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SÃO PAULO/SP - Na quinta-feira (26), o SBT anunciou o segundo nome que se juntará à nova atração diária: Michelle Barros, que deixou a TV Globo há um pouco mais de um ano. Segundo o colunista Flávio Ricco, do portal R7, a relação entre a comunicadora e a direção da emissora é bastante positiva, a ponto de ela ter liderado a cobertura do Carnaval no SBT este ano. A emissora confirmou oficialmente a contratação em um comunicado à imprensa.

“Estou extremamente feliz em fazer parte desse projeto que vai ao encontro do que eu sonhava fazer! Mais ainda por ser numa casa tão receptiva, que sempre me acolheu com grande afeto e que acredita no meu trabalho! Só tenho a agradecer muito ao SBT e vamos ao trabalho!”, disse a ex-jornalista da Globo.

A proposta da emissora é combinar elementos de entretenimento com jornalismo, em um formato semelhante ao que caracterizava o programa ‘Vem Pra Cá’, apresentado por Patrícia Abravanel. No entanto, desta vez, a condução do projeto estará a cargo da jornalista Regina Volpato, que retorna à emissora após sua passagem pelo programa ‘Casos de Família‘.

 

Por que Michelle Barros foi demitida da Globo?

Michelle Barros deixou a Globo em maio de 2022. Segundo a jornalista, a decisão de sair da emissora ocorreu porque ela não se sentia mais feliz atuando na reportagem e buscava uma oportunidade de trabalhar com algo novo.

Após sua saída da Globo, a comunicadora passou a fazer parte da equipe do SBT, onde assumiu novos desafios profissionais. Portanto, sua saída da Globo foi uma escolha pessoal motivada pela busca por novas oportunidades e desafios em sua carreira jornalística.

 

 

Por: Nicole Defillo / METROPOLITANA

O comentarista esportivo Marcio Guedes morreu na noite desta sexta-feira (3), aos 76 anos, no Rio de Janeiro. Ele vinha enfrentando os sintomas de uma hepatite C, mas ainda não há informações confirmadas sobre a causa da morte

Em cinco décadas de carreira, o jornalista passou pelas redações do Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo. Foi colunista e comentarista no jornal O Dia, na Band, na TV Manchete, na TV Globo, na Record, na ESPN e desde 2001 trabalhava na TV Brasil. Atualmente Marcio Guedes fazia comentários para os programas esportivos da Rádio Nacional (Bate Bola Nacional e No Mundo da Bola) e da TV Brasil (Stadium e No Mundo da Bola), da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Marcio Guedes recebeu dois prêmios Esso de Jornalismo no exercício da profissão. O primeiro no Correio da Manhã pela série de matérias "Futebol em três tempos", sobre a ascensão, glória e decadência de craques de futebol. A segunda no Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo pela matéria "Assim se fez o craque: Zico".

Ainda não há informações sobre o velório do jornalista.

 

 

EBC

RIO DE JANEIRO/RJ - A jornalista Daniela Lima, âncora da CNN Brasil, zoou a YouTuber Antônia Fontenelle ao noticiar a vitória da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (22). No comentário sobre a notícia, ela citou até a vilã de novela Nazaré Tedesco (Renata Sorrah).

“Que fase, hein mano, pra uma certa candidata a deputada federal aí do Rio, ou era a estadual mermo, aí hein, do Rio de Janeiro, que foi fazer piada falando ‘parece uma fantasia da Imperatriz Leopoldinense’. Toma-lhe uma vitória campeã do Carnaval 2023. Que fase, mano”, afirmou.

A zoada ao vivo na CNN Brasil aconteceu porque a bolsonarista derrotada humilhou e polemizou contra a escola, ao zombar do traje de posse da Primeira Dama Janja Lula da Silva, comparando-o pejorativamente à ala da Velha-Guarda da Imperatriz Leopoldinense.

O comentário gerou fortes críticas a Antônia Fontenelle, tanto na classe política quanto de entidades envolvidas no Carnaval. Janja acabou convidada a ser madrinha da Velha-Guarda da escola de samba. E Antônia proibida de assistir ao carnaval do Rio.

Por conta dessa repercussão, o nome de Antônia Fontenelle foi parar na lista dos tópicos mais comentados do dia no Twitter, gerando diversos posts de piadas contra a bolsonarista.

 

 

por Pedro Prado / PIPOCA MODERNA

RIO DE JANEIRO/RJ - A FENAJ (Federação Nacional de Jornalistas) fez uma denúncia contra o colunista Leo Dias, do “Metrópoles”.

A denúncia será encaminhada ao SJPDF (Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal), segundo a nota oficial publicada pela FENAJ, após a divulgação de informações sigilosas sobre o estupro e gravidez da atriz Klara Castanho.

“São fortes as evidências de que o colunista feriu o Código de Ética do Jornalista Brasileiro. Pela gravidade do caso, a diretoria executiva e a Comissão de Mulheres da FENAJ vão encaminhar denúncia contra o jornalista à Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que deverá apurar o caso”, diz o texto.

A Federação não listou quais são as possíveis punições aos jornalistas que não seguem o código de ética.

 

 

ISTOÉ GENTE

SÃO PAULO/SP - O jornalista Carlos Tramontina, 65, apresentador do SPTV 2ª Edição (Globo), anunciou nas redes sociais que está deixando a Globo após 43 anos. O anúncio foi feito na noite de terça-feira (26), dois dias depois de comandar o desfile das escolas de samba de São Paulo.

Tramontina afirma que a decisão foi tomada em conjunto com a emissora e que agora pretende curtir a família, os hobbies e ter mais tempo para viajar. "Tenho orgulho da minha carreira. Vivi intensamente importantes momentos do jornalismo ao longo destes anos."

O jornalista falou da sua trajetória na emissora, onde foi pioneiro na ancoragem do Bom Dia São Paulo na Globo fora do estúdio no aniversário da cidade, em 1990, e a bordo de um helicóptero, em 1992. "Cobri todas as campanhas políticas desde 1982 e mediei debates em muitos Estados", disse o jornalista.

Ao longo da sua carreira na Globo, ele apresentou todos os telejornais em rede nacional da emissora: Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo. Ele também apresentou todos os telejornais de São Paulo.

"Nos últimos 24 anos falei com milhões de pessoas todas as noites no SPTV 2ª Edição. Ao mesmo tempo, compartilhei as coisas do nosso Estado em mais de 1.100 edições do Antena Paulista."

Ele terminou a despedida dizendo que entrou na casa das pessoas, tomou um cafezinho e se tornou amigo delas. "Nas próximas semanas viajei com a minha família em férias programadas anteriormente. Mas não vou me esquecer de vocês."

 

 

FOLHA

RIO DE JANEIRO/RJ - A jornalista da GloboNews Lilian Ribeiro postou em uma foto em que aparece careca, resultado das sessões de quimioterapia que está fazendo contra um câncer.

“Nova foto de perfil”, escreveu ela, que tem usado lenços para apresentar os telejornais. Nos comentários, uma enxurrada de elogios e desejos de recuperação de Lilian. “Lindona! Lindo sorriso! Que Deus a abençoe sempre!”, comentou uma fã.

“Que sorriso mais lindo! Saúde e luz!”, escreveu outra. “Que maravilhosa!”, “belíssima” e “sorriso lindo de vitória!” também estavam entre as mensagens.

 

 

ISTOÉ GENTE

SÃO PAULOS/SP - Juliana Rosa surpreendeu o Grupo Globo e resolveu, após duas décadas, trocar a empresa pela Band. A emissora paulista, inclusive, já confirmou a contratação da profissional.

“Com trajetória de credibilidade, a jornalista Juliana Rosa é a nova contratada do Grupo Bandeirantes de Comunicação”, dizia um trecho da nota.

E prosseguia: “Especialista em economia, ela fará participações na Band, BandNews TV, BandNews FM e Rádio Bandeirantes”.

A profissional também celebrou a nova ‘casa’ no Instagram: “Venho de uma família de educadores e valorizo demais o conhecimento. Acredito que a educação é a maior ferramenta de transformação social. Estar no Grupo Bandeirantes é uma honra e uma grande oportunidade de expandir esse trabalho, ao lado de um time altamente qualificado.

Juliana Rosa, vale ressaltar, era considerada um dos nomes de peso da GloboNews.

 

 

*Por: FAMOSIDADES

Neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha como funciona o organismo do jornalista, profissão entre as mais perigosas para a saúde 

 

SÃO PAULO/SP - Cada vez mais os jornalistas estão sofrendo os efeitos de uma vida de estresse, esta que está entre as profissões com maior número de casos de excesso de ansiedade e estresse. Um dos graves riscos de profissionais como os jornalistas é o AVC, acidente vascular cerebral. A última vítima foi o apresentador do “Fala Rondônia” da Rede TV!, Marcelo Bennesby de 53 anos que passou por cirurgia e encontra-se em coma induzido. Ano passado o comunicador da Rede Pampa Marne Barcelos de 55 anos, Laerte Fernandes fundador do Jornal A Tarde com 83 anos e Newton Zarani do Jornal dos Sports com 93 anos, esses três faleceram. Em Portugal ano passado Jorge Vilas do Jornal de Notícias com 77 anos também morreu. 

Todos esses nomes, são alguns dos jornalistas que sofreram AVC, mas há outros nomes para uma lista mais extensa. Doutor em Ciências da Saúde com ênfase em neurociência e psicologia e também Jornalista Fabiano de Abreu mostra como esta situação está se tornando cada vez mais comum para os profissionais da comunicação.

O neurocientista sempre é convidado por Bennesby para ser entrevistado em seu programa dando dicas de saúde criando assim um vínculo de amizade. Recentemente ele já havia avisado o apresentador sobre os riscos para sua saúde, já que ele estava com a ansiedade em um nível muito alto. 

Buscando ajudar e precaver jornalistas aos riscos da saúde, já que é uma das profissões com maior nível de ansiedade e estresse, Abreu lembra que “há uma sobrecarga muito grande para atender a alta demanda, estar a par dos acontecimentos, conseguir o furo de notícia, entregar resultados em que a cobrança está não só na audiência, mas também nas conclusões. Eu digo que no jornalismo é bem parecido com bolsa de valores na dinâmica, a diferença é que não há tantos gritos”.

Porém, atualmente, existem dois fatores cruciais para serem observados, reforça o neurocientista: “Um deles é a ansiedade muito alta de um jornalista, todos, e quanto maior for o jornal, maior a demanda e a ansiedade. O jornalista usa a ansiedade para um melhor desempenho, até porque no jornalismo tem que ter criatividade e a ansiedade ajuda no processo criativo. Mas o problema é que, com a pandemia, não só a demanda aumentou, como também a atmosfera não é favorável”.

Já o segundo está relacionado à pandemia: “Não podemos ser negacionistas a uma realidade nesta pandemia, independente do que acredita ou não, qualquer doença mortal, qualquer alteração de rotina em nossas vidas, temos alterações em nossos mensageiros químicos no cérebro que controlam nossa vida”, detalha Fabiano de Abreu.

Do ponto de vista científico, Abreu explica como cada meta conquistada, seja um like no Instagram, uma notícia com audiência, um furo de reportagem, uma promoção, qualquer conquista, afeta o cérebro do profissional da comunicação. “Nessas situações é liberada a dopamina, conhecida como o hormônio da recompensa. Ela é viciante e queremos sempre liberar mais. Isso faz parte do nosso instinto, se não existisse, não teríamos vontade de conquistar. O problema é que a usamos de maneira diferente do processo evolutivo. É aí que entra a ansiedade, sem ela, não teríamos a pulsão para buscar a conquista”, destaca.

 

De que maneira a ansiedade pode levar ao AVC

Diante de tanta ansiedade, a situação se torna preocupante, reforça Fabiano: “Doenças, o risco de vida, o receio econômico, por exemplo. Tudo isso faz ativar outro instinto de sobrevivência, aquele no sistema límbico das emoções, a amígdala cerebral onde estão armazenadas memórias negativas como traumas, medos, etc. Isso é necessário ou não teríamos a imagem para saber se aquilo é perigoso ou não. O problema é que nosso cérebro não distingue o ataque do leão com o medo de perder o emprego, na verdade apenas varia a potência do problema de acordo com a personalidade e são fatores que aumentam o nível de ansiedade”, explica.

Para piorar, em um período tão atípico como este da pandemia, pode trazer mais problemas para a saúde: “Esta fase que estamos vivendo está elevando a ansiedade, o que ativa nosso 'modo de sobrevivência' buscando memórias da amígdala levando-as ao lobo pré-frontal da consciência. Quando não resolvemos, até porque não podemos matar o vírus e nem resolver a economia ou nos tranquilizar no emprego, esta ansiedade não vai cessar, já que a pendência ainda existe trazendo mais ansiedade, elevando a sua potência e levando ao estresse”, salienta.

Logo, Abreu ressalta: “Com a ansiedade elevada assim como o estresse, alteram-se níveis de cortisol, hormônio que controla a nossa imunidade e que é ativado pelo estresse e/ou ansiedade com a função de eliminá-los. Sua função é ajudar a reduzir a inflamação do corpo, mas quando constante, tornam-se resistentes ao próprio cortisol comprometendo o sistema imunitário tornando-o menos eficaz contra agentes externos, podendo causar fadiga e doenças devido a baixa imunidade. Ele age no controle dos leucócitos (glóbulos brancos), células do sistema imunológico e com a ansiedade constante e o estresse há um aumento na sua produção. Os glóbulos brancos quando produzidos em excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando o risco de doenças cardiovasculares, entre eles o AVC”, define o neurocientista.

Além de tudo isso, ele deixa um alerta: “O jornalismo é uma das profissões com maiores chances de desenvolver a Síndrome de Burnout, uma condição de estafa mental ligada ao estresse que pode colocar em risco a vida do profissional”.

 

Números altos são preocupantes

Razões para tamanha preocupação não faltam. Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil. No Brasil morrem anualmente 100 mil pessoas devido a esta doença. Outro motivo de alerta é que este mal é a principal causa de incapacidade no país.

E se não for tratado a tempo, a pessoa pode ter surpresas desagradáveis: “Uma em cada quatro pessoas que sofreu um AVC terá outro, por isso é importante investigar as causas do primeiro e prevenir o segundo que, em geral, traz consequências mais graves”.

 

Vale lembrar a importância de estar atento aos sinais de ocorrência de um AVC. Caso sinta algum deles, busque atendimento médico o mais rápido possível:

 

– Formigamento, diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;

– Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;

– Alteração aguda da fala, apresentando dificuldade para articular as palavras;

– Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; e

– Alteração do equilíbrio, vertigem súbita e intensa, tontura que leva a náuseas ou vômitos e alteração no andar.

 

Como tratar

 

Vale lembrar que a principal causa evitável do AVC é a hipertensão, “pois o aumento da pressão dificulta a passagem de sangue pelas artérias”, lembra Fabiano de Abreu. Já o tratamento do AVC, ele ressalta, “baseia-se na desobstrução do vaso cerebral ocluído, normalizando a circulação cerebral, com o uso de medicamento trombolítico. Geralmente, os cuidados pós AVC envolvem uma equipe multidisciplinar com médico, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros”.

Por isso, o conselho de Fabiano de Abreu é bem claro: “Cuide da sua qualidade de vida, não deixe que a ansiedade te traga prejuízos como esse. Saiba se organizar diante dos desafios que aparecerem e mantenha a saúde em dia. Cada vez mais as pessoas estão sendo vítimas do estresse, e por isso toda forma de se prevenir é bem vinda para que você não seja mais uma vítima de um AVC”, completa.

 

Segue um passo a passo descrito por Fabiano de Abreu para os jornalistas 

 

  • Faça exercícios físicos todos os dias, pelo menos 30 min. 
  • Uma dieta do mediterrâneo pode ajudar já que os nutrientes estão relacionados às regiões cerebrais mais utilizadas pelos jornalistas, entre elas, a memória. 
  • Evite consumo abusivo de álcool e não fume. 
  • Não veja aparelhos eletrônicos antes de dormir, de noite liberamos melatonina para dormir e a luz no rosto aumenta a produção de serotonina que é para o dia, ambas são fabricadas no mesmo local. 
  • Durma oito horas por dia, de noite e não de madrugada. Tente ler algo agradável antes de dormir, de preferência livros de papel e com hora limite para não deixar de dormir as oito horas essenciais. 
  • Tome um chá relaxante antes de dormir, como camomila por exemplo. 
  • Faça a refeição de duas a três horas antes de dormir e algo leve. 
  • Use a inteligência emocional, a demanda é grande, mas com calma a cumprirá. Não veja as obrigações como algo alarmante, não cumprir ou falhar não o matará, mas o estresse sim eleva os riscos de morte. 
  • Busque metas de curto prazo e alcançáveis, como por exemplo, um belo passeio no final de semana. Quando estiver atordoado(a), lembre-se do lazer que logo virá. 
  • Desligue o telefone quando não estiver trabalhando.
  • Busque estar junto à natureza nos momentos de lazer, ela tem um poder calmante pois aciona nosso instinto de sobrevivência de forma confortável. 

MUNDO - Um tribunal chinês impôs ontem (28) uma pena de quatro anos de prisão a uma jornalista que noticiou da cidade de Wuhan, no auge do surto de coronavírus do ano passado, acusando-a de "induzir brigas e provocar confusão", disse o advogado da condenada.

Zhang Zhan, de 37 anos, a primeira jornalista cidadã que se sabe ter sido julgada, é parte de um punhado de pessoas cujos relatos em primeira mão de hospitais lotados e ruas vazias pintaram um quadro mais sombrio do epicentro da pandemia do que a narrativa oficial.

"Não entendo. Tudo que ela fez foi dizer algumas palavras verdadeiras, e por isso pegou quatro anos", disse Shao Wenxia, a mãe de Zhang, que acompanhou o julgamento com o marido.

O advogado de Zhang, Ren Quanniu, disse à agência de notícias Reuters: "Provavelmente apelaremos".

"A senhorita Zhang acredita que está sendo perseguida por exercitar sua liberdade de expressão", havia dito ele antes do julgamento.

Governo tenta minimizar

Críticos dizem que a China fez com que o julgamento de Zhang acontecesse durante as festas de fim de ano ocidentais deliberadamente para minimizar a atenção e a vigilância do Ocidente.

"A seleção do período sonolento entre o Natal e o Ano Novo sugere que até Pequim está constrangida por condenar a jornalista cidadã Zhang Zhan a quatro anos de prisão por ter registrado a versão sem censura do surto de coronavírus de Wuhan", tuitou Kenneth Roth, diretor-executivo da entidade Human Rights Watch, sediada em Genebra.

As críticas à maneira como a China lidou inicialmente com a crise foram censuradas, e pessoas que contaram o que estava acontecendo, como médicos, foram advertidas. A mídia estatal creditou o sucesso do país na contenção do vírus à liderança do presidente Xi Jinping.

O vírus se disseminou em todo o mundo, já infectou mais de 80 milhões de pessoas e matou mais de 1,76 milhão, paralisando as viagens aéreas, enquanto nações erguiam barreiras de proteção que transtornaram indústrias e meios de subsistência.

Em Xangai, a polícia reforçou a segurança diante do tribunal onde o julgamento começou sete meses após a detenção de Zhang, mas alguns apoiadores não se intimidaram.

Um homem de cadeira de rodas, que disse à Reuters que saiu da província central de Henan para mostrar apoio a Zhang como irmão de fé e cristão, escreveu o nome dela em um pôster, mas foi afastado por policiais.

Jornalistas estrangeiros foram impedidos de ingressar no tribunal "devido à epidemia", disseram autoridades de segurança da corte.

 

 

 

*Por Brenda Goh e Yew Lun Tian - da Agência Reuters

SÃO PAULO/SP - Com décadas de atuação na televisão, rádio e jornais impressos, o jornalista Boris Casoy iniciou, no dia 20 de outubro, um novo desafio: a estreia do Jornal do Boris em seu novo canal no YouTube. Em entrevista para o Estadão, o apresentador revelou alguns planos para o futuro e como tem sido a mudança em seu trabalho.

Demitido pela RedeTV!, onde apresentava o RedeTV News, no último mês de setembro, Boris conta que já planejava produzir conteúdo para o YouTube em algum momento desde sua entrada na emissora, em 2016, e que “colocou no contrato” essa possibilidade. Os planos para o lançamento do canal já estavam sendo feitos desde antes de sua saída.

O jornalista destaca que, agora, sua prioridade é o novo canal: “Se algum dia eu voltar [para a televisão], a minha atividade principal é essa, do YouTube, é uma coisa que eu queria”. “Pra mim é algo interessante, me atraiu muito, e é o único veículo de comunicação que eu não tinha trabalhado. Fiz rádio, assessoria [de imprensa], jornal, televisão”, lembra.

Foi graças a esse desejo que surgiu o Jornal do Boris, que é transmitido ao vivo no YouTube e no Facebook de segunda à sexta às 8h, assim como no canal à cabo de Alphaville AlphaChannel TV. Com duração de 30 minutos, Casoy explica que o jornal é diferente de outros produzidos em grandes emissoras.

“Eu trabalho em um lugar em que eu apareço, exponho, é um jornal de comentário, então sou dono do meu nariz”, comenta. Ao longo do programa Boris mostra as manchetes dos principais jornais, além de outros fatos marcantes do dia anterior, e expõe sua opinião sobre eles. A proposta, segundo ele, é proporcionar às pessoas momentos de reflexão.

“A ideia é que a pessoa que acorda de manhã, que quer ter uma opinião além da que os jornais publicam, consiga ter acesso a isso em um tempo menor. Pode concordar ou não, [me] basta saber que levei ele ao exercício de contestar, de pensar, é um exercício democrático”, defende o apresentador.

A inspiração, segundo Boris, veio do programa O Trabuco, que foi apresentado pelo jornalista e radialista Vicente Leporace, na Rádio Bandeirantes, e era baseado na exposição de opiniões.

Além da independência que o YouTube proporciona, Boris destaca que a possibilidade de ter mais interatividade com o público é outra característica que o atraiu. Ele destaca, porém, que ainda não aproveitou muito essa chance, apesar de pretender.

“[Na internet] a maioria dos comentários são muito radicais, tem uma parte má da internet que está muito presente nos comentários, pessoas que se escondem no anonimato, fake news, gente que gostaria que fosse por um lado ou por outro”, destaca.

“O jornalismo no YouTube ainda está engatinhando, e tem distorções muito graves, que são radicais sem nenhum preparo jornalístico e que se engajam no seu próprio radicalismo, e algumas pessoas menos precavidas acreditam nelas”, alerta ele, mostrando preocupação com a circulação de informações falsas na internet.

O veterano do jornalismo considera que a estreia do programa “ocorreu bem” e, agora, ele e sua pequena equipe, composta por mais três pessoas, pensam em fazer algumas experimentações. Além de mais interação com os espectadores, os vídeos publicados também devem trazer entrevistas. Algumas gravações mais curtas também são publicadas periodicamente, com comentários específicos.

Completando 80 anos em fevereiro de 2021, Boris Casoy não esconde que entrar de cabeça no mundo da internet é um desafio, mas que há benefícios: “A minha vida profissional é de desafios, esse é mais um, ele estava pendente. É o elixir de juventude para mim, tem um significado de que eu continuo sendo útil”.

O jornal tem, inclusive, ajudado o jornalista a passar o período de pandemia isolado em casa. “Me deu uma ocupação, preencheu meu dia. Eu estou desde março 'enfurnado' na minha casa. Tem um forte renascimento profissional meu, dentro de mim mesmo, que é esse desafio, de fazer, fazer bem feito, estou gostando”, destaca Boris.

O jornalista não nega que exista um preconceito contra idosos, representado na visão de que eles não saberiam mexer com a tecnologia, mas observa: “pretendo aprender, confesso que entendo muito pouco, quase nada, mas eu sou curioso”. “Eu ainda estou inteiro, estou com a cabeça funcionando, relativa boa memória. Quero ter o conhecimento”, afirma.

“Eu gostaria que as pessoas se inscrevessem no canal, que experimentassem, o que eu convido é a uma experiência. Eu jogo com a minha experiência, continuo pesquisando. Estou voltando para minha atividade”.

 

 

 

*Por: João Pedro Malar* ESTADÃO

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

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