São Paulo/SP - O presidente do PSDB paulistano, vereador João Jorge, expulsou o ex-governador paulista Alberto Goldman, o secretário estadual Saulo de Castro e mais 15 filiados da legenda por infidelidade partidária.
"Eles podem recorrer às instâncias superiores do partido. Mas a decisão está tomada. Já estão expulsos", disse Jorge à reportagem nesta segunda-feira (8).
O dirigente é ligado ao ex-prefeito João Doria (PSDB), desafeto de ambos. Doria disputa o governo de São Paulo com Márcio França (PSB). Paulo Skaf (MDB) foi derrotado no primeiro turno.
"Saulo acompanhou Márcio França para cima e para baixo com bottom no peito. Goldman fez críticas severas ao nosso candidato João Doria", justificou.
Os demais se posicionaram a favor de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial no primeiro turno, a despeito da candidatura do tucano Geraldo Alckmin.
Informado pela reportagem, Goldman desqualificou a expulsão. "Será que ele tem o AI-5 na mão e eu não sabia? Tem gente que está pensando que está na ditadura e que ele é o ditador", afirmou.
Ex-presidente nacional do PSDB e membro da executiva nacional, Goldman afirmou que qualquer filiado pode pleitear a expulsão de outro, desde que siga um rito processual.
"Não tem nenhum panaca nesse partido que tenha condição moral de pedir a minha expulsão", reagiu.
A reportagem ainda não conseguiu contato com Saulo de Castro.
Com informações da Folhapress.