Parto normal e cesárea
Humberto Hirakawa e Nara Caetano destacam a importância de estimular o parto normal para as gestantes pelos inúmeros benefícios que ele oferece. Por ser um processo fisiológico do organismo, o parto normal tem recuperação mais rápida, com menor risco de hemorragias e outras complicações, facilita a amamentação e o cuidado da mãe com o bebê. Já o procedimento cirúrgico pode aumentar o risco de infecções, hemorragias, fenômenos tromboembólicos, lesões na bexiga, problemas da anestesia, além de dificuldades na amamentação, devido ao período pós-operatório, podendo dificultar o estabelecimento de vínculo mãe-filho. Além disso, a cesárea pode causar problemas secundários como sepse, necessidades de novas cirurgias, reinternações e dificuldades de novas gestações. Para o bebê, a cesárea aumenta a chance de problemas pulmonares e até alterações na colonização bacteriana do trato intestinal.
No entanto, o médico explica que a cesárea é um procedimento necessário e deve ser indicado em casos em que o feto está com sinais de falta de oxigênio, quando o trabalho de parto não tem evolução adequada ou as condições maternas não permitam o parto normal.
Nova legislação
O projeto de lei 435/2019 da deputada Janaina Paschoal (PSL), de São Paulo, foi aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo em agosto deste ano e garante à gestante a possibilidade de optar pela cesárea a partir da 39ª semana de gestação, assim como pela analgesia, mesmo quando for escolhido o parto normal.
Humberto Hirakawa aponta que o projeto de lei garante a autonomia da mulher, mas alerta que ele pode acabar estimulando o aumento dos procedimentos cirúrgicos nos partos. Atualmente, o estado de São Paulo realiza cerca de 60% de cesáreas entre SUS e saúde suplementar, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que esse número não ultrapasse os 20%.
De acordo com o professor, o número de cesáreas vem crescendo alavancado pelo SUS, já que nos convênios as taxas são historicamente elevadas. Enquanto isso, a taxa da mortalidade materna também tem crescido e alcança 50 casos a cada cem mil nascidos vivos, quando o ideal é que este número seja abaixo de 20. "Isso mostra que a cesárea não oferece mais chances de vida para a mulher. Os índices comprovam que o aumento de procedimentos cirúrgicos pode estar associado ao crescimento das taxas de mortalidade das mães", alerta Hirakawa.
Em relação à autonomia da mulher na escolha pela via de parto, o professor da UFSCar defende que deve ser respeitada, "mas é fundamental que essa autonomia seja exercida de forma verdadeira, baseada em informações legítimas que mostrem os reais benefícios e malefícios dos tipos de parto, com base naquilo que a mulher deseja e, principalmente, tendo como suporte uma assistência de qualidade". Para Nara Caetano, a assistência à gestante precisa ser qualificada, promover segurança e encorajamento à mulher sobre sua força e capacidade de conseguir realizar o parto normal. "Isso começa no pré-natal com as informações adequadas sobre via de parto, riscos, indicações reais de cada processo para que as mulheres cheguem à maternidade já informadas", destaca a enfermeira obstétrica.
Para Hirakawa a inadequação do projeto de lei proposto está no fato de que não se avalia as condições da assistência que levam à gestante a optar pelo procedimento cirúrgico. "Atacar a falta de isonomia e autonomia da mulher com a escolha da cesárea de forma deliberada não é o caminho, é uma solução ruim para o problema", opina. O Conselho Estadual de Saúde de São Paulo expediu a Recomendação nº 6, de 3 de outubro de 2019, que pede a revogação completa da lei para que o texto seja reeditado e siga as orientações do Ministério da Saúde e da OMS.
"Melhorar a assistência, reorganizar os serviços de forma que a gestante seja o foco, disponibilizar todos os recursos para alívio da dor na hora do parto, oferecer as informações necessárias à decisão da mulher e acolhê-la durante o trabalho de parto são ações fundamentais que certamente culminarão na escolha pelo parto normal, oferecendo mais benefícios para mães e bebês", conclui Hirakawa.
BRASÍLIA/DF - O crédito bancário do sétimo lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) 2019 está disponível nas contas dos contribuintes a partir de hoje (16). O lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.
Ao todo 320.606 contribuintes têm direito ao crédito, totalizando R$ 700 milhões, dos quais R$ 172.952.366,78 são preferenciais: 3.308 idosos acima de 80 anos, 21.410 com idade entre 60 e 79 anos, 3.172 com alguma deficiência física ou mental ou doença grave e 9.789 cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Para saber se teve a declaração liberada, basta acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível buscar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, o que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF - Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
*Por Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar deteve um motorista que transitava em zigue-zague na Rodovia Thales de Lorena Peixoto, no sentido Ribeirão Preto/São Carlos.
Os PMs avistaram uma Saveiro em zigue-zague e deram ordem de parada o que não foi atendido, porém ao chegar na Avenida Professor Luiz Augusto de Oliveira, próximo a base do SAMU, o motorista parou. Ao atender os Militares aparentava estar embriagado.
O sujeito de 42 anos foi conduzido ao Plantão Policial, onde aceitou fazer exame de sangue para saber se estava alcoolizado. O carro foi recolhido ao Pátio Municipal de São Carlos.
SÃO CARLOS/SP - Os PMs Sargento Strozzi, Cabos Prado e D-Lazarine detiveram um rapaz de 20 anos, com uma motocicleta que havia sido furtada no Jardim Centenário, em São Carlos.
Durante o patrulhamento de rotina os Policiais avistaram um motociclista e o que chamou a atenção foi a moto CG-150 estar sem a placa, com isso os PMs deram ordem de parada o que foi negado e iniciou uma breve perseguição até o rapaz parar. Ao ser questionado o rapaz disse que havia comprado a moto por R$ 100,00.
Diante do ocorrido o rapaz foi conduzido ao Plantão Policial, onde foi autuado em flagrante por receptação e preso. Já a moto foi devolvida ao proprietário.
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