O indicador registrou alta de 1,2% ao passar de 43,3 pontos, em agosto, para 43,8 pontos, em setembro. Isso significa que 21,3% dos paulistanos declararam ter a intenção de comprar um produto com pagamento parcelado ou financiado nos próximos 3 meses.
A PRIE também trouxe boas notícias para o mercado de crédito, já que 35,1% dos paulistanos endividados declararam ter reserva financeira em setembro, ou seja, diante de um imprevisto no orçamento familiar, eles teriam condições de pagar, pelo menos, parte das dívidas. É o maior patamar desde abril de 2015. Com isso, o índice de segurança de crédito dos endividados avançou 12,6% ao passar de 62,3 pontos em agosto para 70,1 pontos em setembro.
O índice geral interrompeu uma série de três quedas seguidas ao avançar 2,1%, passando de 77,5 pontos, em agosto, para 79,2, em setembro. O resultado só não foi melhor porque a segurança de crédito dos não endividados caiu 5,1% no mesmo período.
Aplicações
A poupança segue como a modalidade de aplicação preferida dos paulistanos. Em setembro, 59,1% escolheram essa opção de investimento, alta de 1,7 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior e recuo de 4,7 p.p. na comparação com o mesmo período do ano passado.
A preferência pela renda fixa voltou a subir após dois recuos consecutivos. A alta foi de 1,6 p.p. ao passar de 20,6%, em agosto, para 22,2%, em setembro.
Segundo previsto pela FecomercioSP, a renda variável ganharia espaço neste ano e, após ter atingido o maior valor da série histórica em agosto, 5,5%, a parcela de aplicadores em ações recuou 1,2 p.p., marcando 4,3% em setembro.
Sobre a PRIE
A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), tem o objetivo de acompanhar o interesse dos paulistanos em contrair crédito e a evolução da proporção de famílias endividadas na capital paulista que possuam aplicações financeiras, gerando um índice de risco inerente a essas operações. Os dados que compõem a PRIE são coletados em 2,2 mil entrevistas mensais realizadas na cidade de São Paulo.