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RÚSSIA - Um ataque ucraniano matou uma pessoa na localidade russa de Tiotkino, perto da fronteira, anunciou nesta quinta-feira o governador da região de Kursk, Roman Starovoit.

O ataque atingiu uma destilaria e matou uma pessoa, afirmou Starovoit no Telegram.

Outros ataques atingiram Gordeyevka, 40 km ao leste de Tiotkino, mas não provocaram feridos, segundo o governador.

As regiões russas próximas da Ucrânia são alvos frequentes de ataques e as autoridades acusam as forças de Kiev de matar civis e danificar infraestruturas.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A Ucrânia atacou pela primeira vez o porto de Sebastopol, sede da Frota do Mar Negro russa na Crimeia anexada, com mísseis de longo alcance na madrugada desta quarta (13, noite no Brasil). A ação ocorreu horas antes do encontro previsto entre Vladimir Putin e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un.

Segundo escreveu no Telegram Mikhail Razvojaiev, o governador apontado da Crimeia, ao menos três mísseis foram empregados no ataque. Vídeos em redes sociais mostraram uma grande explosão em solo, ação de defesas antiaéreas e incêndios posteriores.

Não se sabe ainda o que foi atingido, mas Razvojaiev disse tratar-se de uma "instalação não-civil", eufemismo para as diversas docas, estaleiros e prédios militares da Frota do Mar Negro --que teve boa parte de seus navios removidos para o mar de Azov, mais ao leste e sob controle russo, depois que sua nau capitânia Moskva foi afundada por dois mísseis antinavio em abril de 2022.

Razvojaiev falou que havia fogo na área da rua Kilen-Balka, ao lado de uma das reentrâncias da baía de Sebastopol usadas desde 1783 como refúgio e estaleiro de navios de guerra russos. Lá fica o estaleiro número 13, especializado em reparos. Os principais depósitos de combustível da frota ficam do outro lado da baía, menos populoso.

A cidade já havia sido alvo de ataques com drones no passado, mas nunca mísseis. Em outubro, também houve um ataque com drones navais que deixou um navio russo danificado. Os únicos modelos conhecidos à disposição dos ucranianos que têm o alcance necessário para cobrir os cerca de 300 km entre o território sob controle de Kiev e Sebastopol são os de cruzeiro Scalp-G (França) e Storm Shadow (Reino Unido).

Essas armas passaram a ser fornecidas neste ano, e foram empregadas em ataques a outros pontos da Crimeia, como as pontes que ligam o norte da península às áreas ocupadas por russos na Ucrânia. Eles foram adaptados para serem lançados de caças-bombardeiros Su-24 soviéticos operados por Kiev.

Os detalhes ainda são escassos, mas há grande simbolismo em um ataque à cidade, principal da região de maioria russa étnica que Putin anexou em 2014 como reação à derrubada do governo pró-Kremlin na Ucrânia. Kiev tem intensificado ações contra a península, como a destruição de uma bateria antiaérea S-400 russa há duas semanas, enquanto luta para avançar em sua até aqui inconclusiva contraofensiva.

Além disso, o bombardeio ocorreu sob o impacto do encontro que deverá ocorrer na tarde desta quarta (madrugada no Brasil, com fuso 13 horas atrás) entre Putin e Kim. Se tudo correr como analistas preveem, eles podem fechar um acordo para que Pyongyang forneça munição pesada para a Rússia usar na Ucrânia, em troca de tecnologia espacial e militar de ponta.

Com efeito, a reunião deverá ser no cosmódromo de Vostótchni, no Extremo Oriente russo, base inaugurada em 2016 que buscava simbolizar uma nova era na longa história de exploração espacial da Rússia, iniciada na União Soviética. Kim fracassou duas vezes em lançar um satélite espião este ano, o que ajuda a desenhar o cenário colocado.

Além do ataque a Sebastopol, redes sociais russas mostraram um grande incêndio e barulhos de explosões perto da torre Ostankino, um marco que fica na zona norte de Moscou, não muito distante do seu centro. Não há ainda detalhes do que teria ocorrido, contudo. A capital tem sido alvejada por drones, mas quase todos são abatidos em áreas periféricas.

 

 

por IGOR GIELOW / FOLHA de S.PAULO

BLAHODATNE - Soldados ucranianos de máscara espetam gravetos na vegetação rasteira ao longo de uma estrada rural deserta, procurando os corpos dos soldados russos que eles esperam trocar por seus próprios companheiros, vivos ou mortos.

Eles chamam o lugar de "estrada da morte", devido ao número de soldados russos mortos ali quando as forças ucranianas retomaram a aldeia de Blahodatne, no sudeste do país, no início de sua contraofensiva, em junho.

Três meses depois, a linha de frente havia se deslocado para o sul e finalmente era seguro o suficiente para que a equipe de três soldados ucranianos iniciasse sua operação nessa parte liberada da região de Donetsk.

"Vamos procurar", disse Volodymyr, um fuzileiro naval de 50 anos, enquanto o fogo de artilharia explodia à distância. "Procurar com nossos olhos. E com o olfato."

A rota estava repleta de veículos destruídos e prédios em destroços. Em um determinado momento, eles usaram uma corda para puxar um corpo e se certificar de que ele não havia sido armadilhado pelas forças russas em retirada.

"Eis o que fazemos. Recolhemos seus corpos. Organizamos trocas para nossos prisioneiros que estão vivos. E por corpos. Nossos meninos", disse Vasylii, um voluntário de 53 anos. "Você sabe, para que uma mãe possa ir visitar o cemitério."

A Rússia e a Ucrânia têm realizado trocas regulares de prisioneiros de guerra e corpos de soldados mortos, desde que o Kremlin lançou sua invasão em grande escala em fevereiro de 2022.

O grupo recuperou nove corpos em sua busca de um dia na "estrada da morte" na sexta-feira. Eles foram colocados na traseira de um caminhão e levado para exame forense.

Volodymyr disse que as forças russas foram forçadas a se retirar rapidamente de Blahodatne e que a única outra rota de saída ficou inutilizável porque estava fortemente minada.

"Deixaram os feridos e mortos no caminho e fugiram para Urozhaine. Mas também não ficaram por muito tempo. Houve uma luta intensa por Urozhaine", disse ele, referindo-se a um vilarejo próximo que mais tarde foi retomado.

 

 

Por Anna Voitenko / REUTERS

RÚSSIA - A Ucrânia anunciou na segunda-feira (11) que recuperou uma plataforma de petróleo e gás no Mar Negro controlada pela Rússia desde 2015, em plena contraofensiva de Kiev e em um momento de grande tensão nas águas próximas aos portos ucranianos.

“A Ucrânia recupera o controle da ‘Vishki Boika'”, afirmou o departamento de inteligência militar do Ministério da Defesa ucraniano em um comunicado.

Durante a operação, “combates foram registrados entre as forças especiais ucranianas a bordo de navios e um avião de combate russo Su-30”, acrescenta a nota, que também afirma que “o avião russo foi danificado e teve que recuar”.

As unidades ucranianas “conseguiram assumir o controle de troféus preciosos: um estoque de munições para helicópteros (…) assim como o radar ‘Neva’, que permite seguir os movimentos dos navios no Mar Negro”, acrescentou.

Um vídeo de 10 minutos divulgado pela inteligência militar ucraniana mostra unidades de elite se aproximando da plataforma de petróleo e gás a bordo de pequenas lanchas rápidas e, em seguida, entrando no local para hastear a bandeira ucraniana.

 

 

AFP

UCRÂNIA - As autoridades ucranianas aumentaram o tom neste sábado (9) em seus apelos aos aliados ocidentais e lamentaram a lentidão na entrega de armas e o "impasse" nas negociações para criar um tribunal internacional para julgar o presidente russo, Vladimir Putin.

"Infelizmente, estamos em uma espécie de impasse em ambas as questões. Na primeira, estamos divididos e, na segunda, há claramente uma falta de vontade", criticou na sexta-feira, em uma conferência internacional em Kiev, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, em declarações que não foram autorizadas a serem publicadas até sábado.

Os países do "G7 são firmemente a favor de um tribunal (...) híbrido" com base na legislação ucraniana, o que, segundo Kiev, não permitiria suspender a imunidade de Putin e outros altos funcionários russos.

Kuleba também criticou seus aliados ocidentais pela relutância em usar os ativos russos congelados pelo Ocidente para financiar a reconstrução da Ucrânia.

"Se um ano e meio depois, ainda ouço da Europa e dos Estados Unidos: 'Ainda estamos trabalhando nisso', posso entender. (...) Mas sei o que está acontecendo na realidade, há uma falta de vontade de tomar uma decisão final sobre essa questão", lamentou o ministro.

O bloco ocidental congelou mais de US$ 300 bilhões (R$ 1,3 trilhão, na cotação atual) em ativos do Banco Central russo e outras dezenas de bilhões de autoridades e oligarcas russos sancionados por Washington ou Bruxelas.

 

- "Armas pesadas" -

Essas críticas de Kiev surgem após o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, admitir na sexta-feira que a contraofensiva de suas tropas avança lentamente devido à superioridade aérea do Exército russo.

"Se não estamos no céu e a Rússia está, eles nos param do céu. Eles estão freando nossa contraofensiva", disse Zelensky.

O novo ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, reforçou neste sábado o apelo aos Estados Unidos e aos países europeus para que forneçam "mais armas pesadas".

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, anunciou esta semana durante uma visita à capital ucraniana uma nova ajuda de US$ 1 bilhão (R$ 4,98 bilhões).

O novo pacote inclui US$ 665 milhões (R$ 3,3 bilhões) em assistência militar e civil e servirá para dar um "impulso" à Ucrânia em sua contraofensiva, explicou Blinken em uma coletiva de imprensa.

No total, Washington já forneceu à Ucrânia mais de US$ 40 bilhões (R$ 200 bilhões) em ajuda desde o início da invasão russa.

A contraofensiva ucraniana, iniciada em junho, avança lentamente devido à complexa linha de defesa estabelecida pelo Exército russo nas áreas ocupadas, com trincheiras, campos minados e armadilhas antitanques.

 

- "O inimigo é forte" -

Os serviços de inteligência militar ucranianos estimaram que há 420 mil soldados russos destacados nas áreas ocupadas no leste e sul da Ucrânia.

"Temos que reconhecer que o inimigo é forte, que tem mais homens e mais armamentos", disse a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.

Os ataques ucranianos com drones, sabotagens e incursões breves têm aumentado nos últimos meses na Rússia, até mesmo em territórios russos distantes do front.

De acordo com o chefe da inteligência militar ucraniana, Kirilo Budanov, esses ataques estão direcionados "principalmente às empresas do complexo militar-industrial russo".

"As explosões no país agressor desmoralizam um pouco a sociedade russa, mas isso não tem um efeito massivo. Infelizmente para nós", afirmou Budanov durante a conferência internacional Yalta European Strategy em Kiev.

A Rússia continua a bombardear alvos militares, mas também civis.

O governo da Romênia, um país membro da Otan, informou neste sábado que encontrou "restos de drones semelhantes aos usados pelo Exército russo" perto do vilarejo romeno de Plauru (leste), perto da fronteira com a Ucrânia.

"Nada indica que houve intenção (por parte da Rússia) de atacar a Otan, mas os ataques são desestabilizadores", comentou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, na rede social X (antigo Twitter).

 

 

AFP

UCRÂNIA - Quatro pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em uma série de ataques russos contra várias cidades ucranianas, informaram nesta sexta-feira as autoridades de Kiev.

Três civis morreram e quatro ficaram feridos na explosão de uma bomba lançada por um avião sobre Odradokamianka, na região de Kherson (sul), informou no Telegram o ministro do Interior, Igor Klimenko.

Este município enfrenta uma batalha contra as forças russas mobilizadas na outra margem do rio Dnieper.

Em Kryvy Rih, cidade natal do presidente Volodimir Zelensky, sul da Ucrânia, um bombardeio atingiu um edifício administrativo e matou uma pessoa. Outras 44 ficaram feridas, três delas em estado grave, segundo os serviços de emergência.

As forças de segurança informaram que o falecido era um policial e que outros nove agentes estão entre os feridos.

A Rússia bombardeia quase todas as noites cidades ucranianas.

Na região norte, em uma zona residencial da cidade de Sumy, quase 20 edifícios atingidos, segundo o ministério do Interior. Três pessoas ficaram feridas, incluindo um casal de idosos resgatados dos escombros. 

Ao leste, em Zaporizhzhia, um homem ficou ferido em um ataque russo, segundo o comandante da administração militar regional, Yuri Malachko. 

Além dos bombardeios noturnos, as autoridades militares informaram que 29 localidades sofreram ataques russos perto da frente de batalha nas últimas 24 horas e uma mulher morreu. 

A região, parcialmente ocupada pelo exército russo, é o principal ponto da contraofensiva ucraniana no sul.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Uma pessoa morreu nesta quarta-feira (6) em um ataque com drones da Rússia contra uma zona portuária às margens do Danúbio, na região de Odessa, sudoeste da Ucrânia.

O ataque noturno durou três horas e teve como alvo o distrito de Izmail, informou o governador da região, Oleg Kiper, no Telegram.

O porto fluvial na fronteira com a Romênia virou a principal rota de exportação para os produtos ucranianos desde que a Rússia abandonou, em julho, o acordo para permitir o trânsito de cereais pelo Mar Negro.

“Infelizmente, uma pessoa morreu”, disse Kiper. Ele identificou a vítima como um trabalhador agrícola que ficou gravemente ferido e faleceu no hospital.

“Registramos destruição e incêndios em diferentes pontos”, afirmou o governador, que citou danos na infraestrutura portuária e agrícola.

Desde o fim do acordo de cereais no Mar Negro, a Rússia intensificou os ataques contra as regiões Odessa e Mykolaiv, no sul da Ucrânia, que abrigam portos e instalações cruciais para as exportações agrícolas.

As tropas ucranianas derrubaram 17 drones russos na região de Odessa na madrugada de segunda-feira.

O presidente da Romênia, Klaus Iohannis, afirmou na terça-feira que os ataques aconteceram “muito perto” da fronteira.

O país, membro da União Europeia e da Otan, criticou com veemência os ataques russos contra a infraestrutura portuária do Danúbio.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A Rússia cancelou seus grandes exercícios militares Zapad este ano por causa da guerra na Ucrânia, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, nesta última segunda-feira.

"Não, este ano estamos realizando exercícios na Ucrânia", disse Shoigu, segundo a agência de notícias estatal RIA, em resposta a uma pergunta.

A Rússia realizou pela última vez os exercícios Zapad (Oeste) com a aliada Belarus em setembro de 2021, cinco meses antes de sua invasão da Ucrânia. Ela disse então que 200.000 soldados estavam participando.

O Ministério da Defesa do Reino Unido disse em sua atualização diária de inteligência no X, antigo Twitter, na semana passada, que acreditava que a Rússia não realizaria os exercícios este ano porque não tinha tropas e equipamentos suficientes para realizá-los enquanto luta na guerra, agora em seu 19º mês.

 

 

Reportagem de Mark Trevelyan / REUTERS

MOSCOU -  As defesas aéreas da Rússia destruíram um drone que se aproximava de Moscou, anunciou nesta sexta-feira o prefeito da capital, alvo frequente de tentativas de ataques similares nas últimas semanas.

Serguei Sobianin afirmou no Telegram que as forças antiaéreas “desbarataram outra tentativa de um drone que seguia em direção a Moscou”, no distrito de Lyubertsy, na periferia sudeste da capital.

“Não houve vítimas ou danos, segundo os relatos preliminares”, acrescentou.

Na quinta-feira (31), o ministério russo da Defesa anunciou a interceptação de um drone ucraniano no distrito de Voskresensky, a 60 quilômetros da capital.

Além disso, os governadores das regiões de Bryansk e de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, também anunciaram ataques de drones executados por Kiev nesta sexta-feira.

Um drone “foi derrubado sobre a região de Bryansk. Não há vítimas nem danos”, afirmou o governador Alexander Bogomaz no Telegram.

Kursk foi alvo de dois drones na localidade de Kurchatov, a 100 quilômetros da fronteira.

“Um edifício administrativo e um prédio residencial foram atingidos”, disse o governador Roman Starovoyt.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A Ucrânia afirmou na quarta-feira (30) que a defesa antiaérea do país derrubou mais de 20 mísseis de cruzeiro e vários drones explosivos, no ataque russo mais potente contra Kiev dos últimos cinco meses. Duas pessoas morreram na capital. Por outro lado, o Exército ucraniano diz ter instalado suas tropas perto de Robotyne, no sul do país, em uma área estratégica para os planos de reconquista da península da Crimeia.

Um correspondente da agência AFP em Kiev ouviu pelo menos três grandes explosões na terça-feira, como parte da onda de 28 mísseis de cruzeiro e 16 drones explosivos disparados na direção da capital ucraniana.

A administração militar de Kiev afirmou que este foi o "maior" ataque contra a cidade desde a primavera (no hemisfério norte). As duas vítimas fatais foram atingidas pela queda de escombros. Os drones utilizados pelos russos são do modelo Shahed, fabricados no Irã.

Funcionários do governo municipal avaliavam os danos, e os moradores limpavam os escombros em um prédio residencial, que teve as janelas destruídas.

O ataque a Kiev aconteceu no momento em que as defesas aéreas russas informaram terem "impedido" um ataque no aeroporto de Pskov (noroeste), a quase 800 quilômetros da Ucrânia e perto das fronteiras com Letônia e Estônia, ex-repúblicas soviéticas agora dentro da União Europeia.

O governador da região de mesmo nome, Mikhail Vedernikov, publicou um vídeo nas redes sociais de um grande incêndio, no qual é possível ouvir explosões e sirenes. As autoridades avaliam os danos do ataque que, segundo o governador, não provocou vítimas. Dois aviões de transporte pesado foram incendiados no ataque, informou o Ministério de Emergências, citado pela agência de notícias RIA Novosti.

As autoridades de outras regiões, como Briansk e Oriol, perto da fronteira com a Ucrânia, e Kaluga e Riazan, nas proximidades de Moscou, anunciaram que destruíram, ou derrubaram, drones ucranianos.

O prefeito da capital russa também destacou que as defesas aéreas destruíram um drone "direcionado contra Moscou", que não provocou danos, nem deixou vítimas, segundo informações preliminares.

Há várias semanas, a Ucrânia executa ataques de drones contra Moscou e outras regiões da Rússia quase diariamente, em uma tentativa de levar o conflito para o território do país rival.

No início da invasão, em fevereiro de 2022, a Rússia atacava de maneira sistemática as cidades ucranianas, mas as operações diminuíram à medida que os estoques russos de armamento se esgotaram e as defesas ucranianas foram reforçadas. A Ucrânia, por sua vez, intensificou os ataques com drones no território da Rússia.

 

Ataques no Mar Negro

Moscou também anunciou ter destruído quatro embarcações ucranianas no Mar Negro que circulavam em alta velocidade e transportavam cerca de 50 soldados de "unidades de desembarque das forças de operações especiais ucranianas", disse um comunicado do Ministério da Defesa russo. A nota não detalha a área do Mar Negro em que aconteceram esses bombardeios.

Também durante a madrugada, na mesma região, as defesas russas impediram um "ataque de drone marítimo" perto da baía de Sebastopol, na península anexada da Crimeia, informou o governador local, Mikhail Razvozhayev. Sebastopol é a base da frota russa do Mar Negro e a cidade mais importante da Crimeia, alvo frequente de ataques de Kiev.

Kiev e Moscou intensificaram as operações no Mar Negro desde que a Rússia abandonou um acordo, mediado pela ONU e pela Turquia, para permitir a exportação de grãos ucranianos por suas águas.

 

Contraofensiva para recuperar a Crimeia

Kiev lançou uma contraofensiva em junho para retomar os territórios ocupados pela Rússia desde o início da invasão, assim como a Crimeia, península anexada por Moscou em 2014.

Na segunda-feira, soldados ucranianos capturaram a cidade de Robotyne, na frente sul, o que ajudará a contraofensiva a se deslocar para o sul do território, disse o chefe da diplomacia ucraniana em um discurso divulgado nesta quarta-feira.

"Ao nos entrincheirarmos nos flancos de Robotyne, abrimos o caminho para [as cidades do sul de] Tokmak, e depois para Melitopol e para a fronteira (administrativa) da Crimeia", afirmou Kuleba em Paris, na terça-feira.

Até o momento, o Exército russo não anunciou sua retirada de Robotyne, mas relatou combates intensos na área e nos arredores da cidade vizinha de Verbove. "A zona cinzenta de Robotyne-Verbove vai se tornar uma vala comum para as forças armadas da Ucrânia", declarou Yevgeny Balitsky, chefe da ocupação russa na região de Zaporíjia, no Telegram.

 

 

(Com informações da AFP)

RFI

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