São Paulo/SP - Rachel Sheherazade surpreendeu muitos dos seus seguidores no Twitter nesta segunda (18) ao se posicionar contra o presidenciável Jair Bolsonaro. A jornalista, que provocou polêmica por declarações fortes no SBT, entrou em campanha que se espalhou na internet e usou a tag “ele não”.
Tal como ocorreu com Sasha Meneghel, a atitude de Rachel acabou provocando uma onda de comentários negativos nas redes sociais – talvez por ter quebrado a expectativa de muitos seguidores que esperavam dela um discurso diferente. “Sou mulher. Crio dois filhos sozinha. Fui criada por minha mãe e minha avó. Não. Não somos criminosas. Somos heroínas”, escreveu.
Rachel fez uma referência direta a uma declaração do vice de Bolsonaro, o general da reserva Hamilton Mourão. Ele afirmou, na segunda (17), que famílias pobres “sem pai e avô, mas com mãe e avó” são “fábricas de desajustados” que oferecem mão de obra ao narcotráfico.
Nos comentários do post, Rachel chegou a discutir com alguns dos seguidores. “Você é uma jornalista séria e admiro seu trabalho. Não foi isso que o Mourão quis dizer. Pare de distorcer os fatos e continue a ser imparcial como você sempre é”, contestou um deles. Ela respondeu: “Pare de se iludir e tentar encobrir todas as atrocidades do seu candidato. Faça um exame de consciência e veja se esse é o clima de ódio que você quer para o seu país”.
Outro seguidor contestou a “coerência” da jornalista: “Isso. Apoie a esquerda que te massacrou”. Ela, novamente, respondeu: “Isso não é um apoio aos comunistas. É um repúdio aos fascistas”.
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*Por: Redação VEJA São Paulo