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SÃO CARLOS/SP - A UFSCar realiza no dia 6 de maio, às 14 horas, no Anfiteatro Bento Prado Júnior, no Campus São Carlos, a sua Aula Magna para marcar o início do período letivo de 2024. O assunto escolhido foi saúde mental, com o tema "Cartas à juventude universitária: como cuidar (e receber cuidado) da nossa saúde mental", será ministrada por Alexandre Coimbra Amaral, psicólogo, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais. 

A aula é aberta a todas as pessoas interessadas. As vagas para a participação são limitadas à capacidade máxima de público do anfiteatro. Portanto, solicitamos às pessoas que cheguem ao local da aula com uma hora de antecedência para a retirada de senhas.
A aula será transmitida ao vivo no Restaurante Universitário dos quatro campi da UFSCar, para as pessoas da comunidade que possuem a carteira funcional da Universidade, e no canal UFSCar Oficial no YouTube

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Saúde mental na UFSCar
Ciente da urgência em tratar da saúde mental de forma institucional, com olhar integrado e que busca compreender a complexidade do fenômeno do sofrimento psíquico, a UFSCar tem atuado nos últimos anos para avançar nesse tema com a implementação de diversas ações. Uma das mais importantes foi a aprovação da sua Política de Saúde Mental, em 2023, que guia a atuação da Universidade na prevenção e promoção da Saúde Mental, a partir de uma estrutura composta por sete eixos de trabalho (leia a política na íntegra aqui).

Outro destaque foi a criação da Coordenadoria de Articulação em Saúde Mental (CASM) que acaba de completar um ano de atividades e tem possibilitado a sistematização da promoção da saúde mental na UFSCar, e o lançamento do portal da Saúde Mental, onde a comunidade pode encontrar informações sobre acolhimento, na universidade e na rede de saúde local, potencializando a comunicação e acesso à informação em saúde mental. Saiba mais sobre o trabalho da CASM e o novo site em matéria publicada no portal Gestão UFSCar.

Alexandre Coimbra Amaral
Alexandre Coimbra Amaral e? psicólogo, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais. Autor do livro "Cartas de um terapeuta para seus momentos de crise",  que inaugurou o selo PAIDÓS da Editora Planeta, de livros de psicologia voltados para o público geral. Em menos de seis meses, o livro se transformou em best seller, tendo vendido mais de 13 mil exemplares em todo o país, feito notável para um livro lançado em plena pandemia. É psicólogo do programa "Encontro com Fátima Bernardes" da Rede Globo, além de colunista da Revista Crescer (Editora Globo) e do Portal Lunetas.

Suas palestras trazem as mais diversas temáticas que abrangem o sofrimento humano e suas capacidades de resiliência: comunicação e colaboração em diálogos em situações de forte conflito, saúde mental organizacional. transições da vida profissional, familiar e conjugal, resiliência diante de momentos de crise, nascimento e morte, cultura de paz e educação para a não violência, relacionamento conjugal e familiar, masculinidades em transformação.

 

 

Analice Gaspar Garcia

SÃO CARLOS/SP - Os professores das universidades federais, institutos federais e centros federal de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional nesta segunda-feira (15). Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos na última Mesa Setorial Permanente de Negociação, ocorrida quinta-feira (11).

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1000; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.

A proposta foi rejeitada em reunião com a participação de 34 seções sindicais do setor, que também votaram pelo movimento paredista resultando em 22 votos favoráveis, sete contrários e cinco abstenções.

Na pauta nacional unificada, os docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06% , a serem pagas em 2024, 2025 e 2026. Também estão na pauta a revogação da portaria do Ministério da Educação 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação) também estão em discussão.

O Comando Nacional de Greve (CNG) será instalado hoje (15) às 14h30, em reunião na sede da Andes, em Brasília, e, às 16h, o movimento paredista participará também de uma audiência pública, na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, para debater as mobilizações e paralisações das servidoras e dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais.

Na terça-feira (16), até o dia 18 de abril, o movimento dará início a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá!”, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Está previsto ainda a realização de uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril.

Em nota, o Ministério da Gestão informou que além de formalizar a proposta apresentada na última quinta-feira, também foi assumido o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores.

De acordo com o órgão, já há dez mesas tratando de reajustes para a educação com acordos consensualizados e oito estão em andamento. Além disso, foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). “O relatório final do GT, entregue no dia 27/3 à ministra da Educação, Esther Dweck, servirá como insumo para a proposta do governo de reestruturação da carreira, que será apresentada aos servidores na Mesa Específica de Negociação.”

A nota conclui que a Pasta da Gestão segue aberta ao diálogo com os servidores da área de educação e de todas as outras áreas, “mas não comenta processos de negociação dentro das Mesas Específicas e Temporárias.”

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SÃO CARLOS

Em São Carlos, a assembleia geral foi realizada em março decidiu pela não paralisação na UFSCar e no IFSP São Carlos. Porém, os docentes seguem mobilizados, mas sem paralisação e greve no momento.

Nesta terça-feira (16), o Comitê de Mobilização da ADUFSCar vai realizar uma reunião online e aberta às 15 horas. No dia 17 de abril será presencial no campus Lagoa do Sino. Em Sorocaba (18/4), Araras (22/4), São Carlos (25/4, na UFSCar e no IFSP São Carlos). No dia 29 de abril haverá uma Assembleia conjunta com todos os campi para deliberação sobre indicativo de greve e será presencial.

 

 

*informações AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O governo Lula (PT) ainda não reiniciou nenhuma das 3.783 obras de educação básica paradas em todo país após quase um ano do anúncio de um grande plano para destravar as construções.

O MEC (Ministério da Educação), comandado por Camilo Santana, não conseguiu fechar um único termo de compromisso com prefeituras para permitir a retomada.

Reiniciar obras paradas, sobretudo de creches, é uma promessa do presidente desde início do governo. Lula planeja eventos pelo país para inaugurações e o tema é tratado como prioridade no Palácio do Planalto.

Até agora, no entanto, o MEC não deu início a nenhuma obra com recursos federais desde o início do governo. Somente foram finalizadas construções que já estavam em execução.

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) diz, em nota, que a demora se deve porque o processo envolve várias etapas burocráticas, dependendo também de agilidade dos municípios. Afirma também que 46 projetos (1%) já estão prontos para assinatura do novo termo com o governo federal.

Ligado ao Ministério da Educação, o fundo é responsável pelas transferências e repactuações dos contratos.

Nesse modelo, o governo federal financia as construções e os processos de contratação são tocados pelas prefeituras e estados –que só conseguem iniciar os trâmites, como licitações, depois de firmar termos com a União.

Essas quase 4.000 obras paradas, e que continuam abandonadas no governo Lula, estão em 1.664 municípios. Ao todo, 80% delas estão nas regiões Norte e Nordeste. Metade dos esqueletos de construções está em quatro estados: Maranhão, Pará, Bahia e Ceará –que foi governado por Camilo até 2022.

Seis em cada dez obras paradas são de construções de escolas, mas há também quadras, coberturas, reformas e ampliações de salas de aula. Todas essas ações beneficiariam 741 mil alunos, de acordo com dados oficiais obtidos pela Folha.

A construção de creches é um dos maiores desafios do país.

Cerca de 2,3 milhões de crianças até 3 anos estão fora de creches por dificuldade de acesso, o equivalente a 20% do total da faixa etária, segundo levantamento do Movimento Todos Pela Educação.

E é da educação infantil o maior volume de construções abandonadas. São 1.317 obras paradas nessa área, o equivalente a 35% do total.

Em maio de 2023, o governo publicou uma medida provisória para permitir a repactuação de obras contratadas com dinheiro federal, considerando reajustes nos valores contratados inicialmente. O ministro já havia mencionado que haveria o pacto pela retomada das obras em abril do ano passado, no Congresso.

Após a medida provisória, prefeituras de todo país cadastraram milhares de obras. Em novembro, uma lei foi sancionada com aquilo que, no geral, estava na medida provisória. Na sequência, mais municípios aderiram ao pacto.

Assim, de 5.600 obras de educação abandonadas pelo país, houve manifestação dos entes para repactuar 3.783. O FNDE, entretanto, não conseguiu vencer todos os trâmites burocráticos de nenhuma delas até agora -uma outra parte de obras entrou no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A avaliação de integrantes do governo é de que houve falhas de gestão e, sobretudo, falta de equipes no fundo para tocar com agilidade as diligências técnicas. Trabalham nesse tema 30 consultores dentro do FNDE.

"Educação de qualidade demanda também uma operação logística complexa, e é esperado que consigam constituir essa capacidade tanto no nível federal quanto nos estados e municípios", diz a presidente do Instituto Singularidades, Cláudia Costin. "Não basta ter vontade política, é necessário competência de gestão".

A lentidão no MEC e FNDE tem provocado pressões dentro do governo contra o ministro da Educação, segundo relatos colhidos no Planalto e na Casa Civil.

A própria expectativa de Lula com o tema é o que mais infla as pressões. Ele tem falado disso desde a primeira reunião ministerial, em 6 de janeiro de 2023.

"Temos 4.000 obras na área de educação paralisadas", disse Lula na ocasião. "A gente vai ter que colocar a mão na massa para que a gente possa produzir e reconstruir melhorando a educação".

A avaliação no governo é de que o cenário tem desgastado a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba –o cargo é alvo de partidos do centrão. A Folha de S.Paulo mostrou na semana passada que o órgão atrasou o pagamento de recursos de transporte escolar para todo país.

Com a nova regra de reajuste dos contratos, a estimativa é que a retomada de todas as obras custe R$ 3,9 bilhões. O FNDE já desembolsou R$ 2,3 bilhões nesses projetos interrompidos.

Os maiores motivos para que obras públicas sejam interrompidas são erros em projeto de engenharia e interrupção de pagamentos por parte do governo federal.

Do total de obras, 90% foram iniciados há pelo menos dez anos (entre 2007 e 2014), ainda nos governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. Somente 5% são de contratações feitas após 2019.

O governo Jair Bolsonaro (PL) reduziu orçamentos, travou repasses e não conseguiu mudar a situação. Mas praticamente todas as obras paralisadas atualmente já estavam dessa forma quando ele assumiu.

Em nota, o FNDE afirmou que a repactuação prevê "diligências técnicas iniciais e complementares, além de prazos amplos para que os entes possam ter tempo hábil de resposta". No início do mês, o órgão publicou ato permitindo novo prazo limite para que os municípios respondam as diligências técnicas.

"A retomada depende em larga medida da proatividade dos entes federativos no levantamento e envio da correta documentação e cumprimento de todas as etapas e diligências", afirma o fundo.

O FNDE também disse que o lapso temporal entre a perda da vigência da medida provisória e a sanção da lei provocou maior demora no processo. "Atualmente, temos 875 obras em análise pelo FNDE, enquanto 2.662 estão em diligência, que é quando o ente já teve os documentos analisados pelo FNDE, mas precisa retornar corrigindo ou incluindo algo", diz a nota.

Sobre falta de equipe, o órgão afirma que está em processo de contratação de 40 profissionais e também há previsão de 60 contratados de forma temporária.

Desde o ano passado o ministério da Educação tem acelerado o pagamento de recursos atrasados pelo governo Bolsonaro em obras em andamento. Foram repassados R$ 650 milhões para a a finalização de novas 631 obras educacionais ao longo de 2023 -mas esses projetos estavam todos em andamento, não contemplando obras paradas.

 

 

PAULO SALDAÑA / POR FOLHAPRESS

Um processo de transformação social através da educação com o programa “Vem Saber”

 

SÃO CARLOS/SP - Foi lançada oficialmente no último dia 04 deste mês, no Auditório da Biblioteca Comunitária de Descalvado (SP), a implementação do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado”, constituindo uma nova fase de um projeto da Universidade de São Paulo, através do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), criado e coordenado pelo docente e pesquisador do mesmo Instituto, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes. Iniciado há cerca de vinte quatro anos e tendo adotado várias denominações ao longo dos anos, o atual “Vem Saber” consolidou-se no IFSC/USP como um projeto cuja ideia principal é convidar os jovens alunos do ensino médio das escolas do Estado de São Paulo a visitarem o Campus USP de São Carlos, no sentido de os motivar a continuarem seus estudos para darem o passo fundamental de suas vidas rumo ao ensino superior, objetivos esses que se inserem em um processo de transformação social através da educação - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/programa-vem-saber-em-defesa-da-educacao-publica-e-viver-pensando-que-voce-pode-ajudar-as-pessoas/ . Neste sentido e de grosso modo, este projeto do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado” entra em uma nova etapa, com a Universidade de São Paulo a ir ao encontro da sociedade, das escolas, fora dos seus próprios muros.

Este programa tem a particularidade de contar com uma parceria forte constituída pela Prefeitura Municipal de Descalvado, por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura, a Escola Estadual José Ferreira da Silva, a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos e os agentes econômicos locais, esperando-se que, todos juntos, contribuam para o processo de formação dos jovens alunos do ensino médio da cidade.

Na apresentação do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado”, que terá a duração de três anos, o Prof. Antonio Carlos Hernandes recordou o trabalho que foi feito ao longo dos anos até chegar a este ponto e os momentos em que, acompanhado pelo Educador Prof. Herbert João Alexandre, visitou a EE José Ferreira da Silva pela primeira vez. “Fomos recebidos muito bem, tanto pelos alunos quanto pelos professores, e nessa visita a tive a oportunidade de conhecer este espaço onde ocorre esta cerimônia de apresentação - a Biblioteca Comunitária de Descalvado -, que faz parte integrante da escola e que de algum modo estava subaproveitada. Graças à parceria que entretanto foi firmada, conseguiu-se revitalizar o espaço, recuperar este auditório onde estamos neste momento, tornando todo o conjunto em uma espécie de “sede” do “Programa Vem Saber - Módulo Descalvado”, onde os destaques serão ações direcionadas às áreas de ciência e tecnologia, e consequentemente, disponibilizar um espaço não só dedicado à escola, como também aberto a toda a comunidade desta cidade”, pontuou o Prof. Hernandes.

Após a apresentação do programa, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior usou da palavra, tendo sublinhado que a educação é o maior desafio que existe no país, que ainda possui chagas abertas, principalmente devidas a uma herança escravagista e à desigualdade social. “Sem uma educação de qualidade não é possível fazer uma transformação social e essa é uma responsabilidade de todos nós, da sociedade - governantes, empresários, profissionais da educação. O Prof. Antonio Carlos Hernandes escolheu como um de seus projetos de vida fazer divulgação científica, levar a Universidade para fora de suas portas. Com este projeto em particular, ganhamos sinergias para termos capacidade de fazermos mais e melhor em prol da educação, em prol dos mais jovens”, pontuou.

Segundo o Diretor do IFSC/USP, a principal missão da Universidade é formar recursos humanos altamente qualificados, a geração e a difusão do conhecimento pela sociedade. “Esta iniciativa criada e coordenada pelo Prof. Antonio Carlos Hernandes constitui uma das mais eficientes no Estado de São Paulo e é uma honra o IFSC/USP poder estar vinculada a ela em prol da educação dos jovens, e neste caso aos da cidade de Descalvado.

Outro destaque foi o uso da palavra do Prefeito Municipal de Descalvado, Antonio Carlos Reschini, que com alguma emoção salientou. “É gratificante estar participando deste encontro. Quando nós somamos, as coisas caminham e dão certo. Esse projeto que vocês trazem para Descalvado é maravilhoso. Digo para vocês, da USP, que nós somos parceiros, podem contar com o prefeito, com os vereadores. Vamos estar sempre presentes”.

 

De forma resumida, os vetores desta parceria compreendem:

  • Estudantes - Desenvolvimento de projetos de Pré-Iniciação Científica / Formação para o Ensino Superior / Projetos de vida;
  • Professores - Formação continuada em Ciências da Natureza / Projetos de Investigação Científica;
  • Comunidade - Palestras sobre Ciências, Tecnologia e Inovação / Ações esportivas e culturais / Frequência na Biblioteca Comunitária;
  • Parceiros - Integração com a USP / Resolução de problemas / Formação Complementar de Recursos Humanos / Formação de professores do ensino fundamental.

Estiveram presentes nesta cerimônia, entre outros convidados, o Prefeito Municipal de Descalvado - Antonio Carlos Reschini; Secretário de Educação e Cultura de Descalvado - Marco Antonio Prata; Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior; Vice-Diretora do IFSC/USP, Profª Drª Ana Paula Ulian de Araújo; Presidente da Comissão de Cultura e Extensão do IFSC/USP - Prof. Dr. Guilherme Sipahi; Dirigente de Ensino da Região de São Carlos, Profª Débora Gonzalez Costa Blanco; Diretor da Escola Estadual José Ferreira da Silva, Prof. Waldir Paganotto; Diretor-Geral do Campus da Universidade Brasil - Prof. Dr. Éder Simêncio, Vereadores da Câmara Municipal de Descalvado - Vagner Basto e Dr. Marcelo Figueiredo; Representantes das empresas - SICOOB, USINA IPIRANGA, VANSIL; alunos e professores da Escola Estadual José Ferreira da Silva.

BRASÍLIA/DF - A lei 12.244/2010, que trata da universalização das bibliotecas nas instituições brasileiras de ensino, foi ampliada pelo Congresso Nacional, que criou o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares, além de somar aos espaços de democratização da informação outras finalidades, como encontro de lazer e suporte às comunidades.

A versão atualizada foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada na terça-feira (9), no Diário Oficial da União.

Centros de cultura

Segundo a lei, a atual rede de bibliotecas escolares deverá ser melhorada para também funcionar como centros de ação cultural e educacional permanentes. A ideia é definir um acervo mínimo de livros e materiais de ensino para os espaços, além de uma política de organização, funcionamento e preservação desses bens.

Outro objetivo é integrar e articular a rede nacional por meio da internet e da criação de um cadastro das bibliotecas no sistema de ensino. Nesse contexto, também foi determinado que haja um esforço para a universalização das bibliotecas em ambientes escolares do país.

Para tanto, as iniciativas poderão ser financiadas e receber assistência técnica da União na forma do regime de colaboração com estados e municípios, o mesmo estabelecido para o orçamento destinado à Educação.

A nova lei, que já está vigorando, prevê ainda a possibilidade de acordos com entidades culturais para ampliação e atualização dos acervos, além de possibilitar a atuação dos profissionais vinculados às bibliotecas escolares como agentes culturais na promoção do livro e da política de leitura nas escolas.

 

 

Por Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é a 9ª melhor Instituição de Ensino Superior do Brasil e a 7ª universidade federal mais bem classificada, em relação à qualidade do ensino oferecido, pelo Índice Geral de Cursos (IGC) de 2022, avaliação do Ministério da Educação (MEC).

Com a nota máxima de avaliação (5), a UFSCar subiu de posição em comparação com a análise anterior (2021), passando de 10ª para 9ª mais bem colocada entre 1.998 instituições avaliadas.

O IGC leva em conta resultados de três anos de avaliações, executadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC, considerando indicadores de qualidade da graduação previstos no Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), dos programas de pós-graduação e, também, as condições de oferta dos cursos, incluindo corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.

A Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, celebrou o avanço no índice em relação às duas últimas edições da avaliação. A dirigente destaca também o bom desempenho das universidades públicas federais, mesmo com o cenário orçamentário deficitário dos últimos anos, o que tem sido um grande desafio para a Educação Superior no Brasil."A nossa evolução mostra a grandeza da UFSCar que, mesmo diante dos desafios impostos pela falta de recursos adequados nos últimos anos, tem conseguido não somente garantir, mas melhorar a qualidade do ensino na graduação e pós-graduação, mantendo a excelência na formação das pessoas. Isto só é possível devido ao comprometimento de toda a sua comunidade universitária, que trabalha continuamente para a evolução da Universidade", registra a Reitora.

O desempenho da UFSCar nesta última avaliação é significativo na série histórica. Em 2018, a Universidade tinha a 9ª colocação geral, passando para 10ª em 2019 e, depois, 2021. Agora, além de voltar à 9ª posição, o faz com o melhor indicador já alcançado desde que essa metodologia de avaliação foi adotada. "Nos últimos anos, a UFSCar tem obtido resultados no Índice Geral de Cursos que a colocam sempre entre as 10 melhores universidades brasileiras. Agora, um ponto a destacar dos dados divulgados pelo INEP/MEC é que os valores relacionados ao IGC contínuo da UFSCar, que quantifica os resultados obtidos nos cursos de graduação e pós-graduação, foi o mais alto recebido pelo UFSCar desde que foi adotada essa metodologia de pontos em 2010", comenta Ailton Bueno Scorsoline, Técnico em Assuntos Educacionais e Procurador Educacional Institucional da UFSCar. O IGC é divulgado na forma de faixas - de 1 a 5 - e em valores exatos para cada instituição - o IGC contínuo mencionado por Scorsoline.

Assim, ainda que a UFSCar tenha se mantido sempre na faixa 5, há variações no seu IGC contínuo que, neste último resultado divulgado, foi de 4,2192. Em relação ao contexto brasileiro, apenas 2,67% das instituições avaliadas ficaram na faixa máxima do IGC, como é o caso da UFSCar.

 

 

Analice Gaspar Garcia

SÃO CARLOS/SP - Estimular os estudantes do ensino fundamenta I e II, médio e técnico a trabalharem em equipe para construir robôs e programá-los. Esse é o principal objetivo da modalidade prática da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), e quem deseja participar da iniciativa pode se inscrever no curso Preparação para a Olimpíada Brasileira de Robótica – Modalidade Prática.

Oferecido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, com apoio da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), a iniciativa está com inscrições abertas até dia 10 de abril. Para se inscrever em uma das 100 vagas disponíveis, é necessário preencher o formulário disponível no sistema Apolo da USP por meio deste link icmc.usp.br/e/02566. Depois, é preciso gerar o boleto pelo sistema e pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 20. O comprovante de pagamento deve ser enviado para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Alunos provenientes de escolas públicas podem solicitar isenção da taxa de inscrição, desde que sejam um dos primeiros a se inscrever no curso e apresentem comprovação. Para solicitar a isenção, o interessado deve enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com o comprovante de matrícula. A isenção será concedida para pelo menos 10% dos alunos matriculados.

As aulas do curso acontecerão presencialmente, aos sábados, de 13 de abril até 25 de maio, das 9 às 12 horas. Entre os tópicos que serão abordados estão a montagem de dois tipos de robôs (PETE Alpha e Arduino), que são os mais comumente usados nas competições da OBR, e noções de programação, em que serão apresentados os principais comandos para controle desses robôs. Além disso, os participantes vão treinar aplicações práticas, em que aprenderão a programar os robôs para seguir uma linha reta, realizar uma curva, desviar de um obstáculo e subir em uma rampa.

Na seleção dos participantes do curso, terão prioridade os alunos que estão cursando do 6º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio e que desejam participar da OBR. As vagas restantes serão preenchidas pelos demais interessados, respeitando a ordem de inscrição. Também serão aceitas inscrições de professores ou responsáveis coordenadores das equipes.

Coordenado pela professora Roseli Romero, o curso será ministrado pelo mestre em ciência da computação Raphael Montanari, do Centro de Robótica da USP, e pelo estudante de engenharia elétrica Guilherme Pereira Loredo, da EESC. 

Vale destacar que, desde 2019, a USP passou a oferecer vagas adicionais para ingresso em seus cursos de graduação a quem participa de olimpíadas acadêmicas internacionais e nacionais, tal como a OBR. A seleção é realizada por meio de um sistema de pontuação que tem como base, no caso de uma competição nacional, a medalha obtida pelo aluno. Para saber mais sobre essa forma de ingresso, acesse o site da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest).

 

Mais informações:
Saiba mais sobre o curso: https://icmc.usp.br/e/52495
Inscrições: icmc.usp.br/e/02566
Dúvidas: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Projeto com a Asta envolve tratamento do solo e readequação do processo atual de produção e destinação de resíduos

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 26 de março, a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou visita técnica à empresa Asta, na fábrica localizada na cidade de Cerquilho (SP). A empresa produz fios e cabos destinados a enrolamentos de motores, transformadores e geradores e sua qualidade é reconhecida nacional e internacionalmente. A equipe da Embrapii-UFSCar-Materiais visitou as instalações da fábrica e agora vai propor projeto que envolve a adequação da destinação dos resíduos da produção, tratamento e descontaminação do solo.
A unidade da Asta em Cerquilho possui três estágios: trefilação (tração das peça e estiramento do material); esmaltagem (isolamento térmico e elétrico dos fios) horizontal e vertical; e laminação (operação para enrolar o fio e passar uma camada de papel). O problema apresentado ela empresa foi a constatação de um rompimento que gerou a contaminação do solo por óleo, entre as trefilações 2 e 3. A partir do ocorrido, o objetivo da parceria entre a Asta e a Embrapii-UFSCar é promover o destino correto do solo contaminado, buscando viabilidade técnica e econômica. Paralelo a isso, a empresa já procura formas de tratar o solo sem a necessidade de removê-lo.
Atualmente, a Asta tem um plano de tratamento que consiste na desativação temporária de algumas máquinas da fábrica, para tratamento do solo contaminado, reposição de solo novo. De acordo com a Asta, "além dos custos desse processo, a desativação temporária das máquinas é uma preocupação da diretoria de operações da empresa". É nesse cenário que o projeto da Embrapii-UFSCar será elaborado de forma a elaborar uma proposta que garanta a qualidade já consolidada da empresa, estabelecendo operações que assegurem a não contaminação do solo e o descarte correto dos resíduos gerados na produção.  
A equipe Embrapii-UFSCar foi  representada pelos professores Ernesto Pereira e Pedro Fadini, que foram recepcionados pelos profissionais da Asta Nilton Menezes, gerente de ESG (Ambiental, Social e Governança); Luciane Stopa, técnica de Segurança do Trabalho; Marcos Vinícius da Silva, biólogo; e Fernanda Barros, geóloga responsável pelo projeto de descontaminação.

Embrapii
Criada em 2020, a Unidade Embrapii UFSCar-Materiais é vinculada ao Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET) do Campus São Carlos da Instituição. Dentre seus objetivos permanentes, estão a realização de pesquisa, inovação e desenvolvimento na área de Materiais; busca de novos parceiros e empresas para o desenvolvimento de projetos; e a formação de mão de obra qualificada, incluindo estudantes de graduação e pós-graduação. A Unidade foi criada no âmbito de um expressivo histórico de pesquisa, inovação e desenvolvimento na área de materiais, executados por diferentes departamentos ligados ao CCET, muitos deles em parceria com empresas de diferentes ramos.
Atualmente, a Embrapii UFSCar já contabiliza mais de 15 projetos, em andamento e já finalizados, e conta com 150 integrantes, entre servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes de graduação e pós-graduandos. Todas as informações sobre a Unidade podem ser acessadas em www.embrapii.ufscar.br ou no Instagram (@ embrapii_ufscar_materiais).

O “SESI em Movimento” acontece no dia 6 de abril das 9h às 14; as inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site do SESI-SP

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 6 de abril, das 9h às 14h, o Centro de Atividades (CAT) do SESI São Carlos estará em plena atividade com o evento "SESI em Movimento", em comemoração ao Dia Mundial da Atividade Física. Aberta ao público, esta iniciativa proporcionará um dia repleto de atividades para os participantes se exercitarem. Na ocasião, serão destacados os inúmeros benefícios da prática de exercícios físicos e jovens e adultos serão incentivados a adotarem um estilo de vida mais ativo. Para participar, bastar reservar o ingresso gratuito no site do SESI-SP.

O evento contará com uma variedade de atividades pensadas para atender todos os gostos e níveis de condicionamento físico. Desde aulas abertas em diferentes espaços, como aulas coletivas, caminhada, dança, jogos cooperativos, desafios de futebol feminino e natação infantil.

O “SESI em Movimento” é também um lembrete oportuno sobre os perigos do sedentarismo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 20% da população adulta global e 80% dos adolescentes são fisicamente inativos, contribuindo significativamente para uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, obesidade, diabetes e questões de saúde mental.

As inscrições para o evento são gratuitas e devem ser feitas no site do SESI-SP. Adolescentes a partir de 12 anos e adultos de todas as idades são convidados a participar deste dia dedicado à movimentação e promoção da saúde.

Atividade integra ciclo que aborda a Universidade para o futuro e será aberta a todo o público

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 4 de abril, o Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza a segunda conferência do ciclo "Universidade para o futuro". O evento é aberto a todo o público e abordará a temática "Juventudes: novos desafios do conhecimento" A atividade é gratuita e tem início às 14h30, no auditório do edifício Sérgio Mascarenhas, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. O evento também será transmitido pelo canal da UFSCar no  YouTube.
O tema será apresentado por Maria Carla Carrochano, docente do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So) do Campus Sorocaba da UFSCar, e por Eduardo Humes, graduado em Medicina, com especialização e doutorado em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), onde atua como docente colaborador, no Departamento de Psiquiatria. A curadoria da conferência é das professoras Débora de Hollanda Souza e Maria Stella Coutinho de Alcantara Gil, ambas do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar.
De acordo com Débora de Hollanda, o objetivo principal da conferência é discutir "o contexto contemporâneo desses jovens que ingressam na universidade; como eles/elas pensam, aprendem, se apropriam, consomem e processam informação; e, em especial, como enfrentam os desafios da vida universitária/acadêmica e de que forma esses desafios podem impactar sua saúde mental e as condições de vida". Ela explica que o termo juventudes foi pensado no plural exatamente "porque são muitas e diversas", define.
O ciclo "Universidade para o futuro" teve início no ano passado e a iniciativa pretende refletir sobre como a universidade - no Brasil e no mundo - precisa se repensar a partir das várias crises que a sociedade enfrenta, como política, sanitária, de desinformação, além da emergência climática. Para Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, diretor do IEAE e docente do Departamento de Física (DF) da UFSCar, "a universidade é uma instituição que não mudou muito nos últimos séculos, e é preciso que se olhe de um novo ponto de vista, para que também a sociedade a veja de forma diferente, para que perceba sua relevância, busque o espaço acadêmico para compartilhar e buscar soluções para os seus problemas, confie no potencial do conhecimento especializado, dentre outras interações possíveis", expõe.
A primeira conferência aconteceu em agosto de 2023, com o tema "Universidade no Brasil: desafios futuros" e apresentação dos professores Marcelo Knobel, ex-reitor da Unicamp e docente do Instituto de Física (IFGW) desta Instituição, e Soraya Smaili, ex-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e docente do Departamento de Farmacologia da Escola Paulista de Medicina. O evento teve a curadoria de João dos Reis Silva Junior, docente do Departamento de Educação (DEd) da UFSCar, e participação de integrantes de instituições de ensino e pesquisa de São Carlos e região.

Edifício Sérgio Marcarenhas
No dia anterior, 3 de abril, no mesmo local, acontecerá a cerimônia de nomeação do prédio do IEAE, que passa a se chamar Edifício Sérgio Mascarenhas, em homenagem ao professor Sérgio Mascarenhas, um dos fundadores da UFSCar, falecido em 2021, idealizador do curso de graduação em Engenharia de Materiais e Doutor Honoris Causa da Universidade. A cerimônia é aberta ao público e tem início às 14h30.

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