos contra o Brasil.”

Ricupero, que foi embaixador nos EUA no governo de George Bush (1989-1993) e conselheiro político em Washington nos governos dos ex-presidentes Gerald Ford (1974-1977) e Jimmy Carter (1977-1981), aponta ainda na carta democrata a união de dois tipos de argumentos, o ambiental e o protecionista, cada vez mais comum nos EUA e na Europa. “A chance de o Brasil obter alguma coisa na área agrícola em um acordo comercial com os EUA é próximo de zero. Só para citar um exemplo, não há lobby mais forte no Congresso do que o do algodão, que tem apoio em peso dos congressistas do Texas.”

De fato, em um dos últimos parágrafos do documento dos democratas, os deputados dizem considerar existir pouca perspectiva de oportunidades de acordo para o agronegócio, pois muitos dos “produtos exportados pelo Brasil já são muito competitivos no mercado americano, mesmo sem as vantagens da eliminação de tarifas de um acordo comercial”. E conclui: “Além disso, produtores brasileiros têm um histórico de usar práticas desleais de comércio”.

A carta conclui afirmando que buscar um acordo com o Brasil pode prejudicar a luta de defensores dos direitos humanos, trabalhistas e ambientais brasileiros para promover o Estado de Direito e comunidades marginalizadas.

Trump busca aumentar os laços com o governo Bolsonaro, não só os comerciais como os militares e sanitários. Na semana passada, o americano afirmou que a Casa Branca fornecera 2 milhões de doses de hidroxicloroquina para combater o Sars-Cov-2 no Brasil. O Estadão procurou o Itamaraty e o Ministério da Economia, mas nenhum deles se manifestou. A ação ocorre concomitantemente à aprovação de moção no Parlamento da Holanda, rejeitando o acordo entre a União Europeia e o Mercosul por razões semelhantes às americanas. “Nosso isolamento está cada vez maior”, afirmou Ricupero.

 

 

*Por: Marcelo Godoy / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Há pouco mais de um mês fora do governo, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro quer continuar fazendo parte do debate público e não nega a possibilidade de se candidatar a algum cargo nos próximos anos. Mas "não é momento" para avaliar essa possibilidade, enquanto o país enfrenta dificuldades para conter o novo coronavírus, avaliou o ex-juiz federal, em entrevista ao vivo no canal da Arko Advice, nesta quarta-feira (3/6).

Com ou sem pretensões eleitorais, Moro manteve uma postura política na conversa. Criticou a atuação do presidente Jair Bolsonaro, disse ter sido uma “voz da moderação” no governo e comentou os principais assuntos do país, de fake news a covid-19. Perguntado sobre a chance de ser candidato nas próximas eleições, ele disse que precisará "se reinventar", depois de ter deixado a magistratura e a Esplanada, mas que não definiu ainda nos próximos passos.

O ex-ministro acredita que não é o melhor momento para avaliar a possibilidade de entrar de vez para a política, especialmente diante da crise do novo coronavírus. "Estamos no meio de uma pandemia. Então, não tenho sequer cabeça para pensar em perspectivas eleitorais. Não passa, no momento, pela minha mente isso", disse. "Ainda estou, por conta da turbulência da saída, discutindo mais a turbulência do que qualquer outra coisa", explicou.

Moro garantiu, porém, que não vai deixar de conversar com a sociedade, de uma maneira ou de outra. "O que quero é continuar participando, de alguma forma, do debate público. Acho que tenho condições de contribuir com o debate público, ainda que como espectador, comentarista. Não tem necessidade de ser um participante. Mas, como disse, não é momento de discutir essas questões", afirmou.

Críticas

Moro classificou o governo Bolsonaro como "populista com arroubos autoritários", mas sem intenção de acabar com a democracia. "E acho que o populismo de direita é tão ruim quanto o de esquerda. Não faz bem para o país", acrescentou. Apesar das críticas, o ex-juiz disse não ver indícios de uma ruptura institucional ou golpe militar. “Falando francamente, pelo que vi no governo, não (há)", afirmou.

"A minha percepção é que as Forças Armadas têm compromisso profissional muito robusto e sério com as instituições, com a democracia", avaliou. "À vezes, a presença muito intensa de militares da reserva e da ativa pode dar uma impressão errada a respeito de alguns arroubos retóricos", observou. "São mais blefes, mas têm seu impacto. Gera desconforto e só atrapalha", criticou o ex-ministro.

Na visão dele, o assunto só veio à tona por conta de "arroubos retóricos que não deveriam existir" e geram instabilidade. Como exemplo, ele citou a postura do presidente em relação à pandemia do novo coronavírus. "Não adianta negar a existência da pandemia. Isso faz parte do populismo, negar a realidade. Ou interferir nas instituições de uma maneira, com todo respeito ao presidente, mas de uma maneira arbitrária. Isso não é bom, tem que ser evitado".

Moderado

O ex-juiz aproveitou a conversa para lembrar quando saiu do time de Bolsonaro. "Realmente não tinha alternativa para ficar (no ministério) sem quebrar meus compromissos, explicou. "Fui para o governo com projeto de consolidar avanços anticorrupção e avançar em outra áreas. Fui muito criticado, mas muita gente, também, na época, gostou. Gente falava 'que bom que você está no governo. Vai ser uma voz de moderação", contou. "E eu me via assim dentro do governo", admitiu.

Para ele, a "polarização extremada entre esquerda e direita" é um dos grandes problemas na política atualmente. "As pessoas têm que baixar um pouco o nível da temperatura", acredita Moro, que chegou a ser considerado um "superministro" no início do governo. Ele aconselhou Bolsonaro a evitar os "arroubos retóricos". "Digo isso com muito respeito ao presidente da República, que não deveria realizar (esse tipo de fala), porque é algo que gera instabilidade institucional", comentou.

Fake news

Moro também opinou sobre a legislação atual sobre fake news, tema de um projeto de lei que tem gerado muita discussão atualmente no Senado, e lembrou que as informações falsas não prejudicam apenas políticos. Para ele, é importante haver alguma regulação. “Circulação de ideia é fundamental. Mas ideias deliberadamente falsas só prejudicam o debate e podem ser coibidas pela lei”, afirmou.

O ex-juiz ressaltou a necessidade de “cautela” para que a lei não afronte a liberdade de expressão, mas disse que é possível resolver o problema respeitando os princípios constitucionais. “Um maior controle realmente parece que é necessário. Essa questão de robôs para disseminar, criar falsa aparência de aderência a determinado discurso, isso é distorção, é fraude. Não vejo como pode ser protegido pela liberdade de expressão”, disse.

 

 

*Por: ALESSANDRA AZEVEDO / CORREIO BRAZILIENSE

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