Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, iniciou na sexta-feira (07/02), pelos bairros Estância Suíça e Vila Marina, o mutirão contra a dengue. A ação continua neste sábado (08/02) na Vila Costa do Sol, Vila Brasília e no Tijuco Preto das 8h às 13h.
O mutirão mobilizou agentes de endemias, além de servidores da Secretaria Municipal de Conservação e Mobilidade Urbana e do SAAE que conduziram os caminhões para a retirada de lixo e inservíveis dentro e fora das residências.
O prefeito Netto Donato fez questão de ir ao Mutirão para agradecer o trabalho dos agentes. “O trabalho de vocês é essencial para reduzir o número de casos da doença e evitar surtos epidêmicos. Sem a atuação de vocês, poderia ser ainda maior o número de positivados, colocando em risco a saúde da população. Além disso, a presença dos agentes nas ruas e nas casas contribui para fortalecer a conscientização da comunidade, incentivando práticas preventivas no dia a dia. Para reforçar o time estamos com as inscrições abertas para um processo seletivo para a contratação de mais Agentes de Combate às Endemias”, ressaltou o prefeito de São Carlos.
Em 15 minutos de mutirão as equipes lotaram um caminhão grande com lixo e materiais jogados nas vias públicas e nos quintais das casas. Durante a força-tarefa, os agentes de endemias fizeram vistorias em diversas casas, orientando os moradores e eliminando criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Neste primeiro dia foram retirados 6 caminhões grandes com lixo e inservíveis.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins, foram encontrados diversos criadouros do mosquito. “Intensificamos as visitas domiciliares desde o início do ano, orientamos os moradores para eliminar possíveis criadores, mas mesmo assim hoje encontramos muitas residências que apresentaram condições propícias para a reprodução do mosquito. Algumas pessoas ainda não têm consciência da gravidade da situação e deixam seus quintais cheios de entulhos”, avaliou a diretora, ressaltando que o trabalho continua com mais ênfase, ainda, na eliminação de criadouros.
Wander Bonelli, secretário adjunto de Saúde, também acompanhou o mutirão representando o titular da pasta, Leandro Pilha, que cumpriu agenda em São Paulo no Encontro de Secretários Municipais de Saúde com o governador Tarcísio de Freitas. “A dengue é um problema de saúde pública, e somente com a participação de todos conseguiremos reduzir os casos. O trabalho dos agentes mostra que, com pequenas ações diárias, podemos evitar a proliferação do mosquito”, afirmou.
Neste sábado (08/02) a concentração das equipes também será a partir das 7h30 no Ginásio de Esportes Zuzão, localizado na avenida Araraquara, nº 422, na Vila Brasília. As equipes vão percorrer, das 8h às 13h, a Vila Costa do Sol, Vila Brasília e o Tijuco Preto
BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira (7) que os ataques golpistas do 8 de janeiro foram uma "agressão inimaginável" às instituições, mas não pode ser classificado como uma tentativa de golpe de estado.
Em uma entrevista a uma rádio da Paraíba, onde o parlamentar cumpre agendas nesta sexta-feira, Motta foi questionado sobre o projeto de lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas e qual seria a sua opinião pessoal acerca do tema.
"O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições, uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer", disse o deputado.
"Agora querer dizer que foi um golpe. Golpe tem que ter um líder, tem que ter pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso", afirmou Motta.
"Ali foram vândalos, baderneiros que queriam, com a inconformidade com o resultado da eleição, demonstrar sua revolta. Achando que aquilo poderia resolver talvez o não prosseguimento do mandato do presidente Lula. E o Brasil foi muito feliz na resposta, as instituições se posicionaram de maneira muito firme", disse.
Segundo pesquisa do Datafolha feita em 2024, a invasão com depredação das sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023 foi um ato de vandalismo para a maioria dos brasileiros, 65%. Para 30%, os atos foram uma tentativa de golpe de Estado.
Para o relator do caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes, a natureza do que ocorreu no 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe, enquanto políticos da esfera bolsonarista buscam jogar a culpa nos manifestantes, qualificando-os de vândalos sujeitos a um enquadramento legal exacerbado.
Na entrevista desta sexta, Motta afirmou que há "um certo desequilíbrio" nas penas dadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos condenados pelos ataques golpistas, ainda que sem citar o Supremo. Ele afirmou que é preciso punir pessoas que depredaram o patrimônio público, mas sem cometer exageros.
"Não pode penalizar uma senhora que passou ali na frente do palácio, não fez nada, não jogou uma pedra e receber 17 anos de pena para regime fechado. Há um certo desequilíbrio nisso. Nós temos que punir as pessoas que foram lá, quebraram, depredaram. Essas sim precisam ser punidas. Entendo que não dá para exagerar no sentido das penalidades com quem não cometeu atos de tanta gravidade", disse.
Motta foi eleito presidente no último sábado (1º) com 444 votos e apoio de partidos que vão do PT de Lula ao PL de Jair Bolsonaro.
Na entrevista nesta sexta, o parlamentar disse que o tema da anistia dos 8 de janeiro gera tensionamento com o Judiciário e com o Executivo e por isso haverá "cuidado" por parte dele para tratar do projeto.
"Não posso dizer que vou pautar semana que vem ou que não vou pautar de jeito nenhum. É um tema que estamos digerindo, conversando, porque o diálogo tem que ser constante. Todos que me apoiaram sabiam que eu tinha apoio dos dois [PL e PT]. Não se pode exigir que eu 'desbalanceie' a minha atuação, porque não posso ser incorreto com ninguém. Me cabe ser correto com todos e conduzir a Casa com isenção."]
Hugo Motta também indicou que um caminho possível poderá ser o diálogo com o Judiciário para "encontrar uma saída" para o projeto de lei.
FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - Durante patrulhamento, a equipe da Força Tática recebeu denúncia de que um morador, identificado como José, estaria guardando uma arma em sua residência. Ao chegar ao local, situado na Rua Procópio de Toledo Malta, a equipe abordou José, que inicialmente não apresentava nenhum indício de atividade ilícita.
Quando questionado sobre a suspeita, o morador informou que a arma estava em seu quarto e permitiu o acesso dos policiais à referida área. Na inspeção, foi localizada uma pistola calibre .380 acompanhada de 12 munições intactas.
José foi conduzido ao CPJ, onde foi registrado um RDO e efetuado o pagamento de fiança. As investigações seguem para apurar as circunstâncias do caso.
PORANGABA/SP - Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriram uma falsa central de golpes em um sítio na área central de Porangaba, no interior de São Paulo, na quinta-feira (6). No local, sete homens e duas mulheres, entre 18 e 38 anos, foram presos em flagrante. As equipes ainda apreenderam três veículos, dez notebooks, doze celulares e diversos fones de ouvido com microfones.
Investigadores receberam informações de que criminosos envolvidos com roubo e furto a banco estariam fazendo reuniões em uma chácara no município. No endereço, um dos suspeitos foi atender a porta e, quando viu que eram policiais, correu e alertou as demais pessoas que estavam na casa.
As equipes entraram e prenderam nove suspeitos, sendo que outros dois conseguiram fugir por uma área de mata.
No momento do flagrante, os golpistas estavam em ação, então deixaram os notebooks ligados, o que permitiu a identificação de planilhas com nomes e dados pessoais das vítimas, bem como informações sobre as contas bancárias.
Conforme as investigações, os presos fingiam ser funcionários de instituições bancárias para ligar aos clientes e induzi-los a realizar transferências via Pix.
O líder da quadrilha havia sido preso em 2018 em operação da Polícia Federal contra fraudes. Outros três envolvidos também tinham passagens criminais por estelionato, receptação, porte ilegal de arma, corrupção de menores e associação criminosa. Além disso, uma das mulheres era procurada pela Justiça.
Os suspeitos foram encaminhados à 5ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Deic, onde permaneceram presos. O caso foi registrado como estelionato, associação criminosa, localização e apreensão de objeto e veículo e captura de procurado.
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