SÃO CARLOS/SP - Três escorpiões foram encontrados em uma residência no bairro Parque Novo Mundo, em São Carlos. Por enquanto ninguém foi picado pelo inseto, mas todo cuidado é pouco.

Nosso jornalista Ivan Lucas foi até a casa da moradora Kelly e ela disse em transmissão ao vivo pela Rádio Sanca que geralmente o inseto sai do bueiro em frente à casa dela. “O bueiro que você vê aqui é um dos lugares que saem os escorpiões, sem falar dos terrenos baldios que estão sujos e com mato alto” afirmou a moradora.

Kelly fez um apelo para prefeitura de São Carlos. “Se colocassem uma tela nesse bueiro impedindo que acumulasse sujeira e/ou fizesse uma dedetização para evitar a proliferação de pragas urbanas, como baratas, ratos, escorpiões, mosquitos, entre outros insetos” disse.

Enquanto nossa reportagem falava com a moradora da Rua Claudenice Baldan Maiello, um morador da Rua Amélio Pratavieira, nos mostrou fotos de escorpiões que entraram em sua casa. “Graças a Deus ninguém foi picado, mas o risco é imenso, eu moro em São Carlos há anos e nunca vi a prefeitura fazer uma dedetização ou algo parecido para evitar tal proliferação” exclamou o morador.

Será que a prefeitura fará algo, ou dará satisfação para esses moradores que pagam em dia os impostos ou vão esperar acontecer o pior para depois tomar providências?

A picada de escorpião, na grande maioria das vezes, causa poucos sintomas, como vermelhidão, inchaço e dor no local da picada, entretanto, alguns casos podem ser mais graves, causando sintomas generalizados, como enjoo, vômitos, dor de cabeça, espasmos musculares e queda da pressão, havendo, até risco de morte.

Em caso de picada de escorpião, os primeiros socorros são:

• Lavar o local da picada com água e sabão;
• Manter o local da picada voltado para cima;
• Não cortar, furar ou apertar o local da picada;
• Beber bastante água;
• Ir o mais rápido possível a um pronto-socorro ou ligar para o SAMU 192.

Os tipos de escorpião mais perigosos são o escorpião amarelo, marrom, amarelo do Nordeste e escorpião preto da Amazônia, mas a gravidade do quadro depende, também, da quantidade de veneno que foi injetada e da imunidade de cada pessoa.

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Fotos e Vídeo: Ivan Lucas

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