RIBEIRÃO PRETO/SP - Segundo a nota da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto, a cidade notificou o primeiro caso suspeito de Coronavírus (Covid-19). A notificação foi feita por meio de um hospital privado do município
O paciente seria um homem com idade de 42 anos, que esteve por 30 dias a trabalho na Itália. Segundo consta, o homem teria apresentado os sintomas da doença porém ainda não há mais informações.
"O paciente está em isolamento domiciliar e passa bem. Todos os cuidado de biossegurança foram tomados pela unidade de saúde e todos os comunicantes estão sendo monitorados", explicou a Secretaria, por meio de nota.
A Secretaria reforçou, ainda, que todos os viajantes provenientes dos Países indicados pelo Ministério da Saúde devem procurar o médico ao menor sinal de dificuldade respiratória.
A nota afirmou, ainda, que todas as pessoas que tiveram contato com o homem, estão em monitoramento.
Segundo caso da Região
Este é o segundo caso suspeito de infecção pelo Coronavírus na região. O primeiro ocorreu em Franca e já esta sendo monitorado pelos setores de vigilância.
São Carlos
Segundo informações da Comunicação da Prefeitura de São Carlos, nosso município não apresentou nenhum caso suspeito de contaminação por Coronavírus até o momento.
SÃO CARLOS/SP - Um morador do Parque Delta acionou a Rádio Sanca para mostrar a situação do Córrego do Parque Delta e um pé de manga que caiu e acabou escorado em outras árvores, porém o muro da casa acabou rachando e pode cair.
Nosso jornalista Ivan Lucas foi até a Rua João Bregagnolo no cruzamento com a Rua Prof. Otávio Boro e mostrou que o Córrego está aparentemente poluído tanto com esgoto, quanto com resíduos sólidos. Na live, o morador disse que ligou na Defesa Civil, mas não atendeu, e foi até o departamento da Defesa Civil localizada na Rua Totó Leite, no Jardim Ricetti. Um funcionário atendeu o morador, e disse que não poderia ir até o local atingido, pois a viatura estava quebrada.
Odair ligou na Secretaria de Serviços Públicos, que imediatamente um pessoal foi até a casa e observou o Córrego, porém disseram que voltariam mais tarde com um engenheiro para fazer avaliação.
“Quero agradecer a Rádio Sanca e a você Ivan, pois me atenderam na hora e me orientou os procedimentos a serem tomados na prefeitura. Agradeço por estar aqui e vendo de perto a situação que estamos passando” finalizou.
Assista a live e veja as fotos:
https://www.facebook.com/radiosancawebtv/videos/2662944060491963/
Fotos e Vídeo: Ivan Lucas
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SÃO PAULO/SP - A capital paulista é o estado com o maior número de casos suspeitos de infecção pelo coronavírus (Covid-19), com 11 casos, conforme a atualização divulgada nessa quarta-feira (26) pelo Ministério da Saúde. Os demais casos foram registrados nos estados da Paraíba (1), de Pernambuco (1), do Espírito Santo (1), de Minas Gerais (2), do Rio de Janeiro (2) e de Santa Catarina (2), totalizando 20 casos.
O secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson de Oliveira, explicou que dos 20 casos suspeitos,12 pessoas estiveram na Itália, dois na Alemanha e dois na Tailândia. De acordo com o secretário, a identificação rápida de casos suspeitos mostra o grau de alerta do Sistema de Saúde. “Esse padrão já reflete a velocidade que o Sistema de Saúde, incluindo unidades públicas e privadas, tiveram para se adaptar às novas definições de casos suspeitos nesses dois dias, durante o carnaval. Nosso sistema de saúde está em alerta total”, disse.
Wanderson explicou que no momento todo o sistema atua no trabalho de contenção para impedir a transmissão do Covid-19. “Estamos na fase de contenção, onde buscamos evitar que o vírus se espalhe. Caso se espalhe, vamos para a fase de mitigação, que é evitar casos graves e óbitos", afirmou.
Nessa quarta-feira, o Brasil registrou o primeiro caso de coronavírus. Trata-se de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro. Ao retornar da viagem, na última sexta-feira (21), o paciente apresentou os sinais e sintomas compatíveis com a doença (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza).
Atendido no Hospital Israelita Albert Einstein na segunda-feira (24), o homem foi submetido a exames clínicos que apontaram a suspeita de infecção pelo vírus. Com resultados preliminares realizados pela unidade de saúde e de acordo com o Plano de Contingência Nacional, o hospital enviou a amostra para o laboratório de referência nacional, Instituto Adolfo Lutz, para contraprova, confirmando a infecção.
Centro de Contingência
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realizou, ontem, a primeira reunião do Centro de Contingência, grupo criado para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus. O centro vai trabalhar de forma integrada com o Centro de Operações de Emergências (COE), implantado anteriormente pelo governo estadual.
Dentre as ações, destaca-se a definição dos hospitais de referência para o tratamento de casos graves de infecção pelo coronavírus. Entre as unidades, estão o Hospital das Clínicas de São Paulo e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista. No interior do estado os hospitais das Clínicas de Ribeirão Preto (USP) e de Campinas (Unicamp), o Hospital de Base de São José do Rio Preto e, no litoral, o Emílio Ribas II, do Guarujá. Juntos, esses hospitais contam com cerca de 4 mil leitos, sendo mil de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
De acordo com a secretaria, os hospitais privados também poderão integrar a rede, seguindo protocolos e até disponibilizando leitos, se houver necessidade. Profissionais da Saúde estadual vão reforçar os contatos com os serviços particulares para reforçar o alinhamento de estratégias e fluxos.
Edição: Aécio Amado
* Por Agência Brasil - Brasília
MUNDO - O dólar opera em alta nesta quinta-feira (27), atingindo pela primeira vez a cotação de R$ 4,50 e subindo pela sétima sessão consecutiva, em meio aos persistentes temores sobre a expansão do coronavírus e impactos na economia global.
Às 11h41, a moeda dos EUA era negociada a R$ 4,49661, com alta de 1,25%. Na máxima até o momento, chegou a R$ 4,5016. Já o dólar turismo era negociado ao redor de R$ 4,70, sem considerar a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O Ibovespa opera em queda de mais de 1% nesta quinta, após tombo de 7% na sessão anterior.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 1,10%, a R$ 4,4407, renovando recorde de fechamento nominal (sem considerar a inflação), em meio ao avanço da epidemia de coronavírus pelo mundo e com a confirmação do primeiro caso no Brasil. Na máxima da sessão, chegou a R$ 4,4475, até então a maior cotação nominal intradia já registrada no país. No mês, o dólar acumulou alta de 3,63%. Em 2020, já subiu 10,75%.
A forte alta nesta quinta acontece mesmo após o Banco Central realizar neste pregão leilão extraordinário de até 20 mil swaps tradicionais com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, conforme anunciado na quarta-feira, no qual vendeu todos os contratos ofertados.
Tensão global
O número de novas infecções por coronavírus na China, fonte do surto, foi pela primeira vez superado por novos casos no restante do mundo na quarta-feira, aumentando os temores de uma pandemia.
As bolsas europeias têm mais um dia de queda nesta quinta. Investidores temem os impactos do avanço do coronavírus no crescimento da economia global e mais empresas alertaram que o surto afetará seus lucros e resultados, incluindo Microsoft e AB InBev.
Já os preços do petróleo caíam cerca de 2% nesta quinta-feira, no quinto dia consecutivo de perdas, para o menor nível desde janeiro de 2019. O petróleo Brent caiu abaixo de US$ 53 o barril, enquanto que petróleo dos Estados Unidos recuou para menos de US$ 48 por barril.
Por conta de fluxos elevados de capitais para mercados de menor risco, o dólar segue se valorizando frente a outras moedas, em especial moedas de países emergentes como o real.
Embora o maior número de casos confirmados e os principais impactos ainda estejam concentrados na China, os temores de uma pandemia intensificaram-se com autoridades pelo mundo lutando para prevenir a disseminação do vírus, que já foi registrado em cerca de 30 países, gerando interrupção de produção e consumo na China, e também a paralisação de algumas atividades em países como Coréia do Sul, Irã e Itália.
O que explica as altas recentes
Além das preocupações sobre o impacto do coronavírus, o dólar mais valorizado nas últimas semanas tem refletido os juros em mínimas históricas no Brasil e as perspectivas sobre o ritmo de crescimento da economia brasileira e andamento das reformas.
Diversas instituições financeiras têm revisado para baixo suas perspectivas para o crescimento econômico em 2020 na esteira da disseminação do novo coronavírus e da percepção de uma lentidão um pouco maior que o esperado no ritmo de crescimento neste início de ano.
O mercado brasileiro reduziu para 2,20% a previsão a alta do PIB em 2020, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta quarta, mas diversos bancos e consultorias já estimam um crescimento abaixo de 2%.
Já a projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 4,10 para R$ 4,15 por dólar. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4,11 para R$ 4,15 por dólar.
A redução sucessiva da Selic desde julho de 2019 também contribui para uma maior desvalorização do real ante o dólar. Isso porque diminuiu ainda mais o diferencial de juros entre Brasil e outros pares emergentes, o que pode tornar o investimento no país menos atrativo para estrangeiros e gerar um fluxo de saída de dólar. E cresce no mercado as apostas sobre a chance de um possível novo corte na Selic, atualmente em 4,25% ao ano.
* Por G1
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