SÃO CARLOS/SP - Na manhã desta terça-feira (11), o empresário Fernando Ganci prestou depoimento na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São Carlos.
Segundo o Delegado Gilberto de Aquino, o empresário disse que a motivação do crime foi à briga no trânsito e que acabou atirando por impulso, ao achar que a vítima iria pegar uma arma e atirar contra ele.
O empresário disse que tentou dialogar com o tatuador, porém o rapaz não queria conversa. Ganci afirmou que não agrediu o tatuador, mas que deu um empurrão e disse para ele ir embora. No depoimento disse ainda que o tatuador teria o ameaçado com seguintes dizeres “eu vou te pegar” e fez um gesto ao lado do corpo.
“O gesto deu a impressão que o tatuador iria tirar o cinto de segurança, mas o empresário entendeu que ele ia pegar uma arma de fogo”, contou Dr. Gilberto.
Fernando Ganci que estava com a arma nas costas, sacou o revólver e efetuou os tiros. “No depoimento ele alegou não recordar-se quantos disparos foi efetuado, que foi um ato de emoção, um ato de impulso, pois ele imaginou que Tsunami iria matá-lo”, disse delegado.
Após o crime ele deixou a família em casa e pegou a rodovia Thales de Lorena Peixoto sentido Ribeirão Preto, quando no rio Mogi Guaçu, conferiu o tambor do revólver e viu que faltavam quatro balas, após isso jogou a arma no rio.
Disse ainda que foi até a Bolívia, porém sua esposa teria o convencido a voltar, quando no caminho de volta foi detido pela Polícia Militar Rodoviária de Presidente Epitácio.