SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e da Guarda Municipal finalizou nessa quinta-feira (12/12), a instalação de mais cinco câmeras de monitoramento na região central da cidade. Os equipamentos foram
Instalados na rua Episcopal com avenida Comendador Alfredo Maffei, Marechal Deodoro com Episcopal e três câmeras (em sentidos diferentes) na rua Nove de Julho com Jesuíno de Arruda, aumentando dessa maneira a segurança no comércio da cidade.
Com a instalação desses novos equipamentos a cidade passa a contar com 37 câmeras em operação, além de radares com sistema OCR. Todo o sistema está sendo monitorado por meio da Central da Guarda Municipal e pelo Detecta, sistema de monitoramento inteligente, maior Big Data (conjunto de informações armazenadas) da América Latina, que integra bancos de dados das polícias paulistas e que somente é acessado por agentes credenciados tanto da GM como das polícias.
Samir Gardini, secretário de Segurança Pública, disse que essa ação faz parte do projeto de expansão do sistema de monitoramento da cidade. “Em 2017 quando iniciamos o nosso trabalho na Prefeitura encontramos somente 6 câmeras em funcionamento, recuperamos algumas e com o apoio da ACISC e do CPP e com recursos próprios do município aumentamos o monitoramento na cidade”.
Gardini disse, ainda, que parte dos R$ 400 mil que a sua pasta vai receber da devolução do duodécimo do Poder Legislativo será investida na nova Central Monitoramento que será transferida para a Base Avançada da Guarda Municipal. “A nossa ideia é futuramente transformar a Central em um Centro Integrado de Monitoramento e Inteligência”.
O Cemitério Nossa Senhora do Carmo que recebeu uma câmera Dome IP VIP 360 graus mês passado, agora já conta com mais um equipamento desse tipo. O bairro Jockey Clube será beneficiado com a futura instalação de três câmeras de monitoramento que serão adquiridas com emenda parlamentar do vereador Elton Carvalho.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social também conseguiu licitar e abrir uma ata de registro de preços (nº 224/2019, Pregão Eletrônico 50/2019), no valor de R$ 799 mil para aquisição de mais equipamentos para instalar em pontos de interesse de segurança pública. “A nossa intenção é levar esse monitoramento para várias regiões da cidade, ampliando e modernizando o sistema. A segurança pública precisa utilizar toda a tecnologia disponível a favor da população”, finaliza o secretário.
BRASÍLIA/DF - Uma equipe especial de fiscalização da Receita Federal descobriu que a Gamecorp — empresa que tem como sócio Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha — contratou “empresas inexistentes”, duas delas também registradas no nome do filho do ex-presidente Lula para dissimular lucros milionários. Conforme as declarações de renda de Lulinha de 2013 a 2015, a Gamecorp repassou 2,8 milhões de reais para a G4 Entretenimento e Tecnologia Digital e a LLF Participações, que, posteriormente, distribuíram lucros isentos de tributação, no montante de 2,9 milhões de reais, ao mesmo Lulinha. Para o Fisco, a transação foi feita para que o empresário deixasse de pagar tributos. Por isso, o órgão fez uma representação fiscal para fins penais, que pode se transformar em processo e resultar numa pena de dois a cinco anos de prisão em regime fechado. Outras quatro empresas que fizeram negócios com a Gamecorp também não existiriam de fato, incluindo firmas de engenharia.
“Além da anormalidade de contratante e contratado serem a mesma pessoa, chama a atenção os valores envolvidos, muito acima daqueles pagos às demais prestadoras de serviços”, diz a Receita em um dos relatórios de fiscalização da Gamecorp. “Os serviços foram prestados por estas duas empresas, G4 e LLF, na pessoa de Fábio Luís, o qual, desta forma, contratou a si mesmo através de duas empresas diferentes no período, de forma contínua e não cumulativa, recebendo remuneração para executar as mesmas atividades que realizava enquanto diretor presidente da Gamecorp”.
A Receita foi atrás das empresas contratadas. Ao sair a campo, descobriu que elas não existem. Em um dos relatórios de fiscalização há um capítulo especial sobre a “Inexistência Fática das Prestadoras de Serviços”, que inclui trechos da investigação e até fotos dos locais atribuídos por Lulinha à existência das empresas. No domicílio tributário informado pela prestadora de serviços LLF Participações à Receita, existe apenas um terreno vazio, murado, com uma antena parabólica dentro do lote. “Sem vestígio da empresa”, registra a Receita. Intimada a prestar esclarecimentos, a LLF informou ao Fisco que o terreno era alugado pela própria Gamecorp. “A LLF nem mesmo possui empregados em qualquer época”, diz a Receita.
Outra diligência comprovou que a G4 também não existia no endereço declarado, em São Paulo. Mais: a G4 ficou sem nenhum empregado entre outubro de 2015 e maio de 2016. “Ao menos de 2011 até os dias atuais, a empresa G4 Entretenimento é inexistente de fato.” Intimado, Fábio Luís não se prontificou a comprovar a existência das as empresas contratadas pela Gamecorp e que posteriormente lhe repassaram recursos. O filho do ex-presidente Lula tem problemas de sobra. Nesta semana, ele foi alvo de uma nova fase da Operação Lava Jato, que apura se dinheiro recebido por Lulinha e seus sócios foram usados para pagar a compra do sítio de Atibaia, aquele mesmo que rendeu uma condenação a dezessete anos de cadeia a Lula. As empresas de Lulinha e de seus sócios Fernando Khalil e Jonas Suassuna, donos formais do sítio, receberam 172 milhões de reais da Oi e da Vivo entre 2004 e 2016. Nesse período, Lulinha fez lobby para que pleitos da Oi fossem acolhidos pelo governo de seu pai, o que de fato ocorreu.
*Por: Hugo Marques/VEJA.com
SÃO CARLOS/SP - NESTA SEXTA-FEIRA (13/12) OS RADARES ESTARÃO OPERANDO NOS SEGUINTES LOCAIS:
RADAR 1 – Rua Rui Barbosa (centro/bairro) VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA DE 40 kM/H;
RADAR 2 – Avenida Francisco Pereira Lopes (usp/ shopping) VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA DE 60 kM/H;
RADAR 3 – Rua Miguel Petroni (rodovia/centro) VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA DE 60 kM/H.
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