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Debate com ânimos acirrados marca debate na Globo para o governo de SP

Escrito por  Out 26, 2018

SÃO PAULO/SP - Os candidatos João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) participaram na noite desta quinta-feira, 25, do debate da Globo para governador de São Paulo. O encontro foi o último antes da votação do segundo turno das eleições 2018, que será realizada no próximo domingo, 28.

O tom das discussões entre os candidatos mudou durante o andamento do debate. Nos dois primeiros blocos, França e Doria discutiram majoritariamente propostas. No terceiro bloco, contudo, os adversários repetiram as estratégias utilizadas em encontros anteriores - Band e Record - e trocaram farpas e acusações mútuas.

De acordo com a última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada na terça-feira, Doria e França estão tecnicamente empatados no limite da margem de erro neste segundo turno. O levantamento registrou Doria com 53% dos votos válidos - quando são excluídos os brancos, nulos e indecisos - e França com 47%. A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos.

Veja abaixo quais foram os melhores momentos do debate na Globo entre os candidatos a governador de SP neste segundo turno:

França monopolizou primeiros ataques

Assim como no encontro promovido pelo SBT, João Doria tentou fazer um aceno no início do debate da Globo para que as discussões fossem mais propositivas. A tentativa de armistício por parte do tucano, contudo, não comoveu seu adversário.

Logo na sequência, Márcio França lembrou do histórico de votações em seu reduto eleitoral, na cidade de São Vicente, para disparar contra Doria por conta de seu desempenho na capital paulista nas eleições 2018.

“Uma das razões para eu ter sido reeleito é que eu havia me comprometido de zerar a fila de creches. Encontramos com seis creches, deixamos com 80 creches”, afirmou o atual governador. “Nas creches que eu fiz, as crianças se serviam no self-service. Aqui você fez aquela coisa da ração. Não foi uma boa ideia. E é por isso que você acabou com essa rejeição aqui na capital, é a minha opinião”, completou.

França ainda provocou Doria em outras oportunidades, mas o ex-prefeito de São Paulo evitou entrar em discussões mais duras na primeira parte do encontro.

‘Não tive nenhum problema com o Alckmin’

Uma das estratégias do candidato do PSB para atacar João Doria foi tentar acusá-lo de não ser leal ao ex-governador Geraldo Alckmin.

“Você fez tantas coisas contra o Alckmin, quis o lugar dele para presidente da República, ele ficou tão chateado que brigou com você em público”, disse França em uma das oportunidades.

Logo após amargar o quarto lugar no primeiro turno da disputa presidencial, Geraldo Alckmin criticou Doria durante uma reunião da Executiva Nacional do PSDB. Em áudio obtido com exclusividade pelo Estado, o ex-governador interrompeu a fala de Doria por duas vezes. Na primeira, o chamou de “Temerista” e, na segunda, insinuou que o ex-prefeito o traiu: “traidor eu não sou”.

“Podedesconfiar.com.br”

No terceiro bloco, quando a temperatura do debate na Globo aumentou, Márcio França questionou Doria sobre seu candidato a vice, Rodrigo Garcia (DEM). De acordo com o candidato do PSB, o tucano prega representar o “novo”, mas escolheu para compor sua chapa uma figura da política tradicional.

Em sua resposta, João Doria pediu para que os telespectadores acessassem o site “pode desconfiar”. A página - que foi produzida pela campanha do PSDB - reúne informações, notícias e acusações contra Márcio França.

Logo após a menção no debate, o termo “pode desconfiar.com.br” ocupou as principais posições nas consultas relacionadas ao nome de Márcio França no Google, de acordo com dados da plataforma Google Trends.

Revista Caviar

Também no terceiro bloco, Doria questionou a indicação de Cícero Firmino, conhecido como Martinha, para a secretaria de Emprego. “Que tipo de emprego você quer promover com gente do PT?”, perguntou o tucano.

O atual governador negou que o secretário seja petista e, em sua resposta, acusou João Doria de ter recebido financiamentos para patrocinar publicações próprias e mencionou a revista Caviar.

“O Martinha não é do PT. Quando o PT te interessava, você era PT também. Agora não te interessa, você não é mais. Você recebeu financiamentos. Só na Desenvolve SP você recebeu mais de R$ 8 milhões de patrocínio para sua revistas. Você acha que a população do campo quer saber se você faz uma revista chamada Caviar?”, disparou França.

Após o encerramento do debate na Globo, o termo “revista Caviar” ficou entre as principais consultas relacionadas às buscas pelo nome de João Doria no Google, de acordo com informações da plataforma Google Trends.

Saída da Prefeitura X Apoio da esquerda

Para elaborar seus ataques, Doria e França usaram fórmulas repetidas por ambas as campanhas durante boa parte do período eleitoral.

De um lado, o candidato do PSB lembrou repetidas vezes do fato de Doria ter abandonado a prefeitura para disputar as eleições 2018. Do outro lado, o tucano afirmou em diversas oportunidades que seu adversário recebia apoio de organizações de esquerda.

“Sai da prefeitura para defender São Paulo de você, dos esquerdistas, dos petistas, do MST. Os petistas, que por 13 anos roubaram o Brasil, estão do seu lado. Assuma que você é da esquerda e defende a esquerda. Por isso que eu sou Jair Bolsonaro em São Paulo”, disse Doria já ao final do debate.

 

*Por: Igor Moraes/ESTADÃO

Última modificação em Terça, 21 Abril 2020 14:27
Henrique

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