Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - O candidato à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) agrediu o candidato Pablo Marçal (PRTB) após ser provocado e chamado de “arregão”. O caso aconteceu na noite deste domingo, 15, durante o debate da TV Cultura.
Em um novo embate entre eles, Marçal chamou Datena de “arregão” e citou a desistência do apresentador em outras eleições. O ex-coach ainda relembrou a discussão entre eles na TV Gazeta, quando Datena deixou o púlpito para encarar Marçal.
Após a fala, Datena levantou e acertou o candidato do PRTB com a cadeira. Em seguida, a transmissão foi interrompida. O mediador do debate, Leão Serva, logo chamou o intervalo.
Fora do ar, Ricardo Nunes (MDB) entrou no meio para tentar apartar a briga. Mesmo assim, Datena e Marçal trocaram ofensas, enquanto os outros candidatos olharam a cena com perplexidade.
Na retomada do intervalo, a TV Cultura decidiu pela expulsão de Datena. Após o caso, Marçal optou por sua retirada do evento e foi levado ao hospital Sírio Libanês. Ainda não há informações sobre ferimentos.
Aos jornalistas – que foram impedidos de subir as escadas para acompanhar o desenrolar das discussões – Datena afirmou ter “perdido a cabeça” após as acusações. Mesmo com as agressões, o tucano garantiu que manterá a candidatura até o fim.
“Infelizmente, perdi a cabeça. Não deveria ter perdido? Acredito que não. Deveria ter saído do debate e ido pra casa, seria melhor”, disse.
“Pretendo me manter candidato. Pretendo me manter candidato até o fim. Depende do partido, depende de todo mundo. Espero que nível democrático restabeleça”, concluiu Datena.
Esse foi o segundo confronto entre eles no debate da TV Cultura. No primeiro, Datena se recusou a fazer perguntas a Marçal, que recordou um processo de assédio sexual contra o apresentador arquivado em 2019.
CARLOS EDUARDO VASCONCELLOS, JOÃO VITOR REVEDILHO / ISTOÉ
SÃO CARLOS/SP - No último sábado, por volta das 22h18, funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade Aracy acionaram a Guarda Municipal (GM) ao perceberem dois indivíduos enrolando cigarros de maconha no corredor interno da unidade de saúde.
Ao chegar ao local, os GMs abordaram os suspeitos e, durante a revista, encontraram uma quantidade de maconha com os mesmos. Além disso, foi localizado um cigarro de maconha já enrolado e guardado em um saco plástico.
Diante dos fatos, os indivíduos foram conduzidos ao Centro de Polícia Judiciária (CPJ), onde foram apresentados à autoridade policial de plantão. Após o registro da ocorrência, ambos foram liberados.
O incidente gerou preocupação, uma vez que a UPA é um local de atendimento público, e o uso de entorpecentes em suas dependências coloca em risco o ambiente seguro e tranquilo esperado por pacientes e funcionários. A Guarda Municipal reafirmou seu compromisso em garantir a ordem e a segurança nos espaços públicos da cidade.
SÃO CARLOS/SP - Um dos Biomas brasileiros mais extensos, com mais de 2.000.000 km² e com alta biodiversidade, o Cerrado, formação vegetal na qual São Carlos está inserido, também é um importante local de nascimento de muitos rios, e em nosso município ainda restam manchas da vegetação original, que já foi quase totalmente destruída.
Para lembrar da importância da conservação do Bioma Cerrado o Governo Federal instituiu em 2003 o DIA DO CERRADO, que se celebra em 11 de setembro, nesta data são divulgados ações e projetos que visam a preservação e recuperação desta vegetação.
Como parte das ações de conscientização ambiental, o Parque Ecológico de São Carlos realizou uma caminhada noturna educativa, onde interessados que se escreveram antecipadamente puderam caminhar alguns quilômetros em uma trilha com esta vegetação ainda em bom estado de preservação.
Durante a caminhada puderam ouvir os sons noturnos da mata, perceber o clima diferente que envolve locais florestados e ainda conhecer pequenos animais que aparecem apenas durante a noite.
Esta ação educativa fica ainda mais importante pois faz parte das comemorações dos 48 anos de fundação do Parque Ecológico, criado em 1976 no dia 09 de setembro, há muitos anos a equipe do Parque Ecológico vem programando e fazendo ações e atividades para divulgar a importância da preservação dos Biomas Brasileiros, em especial do Cerrado.
O Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna” está localizado na Estrada Municipal Guilherme Scatena, km 2. O Parque é aberto para visitação pública gratuita de terça-feira a sábado, das 8h às 16h30 e aos domingos, das 8h às 17h30, inclusive aos feriados. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (16) 3361-2429 ou 3361-4456.
Ano passado a Prefeitura de São Carlos investiu R$ 2.199.879,91 na compra de remédios por ordens judiciais.
SÃO CARLOS/SP - Os municípios têm uma relação padronizada de medicamentos usados para o tratamento de todas as doenças, a chamada Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), que compreende medicamentos que são fornecidos nas farmácias dos serviços de saúde no município, atendendo a população de maneira igualitária, conforme previsto na Constituição, porém as medidas judiciais estão onerando cada vez mais os recursos das secretarias municipais de saúde, afligindo os gestores municipais de praticamente todas as cidades do país.
Isso acontece porque as demandas judiciais em saúde têm como característica principal o papel mais interpretativo do Judiciário em relação as responsabilidades do Estado na garantia dos Direitos Sociais. Os Tribunais passaram a entender que como direitos individuais, os direitos sociais, como a saúde, também têm efeitos jurídicos práticos, o que possibilitou a requisição judicial de medicamentos.
Desde então, com base no Art. 196 da Constituição, cidadãos tem ajuizado ações demandando itens de saúde, principalmente medicamentos, aos entes públicos, que tem de arcar com as custas dos processos sob pena de sequestro de verbas.
“Os munícipes quando não encontram o medicamento na lista do alto custo, custeado pelo Governo do Estado, recorrem a medidas judiciais, recebendo um tratamento diferenciado por parte da Justiça, e esse medicamento acaba sempre bancado exclusivamente pelas prefeituras. O que é um erro, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) é administrado pelas três esferas: governo municipal, governo estadual e governo federal. Sendo assim, o custo dessa medicação deveria ser dividido entre os três, mas isso na prática não acontece”, explica a secretária de Saúde de São Carlos, Jôra Porfírio.
A judicialização dos medicamentos ocasiona implicações técnicas e administrativas importantes, pois quando o judiciário determina a aquisição aos municípios, tais pedidos carecem de tempestividade obrigando o Poder Público a executar grandes somas de recursos, sem o planejamento orçamentário prévio, e valendo-se de regimes de compra excepcionais, portanto sem que seja possível a negociação do preço.
“Quando o juiz emite um mandado judicial, ele só aciona o governo municipal, até pela facilidade de encontrar o secretário de Saúde para entregar a notificação. Já os representantes dos governos estadual e federal são mais difíceis de serem encontrados. Deixar tudo para o município acaba onerando o orçamento, porque a Prefeitura arca sozinha com aquela quantia, que deveria ser dividida”, finaliza a secretária de Saúde.
De acordo com o Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde no ano passado foram necessários R$ 2.199.879,91 para a compra de remédios por ordens judiciais. “São medicamentos de altíssimo custo, a exemplo do Libtayo 350 mg, caixa com 1 frasco-ampola com 7 ml, para o tratamento de pacientes com carcinoma cutâneo, hoje custa R$ 53.479,56 a caixa, sendo que para os ciclos iniciais do tratamento o custo pode chegar a R$ 900 mil. Temos muitas ordens também para o Tezspire 210mg (Tezepelumabe), para asma, que custa R$ 12 mil a caixa, além do Palbociclibe que é indicado para o tratamento do câncer de mama que custa R$ 17 mil cada caixa”, relata José Vitor dos Santos Bassetto, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, respeita as decisões judiciais e os direitos do cidadão. Se o indivíduo tem que fazer o tratamento, ele vai fazer, não medindo esforços neste sentido. Mas não pode negar, nem deixar de informar a população, que o custo para atender as ações judiciais é muito alto para o município arcar sozinho.
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