SÃO CARLOS/SP - Em reunião realizada com os comerciantes da região central de São Carlos no inicio desta semana, na ACISC, o Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio), Paulo Roberto Gullo, falou sobre as ações que estão sendo tomadas pela entidade para ajudar os comerciantes que foram prejudicados com as enchentes no início de janeiro.

A reunião contou com a presença de representantes da Prefeitura, SAAE, vereadores, da ACISC e de outras entidades que também apresentaram as providências pós-enchentes.

Paulo Roberto Gullo informou que logo após a chuva do dia 12 entregou um ofício ao presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Lucão Fernandes, solicitando a isenção do IPTU e da taxa de água para os comerciantes atingidos pelas enchentes. “Embora essa iniciativa não possa partir do Legislativo, Lucão encaminhou no dia 16 de janeiro ao Poder Executivo uma indicação para que a prefeitura avalie a criação de projeto de lei que isente os comerciantes do pagamento de IPTU 2020 e da taxa de água. Até agora não tivemos resposta da Prefeitura a essa indicação. É injusto que esses empresários ainda tenham que pagar impostos, já que além de não terem as melhorias necessárias, ainda foram imensamente prejudicados”.    

Além desse pedido, por iniciativa de Paulo Gullo, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP) solicitou, ao Governador do Estado João Dória, benefício tributário no Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para os empresários. “Para esse pedido já obtivemos uma resposta e nosso pedido de audiência foi encaminhado ao Secretário da Fazenda e Planejamento do estado de São Paulo, Henrique Meirelles, que deverá nos receber em breve em nome do Governador. Só estamos aguardando o agendamento para o encontro”.

Estima-se que as enchentes de janeiro em São Carlos causaram um prejuízo de cerca de R$ 5 milhões aos comerciantes da cidade. Dos 123 estabelecimentos atingidos (segundo levantamento da Defesa Civil), seis lojas estão fechadas e outras já anunciaram que devem encerrar as atividades. “Como representante legal de mais de 6.500 empresas do setor varejista, o Sincomercio São Carlos não poderia ficar parado mediante a situação. Estamos buscando e vamos conseguir ajuda”, finalizou Paulo Gullo.