SÃO CARLOS/SP - Usuários do transporte coletivo de São Carlos continuam recebendo telefonemas e mensagens via WhatsApp em nome da empresa BusFácil, solicitando pagamento para liberação de serviços.
A BusFácil, empresa que faz a gestão de bilhetagem eletrônica da Suzantur São Carlos, alerta que seu atendimento é feito de FORMA PRESENCIAL.
A empresa já está tomando as providências contra essa tentativa de golpe e orienta que os usuários devem DESCONSIDERAR e avisar, imediatamente, a BusFácil caso recebam algum contato.
A BusFácil fica na Avenida São Carlos 1781 e funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.
Telefone: (16) 3374-1066.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Esportes e Cultura, preparou vários eventos com artista locais para que a população possa comemorar o Carnaval 2020 com segurança e muita folia.
A programação atende todas as faixas etárias com marchinhas de carnaval ao carnafunk. As apresentações serão realizadas em várias regiões da cidade como Praça XV (Praça Doutor Christiano Altenfelder Silva), Ginásio Milton Olaio Filho, Fundação Educacional São Carlos (FESC), Praça Ronald Golias no Antenor Garcia e nos distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia. A festa do momo começa dia 22 e vai até 25 de fevereiro.
Segundo o secretário de Esportes e Cultura, Edson Ferraz, a novidade esse ano é a programação para a juventude. “Vamos oferecer uma festa de carnaval para os jovens de São Carlos que sempre reivindicaram uma programação específica para eles. A festa será na parte externa do Ginásio Milton Olaio Filho, na área de estacionamento, com a apresentação de quatro bandas de pagode e 8 DJs. Vai ser um Carnaval com muita diversão, segurança, mas dentro do nosso objetivo que é valorizar os artistas da cidade”, explica Ferraz.
“Na verdade vamos começar neste domingo com o pré-carnaval na Praça Brasil, um evento que estamos apoiando e que será na Praça Brasil, na Vila Nery, das 14h às 18h, com apresentação do Bloco da Vila com muita marchinha de carnaval e brinquedos para a criançada. Já os eventos nos dias de carnaval foram programados e serão coordenados pela Prefeitura de São Carlos”, comenta Carlos Alberto Caromano.
Confira a programação completa do Carnaval 2020:
PRAÇA XV DE NOVEMBRO:
Dia 22/02 (sábado)
18h às 21h - Banda Doce Veneno
21h às 23h - Banda Sapeca Yayá - com Regina Dias
Dia 23/02 (domingo)
16h às 20h - Grupo SamBanda Show
20h30 às 23h - Banda Vinil 78
Dia 24/02 (segunda-feira)
18h às 21h - Banda Doce Veneno
21h às 23h - Banda Maria vai com os Outros - Diego Lima
Dia 25/02 (terça-feira)
16h às 20h - Marchinhas de Carnaval
FESC (VILA NERY)
Dia 22/02 (sábado)
16h às 18h – Show com Regina Dias
18h às 20h - Banda Babilônia
Dia 24/02 (segunda-feira)
16h às 18h – Banda Soul Mundo
18h às 20h - Flora Reyes e Grupo
PRAÇA RONALD GOLIAS – ANTENOR GARCIA
Dia 22/02 (sábado)
19h às 20h – Execução de músicas carnavalescas
20h às 23h - Apresentação de Betinho Max
ÁGUA VERMELHA (RUA BELA CINTRA)
Dia 22/02 (sábado)
19h às 22h - Banda Alegria Brasil
Dia 23/02 (domingo)
16h às 20h - Animação com DJ Tiago Costa
SANTA EUDÓXIA – RODOVIÁRIA
Dia 23/02 (domingo)
16h às 20h - Animação com DJ Bruno Tony
GINÁSIO MILTON OLAIO FILHO - ÁREA DO ESTACIONAMENTO INTERNO - CARNAFUNK
DIAS 21, 22, 23 e 24/2 - 20h às 01h
DIA 25/02 - 20h às 23h
Programação especial para juventude - Mix de Carnaval e funk com Grupos de Samba da Cidades e Djs.
São Carlos ilegal
Um dos órgãos consultados no Brasil para analisar São Carlos foi o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). Segundo os pesquisadores, e com base nos dados referentes ao município no período coberto pelo estudo (janeiro de 2006 a dezembro de 2016), foi "possível concluir e classificar metaforicamente o município de São Carlos por ilegal, tendo em vista a ocorrência de variadas infrações ambientais no período selecionado para a pesquisa e o reduzido número de casos solucionados em sua integralidade. Dessa forma, resta claro e evidente que a legislação ambiental não vem sendo cumprida na íntegra e que os caminhos administrativos para a responsabilização dos infratores e a recuperação dos danos ao ambiente não surtem todo o efeito desejado", relatam os organizadores na obra.
Soma-se a isso a constatação de que "diante do alto número de infrações ambientais identificadas no período coberto pela pesquisa e da reduzida eficiência do processo administrativo ambiental na solução dos impasses ambientais, São Carlos não foi capaz de suprir com as demandas ambientais e solucionar as ocorrências identificadas". Outra conclusão do estudo é o crescimento, ainda que não gradual, da quantidade de conflitos ambientais e urbanísticos ao longos dos anos entre 2006 e 2016.
Além de identificar os conflitos e de analisar os instrumentos de resolução desses problemas, a obra aponta diversas soluções, "desde aspectos da organização institucional, especialização do poder judiciário e uso da teoria dos conflitos transindividuais - teoria criada no decorrer da pesquisa e que tem como características a abrangência espacial do fato, a indeterminação inicial dos agentes, e a reiteração no cometimento da infração ambiental", explica Maran de Oliveira. O estudo também propõe a "criação e revisão de políticas públicas até educação ambiental para a descontinuidade do estado de incumprimento das normas jurídicas ambientais e urbanísticas", complementa.
Como forma de dar visibilidade aos dados da pesquisa, o grupo mantém o site www.cidadesilegais.ufscar.br, "de tal modo que seja possível aperfeiçoar as medidas e programas criados, no intuito de garantir o bem-estar da população e assegurar direitos previstos na Constituição Federal, como o meio ambiente ecologicamente equilibrado", destacam os organizadores.
O livro é fruto de um projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e contou com 17 pesquisadores, nacionais e estrangeiros; é destinado a estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais que trabalham com ambiente e urbanismo, gestores públicos e especialmente à comunidade científica, por apresentar dados de fontes primárias, com a possibilidade de outros pesquisadores avançarem com novas discussões.
BRASÍLIA/DF - O Brasil tem mais de 773 mil presos em unidades prisionais e nas carceragens das delegacias. Os números, relativos a junho de 2019, foram divulgados, hoje (14), pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O número de presos nas unidades carcerárias soma 758.676, a maioria, 348.371, no regime fechado, quase a metade do total de aprisionados, 45,92%. Os dados mostram um crescimento dessa população de 3,89% em relação ao apurado em 2018.
Os presos provisoriamente - que ainda não foram condenados - constituem o segundo maior contingente, com 253.963, representando 33,47% do total. Os presos no semiaberto, 16,63%, somam 126.146, e os no regime aberto são 27.069, representando 3,57% do total. Já os que estão em medida de segurança ou em tratamento ambulatorial somam 3.127 pessoas.
Os números mostram ainda que faltam 312.125 vagas nas unidades carcerárias do país e que as vagas disponíveis são 461.026.
A quase totalidade dos presos é do sexo masculino, representando mais de 90%. As mulheres representam pouco mais de 8%.
Os dados mostram ainda que houve um aumento no número de mulheres encarceradas, na comparação com 2018. Em 2019, foram 37,8 mil presas, contra 36,4 mil em 2018. O resultado rompe a tendência de queda no encarceramento feminino, que vinha sendo registrada desde 2016.
A maioria dos presos, 39,42%, responde por crimes relacionados às drogas, como o tráfico. Em seguida vem os presos por crimes contra o patrimônio, que respondem por 36,74% do total de crimes. Os crimes contra a pessoa somam 11,38% e os crimes contra a dignidade sexual representam 4,3%.
Vagas
Durante a apresentação dos dados, o diretor-geral do Depen, Fabiano Bordignon, disse que o governo está trabalhando para reduzir o déficit de vagas nos presídios. Segundo Bordignon, a estimativa é que sejam criadas 20 mil vagas este ano. A previsão é de um total de 100 mil até 2022.
“Não temos muitos presos no Brasil, na verdade temos poucas vagas. O problema não é quantos presos você tem, mas o que você faz com os presos que possui. Tem que ter trabalho”, disse Bordigon.
De acordo com o diretor, além da criação de vagas, também é prioridade do governo investir em projetos voltados para a formação profissional dos presos e na atenção aos egressos.
“O trabalho é uma possibilidade, uma ferramenta de tomada de controle [dos presos]”, disse Bordigon, para quem deve haver uma atenção especial aos egressos do sistema prisional. “Às vezes você investindo R$ 50 por preso egresso, ele não volta para uma unidade prisional e vamos ter mais uma vaga”, acrescentou.
Bordingon disse ainda que o número de presos provisórios no país não é grande, se comparado ao total de população. De acordo com o diretor, em números relativos, o Brasil ocupa a 24ª posição entre os países com o maior número de presos provisórios.
“Quem está na frente da gente são Estados Unidos, Cuba, que chegam a 550 presos a cada 100 mil habitantes”, disse.
*Por: Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
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