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Henrique

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SÃO CARLOS/SP - O vereador Sergio Rocha (PTB) apresentou uma moção manifestando apelo a Prefeitura para que tome providencia e realize as ações necessárias para conter área de erosão que avança em direção às residências no Jardim Munique.

Segundo o vereador, seu gabinete tem recebido reclamações no último mês de moradores do Jardim Munique sobre uma cratera que se abriu no bairro e avança em direção das residências.

Segundo a percepção dos moradores, o problema está relacionado a tubulações da Rua Hermano Bonfim da Silva, que dispensam água no local e, alem de contribuírem com o mau cheiro, criou e vem fazendo aumentar uma voçoroca.

Sergio afirma que os moradores já comunicaram a Prefeitura e também a imprensa, contudo até o momento não foi efetuado nenhum reparo no local. “As chuvas neste período tem agravado o problema, a cratera já tem mais de 20 metros de comprimento e 6 metros de profundidade, e pode aumentar ainda mais”, declarou o vereador.

SÃO PAULO/SP - Pesquisadores do Instituto Butantan e do Boston Children’s Hospital, da Universidade Harvard (Estados Unidos), estão trabalhando juntos nos testes em humanos de uma nova vacina contra pneumonia, mais barata e abrangente que as versões atualmente usadas no Brasil.

Até agora, acredita-se que o imunizante é capaz de proteger contra todos os sorotipos da bactéria Streptococcus pneumoniae, causadora da doença.

O trabalho inicial foi conduzido pela pesquisadora do Laboratório Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan, Luciana Cezar de Cerqueira Leite, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Fapesp.

Segundo ela, os testes clínicos fase I e II foram realizados na África e coordenados nos Estados Unidos pela equipe de Harvard, com apoio das Fundações Bill&Melinda Gates e do Path (Program for Appropriate Technologies in Health).

“Foram mais de dez anos de pesquisa até chegar a essa vacina celular. Inicialmente investigamos proteínas que poderiam ser usadas como alvo. Ao longo do percurso, surgiu a proposta da vacina celular, onde desenvolvemos o processo de produção e mudamos o adjuvante [substância capaz de potencializar a resposta imune] e até a via de administração. Inicialmente, pretendíamos criar uma vacina de administração intranasal, mas percebemos que o produto seria mais eficiente por via intramuscular”, explicou a pesquisadora.

Segundo Luciana, a pesquisa optou por usar uma estratégica diferente para ativar a resposta autoimune da vacina, usando como alvo proteínas comuns a todas os sorotipos do microrganismo, ao invés de usar os polissacarídeos presentes na cápsula bacteriana, como fazem as vacinas hoje disponíveis. 

De acordo com estimativas, existem em todo o mundo mais de 90 sorotipos de Streptococcus pneumoniae que, além de pneumonia, causam doenças como meningite, otite e sinusite.

Os sorotipos são definidos com base na combinação de polissacarídeos presentes na cápsula que recobre o microrganismo. Nas vacinas convencionais, essa combinação de moléculas vai determinar o antígeno que, quando introduzido no organismo, induz a formação de anticorpos.

Já o produto desenvolvido no Butantan é capaz de ativar a resposta imune independentemente do sorotipo da bactéria.

Luciana disse que é importante desenvolver uma vacina contra pneumonia que seja acessível e funcione para todos os sorotipos de pneumoniae.

“No caso específico da pneumonia, insistir na inclusão de novos sorotipos em vacinas conjugadas só aumenta a complexidade e os custos de produção, fazendo com que vacinas que já são caras se tornem ainda menos acessíveis a países em desenvolvimento, como o Brasil”, disse.

Versões

As vacinas pneumocócicas conjugadas disponíveis hoje protegem contra 10 a 13 sorotipos da bactéria. Uma versão não conjugada compreende 23 sorotipos, mas não é eficaz em crianças, sendo usada mais em adultos.

“A primeira geração de vacinas conjugadas era hepta valente, eficaz contra os sete sorotipos mais prevalentes na Europa e nos Estados Unidos. Porém, como a prevalência varia de uma região para outra, não apresentava uma cobertura muito boa para Brasil. Abrangia em torno de 60% apenas”, observou.

Com o tempo, a capacidade de conjugar cepas variadas foi aumentando e surgiram as versões 10-valente e a 13-valente.

“Mas há um problema nessa estratégia. Quando se tira de circulação as bactérias de um determinado sorotipo, outras cepas vão surgindo naturalmente e o imunizante perde eficácia. É a chamada substituição sorotípica”, disse. 

Além de mais abrangente, a vacina celular desenvolvida no Butantan não sofre o problema de substituição sorotípica.

“Outra vantagem está no preço. Embora seja difícil definir valores antes que o imunizante seja aprovado e comece a ser produzido, estima-se algo próximo a US$ 2. Atualmente, a vacina polissacarídica, a 13-valente, custa US$ 60 na rede privada e US$ 15 no Sistema Único de Saúde. Além disso a vacina anterior demora dois anos para ser produzida e a nova pode ser produzida em até dois meses”, reforçou Luciana.

Já foram concluídas a primeira (análise de segurança e toxicidade) e a segunda fase (análise de imunogenicidade) dos ensaios clínicos. “Pretendemos repetir a segunda fase nos Estados Unidos. É nessa etapa que se compara o tipo de resposta imune induzida em populações de diferentes países”, disse.

A terceira fase dos testes clínicos, ainda sem previsão para começar, envolve um número maior de pessoas e testa efetivamente a eficácia da vacina por meio da comparação entre uma população imunizada e outra que recebeu apenas placebo.

 

*Por: Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Performance multi-linguagem interativa para crianças de todas as idades? Que une canções ao vivo, poesia, dança e desenhos que se misturam e se transformam criando universos imaginários em movimento?

Concebido por Ricardo Iazzetta, em Pintando Poesia - série cores e som, desenhos, poesia, música e dança se misturam suavemente, numa experiência poético- musical - visual - táctil, que ao final se torna uma vivência coletiva para as crianças e seus acompanhantes. O performer desenha com areias coloridas o espaço, utilizando o corpo em movimento, o canto e ferramentas como escovinhas, garrafas pet, vassouras, sempre criando e recriando, a partir das canções executadas por ele e por um músico performer ao vivo.

As composições musicais trazem sentidos simples e potentes em: cores primárias, linha na pipa, a menina da capa dourada, a onda, 4 ângulos retos, cão farejador de diamantes, voa, de autoria própria de Ricardo Iazzetta, diretor, dançarino e compositor, com arranjos de Cristiano Cunha, cantor, compositor e ator; e são executadas ao vivo no espetáculo.

 

Serviço

Espetáculo Pintando Poesia

Dia: 15/02 – Sábado

Horário: 16h30

Local: Sesc – São Carlos - Convivência Externa

Grátis: Livre

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito comunica que após 16 meses sem aumento, a tarifa do transporte coletivo em São Carlos será reajustada em 5,1% e passará de R$ 3,90, a partir de 1º de março de 2020, para R$ 4,10.

O decreto nº 27 que fixa os valores para as tarifas do transporte coletivo urbano foi publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (13/02). O cálculo do reajuste, 5,1%, foi baseado na variação da inflação acumulada (IPCA), de 1º/11/2018 (último reajuste de tarifa) até fevereiro de 2020.

Em São Carlos, passageiros a partir de 60 anos tem gratuidade. O benefício está previsto no edital do sistema de transporte coletivo desde 2003. Para estudantes a passagem será de R$ 2,05 (50% de desconto), domésticas que recebem salário mínimo do Estado de São Paulo, aposentados e pensionistas que recebem até um salário mínimo federal por mês vão pagar R$ 2,46 (40% de desconto); domésticas (Faixa II), operários, aposentados e pensionistas que recebem até dois salários mínimos federais por mês a tarifa vai ser R$ 3,28.

Os usuários em geral, incluindo as linhas do Posto Rubi e Castelo, Varjão e dos distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia, vão pagar R$ 4,10.

De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Coca Ferraz, a reposição é necessária para manter o equilíbrio econômico-financeiro do prestador do serviço. “Não levamos em consideração a queda do número de passageiros que foi de 8% em virtude do transporte por aplicativo e nem a colocação de 20 novos ônibus. Aproximadamente um milhão de pessoas utilizam o transporte coletivo por mês na cidade, porém 26% têm gratuidade ou descontos na tarifa”, justificou Coca Ferraz.

O secretário disse, ainda, que somente 5 das 25 cidades do interior, com mais de 200 mil habitantes, nesse momento operam com tarifa abaixo de R$ 4,10. Outras 19 já operam com essa tarifa.

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