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SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Segurança Pública, com o apoio da Defesa Civil, realiza neste sábado (30/09), a partir das 7h, um simulado de abandono de áreas de risco. A ação será realizada na baixada do mercado municipal (centro), na rotatória do Cristo e no parque do Kartódromo, todos locais que sofrem com alagamentos no período das chuvas.
De acordo com o secretário Samir Gardini, de Segurança Pública, serão realizadas ações rápidas e coordenadas nos pontos mais críticos da cidade. “Os exercícios simulados são realizados para que a população de áreas de risco saiba como agir em ocorrências relacionadas às fortes chuvas. Acreditamos ser um evento estratégico para nós do poder público e para a população”, disse Gardini.
O secretário ressaltou, ainda, a importância do acionamento das sirenes e também do procedimento que as pessoas têm de fazer caso ela venha a tocar. “O recado que queremos passar é o de manter a credibilidade sobre o acionamento. Esse é um sistema preventivo, então, na maioria das vezes, em que a sirene é acionada, não vamos ter ocorrência. Mas, como pode ocorrer algo, precisamos que a população siga os passos para chegar ao ponto de apoio. Para que, caso ocorra algum incidente, não tenhamos a perda de vidas”, afirmou.
Cada instituição envolvida vai ter um profissional e as ações imediatas a serem tomadas serão articuladas em conjunto. O CCO (Centro de Controle Operacional) da Guarda Municipal, local onde já existe toda uma estrutura de câmeras de monitoramento das áreas de risco e telemetria de rios, vai ser o posto de apoio.
“Esse simulado deverá contar com várias entidades e órgãos do município, estado e principalmente da comunidade, lembrando que a cidade já possui um plano de contingência que funciona, mas precisamos de mais ações”, disse Pedro Caballero, diretor da Defesa Civil de São Carlos.
O simulado vai ser avaliado, acompanhado por observadores de fora e pela Defesa Civil do Estado de São Paulo.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realizou no último dia 21 de setembro, na Sala de Licitações, uma sessão pública de abertura dos envelopes com propostas da licitação, na modalidade Tomada de Preços, para contratação de empresa especializada para a construção de ponte sobre o córrego Lazarini, na rua General Osório, próximo ao Jardim Cardinalli.
Foi vencedora do processo licitatório a empresa Engenharia e Comércio Bandeirantes que ofertou uma proposta de R$ 1,14 milhão para realizar a obra, ante R$ 1,39 milhão valor máximo fixado para a contratação, ou seja, uma economia de 17,6% aos cofres públicos municipais.
As obras deverão ter início no mês de outubro e o prazo para execução da obra é de 70 dias, em intervenções de regularização e limpeza do leito do córrego, demolições, galeria dupla 250x250, instalações de drenagem e esgoto, contenção de solo e reaterro, pavimentação e passeio.
 “Conseguimos definir a empresa vencedora desta obra que deverá ser executada nos próximos 70 dias, desta forma nós vamos agora homologar essa licitação, se não houver recursos, assinar o contrato com a empresa, emitir a ordem de serviço e se tudo ocorrer bem em novembro nós teremos a liberação de tráfego na rua General Osório sobre a nova ponte que será construída na divisa com o Jardim Cardinalli”, explicou o secretário municipal de Obras Públicas, João Muller.
Vale lembrar que a obra é necessária para recuperar os estragos causados pela chuva do dia 28 de dezembro do ano passado, sendo necessário fazer a reconstrução do sistema de drenagem, muro dissipador de concreto e emissário de esgoto de um trecho da General Osório, uma reivindicação dos moradores da região. Para resolver o problema o prefeito Airton Garcia conquistou os recursos financeiros por meio de verbas constantes do orçamento de 2023, através da Secretaria Municipal e Habitação e Desenvolvimento Urbano e do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano – FMHDU.

SÃO CARLOS/SP - A 4ª feira começou com chuva em São Carlos, desde às 5h até pelo menos às 7h15, onde resultou em várias ocorrências pelo município, dentre elas, uma árvore de grande porte caiu na USP, outras árvores em pontos isolados também desabaram, pelo menos uma escola ficou com acumulo de água, os córregos ficaram cheios e quase transbordaram, pontilhão das proximidades do Banana Brasil ficou alagado, Avenida Francisco Pereira Lopes ficou interditada, posto de combustíveis no Paulistano teve a cobertura danificada, carro que caiu em buraco do SAAE e muito acumulo de água em várias partes da cidade, pois os bueiros estão todos entupidos.

Ou seja, com o calor que está ocorrendo era de se premunir uma chuva forte, e quando chove forte em São Carlos o caos acontece. Porém, foi uma chuva forte, mas de curta duração e segundo a Defesa Civil de São Carlos a região dos córregos Mineirinho e Monjolinho choveu 21.2 mm, na região sul 16.4mm (Av. Getúlio Vargas) e na região norte (Damha-UFSCar) 17.8 mm.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: O que foi ou está sendo feito para combater as enchentes?

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Segurança Pública, com o apoio da Defesa Civil, acionou na quarta-feira (13/09), às 15h, as cornetas localizadas na Praça do Mercado Municipal, na região da Rotatória do Cristo e no Parque do Kartódromo. A ação foi simultânea com uma mensagem informativa referente aos cuidados com a baixa umidade do ar.
Samir Gardini, secretário de Segurança Pública, ficou satisfeito com o resultado desse primeiro acionamento. “Hoje foi o primeiro dia do acionamento dos dispositivos sonoros, das cornetas, e ocorreu dentro do previsto referente a parte técnica e da reação das pessoas”, avaliou o secretário. 
Esses acionamentos vão ser periódicos e com informações do clima. Já no dia 30 de setembro, durante o simulado de abandono de áreas de riscos, as mensagens vão ser mais incisivas. “Vamos fazer um teste com mensagens de alerta de possiblidade de inundação, iniciando o simulado com essa ação. Esse treinamento vai ajudar em caso de situação real. O objetivo é evitar a perda de vidas e diminuir o máximo possível a perda de patrimônio”, finalizou Gardini.
O acionamento das cornetas é feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Guarda Municipal, podendo ser simultâneo ou direcionado somente para uma região.

LÍBIA - O número de mortos nas inundações na Líbia é de mais de 1,5 mil somente em uma cidade, disse à BBC um ministro que visitou o porto oriental de Derna.

“Fiquei chocado com o que vi, é como um tsunami”, disse Hisham Chkiouat, do governo que controla o leste da Líbia.

Grande parte de Derna, que abriga cerca de 100 mil pessoas, está submersa depois que duas barragens e quatro pontes ruíram.

Há registros de que até 10 mil pessoas estão desaparecidas após as enchentes causadas pela tempestade Daniel, segundo a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelha (IFRC, na sigla em inglês).

As cidades de Benghazi, Soussa e Al-Marj também foram afetadas pela tempestade, que atingiu o país no domingo (10/9).

Chkiouat, ministro da Aviação e membro do comité de resposta a emergências do governo local, disse à BBC que o colapso de uma das barragens a sul de Derna arrastou grande parte da cidade para o mar.

“Um enorme bairro foi destruído – há um grande número de vítimas, que aumenta a cada hora.”

"Atualmente 1.500 mortos. Mais de 2.000 desaparecidos. Não temos números precisos, mas é uma calamidade", disse ele, acrescentando que “a barragem que rompeu não tem manutenção há algum tempo”.

Antes da tempestade, as autoridades de Derna impuseram um toque de recolher durante a noite de domingo, determinando que as pessoas que não saíssem de casa como parte de medidas de precaução.

Especialistas em engenharia hídrica disseram à BBC que é provável que a barragem superior, a cerca de 12 km da cidade, tenha falhado primeiro – a sua água desceu pelo vale do rio em direcção à segunda barragem, que se estima estar a cerca de um quilómetro do local, na parte baixa de Derna, onde bairros foram inundados.

Raja Sassi, que sobreviveu junto com sua esposa e filha pequena, disse à agência de notícias Reuters: “No início pensamos que era uma chuva forte, mas à meia-noite ouvimos uma enorme explosão e era o rompimento da barragem”.

A jornalista líbia Noura Eljerbi, radicada na Tunísia, disse à BBC que só descobriu que cerca de 35 dos seus familiares, que viviam no mesmo bloco de apartamentos em Derna, ainda estavam vivos depois de chamar uma equipe de resgate local.

“A casa foi destruída, mas minha família conseguiu sair antes que as coisas piorassem. Eles estão seguros agora”, diz ela, que ainda espera para falar diretamente com os parentes.

Chkiouat havia dito à Reuters anteriormente que um quarto da cidade havia desaparecido.

Tamer Ramadan, chefe da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho na Líbia, disse aos repórteres que o número de mortos provavelmente será “enorme”.

Por meio de videochamada da vizinha Tunísia, ele disse: "Nossas equipes no terreno ainda estão fazendo a sua avaliação... não temos um número definido neste momento. O número de pessoas desaparecidas está atingindo 10 mil até agora."

A BBC Clima aponta que Bayda, uma cidade a cerca de 165 km a oeste de Derna, registrou 414 mm de chuva em 24 horas durante a tempestade Daniel. De acordo com o Climate-data.org, Setembro é normalmente um mês seco no nordeste da Líbia e as recentes chuvas são responsáveis ​​por 77% do total médio anual de Bayda.

Juntamente com as áreas do leste, Misrata, no oeste, foi uma das cidades atingidas pelas inundações.

A Líbia tem enfrentado um caos político desde que o governante de longa data, coronel Muammar Gaddafi, foi deposto e morto em 2011 – deixando a nação rica em petróleo dividida com um governo interino, internacionalmente reconhecido, que opera a partir da capital, Trípoli, e outro no leste.

Segundo o jornalista líbio Abdulkader Assad, essa situação dificulta os esforços de resgate, porque as diversas autoridades não conseguem responder com agilidade a uma catástrofe natural.

“Não há equipes de resgate, não há equipes de resgate treinadas na Líbia. Tudo nos últimos 12 anos foi sobre guerra”, disse ele à BBC.

"Existem dois governos na Líbia... e isso está, na verdade, atrasando a ajuda que chega à Líbia porque é um pouco confuso. Há pessoas que prometem ajuda, mas a ajuda não chega."

Chkiouat disse que a ajuda está a caminho e que a administração oriental aceitaria a ajuda do governo de Trípoli, que enviou um avião com 14 toneladas de suprimentos médicos, sacos para cadáveres e mais de 80 médicos e paramédicos.

O enviado especial dos EUA para a Líbia, Richard Norland, disse que Washington enviará ajuda ao leste da Líbia em coordenação com os parceiros da ONU e as autoridades locais.

Egito, Alemanha, Irã, Itália, Qatar e Turquia estão entre os países que afirmaram ter enviado ou estarem prontos para enviar ajuda.

Derna, a cerca de 250 km a leste de Benghazi ao longo da costa, é cercada pelas colinas próximas da fértil região de Jabal Akhdar.

A cidade foi o local em que militantes do grupo Estado Islâmico construíram presença na Líbia, após a queda de Gaddafi. Foram expulsos alguns anos mais tarde pelo Exército Nacional Líbio (LNA), forças leais ao Gen Khalifa Haftar, aliado da administração oriental.

O poderoso general disse que as autoridades orientais avaliam os danos causados ​​pelas inundações para que as estradas possam ser reconstruídas e a eletricidade restaurada para ajudar nos esforços de resgate.

"Todos os órgãos oficiais, especialmente o banco central da Líbia, deveriam fornecer o apoio financeiro urgente necessário para que os executores possam fazer o seu trabalho e prosseguir com a reconstrução", disse ele, segundo a Reuters, em um discurso na televisão.

O principal site de notícias da Líbia, Al-Wasat, sugeriu que as falhas na reconstrução e manutenção adequadas da infraestrutura em Derna, após anos de conflito, são parcialmente responsáveis ​​pelo elevado número de mortos.

“O caos na segurança e a negligência das autoridades líbias em monitorar de perto as medidas de segurança [das barragens] levaram à catástrofe”, afirmou o especialista econômico Mohammed Ahmed.

 

 

por Lucy Fleming - BBC News

PASSO FUNDO/RS - Até terça-feira (5), o ciclone extratropical formado no domingo (3) no Sul do país matou 21 pessoas no Rio Grande do Sul e mais uma em Santa Catarina.

No Rio Grande do Sul, 15 dos 21 óbitos confirmados ocorreram em uma casa em Muçum, no centro do estado, e seis na região mais ao norte gaúcho, nos municípios de Mato Castelhano, Passo Fundo, Ibiraiaras e Estrela. Uma morte ocorreu sobre o Rio Taquari, durante tentativa de resgate de uma pessoa, por helicóptero, quando o cabo se rompeu e a vítima e o policial socorrista caíram. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu e o policial está em estado grave.

No fim desta tarde, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o maior número de mortes em situações como essa, no estado.

 "Eu recebo a informação de 15 corpos localizados no município de Muçum, o que causa imensa dor e faz elevar o número de mortes de seis para 21.  O que está configurando o maior número de mortes em evento climático no estado do Rio Grande do Sul."

No oeste de Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que ele estava ser atingido pela queda de uma árvore derrubada durante uma ventania de 110 km/h em Jupiá, na segunda-feira (4).

 

Danos

Os dois estados registram também inúmeros estragos provocados pelas tempestades. Em Santa Catarina, a Defesa Civil do estado confirmou a ocorrência de um tornado no município de Santa Cecília, na comunidade de Anta Morta.

De acordo com o governo gaúcho, o Rio Taquari inundou as cidades de Muçum, Roca Sales, Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Encantado e Colinas. 

No momento, o Rio Taquari permanece acima da cota de inundação nas estações Muçum, Encantado e Estrela. Já o Rio Caí ultrapassou esse nível nas cidades de São Sebastião do Caí e Montenegro. No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil alerta para inundação do Rio Caí, que continua em elevação a partir do município de São Sebastião do Caí. Há risco de deslizamentos de terra, pois o solo continua úmido. Em quase todos esses municípios, famílias estão sendo retiradas de suas casas de forma preventiva.

O estado registrou também queda de granizo, ventos fortes e tempestades, com os chamados transtornos associados (como enxurradas e inundações). Os estragos ocorreram, principalmente, na região dos Vales, no Norte e na Serra Gaúcha. Em alguns municípios, há pontes submersas ou interditadas. As enxurradas provocaram também a ruptura da ponte que liga Farroupilha a Nova Roma, com a queda de uma das cabeceiras.

No balanço mais recente, a Defesa Civil gaúcha registrou 62 municípios afetados pelas consequências do ciclone extratropical dos últimos dias e estimou em 25.734 o número de pessoas afetadas em todo o estado. No momento, o número de desalojados caiu de 2.649 para 215. A Defesa Civil contabilizou também 309 casas destelhadas e três destruídas.

 

Solidariedade

No programa semanal Conversa com o Presidente, Lula manifestou solidariedade à população que sofre com os efeitos das fortes chuvas. O presidente adiantou que o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e um representante da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil viajarão ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (6) para ajudar no que for necessário. “Onde tiver um problema, o governo federal estará lá para ajudar as pessoas a se salvar desses problemas. Portanto, nossa solidariedade ao povo gaúcho. Peço a Deus que diminua a chuva porque as pessoas precisam ter paz, tranquilidade e sossego para continuar vivendo bem, trabalhando e curtindo a vida como é de direito de todo mundo”, disse Lula.

Em sua conta na rede X, antigo Twitter, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o quarto evento climático severo que atinge o estado desde junho deste ano. Eduardo Leite lamentou cada uma das mortes e afirmou que a prioridade, neste momento, é evitar outras perdas humanas.

“Os esforços estão concentrados em salvar vidas, no resgate e na proteção das pessoas. Desde as 7h da manhã, assim que houve condições de voo, os helicópteros do governo do Estado se mobilizaram para fazer os resgates nas comunidades mais afetadas, especialmente na região do Vale do Taquari”, destacou o governador. Leite acrescentou que, assim que for possível, se deslocará até as áreas atingidas a fim de acompanhar os trabalhos e garantir todo o suporte necessário às famílias e aos municípios nas ações de reconstrução.

Em entrevista à Agência Brasil, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, disse que o município tem diversos pontos sem internet, sem luz, nem serviços de telefonia e que moradores estão ilhados. Caumo descreve a situação como delicada e uma das piores vividas pelos moradores, após o Rio Taquari subir 17 metros, somados aos 13 metros de profundidade habituais.

Segundo o prefeito, a enchente enfrentada é maior que a de 2020.  “Nunca tínhamos vivido uma enchente com esse volume de água e com a quantidade de desabrigados. São em torno de mil pessoas nesta condição, cerca de 250 famílias utilizando cinco ginásios do município." O prefeito esclarece, porém, que o grande problema são pessoas ilhadas, por terem resistido à recomendação de sair de suas casas, enquanto a água continuava subindo. “Essas pessoas entendiam que a água não chegaria naquele ponto de atenção, mas isso foi superado e, agora, não se consegue acesso a elas, porque nós estamos com muitos pontos da cidade sem luz, sem sinal de internet. Não conseguem nem mesmo carregar o telefone para comunicar”, lamenta Marcelo Caumo, que aguarda o Rio Taquari parar de subir.

Pela rede social, na madrugada de hoje, a prefeitura de Roca Sales, a partir do monitoramento que fazia da elevação do rio Taquari desde o dia anterior, pediu aos moradores subissem nos telhados das casas para tentar se proteger da cheia, enquanto esperavam pelo socorro. “A toda a população! Neste momento desesperado, bombeiros e Defesa Civil não estão dando conta de auxiliar a todos [os] que necessitam. Pedimos que quem consiga suba nos telhados e se agasalhe. O auxílio profissional do estado só virá nas primeiras horas da manhã. Quem tiver barcos que possam auxiliar quem necessita, pedimos encarecidamente que ajude quem precisa neste momento.”

 

Mobilização

A Polícia Rodoviária Federal e o Exército cederam aeronaves e embarcações para as ações de salvamento. O atendimento será reforçado na região do Vale do Taquari, uma das áreas mais afetadas. Os helicópteros estão resgatando pessoas avistadas sobre árvores e telhados, além de pacientes ilhados – como ocorreu na cidade de Roca Sales, onde dez pessoas foram resgatadas e levadas para o hospital de Estrela.

A Marinha do Brasil informou que enviou uma aeronave modelo Esquilo, duas viaturas, duas embarcações e 10 militares para apoiar os atingidos pelo temporal em Lajeado. Outra equipe viajou à região do Vale do Taquari, para prestar o apoio necessário à população, em conjunto com as autoridades locais.

O governo do Rio Grande do Sul afirma que está também mobilizado no suporte aos municípios afetados pelos temporais com helicópteros e embarcações. A Defesa Civil está monitorando continuamente a situação das bacias hidrográficas do estado. Além do atendimento à população, o governo trabalha para desobstruir acessos bloqueados.

 

Previsão do tempo

Segundo a Defesa Civil do estado, a previsão é que as chuvas, mesmo após darem uma trégua nesta terça, retornem na quarta-feira (6) com temporais na região de fronteira entre a Argentina e a Campanha gaúcha.

Na quinta-feira (7), as chuvas continuarão na metade sul do estado gaúcho, com condições para transtornos devido aos elevados volumes de chuva. A tendência é de que, na sexta, as instabilidades avancem sobre as demais regiões do estado com chuvas pontualmente fortes.

A Marinha alerta que amanhã as áreas marítimas das regiões Sul e Sudeste devem registrar pancadas de chuva, rajadas de vento de até 65 km/h na faixa litorânea entre Florianópolis e São Sebastião (SP), até o fim da noite de hoje, e mar agitado, por conta deste ciclone extratropical. No litoral entre o município gaúcho de Tramandaí e Florianópolis, haverá condições favoráveis à ocorrência de ressaca, com ondas de até 2,5 metros nas praias, até o fim da madrugada da quarta-feira.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Associado a esse fenômeno, há a presença de uma frente fria. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais fortes são os ventos causados pelos ciclones.

 

 

Por Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social coordenou na tarde da última segunda-feira (04/09), mais uma reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), que é uma ferramenta que reúne instituições que incidem sobre a política de segurança do município com o objetivo de ser um espaço de interlocução permanente do sistema de justiça criminal e os órgãos de segurança pública, para debater e propor ações de redução à violência e criminalidade.
Samir Gardini, secretário de Segurança Pública, explica que essas reuniões são extremamente importantes e necessárias, pois são discutidas questões de segurança que fazem parte do calendário mensal, como operações de escapamentos, bares, operações de sucatas, operações de praças, e hoje também se discute eventos, como a festa da Igreja São Nicolau de Flue, um evento de grande porte que necessita de ações cooperadas de várias instituições como a Polícia Militar, Guarda Municipal, Trânsito, entre outros, para que o planejamento operacional já fique praticamente pronto, diminuindo a possibilidade de  erros.   
Outro assunto importante e de grande complexidade é o simulado de áreas de risco de enchente que acontecerá no dia 30 de setembro, simultaneamente em três locais: área central, kartódromo e na Rotatória do Cristo.
A reunião do GGI-M faz parte do calendário de política pública nacional, todo o mês, ações são discutidas e planejadas para esse período, levando em conta os indicadores do mês anterior e necessidades do município, a partir desses dados são organizadas as operações.

Investimento é de R$ 927 mil para reter o volume das águas dos córregos do Simeão e Gregório

 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, após determinação do prefeito Airton Garcia e em composição com o Ministério Público, através do Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Dr. Flávio Okamoto, contratou o escritório de engenharia Hidrostudio Engenharia S/S da capital paulista, especializado em drenagem urbana, para elaboração de projetos executivos que visam solucionar os problemas de enchentes nas bacias dos Córregos do Gregório e do Simeão, na região do mercado municipal.
A Hidrostudio Engenharia S/S, empresa que projetou o piscinão do Pacaembu em São Paulo, venceu o processo licitatório na modalidade de Tomada de Preços, iniciado em 2022, pelo valor de R$ 927 mil para apresentar a Prefeitura projetos executivos para acabar com enchentes na região central da cidade, especificamente no entorno do Mercado Municipal.
Os técnicos da Secretaria de Obras Públicas, com orientação de vários especialistas em drenagem urbana e com a participação do promotor Flávio Okamoto, definiram um Termo de Referência que sugere quatro grandes intervenções para reter o volume de água dos Córregos do Simeão e Gregório em dias de chuvas de alto índice pluviométrico. Entre eles uma galeria na rua Treze de Maio, um piscinão (reservatório) ao lado do Fórum Cível e uma galeria pela rua Episcopal desde a rua 1º de maio até o Córrego do Gregório.
No último dia 7 de agosto o secretário de Obras Públicas, João Muller, homologou como vencedora do certame a empresa Hidrostudio Engenharia S/S e na terça-feira (28/08), juntamente com dois engenheiros da SMOP, esteve na sede da empresa em Perdizes, São Paulo e foram recebidos pelos diretores Aluísio Canholi, Ruy Kubota e o engenheiro Mário Tabata para alinhar as ações visando o planejamento de trabalho. 
“Chegamos na fase em que não podemos lidar com achismos sobre as intervenções que possam eliminar as enchentes na região do Mercado Municipal. Por isso, o prefeito Airton Garcia nos autorizou contratar um escritório especialista em drenagem urbana para elaboração de projetos executivos que possam nos direcionar corretamente nos investimentos de combate às enchentes no centro comercial da cidade”, destacou Muller.
O secretário ressaltou, ainda, que nunca se investiu tanto em obras de macro e microdrenagem como nos últimos três anos. “Construímos piscinões na CDHU e na Travessa 8, estamos solucionando as enchentes na Rotatória do Cristo, com obras da Rumo Logística e da Prefeitura, como duplicação da ponte do Jardim Bandeirantes e canalização do Mineirinho na chegada do Monjolinho. Fizemos a microdrenagem na nascente do Mineirinho, no Santa Felícia, no Jardim Munique, no Itamaraty, na Cidade Aracy, na BR Aves, Praça Itália, Lagoa Serena, Bicão (interno), nas pontes de Santa Eudóxia e do Jardim Bandeirantes. Além disso, concluímos a pavimentação e drenagem do Parque São José, uma reivindicação de 30 anos. Também vamos iniciar o canal do Mineirinho, no Valparaiso e estamos contratando mais dois projetos de microdrenagem para resolver o problema da rua José Bonifácio”, acrescentou João Muller.
 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, edição de 24 de julho, dois convênios aprovados pela Secretaria de Governo e Relações Institucionais referentes ao município de São Carlos. O primeiro convênio liberado é para conclusão da ponte no Recreio dos Bandeirantes, um investimento total de R$ 1,9 milhão. O segundo convênio publicado é referente a ampliação da vazão do Córrego do Mineirinho para o Monjolinho, obra já licitada pela Prefeitura no valor de R$ 1,1 milhão e que teve alteração no parecer técnico.
No último dia 17 de junho representantes de São Carlos, entre eles o secretário de Obras Públicas, João Muller e o presidente do SAAE, engenheiro Mariel Olmo, se reuniram, no Palácio dos Bandeirantes, com o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab e com o Assessor Especial de Atendimento aos Municípios, Carlos Takahashi. A agenda contou também com a participação do deputado federal Mauricio Neves (PP). Na reunião foram solicitadas as liberações dos convênios com São Carlos.
“Explicamos para o secretário Kassab que são obras essenciais para a cidade resolver o problema de alagamentos na Rotatória do Cristo. No Recreio do Bandeirantes já iniciamos a execução da ampliação da ponte sobre o Córrego Monjolinho a jusante da linha férrea, porém a construtora não recebeu os repasses e não finalizou os trabalhos por falta de pagamento. A ponte antiga possuía 11 metros de comprimento por 6 metros de largura. Com a ampliação passará a ter 22 metros de cumprimento por 11,50 metros de largura. Já a ampliação da vazão do Córrego do Mineirinho para o Monjolinho, a obra já foi licitada, porém como o convênio não tinha sido liberado, não emitimos nem a Ordem de Serviço”, explica João Muller.
O secretário de Obras disse, ainda, que essa semana vai se reunir com o secretário de Fazenda, Mário Antunes, para fazer a atualização da planilha orçamentária da obra da ampliação da vazão do Córrego do Mineirinho para o Monjolinho já que a licitação foi concluída no final de 2021. “A concessionária RUMO já está iniciando as obras de ampliação de uma ponte sobre o córrego do Monjolinho na região do Cristo, porém a Prefeitura precisa ampliar a vazão na chegada do Mineirinho para o Monjolinho”, finaliza Muller.
O presidente do SAAE, engenheiro Mariel Olmo, agradeceu o deputado federal Maurício Neves por ajudar nas demandas de São Carlos. “O deputado se colou à disposição para acompanhar os projetos, convênios e pedidos do município no âmbito dos governos do Estado e Federal. Sempre acompanhei a questão do combate às enchentes pela secretária de Serviços Públicos e agora mesmo no SAAE, continuarei ajudando nessa demanda”, disse Olmo.
 

SÃO CARLOS/SP - O secretário municipal de Obras Públicas, João Muller, apresentou na noite de quinta-feira (30/03), na Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos – AEASC, um diagnóstico sobre as enchentes em São Carlos. A apresentação faz parte da programação da 16° Semana de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Carlos que debate a drenagem urbana e foi feita em uma mesa técnica com especialistas e agentes públicos municipais convidados, como o engenheiro Prof. Dr. Mário Mediondo, a arquiteta Profa. Dra.Luciana Schenk, os engenheiros Paulo Vaz Filho e José Mario Frasnelli e o secretário municipal de Obras Públicas, João Müller, representando a Prefeitura de São Carlos. 
O tema da drenagem urbana considerou as diversas ocorrências de enchentes, alagamentos e inundações que tantos prejuízos já trouxeram aos comerciantes e a população de São Carlos. “O ciclo de debates é um importante momento de reflexão, aprendizado, troca de experiências para os profissionais do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP) e para a população”, ressaltou Laert Rigo, presidente da AEASC.
O secretário João Muller fez uma apresentação explicando a constituição territorial de São Carlos tendo o núcleo urbano próximo a inúmeros córregos afluentes das sub bacias do Gregório e Monjolinho que receberam a ocupação urbana sem muitos critérios, incluindo várzeas, áreas de proteção ambiental e leito de córregos, além da área urbana ter como características acentuadas declividades em suas vias públicas que exigem infraestrutura de grande porte para a drenagem urbana. 
Apresentou também as legislações que vedam a possibilidade de despejo de águas pluviais nas redes coletoras de esgoto, leis que disciplinam a captação e destinação final de águas pluviais. “Desde a década de 60 até o ano 2000 houve uma ocupação acentuada em São Carlos, assim como as cidades médias do país com a inversão de ocupação da zona rural para urbana, o que levou a um aumento considerável de impermeabilização da área urbana e não tenho medo de afirmar que o administrador público desta cidade tem a difícil tarefa de mitigar o passivo da drenagem urbana herdado das décadas que antecederam os anos 2000, em especial no curso dos córregos Gregório, Monjolinho e Mineirinho”, relatou o secretário João Muller. Segundo Muller, além da macrodrenagem, a Prefeitura tem atuado frontalmente e feito altos investimentos para amenizar os efeitos de alagamentos, inundações e enchentes com obras também de microdrenagem.
O secretário apresentou aos participantes  a relação de obras, projetos e ações que foram ou vem sendo feitas pela Prefeitura como a construção de galerias de águas pluviais e dissipador de energia, intervenções  de ampliação de seção, barramento, limpeza recuperação, obras  de pavimentação e drenagem, construção de reservatórios de amortecimento de cheias, sistema de monitoramento dos níveis dos rios e emissão de alerta, drenagem, piscinão, canalização de córregos, entre outras ações desenvolvidas entre 2022 e 2023.
“A Prefeitura de São Carlos vem dando uma atenção especial no combate às enchentes, mostramos a solução que estamos colocando para a rotatória do Cristo na confluência dos córregos Gregório, Monjolinho e Mineirinho, onde a empresa Rumo está investindo recursos para aumentar a vazão do Monjolinho sob a linha do trem,  e também já estamos executando a ampliação da ponte no Recreio dos Bandeirantes com obra 66% executada e já contratamos a obra de ampliação da vazão da chegada do córrego Mineirinho e do Monjolinho na rotatória do Cristo”, afirmou João Muller.
A Prefeitura está contratando uma empresa para elaboração de quatro projetos executivos para combater as enchentes na bacia do Gregório, na Baixada do Mercado. “Entre obras já executadas, obras em andamento, obras sendo contratadas, contratação de projetos executivos e termos de referência sendo elaborados são 37 ações do governo do prefeito Airton Garcia no enfrentamento as enchentes”, finalizou João Muller.

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