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Redação

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 Jornalista/Radialista

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CANDEIAS/BA - De volta aos palcos em uma turnê após seis anos separados, a dupla Victor e Léo voltou a gerar polêmica. Moradores da cidade baiana de Candeias, que fica a 46 quilômetros da capital Salvador, reclamaram da escalação da dupla por causa do histórico de violência doméstica de Victor.

Segundo dados do Painel de Transparência dos Festejos Juninos nos Municípios do Estado da Bahia, desenvolvido pelo MP-BA (Ministério Público da Bahia), a dupla vai receber R$ 750 mil por uma apresentação na cidade no próximo dia 23. Trata-se do terceiro maior cachê de show no período das festas em todo o estado.

Victor e Leo ficam atrás apenas de Wesley Safadão, que receberá R$ 900 mil por cada um dos sete shows que fará em junho na Bahia, e do sertanejo Gusttavo Lima, que ganhará R$ 1,1 milhão por uma apresentação na cidade de Luís Eduardo Magalhães.

Nas páginas oficiais da prefeitura, no entanto, o convite à Victor e Leo tem sido contestado. Há diversas reclamações fazendo referência ao caso de violência doméstica que envolve Victor Chaves. O cantor responde a processo na Justiça por uma suposta agressão a sua então mulher, Poliana Bagatini. Na época, ela estava grávida do segundo filho do casal.

Poliana afirmou que foi chutada, jogada ao chão e agredida psicologicamente por Victor. Em 2020, o cantor foi condenado em primeira instância a cumprir 18 dias de prisão em regime aberto e a pagar uma indenização de R$ 20 mil por danos morais. Ele recorreu da decisão, mas o recurso ainda não foi julgado.

À Folha, em 2020, o cantor negou as acusações e disse que, na verdade, tentou conter a ex-mulher, que estaria descontrolada emocionalmente após uma discussão com a mãe e a irmã dele. Ainda segundo ele, imagens de um vídeo de segurança que comprovariam as agressões foram tiradas de contexto.

"Utilizaram os fatos com leituras sensacionalistas", afirmou na ocasião.

Quando o caso veio à tona, em 2017, Victor foi afastado do reality show musical The Voice Kids pela Globo antes do final da temporada. Nos anos seguintes, nem ele nem o irmão voltaram ao programa. Logo depois, os dois anunciaram que seguiriam caminhos separados. O anúncio do retorno aconteceu no ano passado.

No fim de maio, a prefeitura de Fortaleza, após protestos de parte do público, cancelou uma apresentação que a dupla faria na capital cearense. Salvador chegou a anunciar Victor e Leo como uma das atrações de seu São João, mas horas depois a Prefeitura disse que se tratou de um erro de comunicação.

Procurada pela Folha de S.Paulo, a prefeitura de Candeias não respondeu até a última atualização deste texto.

 

 

POR FOLHAPRESS

JERUSALÉM - O Parlamento de Israel avançou com uma lei controversa sobre o recrutamento de estudantes religiosos ultraortodoxos para as Forças Armadas, em meio a cenas de fúria na segunda-feira, 10, no Knesset, conforme famílias de alguns dos reféns de Gaza exigiram mais ações para trazê-los de volta para casa.

Um dia depois que o ex-general de centro Benny Gantz deixou o governo em uma disputa sobre os objetivos estratégicos da guerra de Gaza, a votação e os confrontos ressaltaram a mistura volátil de forças que envolvem o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, agora cada vez mais dependente de seus aliados da extrema-direita.

O projeto de lei de alistamento, que ainda precisa passar por outras votações e audiências em comitês após a votação da noite de segunda-feira, prevê a entrada gradual no Exército de alguns judeus ultraortodoxos, que tradicionalmente resistem a servir nas Forças Armadas.

Embora tenha sido originalmente apresentada por Gantz em 2022, durante o governo anterior, ele agora se opõe à medida, que, segundo ele, é inadequada para as novas demandas de pessoal enfrentadas pelas Forças Armadas.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, o último de um grupo de ex-generais que restou após a saída de Gantz e de seu aliado, o ex-chefe do Exército Gadi Eisenkot, rompeu as fileiras e votou contra o projeto de lei.

Por outro lado, os partidos religiosos da coalizão, que se opuseram fortemente a uma expansão geral do alistamento, deram seu apoio, com o objetivo de inserir mudanças na fase de revisão.

Embora a proposta seja de mais ultraortodoxos nas Forças Armadas, seu número seria restrito e o projeto de lei permitiria algumas alternativas ao serviço militar.

"Temos uma grande oportunidade que não deve ser perdida. O público ultraortodoxo não pode ser encurralado", disse em um comunicado o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, líder de um dos partidos pró-assentamentos da coalizão.

A questão de suspender algumas das restrições ao recrutamento de homens ultraortodoxos para as Forças Armadas tem sido uma questão polêmica há décadas em um país onde o serviço militar amplo é visto como um dos pilares de sua segurança.

Ressentida por muitos israelenses seculares, a questão ficou mais sensível do que nunca desde o início da guerra em Gaza, na qual mais de 600 soldados israelenses foram mortos.

"Há aqueles que o apoiaram na época e se opõem agora porque o consideram errado para Israel, e há aqueles que se opuseram na época e o apoiarão agora porque veem uma oportunidade de mudá-lo", disse Assaf Shapira, chefe do programa de reforma política do Instituto de Democracia de Israel, à Reuters.

Enquanto o Parlamento se preparava para votar o projeto de lei, houve uma troca de acusações em uma reunião do Comitê de Finanças, onde membros de algumas das famílias de reféns abordaram Smotrich e exigiram que o governo fizesse mais para trazer os cativos de volta para casa.

Inbal Tzach, cujo primo Tal Shoham foi um dos 253 reféns israelenses e estrangeiros sequestrados por homens armados do Hamas enquanto eles atacavam as comunidades próximas a Gaza em 7 de outubro, disse que ministros como Smotrich precisavam fazer de tudo para trazer os 120 reféns restantes de volta.

Smotrich, que descartou qualquer acordo com o Hamas e se opôs às propostas de um acordo de cessar-fogo que traria os reféns de volta em uma troca por prisioneiros palestinos, considerou a campanha das famílias como cínica.

"Não colocarei em risco o Estado de Israel e seu povo", disse ele. "Não vou parar a guerra logo antes da destruição do Hamas, porque isso é um perigo existencial para Israel."

 

 

Por Steven Scheer / REUTERS

ARGENTINA - Quando Javier Milei estava em campanha no ano passado para se tornar presidente da Argentina, ele carregava consigo uma motosserra para simbolizar a sua determinação em cortar substancialmente os gastos públicos.

Agora, seis meses após assumir a Presidência, como tem funcionado sua "terapia de choque" tanto para o governo como para a economia do país?

"As mudanças de que o nosso país necessita são drásticas", disse Milei pouco depois de ser eleito. "Não há espaço para gradualismo."

E ele agiu com rapidez. No seu pacote inicial de medidas, desvalorizou a moeda argentina, o peso, em 50%, reduziu os subsídios estatais aos combustíveis e cortou pela metade o número de ministérios.

A rápida redução dos gastos públicos ajudou a Argentina a passar de um déficit fiscal — diferença entre a despesa e a receita do governo — de 2 trilhões de pesos (cerca de US$ 120 bilhões) em dezembro do ano passado para um superávit de 264,9 bilhões de pesos em abril.

A Argentina registrou superávits em janeiro, fevereiro e março, sendo esta a primeira vez desde 2012 que o país atingiu esta meta mensal.

No entanto, Milei, que se descreve como um libertário, fez do corte da inflação a sua principal prioridade, dizendo à BBC no ano passado que a alta de preços era "o imposto mais regressivo que mais aflige as pessoas".

A inflação recuou, registrando em abril a taxa mensal de 8,8% — primeira vez desde outubro do ano passado que o índice fica abaixo de dois dígitos.

No entanto, a taxa de inflação acumulada nos últimos doze meses ainda permanece elevada, com o índice registrando 289,4% em abril.

Para efeito de comparação, no Brasil a taxa anual acumulada em abril foi de apenas 3,69%, segundo o IBGE.

E embora os números oficiais de crescimento econômico da Argentina ainda não estejam disponíveis para o período desde que Milei assumiu o cargo, em 10 de dezembro, há evidências de que a economia do país contraiu acentuadamente, com os gastos dos consumidores registrando queda nos primeiros três meses deste ano.

Sem maioria no Congresso

Entretanto, outras promessas feitas por Milei durante a campanha, como a substituição do peso pelo dólar americano e o fechamento do Banco Central, ficaram em segundo plano.

O problema para Milei é que a sua coligação La Libertad Avanza (A Liberdade Avança) não detém a maioria no Congresso argentino. E tem sido especialmente difícil para o governo fechar acordos com outros partidos.

Milei quer que o Congresso lhe conceda o poder de privatizar inúmeras empresas, incluindo a companhia aérea estatal, estradas de ferro, os correios e a companhia nacional de água.

O seu amplo projeto de lei chamado de "omnibus", com planos de privatização e centenas de outras medidas econômicas, não foi aprovado numa segunda votação realizada em fevereiro.

Uma versão simplificada, reapresentada ao Congresso em abril, foi aprovada pela Câmara, mas ainda não foi aprovada pelo Senado.

O presidente também enfrenta forte oposição dos sindicatos, que saíram às ruas em protesto, alegando que os direitos dos trabalhadores serão prejudicados com a desregulamentação generalizada da economia.

Juan Cruz Díaz, diretor da consultoria de risco geopolítico Cefeidas Group, com sede na Argentina, diz que as políticas econômicas de Milei são tão radicais quanto as prometidas durante a campanha, a diferença é que ele não conseguiu implementá-las na velocidade que gostaria.

"O seu governo foi forçado a diminuir o ritmo das reformas, dados os obstáculos políticos e sociais que enfrentou", afirma Díaz.

Díaz acrescenta que dois fatores específicos levam o presidente a agir com cautela: a deterioração do poder de compra dos consumidores e o medo de uma maior agitação social.

Isto ocorre porque não houve diminuição do número de pessoas que vivem na pobreza, que aumentou em cerca de um quarto da população em 2017 para mais da metade agora.

No entanto, o FMI (Fundo Monetário Internacional), que por décadas emprestou mais dinheiro à Argentina do que a qualquer outro país, deu notas altas ao governo dizendo que o desempenho foi "melhor do que o esperado" e que o programa econômico estava "seguramente de volta ao caminho certo".

Quanto à questão de saber se Milei conseguirá aprovação do Congresso para novas medidas, Díaz afirma que embora alguns setores da oposição estejam abertos ao diálogo com o governo, os partidos de esquerda se opõem completamente à agenda governamental.

Dentre estes estão os peronistas liderados pela ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner.

"Neste contexto, a capacidade do governo de negociar e construir consenso é testada diariamente, um teste que o próprio Milei muitas vezes torna ainda mais difícil com certas explosões e declarações de confronto desnecessárias", diz Díaz.

Na verdade, muitos argentinos consideram o jeito inflamado de Milei mais um obstáculo do que uma vantagem.

Em sua última pesquisa de opinião, a empresa de consultoria política Zuban Córdoba disse que 54% dos entrevistados achavam que o presidente estava prestando mais atenção à sua imagem política internacional do que à solução dos problemas da Argentina.

Essa percepção foi sem dúvida reforçada pela atual disputa diplomática da Argentina com a Espanha, que levou Madri a convocar de volta o seu embaixador em Buenos Aires.

'Otimismo vai desaparecer'

Kimberley Sperrfechter, economista de mercados emergentes do grupo de pesquisa e análise Capital Economics, acredita que o maior problema de Milei é que ele tem de superar "anos e anos de má gestão econômica" na Argentina.

"Um fator chave é que os governos no país gastaram, durante décadas, muito além das suas possibilidades", diz ela. "E esse déficit foi financiado pela emissão de dinheiro novo pelo banco central para bancar gastos do governo."

Estas emissões ajudaram a causar o aumento da inflação no país.

A Argentina, o oitavo maior país do mundo em território, está de fato em declínio há mais de um século. A queda serve de alerta de como a riqueza de uma nação pode corroída por desperdício.

Antes da Primeira Guerra Mundial, a Argentina estava entre os 10 países mais ricos do mundo.

Mas a lenta contração econômica que se seguiu foi substancialmente acelerada pelas políticas populistas — e pelos gastos excessivos — do presidente Juan Perón, que esteve no poder de 1946 a 1955.

Houve algumas reformas de livre mercado de curta duração na década de 1990, sob o governo de Carlos Menem, que privatizou muitas das empresas que Perón nacionalizou e fez tentativas sérias para restaurar a fé na moeda argentina.

Mas as coisas pioraram acentuadamente no final de 2001, quando o país sofreu um colapso econômico catastrófico e deu um enorme calote da dívida de US$ 102 bilhões (R$ 520 bi).

Ao fixar o peso em paridade com o dólar, a economia argentina ficou praticamente presa a um regime monetário que sem margem de manobra.

E isto, juntamente com os habituais gastos excessivos do governo, expôs a Argentina aos altos e baixos da economia dos EUA e deixou o país impotente para reagir à corrida aos bancos ocorrida em 2001.

Nas duas décadas que se seguiram a essa crise, o país foi governado majoritariamente por partidos de esquerda que adotaram políticas protecionistas e que fizeram o país sobreviver sem, no entanto, resolver os problemas profundamente enraizados da Argentina.

Agora, com uma gestão libertária de direita no poder, o país tenta traçar um novo rumo — e isso significa colocar as finanças do governo numa base sólida.

Segundo a consultoria Consensus Economics, para alcançar esse objetivo o governo de Milei tenta concentrar os esforços nas vastas exportações agrícolas de cereais, soja, carne e vinho do país.

"O governo deposita as suas esperanças nas exportações agrícolas que trazem divisas extremamente necessárias, na esperança de aumentar as reservas [de divisas] atualmente esgotadas do banco central e, por sua vez, aumentar a credibilidade financeira do Estado", afirma a Consensus.

No entanto, Sperrfechter considera que a economia argentina se encontra neste momento num "ponto de virada" e que Milei não pode contar com o apoio público, apesar da sua vitória eleitoral.

"Não é que as pessoas tenham ficado convencidas pelas suas políticas, foi mais um voto de protesto", diz ela. "As coisas não poderiam continuar como estavam."

Sperrfechter considera que, apesar da desvalorização do peso, a moeda continua sobrevalorizada, possivelmente em até 30%.

A taxa de câmbio ainda sendo administrada, em vez de ser mantida totalmente livre para subir ou descer, diz ela, e isto está atrasando o crescimento e prejudicando a competitividade do país.

"Com a Argentina nunca se sabe, mas acho que o brilho está diminuindo", diz Sperrfechter. "O otimismo vai desaparecer e a economia vai enfrentar dificuldades."

 

 

Rob Plummer - Da BBC News

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, na segunda-feira (10), a prolongada greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais. Ele afirmou que o valor negociado com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para recompor os salários é “irrecusável”.

Lula enfatizou que as lideranças sindicais devem ter coragem de encerrar a greve, argumentando que ela não deve continuar indefinidamente. Ele destacou que o montante oferecido pela ministra Esther Dweck é significativo e que é necessário considerar outros benefícios além do percentual de reajuste.

A greve, que começou em 15 de abril, envolve professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e mais de 39 institutos federais. Eles reivindicam uma recomposição salarial de 4,5% ainda este ano.

Durante uma reunião com reitores de universidades e institutos federais, Lula anunciou R$ 5,5 bilhões para obras e custeio do ensino técnico e superior, além da construção de dez novos campi universitários e oito novos hospitais universitários federais.

Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Andifes, destacou a defasagem salarial dos docentes e técnicos administrativos. Elias Monteiro, reitor do IF Goiano e presidente do Conif, pediu que o governo concentre esforços na valorização dos profissionais da educação.

Representantes sindicais se reuniram com o governo no último dia 3 de junho, após um acordo com o MGI assinado pelo Proifes ter sido anulado pela Justiça. Novas rodadas de negociações estão previstas para esta semana.

O governo propôs aumentos de 13,3% a 31% até 2026, começando em 2025, além do reajuste linear de 9% concedido em 2023. A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026, totalizando um aumento de até 43% em quatro anos, acima da inflação estimada em 15% para o período.

 

 

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