SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, certificou 70 alunos dos cursos de almoxarife e estoquista (28 alunos), operador de caixa (22 alunos) e porteiro e controlador de acesso (20 alunos). Foram disponibilizadas 90 vagas de capacitação profissional oferecidas pelo programa Via Rápida, do Governo Estadual. Durante os cursos de aproximadamente 20 dias, 3 alunos já foram inseridos no mercado de trabalho.
As certificações para o curso de almoxarife e estoquista aconteceram no Centro Público de Economia Solidária “Paul Israel Singer”, no bairro Cidade Aracy e foram realizadas pelo secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Walcinyr Bragatto, Aparecido Sedi Moriwaki, diretor da ETEC “Paulino Botelho”, além de professores e alunos. Já as certificações dos cursos de operador de caixa e porteiro e controlador de acesso, foram realizadas no Centro de Qualificação Profissional com a participação também do secretário Bragatto, do vereador Rodson Magno e de Cássia Regina Azevedo, representante da ETEC Paulino Botelho do Centro Paula Souza, professores e alunos.
O curso de almoxarife e estoquista capacitou o profissional a recepcionar, conferir e armazenar produtos e materiais em almoxarifados; fazer os lançamentos das entradas e saídas para controle dos estoques; selecionar produtos ou materiais a serem expedidos e para organizar o almoxarifado, facilitando a movimentação dos itens armazenados.
O curso de operador de caixa capacitou os alunos para desempenharem atividades em estabelecimentos comerciais, recebendo valores de vendas de produtos e serviços, controlando numerários e valores, preenchendo formulários e relatórios administrativos.
Já o curso de controlador de acesso teve como objetivo capacitar os alunos para recepcionar e orientar pessoas em portarias, zelando pela segurança pessoal e patrimonial atuando em condomínios, residenciais, estabelecimentos comerciais, empresas públicas e privadas.
“Na gestão do prefeito Airton Garcia, nós estamos investindo muito em qualificação profissional, gratuitamente, para as pessoas poderem ter acesso a cursos de excelente qualidade. Compartilhar o conhecimento é extremamente valioso e importante, isso vai dá oportunidades de trabalho, de renda, o resultado é gratificante”, afirmou Walcinyr Bragatto, secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda.
SÃO CARLOS/SP - A Estapar, empresa responsável pela administração dos serviços da Área Azul Digital de São Carlos e a Prefeitura Municipal, por meio do Fundo Social de Solidariedade, entregam no sábado (14/12), a partir das 9h, no CEU das Artes do São Carlos VIII, os brinquedos comprados para a campanha Natal Solidário.
Os itens foram adquiridos com a verba das ações do Estacionamento Solidário, que aconteceram nos dias 9 de agosto e 10 de outubro e, juntas, arrecadaram R$ 17.071,15 com o sistema da Área Azul Digital. O usuário que pagou o tíquete, por meio do terminal de autoatendimento ou pelo aplicativo Vaga Inteligente, contribuiu diretamente com a campanha.
O diretor da Estapar, Adelcio Antonini, reforça a importância do Dia do Estacionamento Solidário, que é uma campanha que integra o programa de responsabilidade social da empresa. “Agradecemos o envolvimento da população nessa causa social, que vai levar alegria a cerca de 1.500 crianças de São Carlos”.
Para Lucinha Garcia, presidente do Fundo Social de Solidariedade, a parceria com a Estapar permite ajudar mais pessoas com ações específicas. “Na primeira edição do Estacionamento Solidário foram adquiridas cestas básicas que repassamos para entidades assistenciais, ano passado com dinheiro arrecadado deixamos o natal de 1.055 crianças mais feliz e esse ano vamos realizar o sonho de 1.500 crianças com os brinquedos do Natal Solidário. É uma ação que aumenta o número de beneficiados a cada ano”, disse a presidente do FSS.
RIO DE JANEIRO/RJ - Uma decisão liminar da Justiça do Rio de Janeiro obriga o Clube de Regatas Flamengo a pagar uma pensão mensal de R$ 10 mil às famílias dos dez jovens atletas que morreram em incêndio no centro de treinamento Ninho do Urubu, em fevereiro deste ano. Além dos familiares, o Flamengo também terá que incluir na sua folha de pagamento outros três atletas feridos no acidente. A informação foi divulgada em nota, nesta última quinta-feira (5), pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
A liminar atende a pedido da Defensoria Pública e do Ministério Público Estadual para garantir fonte de sustento às famílias até decisão final sobre indenização. O descumprimento está sujeito à multa diária de R$ 1 mil para cada caso e o clube também terá de pagar os valores referentes aos meses decorridos desde o incêndio.
A defensora pública Cintia Guedes destacou a importância da liminar, uma vez que o clube ainda não sinalizou o pagamento de uma indenização para as famílias, apesar das diversas tentativas de acordos. “A decisão é extremamente importante, pois assegura às famílias dos meninos mortos um valor provisório para sua manutenção financeira, até que haja o pagamento das indenizações devidas pelo clube”, disse Cintia, em nota.
O juiz Arthur Eduardo Magalhaes Ferreira, de acordo com o texto divulgado pela Defensoria, destacou o fato de o Flamengo não ter cumprido espontaneamente, até a presente data, ainda que de forma parcial e provisória, a responsabilidade de prestar apoio às vítimas diretas e indiretas do incêndio.
O Flamengo foi procurado, por meio de sua assessoria, mas até a publicação desta matéria ainda não havia se pronunciado.
*Por: Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Com a participação de representantes de diversas entidades, associações, organizações sociais, a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão, realizou nesta quinta-feira (5/12), no Paço Municipal, a primeira edição do Encontro do Terceiro Setor que discutiu temas como a elaboração do plano de trabalho, prestação de contas e o sistema de seleção por chamamento público.
A Lei 13.019/2014, conhecida como marco regulatório das organizações da sociedade civil, entrou em vigor em janeiro de 2017, estabelecendo novas regras para as parcerias celebradas entre a administração pública, ONGs, associações e institutos. Além de estabelecer as regras do setor, o marco regulatório contempla a fiscalização do cumprimento dos planos de trabalho, com auditorias técnicas e o estabelecimento de indicadores de qualidade para a comprovação de realização das atividades de interesse público.
“É uma lei que tem trazido uma série de desafios para o poder público. Ela também trouxe muitos avanços com foco no controle dos resultados, se de fato as ações previstas estão sendo realizadas, se os objetivos da parceria estão sendo alcançados, se as metas estão sendo atingidas”, explica Caco Colenci, secretário de Planejamento e Gestão.
Colenci disse, ainda, que as entidades terão novos desafios. “Todas as entidades devem estar habilitadas para o Chamamento que é um sistema democrático de seleção e também para avaliação, uma espécie de pesquisa de satisfação, que deverá ser realizada pelo poder público com os usuários, com quem recebeu o serviço, uma exigência do Tribunal de Contas, por isso a importância desse encontro”.
Bill Moreira, diretor do departamento de Convênios da Prefeitura, falou da documentação para formalização das parcerias e do passo a passo para a liberação dos recursos. A equipe do departamento também explicou todas as etapas do processo. “A prestação de contas deve ser apresentada até de 31 de janeiro do exercício financeiro seguinte à transferência dos recursos, podendo ser solicitada prorrogação de prazo, por até 15 dias, desde que devidamente justificada. Outra questão que ressaltamos é que a entidade deve ser registrada no Conselho Municipal de Políticas Públicas pertinentes e, no caso de projetos que envolvam crianças e adolescestes, registro no CMDCA”, alertou o diretor.
Para a assistente social da Casa do Caminho, entidade que atende 75 crianças na faixa etária de 4 meses a 3 anos, o marco regulatório trouxe a profissionalização do terceiro setor. “Acho que foi muito importante porque acabou que todo mundo teve que se profissionalizar para poder prestar um melhor atendimento. A nossa adequação foi complicada e tivemos muita orientação do Departamento de Convênios. Se a gente não tivesse essa parceria com a Prefeitura não conseguiríamos manter a creche”, analisou a assistente social.
“A Prefeitura é super parceira, dando todo o apoio para superarmos as dificuldades. Batalhamos muito juntos, sofremos muito, reunião de lá e de cá, telefonemas, troca de emails, reuniões, mas conseguimos nos adequar as exigências da lei. O marco regulatório foi um divisor de águas”, afirmou Malu Brito do Abrigo de Idosos Helena Dornfeld, entidade que atende 48 idosos.
Lúcia Nordi, presidente da ONG Sal da Terra, organização que atende 350 crianças e adolescentes na faixa etária de 2 a 15 anos com atividades de recreação, esportivas e culturais no contraturno escolar no Zavaglia, o marco regulatório vem para fortalecer, para direcionar as parcerias. “Esse encontro é muito importante para a atualização dos processos”.
“Se depender da minha administração essas parcerias vão aumentar. O terceiro setor chega muitas vezes em locais que o poder público não consegue. Digo inclusive que, atualmente, é imprescindível o serviço que as entidades prestam, pois é por meio delas que conseguimos atender uma parcela maior da população”, disse o prefeito Airton Garcia.
Hoje em São Carlos 44 entidades e/ou organizações sociais são conveniadas com a Prefeitura de São Carlos, com 110 termos em vigência.
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