SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos começou a notificar as escolas municipais a tomar providências dentro de cinco dias quanto às piscinas. Foram encontrados criadouros para o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus em algumas unidades escolares. As piscinas dos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs), Vicente da Rocha Keppe e Professor Julien Fauvel, são casos críticos.
Para o vereador Roselei Françoso (REDE) é urgente que as escolas recebam manutenção preventiva. “Esse é um tipo de problema fácil de evitar”, avalia Roselei. “É possível recuperar as piscinas com poucos recursos”, destaca.
Embora considere importante reformas como a do CEMEI Carmilita Rocha Ramalho, entregue nesta quinta-feira (12), Roselei salienta para a necessidade de atender todas as escolas o mais rápido possível. “Todas têm problemas, mas as piscinas merecem prioridade”, frisa.
“Infelizmente não há um comprometimento da Secretaria da Educação com a recreação, uma atividade que por muitos anos utilizou as piscinas municipais como sala de aula. Milhares de pessoas aprenderam a nadar nessas piscinas”, relembra.
O professor Fábio Jamaica, atuante nas redes sociais quanto à manutenção dos prédios públicos, chama a atenção para o cuidado contra a Dengue. “A Prefeitura gasta tanto com divulgação para combater a dengue e deixa seus próprios prédios abandonados”, salienta.
Ainda segundo o parlamentar, a Câmara Municipal já tomou todas as providências cabíveis por meio de indicações, requerimentos e cobranças dos vereadores. “Agora, dependemos exclusivamente da Secretaria de Educação, que possui os meios necessários para agilizar a recuperação”, frisa.
De acordo com a Prefeitura, a reforma da piscina e vestiário do CEMEI Carmelita Rocha Ramalho, na Vila Prado, custou R$ 425 mil. Ainda segundo a Prefeitura, também já receberam o serviço as piscinas das escolas Deputado Lauro Monteiro da Cruz, na Vila Monteiro, por R$ 441 mil, o José de Brito Castro, em Santa Eudóxia, por R$ 99 mil, Cônego Manoel Tobias, na Vila Nery, por R$ 182 mil, e a EMEB Carmine Botta, no Bela Vista, por R$ 221 mil.
“As obras do Brito, em Santa Eudóxia, e do Cônego, na Vila Nery, por exemplo, estão paradas e não devem ser finalizadas nos próximos meses”, diz Roselei. “De nada adianta altos valores investidos se a execução não é concluída dentro do prazo e as crianças ficam sem a atividade”, observa.