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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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CHINA - Os motoristas chineses que trocarem seus carros mais velhos por modelos mais novos terão direito a subsídios, assim como famílias em áreas rurais comprando material para isolamento térmico e outros materiais para melhorar a eficiência energética. O valor das entradas de atrações turísticas será reduzido para promover o turismo.

Essas são algumas de uma longa lista de medidas detalhadas pelo governo chinês para encorajar os gastos dos consumidores. As tentativas das autoridades de Pequim para estimular a economia ganham maior urgência conforme se torna evidente que a recuperação do país está em queda.

Li Chunlin, vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, reconheceu numa entrevista à imprensa que os consumidores estão cautelosos. “Alguns estão inseguros e têm muitas preocupações”, afirmou.

Os preços dos imóveis despencaram, deixando muitos chineses se sentindo mais pobres e menos dispostos a gastar. O desemprego entre jovens atingiu a marca de 21,3% em junho, fazendo com que eles e os pais apreensivos fiquem mais criteriosos com as despesas. Depois de duas décadas de aumentos rápidos, os salários estagnaram.

Segundo economistas, as políticas para incentivar os consumidores chineses a gastar são bastante necessárias, mas eles responderam aos planos do governo em grande parte com ceticismo.

A Comissão de Desenvolvimento, a principal agência de planejamento econômico da China, não indicou quanto o governo gastaria para apoiar as medidas, o que significa que o custo delas provavelmente ficará a cargo dos orçamentos locais.

“Essas medidas não dão a impressão de que o governo central esteja planejando pagar por nada disso”, afirmou Michael Pettis, economista do Centro Carnegie China.

Com exceção de Pequim e Xangai, assim como das províncias de Guangdong e Fujian, a maioria dos governos locais da China se encontra em uma situação financeira precária. Muitos estão com dificuldades para pagar os salários dos funcionários públicos e os juros das dívidas, que dirá para arcar com novos subsídios ao consumo.

As medidas anunciadas na segunda-feira, 31, foram descritas vagamente. No caso dos carros, Pequim disse aos governos locais para “aumentar o apoio financeiro para o uso de automóveis” e “incentivar a troca de modelos antigos” sem dar mais detalhes. O governo não está disponibilizando dinheiro diretamente para os consumidores.

O governo também prometeu facilitar a venda e o registro de carros usados. Mas diminuir os obstáculos para a transferência de propriedade de automóveis poderia levar mais pessoas a verem os carros usados baratos como uma alternativa aos novos, alimentando uma guerra de descontos de preços para carros novos já em curso na indústria automobilística chinesa, disse Tu Le, diretor da Sino Auto Insights, consultoria de Pequim.

Algumas das políticas anunciadas na segunda-feira não eram novidade. A agência de planejamento, por exemplo, solicitou a instalação de elevadores em prédios de apartamentos mais antigos – um programa nacional que o ex-primeiro-ministro Li Keqiang propôs em um discurso de maio de 2020 e já está numa fase avançada.

As pesquisas sobre a confiança do consumidor, um dos melhores termômetros da disposição das famílias em gastar, despencaram durante um lockdown de dois meses em Xangai, a cidade mais populosa da China, no primeiro semestre de 2022. A confiança mal começou a se recuperar nos primeiros meses deste ano, mesmo depois que o governo central suspendeu os lockdowns em todo o país no início de dezembro.

O Escritório Nacional de Estatísticas da China respondeu aos dados fracos interrompendo a divulgação da medida de confiança do consumidor de qualquer mês depois de março, descontinuando uma série iniciada há 33 anos.

A estratégia da China para estimular os gastos dos consumidores difere consideravelmente das táticas adotadas pelos Estados Unidos e por outras economias avançadas durante a pandemia: distribuir auxílios financeiros aos consumidores. Essa proposta levou à disparada do déficit comercial no Ocidente, pois as famílias gastaram bastante com produtos importados da China, como eletrônicos ou equipamentos de ginástica.

Em vez disso, as políticas da China oferecem incentivos para a compra de bens e serviços que são quase inteiramente produzidos no país, desde carros elétricos e eletrodomésticos até o turismo doméstico. Isso está em sintonia com o ímpeto político de longa data na China de auxiliar o setor industrial que também alimenta suas exportações.

Louise Loo, economista do escritório da Oxford Economics em Cingapura, disse que a China pode estar adotando a estratégia certa na escolha de subsídios para tipos específicos de gastos do consumidor, em vez da assistência direta com dinheiro. O envio de cheques a famílias apreensivas pode levá-las a simplesmente depositar o dinheiro no banco.

O auxílio dado diretamente com dinheiro “poderia muito bem substituir o que eles já gastariam de qualquer maneira e permitir que economizassem mais de seu próprio dinheiro”, disse ela.

Na segunda-feira, o governo também divulgou mais dados econômicos que evidenciaram por que Pequim está preocupada: pesquisas com gerentes de compras indicaram que o enorme setor fabril do país estava prestes a encolher pelo quarto mês consecutivo.

Ainda mais preocupante, o crescimento do setor de desacelerou significativamente em julho. Isso deveu-se principalmente ao enfraquecimento considerável da construção, que foi prejudicada por atrasos generalizados nos últimos dois anos na conclusão de novos apartamentos. / Tradução de Romina Cácia

 

 

por Keith Bradsher / ESTADÃO

RÚSSIA - A Rússia afirmou nesta sexta-feira (4) que impediu ataques ucranianos com drones contra uma base naval no Mar Negro e contra a península anexada da Crimeia, em um momento de intensificação das operações da Ucrânia em território russo.

"Durante a noite, as Forças Armadas ucranianas, com a ajuda de dois barcos sem tripulação, tentaram atacar a base naval de Novorossiysk", sul da Rússia, anunciou o Ministério da Defesa no Telegram.

"Os botes sem tripulação foram detectados visualmente e destruídos por disparos dos navios russos que protegiam a base", acrescenta a nota.

Novorossiysk também é um importante porto de petróleo que abriga o terminal de um oleoduto de mais de 1.500 km de extensão, que começa no oeste do Cazaquistão e passa pelas regiões russas ao norte do Mar Cáspio.

A maior parte do petróleo cazaque destinado à exportação transita por este oleoduto.

O Consórcio do Oleoduto do Cáspio, que administra a infraestrutura, afirmou que o local não sofreu danos e que o petróleo continua sendo transportado para os navios atracados no porto.

 

- Drones contra a Crimeia -

A frota russa no Mar Negro foi atacada em várias ocasiões desde o início da operação militar na Ucrânia, em fevereiro de 2022, em particular nas últimas semanas.

A Rússia afirmou na terça-feira que impediu um ataque com drones ucranianos contra barcos de patrulha no Mar Negro, 340 km ao sudoeste de Sebastopol, a base da frota russa na Crimeia. Uma semana antes, o Kremlin anunciou que impediu uma ação similar.

As tropas russas derrubaram 13 drones que atacaram a península da Crimeia na madrugada de sexta-feira, de acordo com o Ministério da Defesa, que não relatou vítimas ou danos.

A Ucrânia, que iniciou uma contraofensiva em junho para tentar retomar territórios ocupados pela Rússia, com progressos modestos até o momento, afirma que tem a intenção de recuperar a Crimeia.

Esta península anexada em 2014 é um alvo de Kiev desde o início da ofensiva de Moscou, mas os ataques se tornaram mais intensos nas últimas semanas.

Em julho, drones lançados pela Ucrânia provocaram uma explosão em um depósito de munições e danificaram uma ponte estratégica que liga a Rússia com esta península.

As autoridades designadas por Moscou para a região anunciaram no domingo que 25 drones ucranianos haviam sido destruídos na Crimeia.

Ao mesmo tempo, a Rússia ataca a região de Odessa, às margens do Mar Negro, desde que Moscou abandonou no mês passado o acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos.

 

- Ministro na frente de batalha -

O ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu, viajou à zona de operação na Ucrânia para inspecionar um posto de comando e ter reuniões com alguns comandantes militares, anunciou o Exército.

Shoigu recebeu um relatório sobre a atual situação na frente de batalha e "elogiou os comandantes e militares pelas ações ofensivas" na área Lyman, leste da Ucrânia, informou o Exército russo em um comunicado, que não revela a data da visita.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, admitiu na quinta-feira que a contraofensiva enfrenta uma grande resistência e que foram registrados combates "muito violentos" em áreas cruciais de Lyman, Bakhmut e Avdiivka, no leste, assim como no sul do país.

"Os ocupantes tentam frear meninos com todas as suas forças. Os combates são muito violentos, mas "pouco importa o que o inimigo faça, o Exército ucraniano está se impondo", declarou.

Em 2022, a Ucrânia recuperou partes do território ao redor de Kherson e de Kharkiv em contraofensivas rápidas.

Nos últimos meses, no entanto, as forças ucranianas enfrentaram posições de defesa russas entrincheiradas de modo mais efetivo.

A Ucrânia advertiu que a contraofensiva poderia ser longa e difícil. O país pede aos aliados que enviem mais armas.

 

 

AFP

BUENOS AIRES - Está na boca do povo, mas nem tanto na boca dos que querem governá-lo. A inflação que corrói diariamente o salário dos argentinos e aumenta as filas da pobreza é um tema do qual os principais candidatos à Presidência do país têm procurado se esquivar a dez dias das eleições primárias.

Discussões mais profundas sobre o problema, que exigiria medidas impopulares, têm ficado para depois na agenda dos postulantes. Em vez disso, eles têm escolhido priorizar pautas possivelmente mais frutíferas em termos de votos, como segurança pública e geração de empregos.

Nas ruas, porém, o aumento dos preços é o primeiro motivo de angústia de eleitores de qualquer preferência política ou região, indicam diferentes pesquisas. Levantamento de julho da Universidade de San Andrés aponta que 55% dos argentinos veem a inflação como maior obstáculo da Argentina. A insegurança aparece em segundo lugar, mencionada por 38% da população.

"Antes dava para fazer um assado [churrasco] nos finais de semana, agora o dinheiro não é suficiente", reclama o zelador Miguel García, 56, na porta do prédio de um bairro abastado de Buenos Aires. E o que os candidatos pretendem fazer sobre isso? Ele dá de ombros: "Não sei, eles só prometem e nunca cumprem".

Do lado do peronismo, Sergio Massa tem evitado ao máximo o tema, já que é ministro da Economia há mais de um ano e até aqui não conseguiu frear a desvalorização do peso. Na oposição à direita, o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta, e a ex-ministra de Segurança Patricia Bullrich —que disputam uma vaga no primeiro turno— repetem o mantra de baixar gastos, mas não detalham como.

"Nenhuma das duas maiores coalizões tem condições de tratar do tema como vantagem, porque ambas duplicaram a inflação em seus governos", diz Artemio López, diretor da consultora Equis, referindo-se às gestões do republicano Maurício Macri (2015-2019) e do atual presidente, o peronista Alberto Fernández.

A exceção é o ultraliberal Javier Milei, que usa o mal-estar econômico do país como principal trampolim político, mas tampouco expõe planos consistentes para sua proposta de dolarização da Argentina, segundo analistas. "É o tema em que Milei pode se apoiar mais, mas ele não consegue afiançar um projeto de governo, propõe intervenções em temas pontuais", diz López.

As primárias na Argentina, chamadas de Paso (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), normalmente são encaradas como uma grande pesquisa nacional para o primeiro turno, em 22 outubro. Desta vez, porém, elas também podem mudar o rumo das eleições, a depender de quem ganhar na coalizão opositora Juntos por el Cambio. Larreta é mais de centro, e Bullrich vai mais à direita.

Até agora, o cenário é de grande incerteza, com sondagens mostrando uma disputa acirrada entre os dois, que registram algo próximo a 15% das intenções de voto. Juntos, eles somam cerca de um terço dos eleitores, enquanto a coligação peronista União pela Pátria segue colada atrás. Milei perdeu fôlego no último mês e registra cifras que vão de 12% a 20%, a depender do levantamento.

Há ainda uma parcela importante da população que não decidiu seu candidato, como o zelador Miguel, ou pretende votar em branco ou nulo. O sentimento de "estou farto" e a desilusão com a política é uma marca desse pleito, após sucessivos governos não conseguirem conter a escalada inflacionária e evitar a terceira grande crise econômica do país em 40 anos de democracia.

Os preços subiram 116% nos últimos 12 meses, considerando o índice acumulado até junho —a segunda maior cifra da América Latina, atrás apenas da Venezuela. Algumas das causas apontadas são um déficit insistente, alta dívida externa, moeda sem credibilidade e falta de dólares nos cofres públicos. Quatro em cada dez argentinos estão abaixo da linha da pobreza.

"As soluções passam por eliminar subsídios, cortar serviços públicos e outras medidas antipáticas numa campanha eleitoral, por isso os candidatos se esquivam, apesar de todos terem estudos sobre o caminho que pretendem tomar", afirma o economista Juan Telechea, diretor do ITE (Instituto de Trabalho e Economia da Fundação Germán Abdala).

O ministro Sergio Massa, por exemplo, tem concentrado seus discursos na indústria nacional, e sempre se posta ao lado de trabalhadores: "Estão em jogo dois modelos de país, um que aposta na produção nacional, no emprego genuíno e na venda do trabalho argentino para o mundo, e outro que busca apenas a especulação financeira", declarou num comício esta semana.

Já Horacio Larreta aposta na sua experiência na gestão da capital Buenos Aires para dizer que "vamos fazer porque já fizemos". Usando canções esperançosas ou heroicas, é um dos que mais lista propostas econômicas, falando em controle de gastos, redução de impostos e impulsionamento de exportações, mas sem entrar em detalhes.

Ele defende medidas mais conservadoras na área da segurança, assim como Patricia Bullrich. A ex-ministra de Macri fala em "colocar ordem" no país e estimula a polarização com o peronismo. Nas finanças, também defende o fim do limite à compra de dólares e um Banco Central independente, mas recentemente foi alvo de piadas por declarações em que mostrou desconhecimento na área.

A campanha de Milei, por sua vez, destoa do tom morno dos outros candidatos. Ao som de rock, vestindo jaqueta de couro e sempre rodeado de uma multidão de jovens, o libertário fala em acabar com o Banco Central e enxugar radicalmente o Estado contra a corrupção. Seu slogan, sempre em letras garrafais, é um pouco mais direto: "Viva a liberdade, caralho".

 

 

por JÚLIA BARBON / FOLHA de S.PAULO

SÃO PAULO/SP - Ratinho protagonizou um momento controverso durante a sua atração no SBT, o Programa do Ratinho, por conta de mensagens endereçadas à Rede Globo. Na edição transmitida na noite da última quarta-feira (02), o comunicador e empresário refletiu com os telespectadores sobre a sua vitoriosa jornada na TV brasileira ao longo de todos esses anos.

Na ocasião, o funcionário de Silvio Santos relembrou que conquistou a fama na televisão brasileira apenas no ano de 1997, quando já havia ultrapassado a barreira dos 40 anos de idade. Consequentemente, o comunicador apontou para o grande esforço que precisou realizar para alcançar o lugar onde se encontra nos dias de hoje, demonstrando enorme satisfação por tudo o que construiu.

Elogiando o desempenho de seu programa, Ratinho ponderou que há 26 anos é vice-líder de audiência, demonstrando perplexidade com a quantidade de tempo que já se passou. Além disso, o comunicador, em tom divertido, demonstrou indignação por jamais conseguir ultrapassar a Rede Globo, que continua absoluta no topo da audiência.

“Faz 26 anos que nós somos segundo lugar de audiência. Sim, já são 26 anos! A gente só perde mesmo para aquela filha da… da Globo”, disparou o apresentador, arrancando gargalhadas, aplausos e gritos de sua plateia. As imagens rapidamente viralizaram pelas redes sociais, com o compartilhamento em massa do trecho em questão, deflagrando elogios ao comunicador pela consolidada carreira na TV aberta do país.

No momento, o SBT enfrenta uma maré negativa no que toca aos seus índices de audiência. Ainda assim, o Programa do Ratinho tem sido uma peça fundamental para a grade de programação da emissora paulista, uma vez que consegue nadar contra a maré negativa, mantendo a boa média de audiência que sempre obteve ao longo dos últimos tempos.

 

 

por Henrique Furtado / AREAVIP

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