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TÓQUIO - O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, disse nesta segunda-feira que a desigualdade na recuperação mundial da recessão provocada pelo coronavírus pode levar a um aumento da poupança, desigualdade econômica e endividamento.

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"O trio de aumento da poupança, desigualdade e endividamento é considerado interligado na prática e pode teoricamente reduzir a taxa de juros natural", disse Kuroda em discurso em uma conferência acadêmica do Banco do Japão.

À medida que a economia global se recupera do impacto inicial da pandemia, o papel dos bancos centrais mudará de fornecer apoio de liquidez para auxiliar empresas a se manterem solventes, disse ele.

"A natureza das respostas irá... mudar de medidas temporárias de primeiros socorros para políticas estruturais de médio e longo prazos", disse Kuroda. "Nesse sentido, estamos vendo uma ampliação no âmbito das questões que os bancos centrais devem levar em conta."

 

 

*Por Leika Kihara / REUTERS

JAPÃO - O governo japonês pode considerar uma prorrogação da declaração de estado de emergência contra o coronavírus para além da data estipulada de encerramento: 31 de maio. Atualmente, a declaração está em vigor em nove províncias, incluindo Tóquio e Osaka.

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O premiê japonês, Suga Yoshihide, disse que o governo vai analisar a situação das infecções na próxima semana e decidir até o final do mês sobre uma possível prorrogação. Ele enfatizou a importância de implementar todas as medidas possíveis para conter o vírus.

A província de Okinawa será incluída no âmbito do estado de emergência amanhã (23), com prazo de duração até 20 de junho.

Alguns membros do governo sugeriram que a declaração para as atuais nove províncias também deveria ser prorrogada até 20 de junho. Eles afirmam que as taxas de infecção não melhoraram o suficiente para justificar o encerramento da emergência em 31 de maio.

 

 

*Por NHK - (emissora pública de televisão do Japão)

JAPÃO - Centenas de atletas, incluindo o velocista norte-americano Justin Gatlin, participaram de um evento-teste no Estádio Olímpico neste último domingo (9), enquanto os organizadores ajustavam as operações e praticavam medidas de contenção contra covid-19 com menos de três meses para o início dos Jogos de Tóquio.

Nenhum espectador esteve presente no estádio, onde as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas serão realizadas, já que Tóquio permanece em estado de emergência para controlar o aumento das infecções pelo novo coronavírus.

O teste deste último domingo (9), envolvendo 420 atletas, incluindo nove do exterior, foi dividido em sessões matinais e noturnas com Gatlin na lista de largada para os 100 metros da noite.

Apesar do estado de emergência, os organizadores operaram mais de 11 eventos-teste desde o mês passado, sem nenhum caso relatado de covid-19 resultante.

Quatro desses eventos - vôlei, mergulho, maratona e atletismo, deste domingo (9) - incluíram atletas do exterior.

Pesquisas de opinião mostraram que a maioria dos japoneses se opõe à realização dos Jogos neste verão devido a preocupações com a pandemia. Os atletas, porém, querem que os Jogos sigam em frente.

 

 

*Por Chris Gallagher / REUTERS

JAPÃO - O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, decretou na sexta-feira (23) o terceiro estado de emergência para Tóquio e mais três prefeituras para conter a propagação da covid-19, quando faltam três meses para o início dos Jogos Olímpicos no país.

"Hoje decidimos declarar o estado de emergência nos departamentos de Tóquio, Kyoto, Osaca e Hyogo", anunciou Yoshihide Suga, justificando a medida pelo aumento do número das diferentes variantes do SARS-CoV-2 nos novos casos de infeção.

Yoshihide Suga anunciou que a medida estará em vigor entre 25 de abril e 11 de maio, permitindo que as autoridades determinem o fechamento temporário de centros comerciais e estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas.

O estado de emergência poderá ser estendido se a situação não melhorar o suficiente, alertou Shigeru Omi, um dos principais assessores do Executivo sobre a pandemia.

Este é o terceiro estado de emergência no Japão desde o início da pandemia e surge apenas um mês após o fim do último.

No entanto, desta vez as autoridades têm mais poderes, após a legislação ter sido reforçada em fevereiro.

Com quase meio milhão de casos de covid-19 e 10 mil mortes devido à doença, o Japão não impôs confinamentos.

O fim do estado de emergência deverá ocorrer em 11 de maio, na véspera de uma visita do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Back, o que fez aumentar a especulação de que o governo estaria priorizando o calendário olímpico sobre a saúde da população.

A campanha de vacinação no Japão está atrasada em relação a muitos países.

A imunização começou em meados de fevereiro, mas os progressos têm sido lentos devido à falta de vacinas e de profissionais de saúde.

Diante do aumento de casos de covid-19, aumentam as dúvidas sobre a possibilidade de realização das Olimpíadas de Tóquio, que têm início agendado para 23 de julho. Na semana passada, o "número 2" do Partido Liberal Democrático do Japão (no poder), Toshihiro Nikai, admitiu o cancelamento.

Yoshihide Suga prometeu realizar olimpíadas "seguras e protegidas", afirmando que elas servirão como um símbolo do triunfo da humanidade sobre a pandemia.

Devido à pandemia de covid-19, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, previstos para o verão passado, foram adiados em cerca de um ano.

Os Jogos Olímpicos vão ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto, enquanto os Paralímpicos entre 24 de agosto e 5 de setembro.

Agora em abril, numa sondagem da Kyodo News, apenas 24,5% dos entrevistados se mostraram favoráveis ao evento já neste verão, com 39,2% a pedir o cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e 32,8% a julgarem melhor um novo adiamento.

Uma pesquisa feita com o setor empresarial, em fevereiro, mostrou que apenas 35% das empresas queriam o evento.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.060.859 mortos no mundo, resultantes de mais de 143,8 milhões de casos de infecção, segundo balanço da agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

*Por: RTP

JAPÃO - O Japão liberará mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear destruída de Fukushima no mar, informou o governo na terça-feira (13), uma medida que a China classificou de "extremamente irresponsável", enquanto a Coreia do Sul convocou o embaixador em Tóquio a Seul para protestar.

A primeira liberação de água acontecerá em cerca de dois anos, o que dá à operadora da usina, Tokyo Electric Power, tempo para começar a filtrar a água para retirar isótopos prejudiciais, construir infraestrutura e obter aprovação regulatória.

O Japão argumenta que a liberação de água é necessária para levar adiante a desativação complexa da usina, danificada em 2011 por um terremoto e um tsunami, e diz que água filtrada de maneira semelhante é liberada por usinas nucleares de todo o mundo rotineiramente.

Quase 1,3 milhão de toneladas de água contaminada, o suficiente para encher cerca de 500 piscinas olímpicas, está armazenada em tanques gigantescos na usina a um custo anual de aproximadamente  US$ 912,66 milhões e o espaço está acabando.

"Liberar a água tratada é uma tarefa inevitável para desativar a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi e reconstruir a área de Fukushima", disse o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, sobre o processo que exigirá décadas.

A decisão vem cerca de três meses antes da Olimpíada de Tóquio, e alguns eventos acontecerão a até 60 quilômetros da usina arruinada. Em 2013, o então premiê japonês Shinzo Abe garantiu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que Fukushima "nunca causará nenhum dano a Tóquio".

 

 

*Por Yuka Obayashi e Aaron Sheldrick - Repórteres da Reuters

JAPÃO - A Federação Internacional de Natação anunciou que estão canceladas todas as competições pré-olímpicas para o Japão. Durante a semana passada, a entidade já havia publicado o cancelamento das etapas de saltos ornamentais. A nova decisão afeta ainda a maratona aquática e o nado artístico.

O cancelamento dos eventos se deu após a Força Tarefa da entidade afirmar que a execução do calendário não garantiria a saúde e a proteção dos atletas em meio à pandemia do coronavírus.

Em nota no site oficial, a Fina afirma que vai divulgar durante a próxima semana as novas datas e locais para os eventos classificatórios para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Participação brasileira

O Brasil está confirmado nas competições. Nos saltos ornamentais, a seleção vai ser representada por Ingrid Oliveira, Giovanna Pedroso, Anna Lucia Santos, Luana Lira, Isaac Souza, Ian Matos, Luis Felipe Moura e Kawan Pereira. Na maratona aquática, seguem Guilherme Costa e Allan do Carmo. Já o nado artístico a disputa segue com a dupla Laura Miccuci e Luisa Borges.

 

 

*Por Agência Brasil

TÓQUIO - Altos funcionários dos Estados Unidos e do Japão levantaram na terça-feira preocupações sobre o comportamento da China em Hong Kong, Xinjiang e outras áreas e disseram que era inconsistente com a ordem internacional.

Uma declaração conjunta do Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do Secretário de Defesa Lloyd Austin, e seus colegas japoneses, disseram que tinham sérias preocupações “sobre os recentes desenvolvimentos perturbadores na região, como a Lei da Guarda Costeira da China”

Eles disseram que discutiram o “compromisso inabalável” de Washington de defender o Japão no Mar da China Oriental e reiteraram sua oposição às reivindicações marítimas “ilegais” da China no Mar da China Meridional.

 

 

*Reportagem de Ju-min Park e Antoni Slodkowski / REUTERS

NOVA DELHI - Líderes dos Estados Unidos, Índia, Austrália e Japão concordaram em reunir financiamento, produção e capacidade de distribuição para enviar 1 bilhão de vacinas contra o coronavírus pela Ásia até o final de 2022, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia na sexta-feira.

O chamado grupo “Quad” de quatro nações quer expandir as vacinações globais e combater a crescente diplomacia de vacinação da China no sudeste asiático e em todo o mundo. A Índia é o maior fabricante mundial de vacinas.

A colaboração foi “mais urgente e valiosa”, disse o secretário de Relações Exteriores, Harsh Vardhan Shringla, em entrevista coletiva na capital da Índia, Nova Delhi, após a cúpula virtual de quatro participantes.

“Os quatro países concordaram com um plano para reunir seus recursos financeiros, capacidades e capacidades de fabricação e vantagens logísticas para aumentar a fabricação e distribuição das vacinas COVID-19 na região do Indo-Pacífico”, disse ele.

“Acreditamos que isso irá acelerar o processo de recuperação pós-pandemia e permitir que famílias e empresas superem a crise do COVID-19.”

A Índia usará sua capacidade de fabricação para fabricar vacinas dos EUA, com financiamento proveniente da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos EUA e do Banco do Japão para Cooperação Internacional.

A Austrália financiará o treinamento e fornecerá apoio logístico de última milha para a distribuição de vacinas, acrescentou, que irão predominantemente para as ilhas do Pacífico, sudeste da Ásia e países do Oceano Índico.

A iniciativa, no entanto, pode ser prejudicada pelas restrições de exportação dos EUA de matérias-primas essenciais para a cadeia de fornecimento de vacinas da Índia.

Shringla disse que a questão é bilateral com os Estados Unidos e foi levantada pelo embaixador da Índia em Washington.

“Este ponto muito importante está sendo considerado”, disse ele, sem dar mais detalhes.

A união não afetará a produção de vacinas para 1,4 bilhão de indianos, acrescentou Shringla.

 

 

 

*Reportagem de Alasdair Pal e Euan Rocha / REUTERS

JAPÃO - Há uma geração de jovens japoneses marcada pelo desastre triplo de 2011 que atingiu a costa Nordeste do país. A cadeia de acontecimentos começou com o terremoto de magnitude 9.0 na escala Richter, seguido de um devastador tsunami e do acidente nuclear de Fukushima. Houve pelo menos 22 mil vítimas, entre mortes confirmadas e desaparecimentos. Dez anos depois, quatro jovens sobreviventes recordam os familiares que perderam. A catástrofe roubou-lhes o mundo que conheciam. Hoje, adultos, estão determinados a ajudar crianças que sofreram perdas traumáticas.

"Perdi minha família, a minha comunidade. Senti o tsunami arrancar metade do meu corpo", disse Yuto Naganuma, citado no Bangkok Post. Tinha 16 anos quando perdeu o irmão a avó e bisavó.

Na Escola Primária de Okawa, em Ishinomaki, com o irmão estavam mais 74 crianças e dez funcionários que não tiveram tempo de fugir para terreno mais elevado.

Naganuma viveu os anos seguintes a perguntar-se por que razão teria sido poupado. Concentrou forças para matricular-se no ensino universitário. Escolheu a área de estudo de gestão de desastres.

Atualmente, percorre escolas a dar palestras sobre preparação para desastres e gestão de crise.

"Todos nós vivemos num período entre desastres, seja no Japão ou em outro lugar", disse Yuto. E acrescenta: "A maneira como passamos esse tempo muda significativamente a probabilidade de sobrevivência quando enfrentarmos o próximo desastre." Nayuta Ganbe estava com a mãe e a irmã quando foi dado o alerta de tsunami, após o terremoto, para a região de Miyagi. Abrigaram-se na escola que tinha três pisos.

Ganbe ainda foi buscar os sapatos à entrada quando viu cinco homens serem engolidos por uma torrente de água e lama, cheia de entulho e carros. Diz ter ficado paralisado, mas ao sentir a água a chegar-lhe aos pés conseguiu fugir para o ultimo andar. Sacos plásticos com solo e escombros radioativos, recolhidos ao redor da Central Nuclear de Fukushima, permanecem nos campos.

Estabeleceram-se em Chiba, nos arredores de Tóquio, e na nova escola Shimizu percebeu que não se falava do acidente nuclear.

Agora com 27 anos, Shimizu regressou à terra onde viveu sua infância e trabalha numa organização que ajuda a preservar a memória do tsunami, o Centro para Crianças da Cidade de Ishinomaki.

"Depois de me tornar vítima de um desastre, aprendi que era muito difícil ultrapassar o trauma sem acompanhamento", diz Hazuki.

As crianças que perderam a família na tragédia de 2011 continuam a sofrer. É importante a partilha de experiências e, sobretudo, "ouvi-las e apoiá-las".

Yokoyama Wakana tinha 12 anos, vivia em Ukedo e, quando a onda atingiu as casas, muitos residentes não conseguiram fugir. Perdeu os avós no tsunami.

As professoras de Yokoyama conseguiram antecipar o que vinha e conduziram as crianças para uma colina que ficava a um quilômetro da escola, em tempo útil. A localidade de Ukedo fica muito perto da Central Nuclear de Fukushima. Com os reatores danificados, as cinzas provenientes das reações nucleares cobriram os solos das redondezas, contaminando-os.

A população foi retirada, ficando muitos corpos abandonados na inabitável Ukedo.

Dez anos depois, "a aldeia é um deserto, todos os vestígios das casas desapareceram", diz Yokoyana citada na revista The Economist.

A escola primária é o único edifício que se mantém, embora marcada pelo terremoto. Um dos relógios da escola cristalizou a hora do fatídico tsunami: 15h40 do dia 11 de março de 2011.

 

 

*Por Carla Quirino - Repórter da RTP

TÓQUIO - A economia do Japão cresceu mais do que o esperado no quarto trimestre de 2020, ampliando a recuperação de sua pior recessão no pós-guerra graças a uma retomada da demanda externa que fortaleceu as exportações e aos gastos de capital.

Mas a recuperação desacelerou na comparação com o ritmo acentuado do terceiro trimestre, e as restrições de um novo estado de emergência anuviam as perspectivas, sublinhando o desafio enfrentado pelos formuladores de políticas para evitar a disseminação da Covid-19 sem prejudicar uma recuperação frágil, especialmente no combalido setor de consumo.

"As condições são tais que o Japão não conseguirá evitar um crescimento negativo no primeiro trimestre", disse Takumi Tsunoda, economista sênior da Shinkin Central Bank Research.

"Existe uma possibilidade grande de haver um ciclo repetido de infecções de coronavírus se disseminando e sendo contido neste ano, o que significa que é improvável que o consumo se recupere no ritmo esperado."

A terceira maior economia do mundo cresceu a um índice anualizado de 12,7% entre outubro e dezembro, mostraram dados do governo nesta segunda-feira, superando a previsão média de 9,5% do mercado.

Foi menos do que o crescimento revisado de 22,7% do trimestre anterior, quando a economia recebeu um impulso da demanda reprimida na esteira de um estado de emergência revogado em maio.

Em todo o ano assolado pelo coronavírus, a economia do Japão se retraiu 4,8%, o primeiro recuo anual desde 2009.

Mas o desempenho japonês entre outubro e dezembro foi mais robusto do que o crescimento de 4% dos Estados Unidos e da queda de 2,8% da zona do euro.

Com dois trimestres seguidos de crescimento forte, a economia do Japão provavelmente recuperou 90% das perdas induzidas pela pandemia, dizem analistas.

"A recuperação do Japão prosseguiu em um ritmo muito mais rápido do que o esperado inicialmente", disse Yoshiki Shinke, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Dai-ichi Life.

 

 

 

*Por Leika Kihara e Tetsushi Kajimoto / REUTERS

(Reportagem adicional de Kaori Kaneko e Daniel Leussink)

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