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MANAUS/AM - Uma pesquisa divulgada na revista Communications, Earth & Environment, do grupo Nature, revela que as terras indígenas da Amazônia Legal podem absorver 26 mil toneladas de poluentes lançados no ar por queimadas, todos os anos. Com isso, evitam-se cerca de 15 milhões de casos de doenças respiratórias e cardiovasculares e, como consequência, o Sistema Único de Saúde (SUS) pode economizar US$ 2 bilhões.

O estudo Protecting Brazilian Amazon Indigenous territories reduces atmospheric particulates and avoids associated health impacts and costs analisou índices de uma década para chegar às conclusões. Os autores do trabalho são pesquisadores da Clark University, EcoHealth Alliance, George Mason University, Universidade Nacional Autônoma do México e da Universidade de São Paulo.

Segundo a bióloga e ecóloga Paula Prist, pesquisadora sênior da EcoHealth Alliance e principal autora do estudo, foram fontes dos dados o DataSUS e relatórios de satélites da Nasa e do MapBiomas. “Trabalhamos com uma equipe multidisciplinar, em que havia ecólogos de paisagem, epidemiologistas, economistas ambientais, especialistas em sensoriamento remoto e em análise de dados, para saber qual seria a melhor fonte de dados, como acessá-los e, depois, como trabalhar com esses dados”, disse à Agência Brasil.

Entre os números em destaque, que se relacionam, está o volume de partículas liberadas por queimadas, a cada ano, no período de seca, que começa em julho, é de 1,7 tonelada, resultando em 2 milhões de casos de doenças cardiovasculares e respiratórias. Para mensurar as emissões, o que se fez foi reunir dados de mapeamento de satélite.

De acordo com os pesquisadores, terras indígenas com floresta mais encorpada têm assegurado a proteção de populações rurais e também urbanas, situadas, muitas vezes, a uma grande distância, do lado sudeste da Amazônia, no chamado “arco de desmatamento” – nome dado à região por causa da perda da maior parte da cobertura florestal, em decorrência do avanço de atividades legais e ilegais, como o agronegócio, o garimpo e a grilagem.

O que a análise demonstra é que as terras indígenas protegem populações que podem estar a 500 quilômetros de onde ocorrem os incêndios. Sozinho, um conjunto de cinco territórios chega a responder por 8% da capacidade de absorção das partículas dos incêndios, destacam os autores do estudo.

No artigo que sintetiza o trabalho desenvolvido, os pesquisadores afirmam que os incêndios florestais nos países de floresta tropical são responsáveis por 90% das emissões globais de partículas liberadas pelas queimadas, incluindo aqueles que ficam na Bacia do Rio Amazonas. Outro fator importante é que as florestas de folhas largas da Amazônia têm mais probabilidade do que as florestas de outros biomas de liberar aerossóis carbonáceos negros e orgânicos, os principais componentes das partículas finas que aumentam a incidência de doenças respiratórias e cardiovasculares na região.

Para Paula Prist, o principal objetivo do estudo é provocar uma reação no poder público, para que busque ações efetivas de preservação de áreas de floresta. Em entrevista, Paula disse que foram confirmadas as hipóteses sobre a contribuição das terras indígenas para a saúde humana. Porém, a equipe não dimensionou tão bem o benefício que as zonas de floresta densa trazem ao coletivo, afirmou.

A pesquisadora disse que houve duas grandes novidades: não se imaginava que a distância importasse tanto, e os resultados mostraram que sim, que mesmo terras indígenas distantes conseguem fornecer esse serviço e resguardar a saúde das populações. Imaginava-se que fosse um efeito mais local, ressaltou Paula. “A outra novidade é que a gente não esperava encontrar dados tão altos, números tão altos. A gente esperava que isso teria um custo, sim, e que ia ter um monte de casos evitados, mas que [os números] não seriam tão grandes quanto os que a gente encontrou.”

 

 

DINHEIRO RURAL 

ÍNDIA - A Índia abriga atualmente 3.167 tigres, 200 a mais do que há quatro anos, de acordo com estimativas do mais recente "censo dos tigres" do país.

O primeiro-ministro Narendra Modi divulgou os resultados do relatório no domingo (09/04), em um evento para marcar os 50 anos da campanha do Projeto Tigre.

Estima-se que a Índia tenha mais de 70% dos tigres do mundo.

Modi disse que a Índia "não apenas salvou os tigres", mas também deu ao animal "um grande ecossistema para prosperar".

O Projeto Tigre foi lançado em 1973 pela então primeira-ministra Indira Gandhi, quando o número de tigres no país estava preocupantemente baixo — em partes, devido à caça esportiva e a recompensas oferecidas pelo animal.

Desde então, foram lançadas iniciativas governamentais pela conservação, como a proibição à caça e campanhas em aldeias. As leis também foram fortalecidas para tornar praticamente ilegal capturar ou matar animais selvagens, mesmo quando eles estão envolvidos em situações de conflito com humanos.

Desde 2006, houve um aumento saudável no número de tigres.

De acordo com dados de 2022, a população de tigres aumentou substancialmente nas planícies de inundação de Shivalik e Gangetic, no norte, seguidas pela Índia central, onde os tigres chegaram a novas áreas nos Estados de Madhya Pradesh e Maharashtra.

Mas o Gates Ocidentais, uma cordilheira ao longo da costa oeste da Índia, mostrou um declínio na população de tigres.

O relatório também observou que a população local de tigres foi extinta em várias áreas, inclusive em algumas unidades de conservação, e alertou que "sérios esforços de conservação" são necessários em Estados como Jharkhand e Andhra Pradesh.

Foram sinalizados desafios persistentes, incluindo a necessidade de equilibrar o desenvolvimento econômico com a conservação e a de resolver conflitos entre humanos e animais.

Especialistas em conservação dizem que o conflito com humanos é restrito às bordas de áreas protegidas, florestas e plantações — e que, a menos que a Índia expanda as reservas para tigres, esses conflitos aumentarão.

Há ainda problemas com o comércio ilegal de animais selvagens e o impacto das mudanças climáticas nos habitats dos tigres.

“O aumento da população de tigres é um sinal positivo, mas não devemos ser complacentes. É preciso continuar nossos esforços para garantir a sobrevivência deste magnífico animal e resguardar nossos ecossistemas florestais em sua totalidade”, afirmou o relatório.

A Índia conta o número de tigres em seu território a cada quatro anos. Trata-se de uma tarefa longa e árdua, na qual funcionários florestais e cientistas percorrem uma vasta área buscando evidências da população de tigres.

 

 

BBC NEWS

JAPÃO - Peixes foram capturados mais de 8 quilômetros sob a superfície do oceano pela primeira vez –e filmados ainda mais fundo– por uma expedição científica conjunta de Japão e Austrália.

O cientista-chefe da expedição, professor Alan Jamieson, disse nesta segunda-feira que dois peixes-caracol foram capturados em armadilhas colocadas a 8.022 metros de profundidade na Fossa do Japão, ao sul do Japão, durante uma viagem de dois meses por uma equipe da Universidade da Austrália Ocidental (UWA) e da Universidade de Ciências Marinhas de Tóquio.

O peixe-caracol, da espécie Pseudoliparis belyaevi, é o primeiro a ser capturado abaixo de 8.000 metros, disse a expedição. Não ficou imediatamente claro o tamanho do peixe, mas a espécie foi registrada como tendo um comprimento de cerca de 11 centímetros.

Câmeras operadas remotamente baixadas pela expedição conjunta, parte de um estudo de dez anos sobre a população de peixes mais profunda do planeta, também registraram uma espécie desconhecida de peixe-caracol nadando a 8.336 metros de profundidade na trincheira Izu-Ogasawara, no sul do Japão.

“As trincheiras japonesas são lugares incríveis para explorar; elas são tão ricas em vida, mesmo bem no fundo”, disse Jamieson, fundador do Centro de Pesquisa em Mar Profundo Minderoo-UWA.

“Dizemos às pessoas desde muito cedo, com dois ou três anos, que o fundo do mar é um lugar horrível e assustador que você não deveria ir e isso cresce com você com o tempo”, disse Jamieson.

“Não apreciamos o fato de que (o mar profundo) é fundamentalmente a maior parte do planeta Terra e os recursos devem ser compreendidos e precisamos descobrir como o estamos afetando e como funciona.”

 

 

Reportagem de Cordelia Hsu / REUTERS

ÍNDIA - A Índia anunciou na quarta-feira (29) que um dos oito guepardos procedentes da Namíbia deu à luz quatro filhotes, décadas depois de a espécie ter sido declarada extinta, em 1952, neste país.

O ministro do Meio Ambiente, Bhupender Yadav, postou uma foto e um vídeo dos pequenos guepardos no Twitter.

O primeiro-ministro, Narendra Modi, saudou a “notícia maravilhosa”.

De acordo com a imprensa indiana, um segundo guepardo, da Namíbia, dará à luz em breve.

Oito guepardos da Namíbia foram reintroduzidos na Índia no ano passado. No início deste ano, outros 12 guepardos chegaram da África do Sul para aumentar o primeiro contingente.

O anúncio do nascimento dos quatro filhotes acontece poucos dias depois da morte de um dos guepardos da Namíbia no Parque Nacional de Kuno, uma reserva natural situada a 320 quilômetros ao sul de Nova Délhi, vítima de insuficiência renal.

O guepardo asiático foi declarado extinto na Índia em 1952. O marajá Ramanuj Pratap Singh Deo supostamente matou os últimos três espécimes no final dos anos 1940.

O desaparecimento do guepardo na Índia é atribuído principalmente aos caçadores, que cobiçavam a sua preciosa pele coberta de manchas arredondadas, mas também à perda do seu habitat.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - O Brasil convive com 272 animais exóticos invasores em seus diversos ecossistemas, segundo base de dados do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental. A organização não governamental monitora, desde 2005, espécies consideradas exóticas por não pertencerem originalmente àquele local e invasoras porque se reproduzem e se espalham, de forma descontrolada, ameaçando a biodiversidade da área.

São animais pouco conhecidos do grande público, como o lagarto anolis-marrom (Anolis sagrei), a caranguejola (Cancer paguros) e o coral-sol (Tubastrea sp.), mas há outros mais famosos como os onipresentes cães (Canis familiaris), gatos domésticos (Felis catus) e pombos-comuns (Columba livia)

E eles chegam por aqui, trazidos pelo homem de diversas formas, seja acidentalmente por meio de navios e plataformas de petróleo, seja propositalmente, para servir como fonte de alimentação, como estoque para pesca/caça esportiva ou como animais de estimação.

O coral-sol, por exemplo, é nativo dos oceanos Índico e Pacífico. Ele chegou ao Brasil através das plataformas de petróleo fabricadas no exterior e trazidas para a Bacia de Campos. Já o lagostim-vermelho (Procambarus clarkii) chegou ao Brasil, vindo dos Estados Unidos, através do hobby de aquarismo e acabou sendo liberado em rios e lagos.

Já o achigã (Micropterus salmoides), também nativo dos EUA, foi introduzido no país inicialmente para a aquicultura, mas depois foi solto em corpos d’água do país para a pesca esportiva. A tilápia africana Oreochromis macrochir também foi inserida para servir para a pesca.

Esses animais ameaçam a biodiversidade local por causar um desequilíbrio ambiental. Afinal, eles chegam de repente em um ambiente que levou gerações para encontrar um balanço entre os diversos seres que habitam aquela área.

“Os problemas gerados dependem da espécie. Tem espécies predadoras, que se alimentam de outros animais, como é o caso do peixe-leão (Pterois volitans), bastante agressivo que se alimenta de diversas espécies de peixes. Temos outros como os javalis (Sus scrofa), que destroem a regeneração natural de plantas na floresta e degradam áreas naturais. E tem aquelas que ocupam espaço de espécies nativas, como a tartaruga tigre-d’água [americana, Trachemys scripta]. Elas acabam ocupando nichos de reprodução ou de descanso de espécies similares nativas”, explica a fundadora do Instituto Hórus, Silvia Ziller.

 

Impactos

O Banco de Dados Nacional de Espécies Exóticas Invasoras, mantido pelo Instituto Hórus, aponta ainda outros problemas, como a transmissão de doenças do animal exótico para a fauna nativa. É o caso do lagostim-vermelho, que é vetor de um fungo que pode dizimar espécies nativas e que teve seu comércio e criação proibidos pelo governo brasileiro em 2008.

Outro exemplo é o peixe panga (Pangasianodon hypophthalmus), proveniente da Ásia e inserido pelo aquarismo e aquicultura, que é, segundo o banco de dados, suscetível a doenças parasitárias.

Há ainda o risco de transmissão de doenças para o ser humano, como é o caso do camarão-tigre-gigante (Penaeus monodon), vetor de vírus e bactérias como a salmonella, nativo dos oceanos Índico e Pacífico e introduzido pela aquicultura, ou do caramujo-gigante-africano (Lissachatina fulica), vetor do verme que causa a angiostrongilíase abdominal, inserido no Paraná como iguaria culinária.

Vale mencionar que o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, também é uma espécie invasora. Originário do nordeste da África, chegou ao Brasil de forma acidental, provavelmente através do tráfico de escravos.

Outro impacto negativo à biodiversidade é a contaminação genética das populações de espécies nativas, uma vez que animais exóticos podem acasalar com os nativos e gerar híbridos. A molinésia (Poecilia sphenops), que vive do México ao norte da América do Sul, por exemplo, se hibridiza com o nativo guaru (Poecilia vivipara).

“Bicho invasor ou planta também quando está num novo ambiente, em condições novas, às vezes ele tem potencial no material genético [para se adaptar], e aquilo explode num ambiente totalmente novo. É um erro nosso [provocar a invasão], mas cabe a gente para cuidar que isso seja cessado ou pelo menos minimizado para reduzir os problemas”, afirma Jorge Antonio Lourenço Pontes, doutor em Ecologia e Evolução e pesquisador da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

 

Conservação

Em 2018, foi criada a Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras, comandada pelo Ministério do Meio Ambiente, que consiste em instrumentos como a manutenção de uma base de dados para monitorar a situação e a criação de planos específicos para lidar com espécies individuais, grupos de espécies, regiões ou vias de dispersão.

Um dos focos principais é proteger as espécies nativas ameaçadas de extinção, já que, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), as exóticas invasoras são uma das principais causas de extinções e perda de biodiversidade no mundo. Como o controle das invasoras é difícil, principalmente quando ela já se espalhou por um grande território, há uma prioridade em detectar precocemente as invasões.

“Em vez de você só investir em programas de controle, que são de longo prazo, também investir em uma abordagem mais preventiva, de detecção das espécies quando elas começam a ser um problema. Aquelas que são introduzidas mais recentemente, porque ainda têm populações menores, ainda são focos pequenos. A erradicação é mais viável do que quando já tem populações muito grande estabelecidas. O javali já está espalhado pelo Brasil, assim como o caracol-africano. A gente vai conviver com essas espécies sempre. Elas não são mais passíveis de eliminação completa. Elas são passíveis de iniciativas de controle, em áreas prioritárias”, afirma Ziller.

A pesquisadora cita como exemplo bem-sucedido de combate a espécies invasoras, a erradicação das cabras de Trindade, ilha oceânica localizada a mais de mil quilômetros da costa brasileira. Os animais, introduzidos por colonos séculos atrás, dizimaram a flora nativa. Cerca duas décadas atrás, finalmente foram eliminados com o objetivo de tentar restaurar a vegetação nativa.

Mas, apenas para comprovar como espécies invasoras são um problema de difícil solução, as tentativas de restaurar a flora nativa acabaram gerando outro problema. Em meio às mudas produzidas no continente e levadas para a ilha, viajaram lagartixas-comuns (Hemidactylus mabouia), espécies exóticas até mesmo no continente americano que passaram a povoar Trindade.

 

 

Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

MANAUS/AM - Pesquisadores do Instituto Mamirauá vão aproveitar o período de chuvas na floresta amazônica para fazer o monitoramento de onças. Em março, o nível dos rios sobe e reduz a disponibilidade de terra para os felinos, que passam se abrigar nas árvores. 

São preparadas armadilhas com laços camufladas na folhagem para capturar os animais. As onças são imobilizadas para instalação de um colar que permite o monitoramento da localização por satélite. Assim, os grupos de pesquisa podem se aproximar em canoas e fazer um trabalho de observação dos animais, mais difícil de ser realizado nos períodos de seca.

A partir da observação e dos dados de movimentação, os pesquisadores terão mais informações para entender as necessidades ecológicas da onça-pintada da Amazônia.

O Instituto Mamirauá é uma organização social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

 

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

BARRA DO RIO MAMANGUAPE/PB - Notícia boa para o meio ambiente! Nasceu o primeiro filhote de peixe-boi marinho no litoral da Paraíba, após a tentativa de reintroduzir a espécie nas águas brasileiras.

A fêmea chamada de Mel foi vista com o filhote por técnicos ambientais e aparenta estar bem junto com seu filhote. “Estamos todos bem felizes com esse nascimento”, disse o diretor de pesquisa do projeto, João Carlos Gomes Borges.

Mel nasceu com apoio do programa Viva o Peixe-Boi-Marinho e registra o primeiro filhote de uma fêmea da espécie foi solta na natureza. O que indica o sucesso do projeto!

 

Resgatada

A história da mãe peixe-boi-marinho Mel é de bastante luta. Resgatado em 2004 quando ainda era um filhote, o animal foi transferido para Centro Mamíferos Aquáticos/ICMBio, na Ilha de Itamaracá (PE), para receber cuidados.

Por cinco anos, Mel ficou em reabilitação até ser movida para um cativeiro de readaptação em Barra do Rio Mamanguape (PB). Só em 2019 que a peixe-boi foi levada até o litoral de Cabedelo, região onde vive até hoje.

e verão e fim de férias. Com o grande número de turistas adentrando as águas do litoral, o animal pode sofrer prejuízos.

A Paraíba é ainda um dos poucos lugares no Brasil onde é possível construir um ambiente saudável para a reintrodução da espécie no litoral. Dessa forma, são avistados tanto peixe-bois nativos quanto aqueles inseridos pelos biólogos.

Por isso, é importante preservar o ambiente desses animais! “O melhor a fazer é manter distância, respeitar a área de uso dos animais”, diz João Gomes.

A lição que fica é de admirar os belos animais à distância, ok?

 

Projeto necessário

O projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho é uma ferramenta para a preservação e conservação da espécie no litoral do Nordeste do país.

Para evitar a extinção dos peixe-boi-marinhos, os técnicos atuam de forma a moldar o ambiente adequado para reprodução da espécie.

Sendo um dos “afluentes” do Programa Petrobras Socioambiental, o projeto atua nas áreas de pesquisa, tecnologia de monitoramento via satélite, manejo, educação ambiental, desenvolvimento comunitário, fomento ao turismo eco-pedagógico e políticas públicas.

 

 

Por Newton Assis / sonoticiaboa

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável com o apoio de empresas e projetos parceiros, realizou o plantio de 200 mudas de árvore no Parque Linear do Rio Gregório, localizado no entorno da avenida Comendador Alfredo Maffei e próximo ao SESC, em iniciativa ocorrida no último sábado (11/03).
A ação abriu oficialmente as comemorações da Semana de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas no município e tem o apoio do Centro Municipal de Extensão e Atividades Recreativas (CEMEAR) – vinculado à Secretaria Municipal de Educação –, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), do instituto Move Sanca e do projeto Escola da Floresta.
Participaram do plantio das mudas o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nino Mengatti, e os vereadores Djalma Nery, Fábio Zanchin e Professora Neusa, assim como colaboradores das empresas e projetos mencionados.

Confira a programação completa da Semana da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas:

14/3 – Terça-feira:
9h | Palestra sobre o Descomissionamento da Barragem da UFSCar e Renaturalização do Córrego do Monjolinho.
Palestrante: Prof. Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos, Departamento de Hidrobiologia (DHb – UFSCar).
Local: CDCC - Centro de Divulgação Científica e Cultural | R. Nove de Julho, 1.227 - Centro;
10h30 | Distribuição do livro "Coeducação entre Gerações para a Sustentabilidade", da autora Isabel Georgina Patronis Dominguez;
14h | Celebração do Dia Muncial da Água - Projeto Educação para Sustentabilidade - E.E. Maria Ramos no Divisor de Águas.
Palestrantes: Prof. Paulo José Penalva Mancini da E.E. Álvaro Guião, Diretor da Reenvolta Socioambiental, membro da APASC, ONG Veredas; Elen Pilegi Neves, Chefe de Seção de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Distribuição do livro "Coeducação entre Gerações para a Sustentabilidade", da autora Isabel Georgina Patronis Dominguez.
15h30 | Dia da Limpeza Digital
Seja legal e não aqueça o planeta com seu lixo digital!;
15/3 – Quarta-feira:
9h | Plantio de 150 mudas com alunos da E.E “Professor Aduar Kemell Dibo"
Local: Mata Ciliar do Córrego do Monjolinho, no final da Rua Irineu Couto, Itamarati.
11h | Dia da Limpeza Digital
Seja legal e não aqueça o planeta com seu lixo digital!;
14h | Plantio escola CAIC; 
15h30 | Filme: A Carta. Uma mensagem para o Nosso Planeta Terra, baseado na Encíclica Laudato Sí do Papa Francisco.
Local: Cúria Diocesana | Av. José Pereira Lopes, 386 - Vila Prado. Ação da Pastoral da Ecologia Integral da Diocese de São Carlos;
16/3 – Quinta-feira:
8h | 14h - Projeto Acordar Literário: Contação de História. 
Local: Biblioteca Municipal | Sala Verde | R. São Joaquim, 715 - Vila Monteiro;
17/3 – Sexta-feira:
8h | 13h - Visita na ETA - Estação de Tratamento de Água Vila Pureza - Av. Dr. Carlos Botelho, 1.201;
11h | Dia da Limpeza Digital - Seja legal e não aqueça o planeta com seu lixo digital!

Serviço de fiscalização foi intensificado e campanha contra escorpião está sendo realizada pela Prefeitura de Ibaté

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté intensificou os serviços de fiscalização contra o descarte irregular de entulhos e lixos domésticos em terrenos públicos e/ou particulares, que tem culminado com o aumento de escorpiões pela cidade.
Na manhã desta sexta-feira, 10, a Fiscalização Municipal flagrou um indivíduo descartando entulho de obra em uma mata localizada no bairro Jardim América. A mata fica às margens da Escola Municipal Edith Benini, onde uma criança de nove meses foi picada por um escorpião, na semana passada. 
O homem contou que havia recebido dinheiro do proprietário da obra para descartar o entulho naquele local. Imediatamente, com o apoio da Guarda Civil Municipal, a equipe de Fiscalização foi até o imóvel e multou o proprietário no valor de R$ 1.028,40, conforme Lei Municipal nº 2.394/08.
Durante a semana, a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos aumentou as ações de limpeza e roçagem em terrenos públicos, especialmente, próximos às unidades escolares para evitar novos incidentes.
Além disso, a Prefeitura de Ibaté está instalando placas informativas em várias regiões do município, sobre a proibição do descarte irregular de lixo em terrenos públicos ou privados, bem como, em vias públicas [ruas e até mesmo calçadas], alertando sobre o risco de escorpiões.
“Reforçamos a limpeza e ao mesmo tempo iniciamos uma campanha de orientação para que a informação chegue de várias maneiras à nossa população. Infelizmente, a falta de consciência e cidadania de alguns munícipes é um sério problema para a saúde pública da nossa cidade”, explica o engenheiro Everaldo Trevisan.
Ele lembra que o lixo doméstico e o entulho que são jogados pelos cidadãos nesses locais, oferecem condições para que escorpiões e outros insetos e animais que causam perigo à Saúde Pública, se proliferem. “Às vezes, o cidadão esquece que até mesmo um familiar seu pode ser picado por um escorpião ou pelo mosquito Aedes aegypti”, afirmou.
A Prefeitura também está distribuindo em todas as residências, um panfleto informativo intitulado “Escorpião, se deixar, o bicho pega. Se limpar, o bicho some”, orientando sobre o risco causado pelo animal e solicitando a colaboração de todos os cidadãos. “Se a população presenciar alguém jogando lixo domestico ou entulhos em terrenos públicos ou privados, deve denunciar imediatamente. Ligue no 153. O valor da multa para quem for flagrado é de R$ 1.028,40”, lembrou o prefeito de Ibaté, José Luiz Parella.
Principais Medidas de Prevenção:
- Não acumule lixo, restos de materiais de construção e entulhos no seu quintal, isso atrai baratas e insetos que são os principais alimentos para os escorpiões;
- Utilize tampas nos ralos de banheiro e pias de cozinha e panos nos vãos das portas;
- Faça a manutenção da caixa de esgoto e da caixa de gordura. O escorpião fica escondido durante o dia e sai para caçar à noite;
- Examine com frequência e cuidado armários e guarda-roupas;
- Agite roupas, toalhas, panos, bolsas e calçados antes de usar.
Se for picado por escorpião:
- Mantenha a calma, lave o local da picada apenas com água e sabão;
-Procure uma unidade de saúde com urgência.
Atenção:
Não existe veneno eficaz contra escorpião, inclusive o Ministério da Saúde não recomenda o uso destes produtos, pois biologicamente os escorpiões são muito resistentes, e percebem facilmente o perigo por meio de seus sentidos aguçados. O uso causa o efeito desalojante destes animais, ou seja, fazem com que eles saiam de seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes. Por isso é importante a população fazer sua parte e manter sua propriedade urbana limpa e livre de entulhos para evitar problemas de saúde e penalidades por infração ao Código de Postura Municipal.
Evite acidentes! Todos devem colaborar!

CORAÇÃO DE JESUS/MG - Ao mesmo tempo em que pesquisadores e produtores rurais se unem para combater a ameaça da broca do pequizeiro e apostam no plantio de mudas para salvar a espécie nativa, o símbolo do cerrado experimenta grande diversificação da sua cadeia produtiva – um incentivo a mais para o cuidado de um tesouro que movimenta a economia de muitas cidades, como vem mostrando série do Estado de Minas. Depois do aparecimento do pequi congelado e de derivados como a polpa, o óleo e até a cerveja de pequi, chega ao mercado um novo produto relacionado à planta: o mel monofloral do pequizeiro. O produto orgânico rico em propriedades medicinais já tem iniciativas para registro da Marca Coletiva. É parte de um conjunto de ações em andamento no Norte de Minas para organização da comercialização do fruto-símbolo do cerrado e de seus derivados. Uma delas é a mobilização para o reconhecimento da indicação geográfica dos produtos da cadeia produtiva do pequi na região.O potencial do mel monofloral do pequi é enaltecido pelo professor e pesquisador Dario Alves de Oliveira, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Com a acadêmica Sara Gisele Veloso Macena, ele desenvolveu estudo sobre o produto natural, em parceria com a Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi). Enquanto isso, o “mel de pequi” já ultrapassou fronteiras além-mar. Neste mês de fevereiro, por intermédio do presidente da Coopemapi, Luciano Fernandes de Souza, e de outros integrantes da cooperativa, o produto foi apresentado na Feira Líder Mundial de Alimentos Orgânicos (Biofach), em Nuremberg, na Alemanha. O professor Dario Alves de Oliveira ressalta as características e as propriedades do produto natural que ajudam a explicar seu sucesso. “O mel do pequi não tem o sabor forte do fruto, mas um sabor suave. Tem boa atividade antioxidante e bons teores de vitaminas A e C, que tem importância no organismo humano para o sistema imunológico e ajuda na absorção de ferro de alimentos”, explica o pesquisador. Oliveira também esclarece que o mel monofloral é produzido a partir do pólen de apenas uma planta – enquanto o “mel silvestre” resulta de uma mistura de diversas espécies vegetais. “Cada mel monofloral tem uma característica peculiar”, destaca. Para obter o produto, apicultores colocam as colmeias próximas aos pequizeiros. O restante do trabalho é feito pelas abelhas, que coletam o pólen das flores da planta. De acordo com o pesquisador da Unimontes, já existem pequenos agricultores que se dedicam à produção do “mel de pequi” em vários municípios norte-mineiros conhecidos pela concentração de pequizeiros, entre eles Japonvar, Campo Azul, Coração de Jesus, Bocaiuva e Guaraciama.

ESTÍMULO À PRESERVAÇÃO

A exploração do “mel de pequi” é mais um alento que surge em prol da preservação da espécie nativa, já que a produção depende da floração dos pequizeiros, que, normalmente, ocorre no mês de setembro. A observação é do engenheiro de alimentos José Fábio Soares, técnico da Cooperativa Grande Sertão, de Montes Claros. A entidade trabalha com o processamento de frutos nativos do cerrado e a comercialização dos seus derivados, a partir de parceria com associações de pequenos produtores do Norte de Minas. A quantidade de localidades que enviam o pequi in natura para a cooperativa dá a ideia do grande potencial do produto extrativista: são cerca de 300 comunidades da região. “Acredito que a produção do mel do pequi é uma motivação a mais para a preservação dos pequizeiros. Além disso, o produto ganha valor agregado, gerando mais empregos e renda nos pequenos municípios”, avalia Fábio Soares.

Registro da marca e indicação geográfica

A comercialização do fruto-símbolo do cerrado no Norte de Minas poderá ser ampliada a partir da busca do reconhecimento da indicação geográfica dos produtos da cadeia produtiva do pequi. Também é feita mobilização para o registo da Marca Coletiva do mel monofloral do pequi – ações que estão inseridas no projeto “Desenvolvimento Sustentável das Frutas Nativas e Plantadas da Agricultura Familiar para o Norte de Minas”. O projeto é uma iniciativa é do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário para o Desenvolvimento Ambiental Sustentável do Norte de Minas (Codanorte), em convênio com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A coordenadora de Desenvolvimento Regional do Codanorte, Soraya Cavalcante Nunes Ottoni, salienta que o projeto envolve cerca de 200 produtores extrativistas e prioriza os 25 municípios norte-mineiros do chamado Arranjo Produto Local (APL) do Pequi. Soraya lembra que a ação visa a assegurar o desenvolvimento sustentável, com a geração de renda e preservação da espécie nativa. Com o projeto, afirma, espera-se um manejo adequado e consequentemente uma exploração sustentável do recursos naturais, pela maior utilização da produção e ampliação das áreas de frutas nativas, pelo fortalecimento do APL do Pequi via aumento da ocupação de mão de obra, além da agregação de valor aos produtos e renda para o agricultor familiar. “Ao mesmo tempo, são preservados os germoplasmas das frutas nativas e a diferenciação qualitativa de desenvolvimento social e territorial por meio da Identificação Geográfica do pequi do Norte de Minas Gerais”, acrescenta a representante do Codanorte. Ela chama atenção para a importância do pequizeiro para a sobrevivência nas pequenas comunidades do Norte de Minas. “Trata-se da planta nativa símbolo do cerrado brasileiro e o seu fruto é muito apreciado. Além do pequi, todas as frutas do cerrado e da caatinga têm grande importância para os produtores e para a população consumidora, geram emprego, geram renda, geram dignidade e, muitas vezes, representam a única fonte de renda de muitos produtores e catadores”, observa. 

Fruto vai da mesa ao uso cosmético

O pesquisador Dario Alves de Oliveira revela que, em uma ação conjunta, a Unimontes e a Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi) tentam o registro da Marca Coletiva do “mel de pequi”, assim domo de outros produtos da cadeia produtiva do fruto-símbolo do cerrado, incluindo cosméticos. Ele ressalta que o registo da Marca Coletiva do mel e de outros produtos da cadeia produtiva vai trazer benefícios diretos para os produtores extrativistas. “O registro é necessário para apoiar as comunidades, visto que a Marca Coletiva identifica produtos ou serviços provindos de integrantes de uma determinada entidade”, afirma. “A identificação por meio de marcas ou marcas coletivas é uma forma de proteger o produto, ou seja, registrar a marca e associar a qualidade com determinada peculiaridade com que foi criado”, acrescenta o pesquisador. Dario Alves de Oliveira ressalta ainda que o registro da marca garante maior valorização do produto orgânico no mercado, o que resulta em ganho financeiro para os pequenos produtores. “A valorização de produtos no mercado, seja nacional ou internacional é uma forma de apoiar de maneira efetiva as comunidades que desenvolvem a atividade e, consequentemente, o desenvolvimento regional”, atesta, destacando a importância e o crescimento do mercado em torno do produto tradicionalmente ligado ao extrativismo, mas em torno do qual floresce uma nova cultura.

 

 

por Luiz Ribeiro / EM.com.br

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