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Eysi Munhoz explica o que é síndrome do pânico

Escrito por  Out 24, 2018

SÃO CARLOS/SP - A síndrome do pânicose encontra dentro da classe dos transtornos de ansiedade, onde ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.

Causas

Ainda não foram perfeitamente esclarecidas as causas do transtorno do pânico, mas acredita-se que fatores genéticos,ambientais e estresse acentuado estejam envolvidos.

Fatores de risco

As crises de síndrome do pânico geralmente têm início entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta.

  • Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
  • Situações de estresse extremo
  • Mudanças radicais ocorridas na vida
  • Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente.

Quando posso sentir uma crise de pânico?

Ataques de pânico geralmente acontecem de repente, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras, no trabalho ou até mesmo dormindo.

O pico das crises de pânico geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco

Sintomas:

  • Sensação de perigo iminente
  • Medo de perder o controle
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente
  • Medo de enlouquecer
  • Sentimentos de indiferença
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia
  • Sudorese
  • Tremores
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento
  • Hiperventilação
  • Calafrios
  • Ondas de calor
  • Náusea
  • Dores abdominais
  • Dores no peito e desconforto
  • Dor de cabeça
  • Tontura
  • Desmaio
  • Sensação de estar com a garganta fechando
  • Dificuldade para engolir

Uma complicação frequente é o medo do medo, ou seja, o medo ter outro ataque de pânico. Esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo situações em que essas crises poderão ocorrer novamente.

Diagnostico

O diagnóstico do transtorno do pânico obedece a critérios definidos no DSM que é o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Uma crise isolada ou uma reação de medo intenso diante de ameaças reais não constituem eventos suficientes para o diagnóstico da doença. As crises precisam ser recorrentes e provocar modificações no comportamento que interferem negativamente no estilo de vida dos pacientes. Como por exemplo trazer algum prejuízo para o indivíduo como não conseguir sair de casa, medo de dirigir, medo de passar mal no trabalho.

É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças que apresentam sintomas semelhantes, tais como os ataques cardíacos, o hipertireoidismo, a hipoglicemia e a epilepsia, por exemplo, para orientar corretamente o tratamento.

     Tratamento

O tratamento pode trazer alívio significativo para 70 a 90% das pessoas com transtorno do pânico.A terapia cognitivo-comportamental para o transtorno de pânico, é composta por quatro elementos: psicoeducação; técnicas para enfrentamento da ansiedade; reestruturação cognitiva; exposição interoceptiva e ao vivo.

Os procedimentos da TCC visam reduzir a ansiedade, ensinando os pacientes a identificar, avaliar, controlar e modificar seus pensamentos negativos relacionados com o perigo de passar mal e a desenvolver habilidades de enfrentamento das sensações corporais.

O tratamento do transtorno do pânico pode incluir a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) caso o psiquiatra ache necessario e psicoterapia, especialmente a psicoterapia cognitivo-comportamental, que defende a exposição a situações que provocam pânico, de forma sistemática, gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização diante do agente agressor.

 Recomendações

* Importante diferenciar a ansiedade normal do transtorno de ansiedade. A ansiedade é normal e necessária para enfrentar os perigos reais que põem a sobrevivência em risco. Vencido o desafio, o sentimento é de alívio. Já a ansiedade patológica, causa uma reação desproporcional onde o indivíduo tem uma interpretação equivocada da realidade e pode trazer sofrimento e inúmeros prejuízos para o indivíduo.

* Pratique exercícios físicos  pois ajuda  diminuir a ansiedade.

* Não se automedique e procure um profissional, quanto antes for estabelecido um diagnóstico já se estabelecera a intervenção pensando em promover uma melhor qualidade de vida para o paciente.

Por: Eysi Munhoz- Psicóloga – Supera Reabilitação

Supera Reabilitação: Desembargador Júlio de Faria N 895 Vila Prado, São Carlos-SP

Telefone: (16) 3411-1798

https://www.facebook.com/radiosancawebtv/videos/2163662300575685/

 

Telefone: (16) 3411-1798

Última modificação em Terça, 21 Abril 2020 14:27
Henrique

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