Estado tem 345 casos confirmados e outros 9 mil suspeitos em investigação, segundo Secretarial Estadual da Saúde.
SÃO PAULO/SP - A Secretaria Estadual de Saúde confirmou nesta sexta-feira (20) que há nove mortes causadas pelo novo coronavírus no estado de São Paulo. Com o novo balanço, o total de mortes pela doença no país vai a 11.
Segundo a secretaria, foram registradas quatro novas mortes nesta sexta. Todos os pacientes confirmados tinham problemas de saúde anteriores e foram atendidos em hospitais privados. São três homens (70, 80 e 93 anos) e uma mulher (83 anos). No último balanço, divulgado na quinta (19), a secretaria havia confirmado cinco mortes.
Até o momento, São Paulo tem 9.023 casos suspeitos e 345 casos confirmados da doença, incluindo 4 de outros estados e 4 de outros países.
Mortes na Prevent Senior
A operadora de saúde onde ocorreram as cinco primeiras mortes informou que em sua rede há 33 pacientes na UTI. Desses,12 tiveram exames confirmados para a doença Covid-19. Os outros 21 aguardavam o resultado do exame até a última atualização desta reportagem.
Em nota, a Prevent Senior diz ainda que há 90 pacientes "em acomodação apartamento, sendo 16 positivos para Covid-19 e 74 aguardando resultado do exame".
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 16h40 desta sexta-feira (20), 750 casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil em 23 estados e no Distrito Federal. A maioria dos casos confirmados se concentram justamente em São Paulo.
Doações de sangue
Ao informar sobre a primeira morte de paciente como coronavírus, o governo do estado de São Paulo fez um alerta e um pedido à população da cidade de São Paulo para que façam doações de sangue pois, segundo o coordenador de Centro de Contingenciamento para o Coronavírus em São Paulo, o médico David Uip, os bancos da capital estão "praticamente vazios".
"Eu preciso dar um informe, que preciso de muito apoio de vocês: os nossos bancos de sangue estão praticamente sem sangue. O banco de sangue que tem mais sangue, tem sangue hoje para praticamente uma uma semana", declarou.
O governo de São Paulo avalia que o surto de coronavírus deve durar "de quatro a cinco meses". No entanto, as medidas restritivas adotadas pela administração estadual, como a suspensão das aulas e a restrição de eventos
Medidas de contenção do vírus
A pandemia de coronavírus que atingiu o Brasil tem levado o governo e a prefeitura de São Paulo a tomarem uma série de medidas para impedir aglomeração de pessoas. O governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (18) o fechamento de todos os shoppings centers e academias da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo para deter a propagação vírus. Ele também recomendou a suspensão de missas e cultos na Grande SP para conter o coronavírus.
Os shoppings têm até a próxima segunda-feira (23) para fechar as portas e o fechamento deve durar preliminarmente até o dia 30 de abril. A medida não se aplica a shoppings do interior e do litoral, apenas da Grande São Paulo, segundo o governo. Por meio de nota, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP) informou que irá cumprir integralmente a determinação dos governos estaduais quanto ao fechamento dos shoppings até a data estipulada.
A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, proibiu o funcionamento do comércio a partir de sexta-feira(20). Apenas serviços essenciais e de alimentação continuarão funcionando, como supermercados, padarias, farmácias, restaurantes, postos de gasolina, lojas de conveniência e de produtos para animais, além de feiras livres. O resto do comércio deve paralisar as atividades até 5 de abril.
Segundo o prefeito Bruno Covas, a medida não afeta os estabelecimentos de serviços da capital paulista e nem as praças de alimentação, supermercados, bancos e outros serviços que funcionam dentro dos shoppings. Porém, as lojas desses shoppings centers da capital deverão ser fechadas.
Vacinação em SP
O governo paulista também anunciou que a vacina contra a gripe será oferecida gratuitamente em farmácias a partir do dia 13 de abril. A campanha de vacinação contra o vírus influenza começa na próxima segunda-feira (23) nos postos de saúde. A vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus, mas médicos destacam que é importante que a população esteja imunizada contra a gripe comum para facilitar o diagnóstico do novo vírus.
“Nas farmácias, a vacinação será gratuita e válida a partir do dia 13 de abril e nos postos de saúde a partir do dia 23 de março”, disse o governador João Doria.
*Por G1 SP
BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, nesta sexta-feira (20), que o sistema de saúde irá entrar em colapso no final de abril e que a situação crítica vai até agosto, devido à pandemia do novo coronavírus.
"Nós temos um tempo para ganhar, mas, claramente, em final de abril o nosso sistema de saúde entra em colapso. O que é o colapso? É quando você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, a ordem judicial, mas simplesmente não há o sistema para você entrar. É o que a Itália está vivenciando atualmente. Não tem onde entrar", alertou.
"[Para] evitar esse colapso, eventualmente, pode ser necessário segurar a movimentação para ver se consegue diminuir a transmissão. Quando a gente toma uma medida de segurar 14 dias, por exemplo, o impacto só é sentido 28 dias depois, porque a cadeia de transmissão é sustentada e ela quebra", disse o ministro.
Mandetta explicou que o isolamento de 14 dias é essencial para evitar que isso ocorra e deve ser feito, principalmente, por idosos. "A gente está modelando pra ver se trabalhamos com algumas interrupções e segurando, ao máximo, dos idosos, porque são eles que levam ao colapso do sistema. Protegendo ao máximo, isolando", declarou.
"O cenário que o mundo ocidental está trabalhando" incluiu uma curva com explosão de casos nos próximos três meses. "A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida, que vai durar nos meses de abril, maio e junho, quando vai começar a ter uma tendência de desaceleração de subida. No mês de julho, deve começar o plateau e começar a mostrar a tendência de queda. Em setembro, uma queda profunda, como foi a queda de março na China".
* Por CNN Brasil
IBATÉ/SP - Decreto prevê suspensão de serviços públicos e restrição do funcionamento de estabelecimentos comerciais.
O prefeito José Luiz Parella decretou na tarde desta sexta-feira, 20, situação de emergência na cidade de Ibaté, devido ao novo coronavírus.
O novo status determina, entre outras ações, a suspensão do atendimento de todos os serviços públicos não essenciais e a restrição de funcionamento de estabelecimentos comerciais, ficando abertos apenas os serviços essenciais, a partir de 23 de março até 05 de abril.
Farmácias, postos de gasolina, bancos, correspondentes bancários, casas lotéricas, supermercados e similares, poderão funcionar normalmente, porém, atentos às orientações contra a disseminação do COVID-19.
“Em cumprimento da recomendação administrativa nº 02/2020 do Ministério Público do Estado de São Paulo (PAA n.º 62.0610.0000060/2020-8), estarão suspensas todas as atividades e serviços privados não essenciais, a exemplo de academias, bares, comércios, lojas, leilões, restaurantes (que deverão trabalhar no sistema de entregas delivery)”, diz o decreto.
Também está proibida a entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro do município e os que estão deverão deixar os hotéis no prazo de 72 horas.
Eventos realizados em local fechado, independentemente da sua característica, condições ambientais, tipo do público, duração e modalidade, inclusive de natureza religiosa e educacional, tais como shows, apresentações, cultos, missas, aniversários, casamentos, formaturas e similares, também estão proibidos.
Em relação aos velórios, está limitado o acesso a 20% da capacidade máxima prevista no alvará de funcionamento, conferindo-se preferência aos parentes mais próximos do falecido, obedecendo as normas de posturas, condutas sociais, protocolos de higiene e etiqueta respiratória, evitando contato físico, orientações da Organização Nacional da Saúde.
O decreto prevê ainda que estão suspensas as férias deferidas ou programadas de todos os servidores das áreas de saúde, guarda municipal, assistência social, vigilância sanitária, epidemiológica, fiscalização e do velório municipal.
Zé Parrella explica que as medidas são necessárias e buscam a preservação da população. “Já foram discutidos avanços nos protocolos de atendimento de forma a oferecer o melhor serviço à população e agir de forma a combater o avanço da doença. Agora, com o decreto de Situação de Emergência a restrição é maior, com a suspensão de serviços públicos e de atividades comerciais. É uma medida dura, mas necessária para evitar que tenhamos uma ampliação desenfreada da doença. Neste momento, o isolamento social é à medida que salvará muitas vidas”, finaliza.
SÃO CARLOS/SP - O COPOM recebeu denúncias de que na Rua Salvador Orlandi, no bairro Eduardo Abdelnur, estaria ocorrendo a pratica do tráfico de drogas. Na manhã de hoje, 20, os PMs foram ao local averiguar as denúncias.
Na rua informada um sujeito conhecido nos meios policiais foi detido e sobre uma geladeira foi encontrado uma balança de precisão e um pacote branco, questionado sobre os objetos ele confessou que o pacote seria cocaína.
H.M.R. 40 anos, foi conduzido à DISE, onde foi autuado e preso.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.