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ISRAEL - O exército israelita ordenou esta madrugada que 1,1 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza abandonem as suas casas nas próximas 24 horas e procurarem refúgio no Sul deste enclave palestiniano. Este aviso pressupõe a intenção de uma invasão de larga escala por parte das forças israelitas, com o Hamas a recusar evacuar os civis, garantindo que os palestinianos não vão abandonar as suas casas e cidades.

A ONU alertou entretanto que deslocar 1,1 milhões de habitantes pode criar uma "situação catastrófica" em Gaza, onde a situação humanitária se degradou desde o cerco imposto por Israel, escasseando agora a comida, a água e com falta também de eletricidade. Também o rei da Jordânia, Abdullah II, apontou a gravidade de deslocar milhões de pessoas, lembrando que a guerra não deve atingir os países vizinhos.

Abdullah II recebeu esta manhã Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, com este oficial a entrar-se também com o Presidente palestiniano, Mahmud Abbas. Em seguida, Blinken vai passar pelo Qatar, Bahrain, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egipto, para debater este conflito com os líderes da região.

No Irão, uma grande manifestação de apoio aos palestinianos marcou esta manhã a capital Teerão, com milhares de pessoas a gritar "abaixo Israel" e "abaixo os Estados Unidos. O ministros dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir Abdollahian disse durante uma visita ao Líbano que os norte-americanos estão a cometer "um enorme erro" ao permitir que Israel destrua a Palestina e que cabe aos Estados Unidos "controlar" os israelitas.

 

 

Por: RFI

UCRÂNIA - Pelo menos 51 pessoas, incluindo uma criança, morreram em um bombardeio russo, enquanto participavam de um velório em uma aldeia na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, um ataque com o qual uma funcionária da ONU se disse "horrorizada".

O bombardeio ocorreu por volta das 13h15 locais (7h15 no horário de Brasília) em Groza, uma aldeia de 330 habitantes no nordeste do país, disse o governador regional, Oleg Synegubov, no Telegram.

O ministro ucraniano do Interior, Igor Klymenko, afirmou que as vítimas se reuniram para assistir a uma cerimônia em homenagem a um morador falecido. O bombardeio também destruiu uma loja no mesmo prédio.

Segundo ele, cerca de 60 pessoas compareceram ao evento e entre os 51 mortos havia uma criança de seis anos, informou, acrescentando que o número de vítimas pode aumentar.

"Encontraram o meu filho sem cabeça, sem braços, sem pernas, sem nada. Identificaram-no por seus documentos", contou Volodimir Mukhovaty, de 70 anos, que buscava sua esposa e sua nora.

"Vivi 48 anos com minha esposa. Não vou durar muito tempo sozinho", disse ele, com poucas esperanças.

Várias partes de corpos não identificados foram colocados ao lado de dois balanços. Enquanto isso, as equipes de resgate continuaram procurando por possíveis sobreviventes nos escombros.

 

- "Atrocidades russas" -

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, atualmente na Espanha para uma reunião com dirigentes europeus, denunciou este "crime russo manifestamente brutal".

O chefe de Estado publicou a imagem de uma mulher ajoelhada ao lado do que parece ser um cadáver, com vários corpos ao seu redor.

A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, declarou-se "horrorizada" com o ataque. "As imagens vindas desta aldeia, onde vivem pouco mais de 300 pessoas, são absolutamente horríveis", escreveu Brown em nota.

O ministro ucraniano da Defesa, Rustem Umerov, por sua vez, afirmou que o bombardeio é a prova de que a Ucrânia precisa de mais defesas aéreas "para se proteger do terror".

As forças russas tomaram grandes partes do território na região de Kharkiv nos primeiros dias da invasão à Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

Desde então, o Exército ucraniano recuperou grande parte do território fronteiriço durante uma ofensiva-relâmpago lançada no final do ano passado.

Mas Kharkiv continua sendo alvo de bombardeios frequentes, o que fez com que autoridades regionais recentemente ordenassem a retirada de moradores de algumas áreas desta localidade.

Com este ataque, "as atrocidades russas atingiram um nível ainda mais nefasto", declarou nesta quinta-feira o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

"Ataques intencionais contra civis são crimes de guerra", disse ele na rede social X (ex-Twitter).

O bombardeio também foi condenado pelos Estados Unidos. "É terrivelmente pavoroso para o povo da Ucrânia", reagiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em uma coletiva de imprensa.

"Os ataques contra os civis e as infraestruturas civis são proibidos pelo direito internacional humanitário e devem parar imediatamente", afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A defesa aérea ucraniana afirmou nesta quinta-feira (28) que destruiu 31 de 39 drones lançados durante a noite em um “ataque em larga escala” da Rússia contra as regiões de Odessa Mykolaiv, no sul do país.

“O trabalho da defesa aérea foi muito eficaz. Mais de 30 drones foram destruídos”, afirmou Natalia Gumenyuk, porta-voz do comando sul das Forças Armadas da Ucrânia.

“O inimigo não para de atacar, não cessa a pressão e a busca de novas táticas, principalmente com o uso de ataques em larga escala”, acrescentou.

Ela disse ainda que “as consequências do ataque estão sendo esclarecidas porque realmente foi grande”.

O Estado-Maior ucraniano afirmou em sua atualização diária que a Rússia “atacou novamente a Ucrânia com ‘drones kamikazes’, utilizando 39 drones de ataque do tipo Shahed-136/121”, e 31 deles foram “destruídos pelas forças e recursos da defesa aérea”.

As tropas russas atacam com frequência as regiões às margens do Mar Negro que abrigam portos importantes para o comércio marítimo.

Os ataques aumentaram desde julho, quando a Rússia abandonou o acordo que permitia à Ucrânia exportar sua produção de grãos pelo Mar Negro.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Ataques aéreos e bombardeios russos mataram seis pessoas na Ucrânia e causaram "danos significativos" à infraestrutura do porto de Odesa, no Mar Negro, e a instalações de armazenamento de grãos, disseram autoridades ucranianas na segunda-feira (25).

Os ataques aéreos fazem parte de uma campanha para dificultar a exportação de produtos pela Ucrânia, grande produtora de grãos, desde que Moscou desistiu de um acordo em meados de julho que havia permitido os embarques ucranianos pelo Mar Negro e ajudado a combater uma crise global de alimentos.

Oleh Kiper, governador da região de Odesa, disse que as instalações atingidas continham quase mil toneladas de grãos e que os corpos de dois homens foram encontrados sob os escombros de um armazém onde os alimentos eram armazenados.

Os militares da Ucrânia disseram que 19 drones Shahed de fabricação iraniana e 11 mísseis de cruzeiro foram abatidos durante a noite, a maioria deles direcionados à região de Odesa. As instalações de armazenamento de grãos que foram destruídas foram atingidas por dois mísseis supersônicos, disse Kiper.

O Ministério da Energia disse que os danos às redes elétricas cortaram a energia de mais de mil consumidores na região, uma lembrança dos ataques aéreos que, às vezes, deixaram milhões de ucranianos sem aquecimento e luz no frio congelante do último inverno.

Um homem de 73 anos e uma mulher de 70 foram mortos em um ataque aéreo separado na cidade de Beryslav, na região sul de Kherson, segundo as autoridades.

O chefe administrativo da cidade – o principal centro da região – disse mais tarde que dois moradores da cidade haviam morrido e outros dois ficaram feridos em um bombardeio russo.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que o último ataque aéreo foi "uma tentativa patética" de retaliar um ataque ao quartel-general da marinha russa do Mar Negro na sexta-feira (22).

Ao anunciar a última entrega de armas, Zelenskiy disse que os tanques Abrams já haviam chegado à Ucrânia e estavam sendo preparados para entrar em ação.

"Sou grato aos nossos aliados por cumprirem os acordos. Estamos buscando novos contratos e expandindo nossa geografia de suprimentos", disse Zelenskiy, que visitou os Estados Unidos na semana passada.

O contra-ataque da Ucrânia incluiu a intensificação de seus ataques que, segundo Moscou, atingiram alvos na Rússia e na Crimeia, a península tomada e anexada por Moscou em 2014.

O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que suas defesas aéreas abateram drones sobre a parte noroeste do Mar Negro, sobre a Crimeia e sobre as regiões russas de Kursk e Belgorod. Não foram mencionadas mortes.

Kiev afirma que os ataques aéreos contra instalações portuárias e de grãos têm o objetivo de impedir a exportação para o mundo, e os comerciantes globais acompanham de perto a situação por medo de mais interrupções nos mercados mundiais.

A Ucrânia está transportando cada vez mais grãos ao longo do rio Danúbio, por estrada e por trem, e estabeleceu um "corredor humanitário" que abraça a costa do Mar Negro para transportar grãos para os mercados africanos e asiáticos. Os dois primeiros navios que transportam grãos para usar o corredor deixaram o porto de Chornomorsk, no Mar Negro, na semana passada.

 

 

Agência Brasil

UCRÂNIA - A Rússia executou um novo ataque em larga escala contra a região de Odessa, no sul da Ucrânia, onde as autoridades relataram nesta segunda-feira (25) que uma mulher ficou ferida e danos materiais consideráveis.

Moscou, ao mesmo tempo, afirmou que derrubou vários drones lançados por Kiev contra a Crimeia, península anexada pela Rússia, e duas regiões de seu território.

A Rússia "atacou a região de Odessa com drones e dois tipos de mísseis", afirmou o governador Oleg Kiper no Telegram. Ele mencionou várias ações, incluindo um ataque contra uma "instalação portuária".

Uma civil "foi ferida em uma onda de choque", acrescentou.

O exército ucraniano afirmou que a Rússia utilizou 19 drones Shahed de fabricação iraniana e dois mísseis supersônicos Onyx no ataque contra Odessa.

Outros 12 mísseis Kalibr foram lançados "com trajetórias complexas em diferentes áreas", segundo o exército, que também citou a presença de um submarino.

Todos os drones e 11 mísseis Kalibr foram derrubados pela defesa antiaérea, segundo o exército.

O balneário de Odessa sofreu danos "consideráveis" que provocaram um incêndio, rapidamente controlado, em um hotel.

Dois dos 11 mísseis Kalibr destruídos sobrevoavam as regiões de Mykolaiv (sul) e Kirovograd (centro), mas a maioria foi detectada na região de Odessa, afirmou o exército.

Um projétil Onyx atingiu um depósito de grãos, que estava vazio, no porto, afirmou Natalya Gumenyuk, porta-voz do exército, que citou um ataque em "larga escala".

A queda de escombros atingiu outros armazéns e estabelecimentos comerciais nos subúrbios da cidade

As tropas russas atacam com frequência esta região do sul da Ucrânia, no Mar Negro, que abriga instalações portuárias vitais para o comércio marítimo.

Os ataques aumentaram desde julho, quando Moscou abandonou o acordo de grãos que permitia a Kiev exportar de maneira livre sua produção agrícola.

No domingo, no entanto, um segundo cargueiro de grãos ucranianos chegou a Istambul através de um corredor marítimo implementado por Kiev no Mar Negro, apesar das ameaças de Moscou de bombardear os navios que entram ou zarpam da Ucrânia.

A cidade de Kryvy Rih, na região de Dnipropetrovsk, também foi atacada no domingo à noite, informaram as autoridades locais.

O governador Serguiï Lysak afirmou que a defesa antiaérea "funcionou contra os drones inimigos".

O comandante militar de Kryvy Rih, Oleksander Vilkul, anunciou que um drone foi derrubado e os destroços provocaram um incêndio, que não deixou vítimas.

 

- Drones derrubados na Rússia -

O ministério da Defesa da Rússia anunciou no Telegram que quatro drones ucranianos foram destruídos na península anexada da Crimeia e no noroeste do Mar Negro.

Além disso, dois drones foram derrubados na região de Kursk (sul). "Não há vítimas, mas um prédio administrativo foi atingido", afirmou o governador regional Roman Starovoyt.

Na região vizinha de Briansk, ao norte, o governador Alexander Bogomaz citou três drones ucranianos derrubados, dois deles no distrito de Surazh, sem mencionar vítimas ou danos.

 

 

AFP

SEBASTOPOL - O quartel-general da frota russa no Mar Negro, em Sebastopol, na península anexada da Crimeia, estava em chamas depois de ser atingido por um bombardeio ucraniano, e ao menos um militar morreu no ataque, informaram as autoridades russas.

“Prosseguem os esforços para extinguir o incêndio no quartel-general da frota”, informou no Telegram o governador designado pela Rússia para o distrito de Sebastopol, Mikhail Razvojaiev.

O Ministério russo da Defesa russo anunciou que um militar morreu no bombardeio com mísseis.

 

 

AFP

KIEV - A Rússia realizou seu maior ataque de mísseis em semanas em toda a Ucrânia nesta quinta-feira, atingindo instalações de energia no que, segundo as autoridades, parece ser a primeira salva em uma nova campanha aérea contra a rede elétrica ucraniana.

Foram registrados cortes de energia em cinco regiões ucranianas no oeste, centro e leste, reavivando as lembranças de vários ataques aéreos contra infraestruturas vitais no inverno passado, que causaram interrupções de energia para milhões de ucranianos durante o frio intenso.

Autoridades disseram que pelo menos 18 pessoas ficaram feridas nos ataques aéreos, incluindo uma menina de 9 anos, e um governador regional afirmou que duas pessoas foram mortas em um bombardeio russo durante a noite.

"O inverno está chegando. Esta noite (a Rússia) renova os ataques com mísseis à infraestrutura energética ucraniana", escreveu o parlamentar Andrii Osadchuk na plataforma X.

O operador de rede Ukrenergo disse que foi o primeiro ataque russo à infraestrutura de energia em seis meses e relatou danos a instalações nas regiões oeste e central.

"Houve apagões parciais nas regiões de Rivne, Zhytomyr, Kiev, Dnipropetrovsk e Kharkiv", disse no aplicativo de mensagens Telegram.

A Ucrânia está correndo há meses para consertar a infraestrutura depois que os ataques no inverno passado danificaram quase metade do sistema de energia do país e forçaram os operadores de rede a impor cortes regulares de energia.

Este ano, a Ucrânia tem defesas aéreas melhores, fornecidas pelo Ocidente, mas ainda tem o enorme desafio de se defender contra ataques em um país tão grande.

A Rússia, que enviou dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022, concentrou seus ataques aéreos desde meados de julho na infraestrutura portuária e de grãos, dificultando os esforços de Kiev - um importante produtor global de grãos - para exportar produtos alimentícios.

Muitos dos ataques também mataram civis, embora Moscou negue que tenha como alvo deliberado os civis.

A Rússia não comentou sobre os novos ataques aéreos, realizados no momento em que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, visita os Estados Unidos para conversações após a Assembleia Geral da ONU, na qual ele procurou reforçar o apoio à Ucrânia.

Moscou diz que a Ucrânia tem atacado alvos dentro da Rússia enquanto Kiev pressiona com uma contraofensiva, e que drones ucranianos foram destruídos sobre a península anexada da Crimeia e o Mar Negro durante a noite.

 

 

Por Olena Harmash e Tom Balmforth / REUTERS

KIEV - Seis pessoas foram mortas em ataques russos na Ucrânia na terça-feira, incluindo um ataque de drone que incendiou armazéns industriais e destruiu suprimentos de ajuda humanitária na cidade ocidental de Lviv, segundo autoridades.

Elas disseram que uma pessoa foi morta em Lviv, três morreram em um ataque à cidade de Kupiansk, no nordeste, e duas pessoas, incluindo um policial, foram mortas em um bombardeio na cidade de Kherson, no sul.

Em Lviv, que fica longe das linhas de frente, os bombeiros combateram um incêndio depois que três armazéns industriais foram atingidos por volta das 5h, disseram os serviços de emergência.

Fotos divulgadas pelo Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia mostraram enormes chamas iluminando o céu acima dos armazéns.

O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, disse que o corpo de um homem que trabalhava em um dos armazéns foi encontrado sob os escombros.

Sadovyi disse que os armazéns guardavam janelas, produtos químicos domésticos e ajuda humanitária.

"Quero enfatizar que esses são armazéns industriais comuns. Nada militar foi armazenado lá", disse o governador regional Maxim Kozitsky no Telegram.

Ele disse que as forças russas lançaram 18 drones no ataque e que 15 foram abatidos, incluindo sete que estavam diretamente sobre a região de Lviv.

A Força Aérea da Ucrânia disse que a Rússia havia lançado um total de 30 drones e um míssil balístico Iskander em ataques à Ucrânia durante a noite, e que 27 dos drones haviam sido abatidos.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente. Não houve nenhum comentário imediato de Moscou, que tem realizado ataques aéreos frequentes na Ucrânia desde a invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022.

 

 

 

Por Lidia Kelly em Melbourne / REUTERS

UCRÂNIA - Autoridades da Ucrânia anunciaram no domingo (17) que suas forças retomaram o povoado de Klishchiivka, ao sul da cidade de Bakhmut.

As vitórias na contraofensiva de Kiev são de grande importância para a Ucrânia, no momento em que o presidente Volodymyr Zelensky se prepara para fazer sua segunda visita a Washington em tempos de guerra, na próxima semana, para tentar reunir apoio.

"Klishchiivka foi limpa de russos", anunciou o comandante das forças terrestres do Exército ucraniano, Oleksander Syrskyi, nas redes sociais. Já Zelensky elogiou os soldados que lutam contra os russos perto de Bakhmut e deu destaque aos que retomaram Klishchiivka.

Klishchiivka, onde viviam centenas de pessoas antes da ofensiva de Moscou, havia sido capturada pelas tropas russas em janeiro. O porta-voz das tropas ucranianas no leste, Ilya Yevlakh, disse que a captura de Klishchiivka poderia ajudar o Exército de Kiev a cercar Bakhmut.

A Ucrânia iniciou uma contraofensiva no sul e leste do país em junho, depois de acumular armas ocidentais e recrutar batalhões. Bakhmut, cidade que tinha cerca de 70 mil habitantes antes da guerra, foi capturada pelas forças russas em maio, após uma das batalhas mais longas e sangrentas desde a invasão russa.

 

 

AFP

KIEV - A Ucrânia disse nesta sexta-feira que recapturou o devastado vilarejo de Andriivka, no leste do país, preparando terreno para novos avanços no flanco sul de Bakhmut, a cidade que caiu nas mãos dos russos em maio, após meses de combates pesados.

As tropas de Kiev estavam assegurando seu ponto de apoio na área, enquanto as forças russas sofreram baixas significativas e perderam equipamentos, disse o Estado-Maior ucraniano em um relatório matinal. Não houve nenhum comentário imediato da Rússia.

"No decorrer das operações eles tomaram Andriivka na região de Donetsk", afirmou o Estado-Maior.

O vilarejo de Andriivka fica ao sul de Bakhmut, local da batalha mais feroz e mais longa desde a invasão da Rússia em fevereiro do ano passado. O Estado-Maior também relatou "sucesso parcial" perto de Klishchiivka, um vilarejo também ao sul de Bakhmut.

"Capturar e manter Andriivka - é o nosso caminho para um avanço no flanco direito de Bakhmut e a chave para o sucesso de toda a nova ofensiva", disse a Terceira Brigada de Assalto, que participou da investida.

A Ucrânia avançou com cautela na região para minimizar as perdas com as minas e as defesas russas "muito ativas", declarou o porta-voz da brigada, Oleksandr Borodin.

"Eles defendem fortemente seus flancos aqui porque entendem que, se o flanco deles cair completamente, isso criará problemas diretos para manter a cidade (Bakhmut) em si", disse ele.

"Não há mais Andriivka em si... mas como um lugar, como uma praça, é uma praça importante", afirmou ele em comentários televisionados.

Durante sua contraofensiva de três meses, a Ucrânia tem relatado um progresso lento e constante contra as posições russas entrincheiradas, retomando uma série de vilarejos e avançando nos flancos de Bakhmut, mas sem tomar grandes assentamentos.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos do campo de batalha.

 

 

por Por Tom Balmforth e Anna Pruchnicka / REUTERS

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