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IBATÉ/SP - O Ministério da Saúde incluiu a vacina contra a Covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação Infantil, com início a partir do dia 1º de janeiro deste ano. A imunização será administrada em crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, não vacinadas ou com esquema incompleto.
A Nota Técnica nº 118/2023-CGICI/DPNI/SVSA/MS descreve três doses da vacina para essa faixa etária, sendo a primeira aos seis meses; a segunda com intervalo de quatro semanas; e a terceira depois de oito semanas após a segunda dose.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ibaté, Caroline Freire Basaglia, ressalta que as crianças que já receberam três doses da vacina não precisam de adicionais. “A medida vale para crianças ainda não imunizadas ou que não tenham recebido todas as doses. Para se vacinar, os pais ou responsáveis devem levar a criança até a Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua residência, das 8h às 11h e das 13h às 15h, tendo em mãos a Carteirinha de Vacinação do menor e um documento com foto”.
O Ministério da Saúde diz que estudos recentes apontam que as vacinas da Covid impactaram para a diminuição dos casos na população infantil.
“Como a vacina passou a integrar o Calendário Nacional, agora ela faz parte da vacinação básica e obrigatória a todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos”, concluiu a coordenadora.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, foi informada da Nota Técnica nº 118/2023, publicada pelo Ministério da Saúde, que inclui a vacinação contra a COVID-19 no Calendário Nacional de Vacinação Infantil a partir de 1º de janeiro de 2024. A medida vale para crianças a partir dos 6 meses até 5 anos incompletos – 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade –, público para o qual a aplicação da vacina se torna obrigatória.
A iniciativa foi adotada com base em evidências científicas mundiais e no número de casos e de óbitos de crianças no país em decorrência da COVID-19. Até novembro do ano passado, foram registrados mais de 5 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 e 135 óbitos entre crianças menores de cinco anos no Brasil, além do aumento da incidência e da mortalidade de SRAG nesta faixa etária.
Diante disto, o município de São Carlos já está disponibilizando as vacinas contra a COVID-19 para as crianças de seis meses a cinco anos incompletos em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.
Vale lembrar que o esquema vacinal completo destas crianças é de três doses da vacina Pfizer Baby. O intervalo entre a primeira e a segunda dose é de quatro semanas e, da segunda para a terceira dose, de oito semanas. A vacina não tem contraindicações e não interfere na eficácia de outras imunizações previstas no calendário vacinal.
Conforme a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, a manutenção da carteira de vacinação com todos os imunizantes recebidos implica benefícios em diversos aspectos. “É importante manter a carteira de vacinação em dia, evitando casos mais graves e óbitos para variadas doenças. E, com a Nota Técnica nº 118/2023, emitida pelo Ministério da Saúde, a imunização contra a COVID-19 torna-se definitiva no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. Desta forma, os pais que não vacinarem seus filhos poderão, além da questão de saúde pública, perder benefícios sociais”, salienta a diretora.

NÚMEROS EM SÃO CARLOS - Até o momento, 5.950 doses de vacina contra a COVID-19 foram aplicadas em crianças de seis meses a cinco anos incompletos em São Carlos desde dezembro de 2022, quando o imunizante foi liberado para esta faixa etária. Os números representam uma cobertura de 8,6% desta população.

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no inicio da semana, o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Trata-se do principal vírus causador de bronquiolite. O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline.

A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso em adultos com 60 anos de idade ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única. Ainda de acordo com a agência, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.

"O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR", destacou a Anvisa, em nota.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

A medida visa atender pais ou responsáveis para atualização da carteira de vacinação dos alunos de Rede Municipal de Ensino

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretária Municipal de Saúde (SMS) informa que para atender a Secretaria Municipal de Educação (SME), considerando o que determina a Lei n°19.132/19, que dispõe sobre a apresentação da carteira de vacinação de crianças na Rede Municipal de Ensino, orienta os pais e responsáveis que procurem as salas de vacina da Unidade Básicas de Saúde (UBS’s) ou Unidades de Saúde da Família (USF’s) de origem da criança ou adolescente para atualização da carteira de vacina e recebimento das doses necessárias
Para melhor atender os pais que vão levar as crianças e adolescentes a SMS está disponibilizando duas datas do mês de novembro com horário estendido até as 19h em todas as Unidades de Saúde do município. Normalmente sem o horário estendido as unidades de saúde atendem aos usuários SUS de segunda da sexta-feira das 7h30 às 16h30.
Portanto, excepcionalmente nos dias 22 e 28 de novembro as unidades de saúde estarão funcionando das 7h30 às 19h (horário estendido) para vacinação.
A Secretaria de Saúde informa que se a Educação tiver necessidade de obter mais carteira de vacinação deve entrar em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para a disponibilização.
A Saúde informa, ainda, que disponibilizará a carteira de vacinação atualizada e orienta que são necessários a apresentação dos seguintes documentos: documento pessoal da criança ou adolescente; carteira de vacinação atualizada (entregue aos pais ou responsáveis pela Rede Municipal de Ensino).

BRASÍLIA/DF - A partir de 2024, a dose da vacina contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.

“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

“Além disso, alinhados com a recomendação da Organização Mundial da Saúde recente, a gente passa a incorporar a dose no calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Aqui no Brasil, ampliamos um pouco o grupo que a OMS recomenda, que é mais restrito. Vamos, na campanha de 2024, manter os mesmos grupos de 2023. Essas são as duas mudanças fundamentais”, explicou.

A secretária lembrou ainda que a vacina bivalente segue disponível em todo o país, e recomendou que quem ainda não recebeu a dose este ano busque a imunização. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ao, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”.

Demais grupos

“Como sempre fazemos em outras campanhas, abrimos para grupos prioritários e, depois, havendo sobra de vacina, a gente abre para os demais. Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito”, destacou Ethel.

“Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetividade da vacina. No Brasil, tínhamos 4 mil pessoas morrendo todos os dias por covid. Hoje, temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina”.

“Para os adultos em geral, pessoas que são imunocompetentes, como nós falamos quando não há uma doença de base, as doses que você tomou ainda te protegem. Você ainda tem proteção contra a gravidade da doença”, acrescentou. “A gente tem a infecção respiratória, mas a gente não tem a gravidade da doença. As vacinas também protegem contra a covid longa, os estudos já mostram isso. Então, para os adultos imunocompetentes, a gente não precisaria de uma nova dose até o momento. Lembrando que é uma doença nova. Se surge uma nova variante que tem um escape das vacinas que temo, a gente precisa sempre mudar nossas recomendações”.

Covid longa

A pasta informou que já contratou um estudo nacional de base populacional para entrevistar cerca de 33 mil pessoas com foco em covid longa. “É algo que também nos preocupa aqui no Ministério da Saúde, porque não temos estimativas internacionais nem nacionais ainda que nos deem elementos para a criação de políticas públicas. Esse estudo está sendo coordenado pelo pesquisador da Universidade Federal de Pelotas Pedro Hallal. O estudo vai à casa das pessoas saber quantas vezes teve covid, se teve sintomas, se eles persistem. A gente vai a campo agora no final de novembro e a gente espera, até o fim do ano, termos dados para que a gente possa pensar, em 2024, como a gente vai lidar também com a covid longa”.

Números

De acordo o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

TAMBAÚ/SP - Vacinação Antirrábica para Cães e Gatos - a ação aconteceu na quinta-feira, 26/10/2023, no Jd. das Pitas, em frente a Unidade Básica de Saúde "José Pereira de Almeida”.

A vacinação é promovida pela Equipe de Zoonoses da Prefeitura Municipal.

A Raiva é uma doença incurável, portanto, faz necessário controle através da Vacinação dos animais domésticos (cães e gatos). A vacina imuniza os Pets, e protege seus tutores; Pode ser administradas nos Cães e Gatos acima de 3 meses que estejam saudáveis.

Acompanhe o cronograma dos locais e horários pelas redes sociais e também nas Unidades Básicas de Saúde.

Mais informações (19) 3673.9501 - ramal 224

 

 

 

PMT

BRASÍLIA/DF -  A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a composição de vacinas contra influenza que serão utilizadas no Brasil em 2024. Em nota, o órgão destacou que a mudança da composição de cepas ou tipos de vírus da vacina contra influenza é considerada fundamental para a eficácia da dose porque o vírus se adapta e sofre mutações.

“A Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa regularmente todos os subtipos do vírus da gripe que circulam com maior frequência para melhorar a eficácia da imunização”, citou o comunicado da agência.

Acrescentou que, “em conformidade com as recomendações da OMS, todos os anos a Anvisa publica a composição das vacinas contra influenza que serão utilizadas no ano seguinte.”  

Cepas definidas

Para 2024, as vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem usar as seguintes cepas:  

- Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09. 

- Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2). 

- Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria). 

Para as vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H1N1) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09. A cepa A (H3N2) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2), juntamente com a cepa B. 

Já as vacinas quadrivalentes devem conter, além dos três tipos de cepas obrigatórios, um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata). 

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, através da Secretaria de Saúde, iniciou a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes. O objetivo é atualizar as cadernetas de imunização e elevar as coberturas vacinais, reduzindo o risco de reintrodução e disseminação de doenças preveníveis por vacina no Brasil. 

Esteja pronto para cuidar da saúde de sua família! O Dia D da Campanha Multivacinação acontecerá neste sábado, dia 7 de outubro. É uma oportunidade imperdível de atualizar a caderneta vacinal de crianças de 0 a 15 anos. A campanha estará em pleno andamento das 8h às 17h, e em quatro pontos de vacinação convenientes:

- PSF Esfer;
- PSF Jardim Mariana;
- PSF Jardim Icaraí;
- UBS Jardim Cruzado II

Entre os principais imunizantes, além da poliomielite, estão as vacinas contra hepatites, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), Meningo ACWY, HPV, Influenza e Covid-19. “Estamos finalizando a estratégia para poder envolver toda a população na campanha e tornar a vacinação acessível a todos”, explica Caroline Freire Basaglia, Coordenadora de Vigilâncias Epidemiológica.

O objetivo é elevar as coberturas vacinais, reduzir a disseminação de doenças imunopreveníveis e impedir a reintrodução de doenças erradicadas. Durante a campanha, serão ofertadas vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“Essa é mais uma oportunidade aos pais e responsáveis para assegurarem mais saúde e qualidade de vida aos seus filhos. É indispensável a apresentação da carteirinha de vacinação e documento com foto”, diz a secretária municipal da Saúde de Ibaté, Elaine Sartorelli Breanza.

BRASÍLIA/DF - A vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) já está disponível gratuitamente no Brasil desde 2014. No entanto, levar a proteção contra esse vírus a crianças e adolescentes tem sido um esforço com resultados muito aquém do necessário.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostram que em 2021 apenas 37% dos adolescentes do sexo masculino receberam essa vacina no país, enquanto o Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem como meta imunizar 80% desse público alvo.

A importância da imunização contra esse vírus na adolescência se deve ao fato de que parte de seus sorotipos é considerada altamente cancerígena, e a proteção da vacina é maior se realizada antes do início da vida sexual, já que esse vírus é causador de infecções sexualmente transmissíveis (IST). A vacina também é considerada a forma mais eficaz de prevenção, já que o HPV pode ser transmitido em relações sexuais mesmo com o uso de preservativo.

A associação do HPV ao câncer supera a de outros agentes infecciosos conhecidos, como os vírus da Hepatite B e C, que podem causar câncer de fígado e leucemia; a bactéria Helicobacter pylori, associada a câncer de estômago, esôfago, fígado e pâncreas; e o vírus Epstein-Barr (EBV), cuja infecção pode evoluir para linfomas e carcinoma nasofaríngeo.

A prevenção contra o HPV se torna ainda mais importante pela sua grande circulação. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, estudos indicam que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas, e essa porcentagem pode ser ainda maior em homens.

Estima-se que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV. A maioria dessas infecções, porém, é combatida espontaneamente pelo sistema imune, regredindo entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

Infecção mais cancerígena

A pesquisadora da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede (Didepre) do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Flávia de Miranda Corrêa, conta que o HPV é o agente infeccioso que tem mais associações ao câncer descritas pela medicina.

Na mulher, esse vírus é o principal causador do câncer de colo de útero e também está relacionado a câncer na vulva e vagina. No homem, cerca de metade das neoplasias no pênis partem de uma infecção pelo HPV. Além disso, em ambos, o câncer de ânus e de garganta (orofaringe), também entram na lista.

“O HPV é um vírus sexualmente transmissível. Então, a transmissão se dá no contato da pele com a pele, mucosa com mucosa, pele com mucosa”, explica a pesquisadora, que por isso afirma que a vacinação é a principal forma de proteção contra o vírus.

“A camisinha protege só o pênis. Ela não vai cobrir a bolsa escrotal, não vai cobrir o ânus, não vai impedir o contato da pele com a pele. E também não é comum que se use camisinha desde o início da relação sexual, em massagens, por exemplo. É claro que ela deve ser utilizada porque diminui a possibilidade de contágio, não só pelo HPV, mas por outras infecções. Mas ela não é garantia de que não vai haver infecção pelo HPV”.

A vacina contra o HPV deve ser aplicada em meninos e meninas de 9 a 14 anos, em um esquema de duas doses. A segunda dose deve ser aplicada seis meses após a primeira. Essa vacina protege contra os vírus dos sorogrupos 6, 11, 16 e 18, sendo os dois últimos os principais causadores de câncer.

“A vacinação antes da exposição ao vírus é a melhor maneira de evitar a infecção. A vacina é altamente eficaz e contém os vírus mais prevalentes”, afirma ela, que reforça a necessidade da vacinação na idade recomendada pelo PNI:

“A vacina vai ser eficaz se a pessoa ainda não tiver tido contato com aqueles vírus presentes na vacina. Ela previne, ela não trata. Além disso, a resposta imunológica é melhor nos jovens, quanto mais cedo a vacinação for aplicada, eles desenvolvem uma resposta melhor”.

arte vacina HPV

Países que iniciaram a vacinação contra o HPV há mais tempo que o Brasil, como a Austrália, já têm evidências de que a imunização reduziu a incidência dos casos de verrugas, lesões precursoras e do próprio câncer. “Para a gente falta um pouco, até porque nossa cobertura não está excelente", diz Flávia.

Oito em dez casos de câncer

O câncer cervical, associado ao HPV em mais de 80% dos casos, é uma das principais causas de mortes de mulheres, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde. Sete em cada 10 casos desse tipo de câncer são resultado de infecções persistentes pelos vírus HPV-16 e HPV-18, e 15% são causados pelos tipos HPV-31, 33, 45, 52 e 58.

Nas Américas, a cada ano, cerca de 83 mil mulheres são diagnosticadas com câncer cérvico uterino e mais de 35 mil mulheres morrem pela doença - mais da metade, antes dos 60 anos.

A pesquisadora do INCA explica que a evolução desses casos depende muito do quão rápido eles são diagnosticados. Quanto mais precoce for a detecção, maior a chance de cura e menor o sofrimento do paciente. Além de salvar a vida, a rapidez no diagnóstico também reduz a possibilidade de sequelas, como cirurgias mutiladoras nos órgãos afetados.

“No câncer do colo de útero e de ânus, que têm lesões precursoras, lesões malignas, a gente pode tratar essas lesões precocemente e o câncer nem se desenvolver. Para o câncer de colo do útero tem o rastreamento, que permite detectar essas lesões ou o câncer em estágio inicial”, explica.

“Se for identificado em estágio avançado, vão ser necessárias cirurgias mutiladoras, pode ocorrer uma sobrevida com pouca qualidade de vida, e um maior risco de mortalidade. Por isso, a gente tem que pensar que a vacinação tem esse benefício enorme, não só para as mulheres”.

Tratamento

Uma pessoa infectada pelo vírus HPV deve tratar os sintomas para evitar que eles possam evoluir para um quadro de câncer. A presença do vírus pode demorar anos para se manifestar e costuma ser detectada pela presença de verrugas ou lesões na pele das mucosas.

Não há tratamento específico para eliminar o vírus, e o manejo da doença se concentra em combater as verrugas, dependendo da extensão, quantidade e localização das lesões. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo. Em geral, o tratamento é feito com ginecologistas, urologistas ou proctologistas, mas outros especialistas também podem ser necessários.

 

 

Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

EUA - Os Estados Unidos aprovaram, na segunda-feira (11), vacinas contra a covid-19 com fórmulas direcionadas às variantes em circulação atualmente, em um momento em que as infecções voltam a aumentar no país.

As novas autorizações são para vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer que protegem de um tipo da variante ômicron. A FDA, agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, concluiu que os benefícios dos imunizantes superam os riscos para quem tem mais de seis meses de idade.

“A vacinação continua sendo chave para a saúde pública e a proteção permanente contra as graves consequências da covid-19, incluindo a hospitalização e a morte”, disse Peter Marks, alto funcionário da FDA.

Em comunicados em separado, as duas empresas afirmaram que esperam que suas vacinas estejam disponíveis nas farmácias e clínicas nos próximos dias.

Um painel convocado pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) se reunirá na terça-feira para dar recomendações clínicas sobre quem deve receber as vacinas atualizadas.

No entanto, o governo do presidente Joe Biden tem insistido em aplicar anualmente doses de reforço da vacina e espera-se que os CDC sigam por esse caminho.

Esta política seria contrária à de grande parte da Europa, onde as doses de reforço são recomendadas geralmente aos idosos ou a quem sofre maior risco devido a comorbidades. Isto acontece, por exemplo, no Reino Unido, França e Alemanha.

As vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer têm como alvo a variante XBB.1.5, que em grande parte já desapareceu nos Estados Unidos. No entanto, segundo a FDA, resiste bem a cepas mais evasivas como a EG.5 e a BA.2.86.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados Unidos tenham suspendido o estado de emergência de saúde pública em maio, os americanos deveriam poder continuar recebendo as novas vacinas gratuitamente através de seguros privados e programas subvencionados pelo governo.

 

– Vacinas para quem? –

Os especialistas têm opiniões diferentes sobre quem deve tomar as novas vacinas.

“Penso que é melhor que todos os americanos recebam um reforço de [a vacina contra a] covid este outono” no hemisfério norte, disse à AFP Ashish Jha, que trabalhou como coordenador da resposta à covid na Casa Branca.

“As pessoas com maior risco serão as mais beneficiadas, mas até mesmo indivíduos de menor risco obtêm resultados melhores ao se vacinarem”, acrescentou.

Outros, no entanto, prefeririam que os Estados Unidos aplicassem uma estratégia mais seletiva.

“Acredito que os reforços deveriam ser aplicados apenas a determinados grupos de risco (como as pessoas idosas), portanto uma abordagem única para todos pode diminuir a confiança na saúde pública”, afirmou Monica Gandhi, da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Tanto as vacinas da Pfizer quanto as da Moderna, baseadas na tecnologia do RNAm, trazem riscos pouco frequentes de inflação cardíaca, especialmente entre homens jovens, por exemplo.

A covid-19 causou 7 milhões de mortes em todo o mundo, segundo a OMS. Mas graças às vacinas, à imunidade prévia e a tratamentos melhores, o vírus se tornou manejável.

 

 

 

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