SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), convocou uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 2, em que lamentou as mortes de nove jovens que morreram na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, no fim de semana, mas buscou destacar que o plano de policiamento do Estado "não mudará" por causa dessa ação.
"A letalidade não foi provocada pela Polícia Militar, e sim por bandidos que invadiram a área onde estava acontecendo o baile funk. É preciso cuidado para não inverter o processo", disse Doria. "Não houve ação da polícia em relação a invadir a área onde o baile funk estava ocorrendo. Tanto é fato que o baile funk continuou", afirmou o governador. "(O baile) não deveria sequer ter ocorrido, porque é ilegal. Fere a legislação municipal", completou.
Doria disse ainda que os protocolos estabelecidos para a atuação da PM no Estado não sofrerão alterações, "o que não nos desobriga de reavaliar e rever pontos específicos de ação, onde falhas possam ter acontecido e, neste caso, corrigir as falhas para que elas não voltem a se suceder".
"As ações na comunidade de Paraisópolis, como em outras comunidades do Estado de São Paulo, seja pela desobediência à Lei do Silêncio, seja pela busca e apreensão de drogas, de fruto de roubo de automóveis e motocicletas, ou de outros bens, vão continuar na capital, na região metropolitana e no Estado de São Paulo. A existência de um fato não estabelece que circunstancialmente, com as alterações que devem ser feitas, não inibirão as ações de que devem ser feitas", ressaltou o governador.
Doria chamou o caso de "incidente triste" e disse transmitir aos familiares dos nove jovens mortos sua "solidariedade".
"Os procedimentos, a atitude e o comportamento da Polícia Militar, ou seja, o programa de Segurança Pública no Estado de São Paulo não muda. Não vai mudar", disse Doria, falando pausadamente a última frase de forma a enfatizar cada palavra. "O governador está sendo muito claro: não vai mudar", enfatizou mais. "Procedimentos de ação operacionais podem ser revistos. Aliás, devem ser revistos constantemente, para serem aperfeiçoados e melhorados, evitando erros."
PM havia planejando operação na favela horas antes das mortes
O comandante-geral da PM, coronel Marcelo Salles, afirmou que a Polícia Militar havia montado uma operação especial para coibir o baile funk que ocorreu em Paraisópolis na noite de sábado. Segundo o policial, havia oito festas diferentes dentro da favela naquela noite, com cinco mil pessoas. Entretanto, a operação teria sido abortada dado o volume de cidadãos aglomerados nas vielas do bairro.
"Nós iríamos ocupar? Iríamos. Só que, às 20 horas, foi feita uma análise de risco e não dava. Já estava todo tomado naquela localização. Ingressar ali seria um erro. (Seria um erro) Dispersar ali. Tanto que esse evento ocorreu às 4 horas da manhã", afirmou o coronel.
Salles afirmou que a opção então foi de reforçar o policiamento no entorno do baile, sob o argumento de que criminosos se aproveitam da festa, e da multidão, para se refugiar na massa de pessoas após a prática de crimes. "A experiência diz, e eu já fui comandante da zona oeste e sei disso, que há crimes adjacentes. Carros são roubados e levados para dentro do pancadão", disse.
"O gatilho iniciador do problema foi os criminosos atirando na polícia", concluiu o coronel, mesmo admitindo que as investigações sobre o caso ainda não são conclusivas.
Na versão apresentada pelo coronel, duas pessoas, que ocupavam uma motocicleta Yamaha XT 660 R, teriam passado por três policiais militares que também eram ocupantes de motos, e atirado contra os policiais. Os PMs teriam então perseguido essa dupla por cerca de 400 metros, até chegar no ponto onde havia o baile. Ali, a massa teria reagido com hostilidade à presença dos policiais, que ainda assim não reagiram a novos tiros de armas de fogo, e teriam pedido auxílio.
Primeiramente, um outro policial também de moto teria chegado para socorrer os três policiais. Depois, duas equipes da Força Tática, uma divisão da PM que tem escopetas e granadas de gás, também entraram na favela. Mais PMs foram chegando até totalizarem 38 agentes na favela.
"Os policiais (envolvidos no caso) não estão afastados. Eles estão preservados. Nós temos de concluir o inquérito. Não haverá açodamento de condenados anteriormente antes dos devido processo legal. Eles estão preservados e continuarão nas unidades, em serviços administrativos, no mesmo horário deles, fazendo outras coisas", afirmou o coronel, ao citar que, em eventos em que há mortes, os policiais passam por acompanhamento médico e psicológico.
O coronel disse que eventuais mudanças nos procedimentos da ação, especialmente no caso de criminosos usarem pessoas como escudos, como ele argumenta que ocorreu, só serão analisadas depois do término das investigações. Salles não deu prazos para o fim das ações.
Salles disse que as imagens compartilhadas nas redes sociais estão sob análise. Ele destacou uma das gravações, em que uma pessoa sentada é agredida com tapas na cara por um policial, poderia não ter relação com a ação. "Não há som de música, você consegue ouvir cães latindo", citou. "Apesar (de serem atos) gravíssimos e que serão apurados com uma lupa, porque não compactuamos com erro."
O secretário estadual da Segurança Pública, João Campos, se negou a responder se já havia identificado os agentes mostrados nos vídeos que foram compartilhados após a ação. No lugar disso, preferiu destacar a "disciplina" da PM paulista. "É uma instituição admirável", disse o secretário.
*Por: Bruno Ribeiro / ESTADÃO
MUNDO - O primeiro teaser de “007 – Sem Tempo Para Morrer” foi divulgado. O trailer completo do filme será liberado na próxima quarta-feira (4).
Nas imagens, Daniel Craig está de volta como James Bond em muitas aventuras pelo mundo. Confira:
Daniel Craig retorna para esse novo filme da franquia 007, assim como Naomie Harris, Ralph Fiennes, Rory Kinnear, Ben Whishaw, Léa Seydoux e Jeffrey Wright. Já as novidades ficam por conta de Rami Malek, Ana De Armas, Billy Magnussen, David Dencik, Dali Benssalah e Lashana Lynch.
O filme está com estreia marcada para o dia 8 de abril de 2020.
*Por: Marielle Rojas / METROPOLITANA
https://youtu.be/QMrGxC60vzk
SÃO PAULO/SP - Antiga emissora de Gugu Liberato, o SBT foi criticado por jornalistas de TV e internautas pela cobertura discreta do velório e enterro do apresentador. Dudu Camargo chegou a revelar que o canal tinha jornalistas e helicópteros mobilizados, mas Silvio Santos impediu a cobertura e baixou uma ordem de “não exploração da morte”. Respeito, mágoa, arrependimento e sensibilidade à morte são alguns dos fatores que motivaram o veto.
Silvio reprovou a extensa cobertura das mortes de Hebe Camargo, em 2012, e a de Roberto Bolaños, intérprete de Chaves, em 2014. E, por isso, acionou o veto para impedir que se repetisse na morte de Gugu.
“Ele falou que aqui não se explora a morte”, revelou uma fonte ao site “Notícias da TV”. “Silvio Santos ficou muito tocado com o fim inesperado de Gugu, de quem era mais próximo [do que Hebe e Bolaños]”, acrescentou.
Gugu recebeu uma homenagem no “Domingo Legal”, comandado por Celso Portiolli, e uma cobertura pequena nos telejornais da emissora. Nas redes sociais, Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, rebateu as críticas à cobertura da morte de Gugu Liberato.
“O Domingo Legal foi todo em homenagem ao Gugu. Nosso jornalismo, nossos breaks, compramos página no jornal para homenagear. Uma pena estarem nos avaliando dessa forma. Gugu sempre foi muito amado por todos nós da família. Ele fez parte da nossa história e enquanto esteve conosco era o braço direito do meu pai.”
*Por: FAMOSIDADES
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