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Mais de 900 trabalhos foram apresentados por estudantes dos quatro campi da Universidade e do Ensino Médio

 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 21 e 22 de outubro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou a 31ª edição do Congresso de Iniciação Científica (CIC), o 16º Congresso de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CIDTI) e o 4º Congresso de Iniciação Científica do Ensino Médio (CIC-EM). Promovidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa (ProPq), os eventos aconteceram de forma presencial nos quatro campi da Universidade - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino - e reuniram 927 trabalhos, apresentados por estudantes de graduação e do Ensino Médio, abrangendo todas as áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Linguística, Letras e Artes.

Durante os dois dias de programação, os congressos promoveram debates, apresentações orais e sessões de pôsteres, reunindo estudantes, docentes e pesquisadores. O objetivo foi estimular a troca de experiências, a divulgação científica e o fortalecimento da formação acadêmica desde os primeiros passos na vida universitária.

A cerimônia de abertura ocorreu no Anfiteatro Bento Prado Júnior, área Norte do Campus São Carlos, com a presença de Douglas Verrangia, Pró-Reitor de Graduação; Pedro Fadini, Pró-Reitor de Pesquisa; e Fillipe Vieira Rocha, coordenador dos programas de iniciação científica e tecnológica da UFSCar. 

Verrangia ressaltou o caráter democrático e plural do evento. "A ciência é baseada justamente na possibilidade de discordar. É a partir da diversidade e da dissonância que ela avança. E esse é um dos raros espaços da sociedade brasileira onde ainda se preserva o pensamento livre e crítico", afirmou. Ele também destacou a importância da pesquisa na formação universitária. "A iniciação científica é a culminância de um processo formativo. Fazer pesquisa dá sentido à vida universitária, ajuda o estudante a entender sua profissão, seu papel social e a função da universidade para a sociedade", reforçou o Pró-Reitor de Graduação.

Já Fadini enfatizou a relevância da ciência para o desenvolvimento humano e social. "Estamos em uma Universidade que preza pela excelência no ensino, mas que também constrói conhecimento. Boa parte do que ensinamos nasce aqui, em nossos laboratórios e grupos de pesquisa". Para ele, a iniciação científica tem um papel transformador. "Nós fazemos pesquisa para melhorar a humanidade. Precisamos valorizar a ciência, combater o negacionismo e formar pessoas com raciocínio crítico. Mesmo quem não segue para o mestrado ou doutorado leva consigo essa forma de pensar e de questionar, que é o que transforma a sociedade", completou.

A Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, registrou sua mensagem aos participantes: "Toda universidade precisa ser produtora de conhecimento. Quando trazemos a pesquisa para a formação, ensinamos o método científico não apenas para formar pesquisadores, mas para formar profissionais que saibam consumir e aplicar o conhecimento produzido. Esses congressos expõem nossos estudantes a situações de apresentação, de perguntas, de defesa de ideias, e isso é fundamental. É um exercício que fortalece a autonomia e prepara para o mercado", pontuou.

A palestra de abertura foi ministrada por Valquíria Graia Correia, docente do Departamento de Química (DQ), com o tema "Transcendendo a jornada: entre a utopia e a realidade, numa perspectiva trans centrada". A professora dividiu a palestra no que chamou de três atos, em uma interlocução entre as suas vivências pessoais e profissionais com a arte. Ela destacou as experiências positivas que tem vivenciado na UFSCar e enalteceu as ações da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), considerada por ela um exemplo no campo de políticas para pessoas trans no ensino superior público. 

Correia também compartilhou conquistas e desafios ao longo de sua trajetória acadêmica, refletindo sobre a importância da inclusão na ciência e da ocupação de espaços historicamente negados a pessoas trans. "A saída para enfrentar desigualdades e injustiças históricas passa pela criação de políticas públicas e pela educação; ela é o pilar. É ela que abre portas e cria caminhos", afirmou.

Vivenciando ciência na prática
Entre os destaques desta edição estiveram as apresentações em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, que mostraram resultados de projetos voltados a políticas públicas na área da saúde, e a participação do Colégio de Aplicação da UFSCar (CAU), com o grupo "Pequenos Cientistas", formado por crianças que desenvolvem projetos de iniciação à pesquisa científica desde as séries iniciais.

"A pesquisa é feita para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento humano da comunidade, inclusive com multidisciplinaridade entre as áreas. E quanto antes isso começar, melhor. Este ano, com a participação do Colégio de Aplicação, damos mais um passo nessa direção, ao incentivar que as crianças tenham contato com a ciência desde cedo", destacou Rocha.
Também integrou a programação o Projeto Pluralizar, uma iniciativa da UFSCar em parceria com o Instituto Serrapilheira, coordenada por Anton Castro Miguez, docente do Departamento de Letras (DL), voltada à inserção de estudantes de grupos sub-representados no universo da pesquisa. "O Pluralizar traz à tona a discussão sobre diversidade e permanência. É um programa que busca garantir que esses estudantes sigam na universidade, da iniciação científica até a pós-graduação", completou Rocha.

Diversidade de áreas
Os trabalhos apresentados refletem a amplitude de áreas e abordagens que caracterizam a pesquisa na UFSCar, que vão da sustentabilidade e biodiversidade ao comportamento humano e à saúde.

Um exemplo vem do Campus Araras, onde Livia Correia da Silva, estudante de Biotecnologia, desenvolve um estudo sobre formas sustentáveis de reaproveitar resíduos agroindustriais.

"Trabalho com a torta de filtro, um resíduo que muitas vezes é tóxico, incorporando-a ao substrato para o desenvolvimento de plantas nativas. Avaliamos o material em laboratório e, depois, em casa de vegetação. Vimos que não houve prejuízo ao desenvolvimento das plantas, o que indica potencial para um uso ambientalmente seguro".

Na área da saúde, Ana Beatriz dos Santos Furlan, estudante de Medicina no Campus São Carlos, participa de uma pesquisa sobre como as mães percebem e reagem à dor dos recém-nascidos.

"Queremos entender o que as mães sentem e fazem quando percebem que o bebê está com dor, especialmente em situações como a vacinação. Aplicamos questionários logo após o parto, para compreender como essa percepção influencia o cuidado com o bebê", explicou.

Já Maria Julia de Campos, estudante de Ciências Biológicas no Campus Sorocaba, apresentou seu estudo sobre o gênero de cactos Cipocereus ritter, endêmico da Serra do Espinhaço. "Meu intuito é investigar a biogeografia e a história evolutiva desse gênero. A experiência com a pesquisa na UFSCar tem sido muito boa. Mesmo nos momentos mais desafiadores, encontro apoio dos professores e do pessoal do laboratório, com quem troco muitas ideias e aprendizados", contou.

Caio Távora, estudante de Administração no Campus Lagoa do Sino, desenvolve projeto sobre o impacto das tecnologias na sociedade, com foco no uso de redes sociais e no tempo de tela entre estudantes universitários. "Estamos realizando uma pesquisa qualitativa com estudantes dos campi Lagoa do Sino e Sorocaba e tenho tido bastante retorno para a compilação dos resultados. Este é o meu primeiro contato com a produção científica, em uma área que eu não conhecia, e tem sido uma ótima experiência", relatou o aluno.

Ao celebrar seus 55 anos, a UFSCar reafirma, por meio dos Congressos de Iniciação Científica, o seu compromisso com a formação de novos pesquisadores e com o incentivo à ciência, à inovação e ao pensamento crítico.

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área de Psicologia da UFSCar está investigando a violência contra as mulheres no ambiente digital. Para isso, está convidando mulheres universitárias da UFSCar, tanto da graduação quanto da pós-graduação, de qualquer curso, para responderem a um questionário online.

O estudo é conduzido pela psicóloga Marissa Beletti, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, sob orientação do professor Eduardo Name Risk, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade.

"A violência no ambiente digital ocorre quando uma pessoa utiliza a Internet, redes sociais ou outras tecnologias para ferir, dominar, expor ou menosprezar outra pessoa. Trata-se de uma extensão da violência que já ocorre fora das telas, mas que assume novas manifestações com o uso das tecnologias", define a pesquisadora. "Para as mulheres, isso pode ser manifestar em casos de ameaças, perseguições, ofensas, compartilhamento de fotos íntimas sem consentimento ou até mesmo violações de privacidade. Essas ações geram medo e vergonha, além de impactar diretamente a saúde emocional e a segurança das vítimas".

Entre as principais formas de violência digital contra as mulheres, Beletti cita "ameaças e os discursos de ódio, que espalham misoginia e servem para intimidar; o stalking, quando alguém persegue e vigia a vítima constantemente; o cyberbullying, que envolve ofensas, humilhações e difamações públicas; e a pornografia de vingança, quando fotos ou vídeos íntimos são divulgados sem consentimento. Há também o sexting e a sextorsão, que envolvem o envio de conteúdo íntimo e, depois, o uso desse material para exposição ou chantagem. Além disso, os crimes cibernéticos, como invasão de contas, roubo de dados e violação de privacidade, também fazem parte desse cenário", elenca. 

A pesquisa tem como público-alvo mulheres universitárias porque, segunda a mestranda, as mulheres jovens, principalmente entre 18 e 29 anos, estão entre as mais expostas à violência digital. "Elas passam muito tempo conectadas, utilizando redes sociais e outras tecnologias, o que eleva a probabilidade de enfrentarem casos de assédio, exposição e outras formas de violência na Internet. Além disso, as alunas, por estarem mais habituadas ao ambiente digital e possuírem uma perspectiva mais crítica sobre suas próprias vivências, contribuem para uma compreensão mais aprofundada de como esse tipo de violência impacta a vida emocional e social das mulheres".

Participação
Na primeira etapa, as participantes irão responder a um formulário online, disponível em https://bit.ly/3W83EKT, que busca compreender os tipos de violência vivenciados no ambiente digital. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Em um segundo momento, algumas participantes poderão ser convidadas para uma entrevista presencial, com base nas respostas do formulário.

Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Marissa Beletti pelo WhatsApp (16) 99186-7232 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O estudo, intitulado "Aspectos psicossociais da violência contra mulheres adultas no ambiente virtual", tem apoio financeiro da Capes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 88646725.0.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar recebeu o selo de adesão e participação do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), projeto colaborativo que tem como objetivo mobilizar as instituições de controle, suas redes constituídas e gestores públicos em uma estratégia para combater a corrupção. 

O Programa é uma iniciativa conjunta do Tribunal de Contas da União (TCU) e das Redes de Controle da Gestão Pública do Brasil, representadas por sua Secretaria Executiva, com apoio da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). O objetivo é fomentar a implementação de um conjunto de práticas de integridade pelas organizações públicas brasileiras, das três esferas e dos três Poderes, com vistas à redução dos níveis de exposição a fraude e corrupção.

Segundo o responsável pela Unidade de Integridade da UFSCar (DIRC), da Secretaria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais (SPDI), Felizardo Delgado, o reconhecimento reforça o compromisso da Universidade com a transparência e o aprimoramento contínuo. "A construção de um ambiente de integridade e conformidade é um processo dinâmico, que exige tempo, dedicação e a colaboração de toda a comunidade universitária", afirma.

A adesão ao PNPC inclui a participação da UFSCar no sistema e-Prevenção, ferramenta de autoavaliação que orienta instituições públicas na implementação de boas práticas de prevenção, detecção, investigação, correção, monitoramento e transparência. O sistema permite à Instituição avaliar as boas práticas de prevenção à corrupção e ter acesso a sugestões para a implementação de melhores condutas.

"É importante ressaltar que toda organização está sujeita a riscos de ocorrência de ilícitos, motivo pelo qual se deve investir na adoção de um conjunto de práticas capazes de reduzir fragilidades e alcançar o nível de segurança desejável para as tomadas de decisão, em ambiente regido pela ética e integridade. O ideal é que as organizações públicas mantenham um nível aceitável de suscetibilidade, indicando alinhamento às melhores práticas e reduzindo a probabilidade de ocorrências corruptivas", finaliza Delgado.

IBATÉ/SP - Na terça-feira, 07 de outubro, uma comitiva formada por professores e coordenadores dos cursos da área da saúde da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) visitou a estrutura da rede municipal de saúde de Ibaté. 
A ação é fruto de uma série de reuniões e da assinatura do protocolo de intenções, firmada no início deste ano entre a UFSCar e a Prefeitura Municipal, que tem como objetivo fortalecer a integração entre o ensino, o serviço e a comunidade, além de promover melhorias no atendimento à população.

A comitiva foi recebida no Paço Municipal, onde foi acolhida pelo prefeito Ronaldo Venturi, pelo secretário de Governo Fábio Gomes, pelo secretário de Gestão de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Econômico e Social de Ibaté, Professor Reginaldo Santos, pela secretária de Assistência Social, Jacqueline Barbosa, pelo secretário-adjunto de Saúde, Eduardo Oliveira e pela Mirelle Queiroz, que é responsável pela saúde na atenção básica e especializada.
Após a recepção, o grupo realizou visitas técnicas ao Hospital Municipal, ao Ambulatório e ao PSF do bairro Popular, conhecendo de perto as estruturas, os serviços oferecidos e as equipes que atuam na rede municipal.

Durante a visita, os representantes da universidade dialogaram com as equipes locais sobre as possibilidades de cooperação para o desenvolvimento de projetos conjuntos e a inserção de estudantes e residentes nas práticas do Sistema Único de Saúde (SUS) em Ibaté.

A professora Isabela Aparecida de Oliveira Lussi, diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFSCar, destacou a relevância da parceria para o fortalecimento do ensino e do SUS. “Para os cursos da área da saúde, essa parceria é extremamente positiva, pois traz a expectativa de envolver nossos estudantes da graduação, e futuramente também da pós-graduação e das residências que já fazem parte dessa etapa formativa. Vemos aqui uma grande oportunidade de desenvolver uma proposta realmente integrada, com um trabalho interprofissional em saúde.  É, portanto, um caminho muito interessante para a UFSCar, para a Prefeitura Municipal de Ibaté e, sobretudo, para a população ibateense, que será a principal beneficiada com essa parceria.”

A professora Adriana Barbieri Feliciano, do curso de Enfermagem da UFSCar e responsável pela articulação entre ensino e saúde, também elogiou a estrutura do município. “Estamos positivamente surpresos com a estrutura e com a rede que o município de Ibaté tem apresentado, bem como com as propostas construídas na perspectiva de um modelo de atenção que fortalece o Sistema Único de Saúde.
Essa parceria contribui para fortalecer nosso projeto formativo, entregando profissionais qualificados ao SUS e comprometidos em fazer a diferença na vida das pessoas. Esse é o nosso maior objetivo que é contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos de Ibaté e de todos que utilizam os serviços de saúde.”

O prefeito de Ibaté, Ronaldo Venturi, ressaltou o orgulho da cidade em firmar parcerias que ampliam a qualidade da saúde pública e o reconhecimento do município como campo de formação e inovação. “Essa parceria com a UFSCar representa um passo muito importante para o futuro da saúde de Ibaté. Estamos unindo a experiência e a estrutura do município com o conhecimento e a pesquisa de uma das universidades mais respeitadas do país. Isso significa mais qualificação para os nossos profissionais, mais oportunidades para os estudantes e, principalmente, um atendimento cada vez melhor para a população. É uma parceria que traz benefícios reais e duradouros para todos.”

Com a consolidação desse acordo, Ibaté se torna um dos polos regionais de cooperação com a UFSCar na formação de profissionais da saúde, reforçando o compromisso da atual gestão com a valorização do SUS e a melhoria contínua dos serviços prestados à população.

SÃO CARLOS/SP - No último dia 16 de setembro foi realizada uma ação de limpeza no fragmento do Cerrado, nos arredores do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em São Carlos. O mutirão foi uma iniciativa do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA) da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da UFSCar, em conjunto com o IFSP e a Empresa Júnior do Curso de Gestão e Análise Ambiental (GAAm Jr.) da Universidade.

A atividade integrou o Dia Mundial da Limpeza (DML), instituído pela ONU em 20 de setembro, desde 2024. O programa anual de ação social global visa combater a crise de resíduos mal geridos em todo o planeta. O Campus São Carlos da UFSCar participa das ações desde 2022, através do Programa de Coleta Seletiva Solidária, e desde 2023 atua junto ao Coletivo Limpa Sanca.

A ação da UFSCar e parceiros deste ano envolveu cerca de 40 participantes, incluindo estudantes do terceiro ano do Ensino Médio e professores do IFSP, assim como estudantes de graduação e servidores da UFSCar. 

Desenvolvimento e resultados da atividade
A bióloga Liane Biehl Printes, Chefe do DeAEA/UFSCar, conta como foi o mutirão: "Primeiramente, houve uma introdução sobre a importância da realização dessa ação coordenada. Em seguida as pessoas participantes foram organizadas em equipes e realizado o mutirão de limpeza. A atividade foi encerrada com uma miniauditoria dos materiais coletados e uma roda de conversa sobre o tipo de material coletado, responsabilidades quanto à geração e ao descarte e os impactos decorrentes do descarte inapropriado".

Ao todo, em torno de 30 minutos, foram coletados 14 sacos de 60 litros. "Os tipos de resíduos mais frequentes foram sacos e sacolas plásticas, marmitas de isopor, garrafas PET e de vidro, carteiras de cigarros e resíduos de construção. Entre os resíduos de grande porte, estavam tijolos, placas de compensado, arames, conduíte e uma lona plástica. Os materiais em condições de serem reciclados - um total de quatro sacos de 60 litros - foram encaminhados para a Coopervida [Cooperativa de Catadores de São Carlos]", detalhou a bióloga.

Para ela, ações como esta, além do efeito local e momentâneo da limpeza da área, contribuem para a formação ambiental das pessoas envolvidas, "uma vez que promovem um olhar crítico e uma reflexão sobre a nossa relação com consumo e descarte de materiais".  

Dia Mundial da Limpeza em São Carlos
O DML une 191 países, com milhões de voluntários, governos e organizações. É coordenado pela ONG "Let's Do It World", com sede em Tallinn, Estônia. As ações ocorrem desde 2008 e o movimento tem crescido a cada ano. Saiba mais em https://www.worldcleanupday.org

No município de São Carlos, foram realizados este ano cerca de sete mutirões em diferentes locais da cidade dentro da ação coordenada do Dia Mundial da Limpeza de 2025. "Para o próximo ano, esperamos poder envolver todos os campi UFSCar. De forma geral, espera-se que esse movimento se fortaleça cada vez mais e possa contribuir para a construção de uma gestão efetiva da produção e descarte de resíduos em nível global". 

Se você quer saber mais e também fazer parte de ações voltadas ao meio ambiente, acesse o Instagram @coleta_seletiva_ufscar e também entre em contato com o DeAEA pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - A Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar lançou três editais para apoiar a realização de atividades de extensão, cultura e arte ao longo de 2026. Os projetos preveem bolsas de extensão para estudantes de graduação regularmente matriculados na Universidade e vinculados às equipes de trabalho, bem como recursos de custeio, a depender da iniciativa.

Edital ProEx de Atividades de Extensão é voltado para a realização de atividades de extensão em geral, incluindo projetos que envolvem eventos acadêmicos.

Já o Edital ProEx de Atividades Culturais envolve atividades de extensão no campo da arte e da cultura que incluam as mais diversas manifestações, expressões e linguagens, realizadas pela comunidade universitária multicampi, em diálogo com a comunidade interna e externa.

Por fim, o Edital ProEx de Aciepe tem como foco a realização de Atividades Curriculares de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepes), com vigência planejada para o primeiro e segundo semestre acadêmico de 2026, independentemente da necessidade de apoio ou recursos financeiros para a sua execução. 

As propostas para os três editais devem ser submetidas pelo sistema ProExWeb até o dia 5 de novembro.

Mais informações e a íntegra dos editais estão disponíveis na seção "Editais Abertos", no site da ProEx.

Bruno Campos Janegitz, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação do Campus Araras, teve contemplado projeto sobre eletrodos em impressão 3D para sensores eletroquímicos

 

SÃO CARLOS/SP - O professor Bruno Campos Janegitz, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar) do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está entre os 10 pesquisadores contemplados pelo Prêmio Jacob Palis ABC-Fulbright 2025, anunciado no último dia 19 de setembro, no Rio de Janeiro. A conquista coloca a UFSCar entre as instituições de destaque na premiação, promovida pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Comissão Fulbright.

O prêmio seleciona projetos de membros afiliados da ABC em parceria com jovens cientistas de universidades dos Estados Unidos. Cada iniciativa receberá até US$ 70 mil, distribuídos ao longo de dois anos, para apoiar pesquisas conjuntas e o fortalecimento de redes internacionais de colaboração.

O projeto contemplado na UFSCar é coordenado por Janegitz e por Rodrigo Abarza Muñoz, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em colaboração com Glen O’Neil, da Montclair State University (EUA). Intitulado "Microscopic and electrochemical characterization of additively manufactured electrodes towards the development of electrochemical sensors", o estudo busca investigar eletrodos produzidos por manufatura aditiva, ou seja, impressão 3D.

"Nossa pesquisa tem como foco caracterizar detalhadamente esses eletrodos tanto em nível microscópico quanto em seu desempenho eletroquímico. Com isso, buscamos entender como a estrutura e a composição obtidas pela impressão 3D influenciam a performance dos sensores. Esse conhecimento é essencial para desenvolver sensores eletroquímicos mais acessíveis, reprodutíveis e de alta performance, com potencial de aplicação em diferentes áreas, desde saúde até monitoramento ambiental", explica Janegitz.

Ao comentar sobre o anúncio da premiação, o docente destacou o impacto da conquista: "Recebi a notícia com muita alegria. Fiquei extremamente honrado em estar entre os contemplados e, ao mesmo tempo, orgulhoso por representar a UFSCar. Esse reconhecimento também reforça a relevância do trabalho desenvolvido no nosso grupo de pesquisa e a dedicação coletiva dos estudantes e colaboradores que caminham comigo nessa trajetória. Ademais, é um prêmio que dividi com o professor Muñoz; juntos faremos intercâmbios entre nossos grupos de pesquisa e o grupo do professor Glen O'Neil, da Montclair State University."

Para o pesquisador, o prêmio é também um incentivo à continuidade de sua trajetória científica. "Para mim, significa que estamos no caminho certo ao buscar novas fronteiras na área de sensores eletroquímicos e que nossa produção científica tem impacto e relevância. Também enxergo esse prêmio como um incentivo para continuar desenvolvendo pesquisas de excelência, formando pessoas e fortalecendo a ciência brasileira juntamente com a americana."

O evento contou com a participação do diretor-executivo da Comissão Fulbright no Brasil, Luiz Valcov Loureiro; da presidente da ABC, Helena Bonciani Nader; e de Suely Lima, viúva do matemático Jacob Palis. O nome do prêmio é uma homenagem a Palis, ex-presidente da ABC, falecido em maio de 2025. Ele foi o responsável pela criação da categoria de membro afiliado, em 2007, e atuou de forma incansável no estímulo às novas gerações de cientistas. Palis também foi bolsista da Fulbright quando cursou pós-graduação na Universidade da Califórnia em Berkeley, na década de 1960.

A lista completa dos contemplados pode ser conferida no site da Academia Brasileira de Ciências (https://www.abc.org.br/2025/09/19/confira-os-vencedores-do-premio-jacob-palis-abc-fulbright/).

Depoimentos vão compor registro da trajetória da Instituição e serão divulgados nas redes sociais e canais de comunicação

 

SÃO CARLOS/SP - No escopo das celebrações de seus 55 anos, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está reunindo vídeos de pessoas que fizeram ou fazem parte da sua história. A ação integra a campanha "O que a UFSCar construiu em 55 anos?", organizada pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Instituição, com o apoio da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade e da Rádio UFSCar. O intuito é registrar aprendizados, descobertas, histórias marcantes e experiências em diferentes áreas da vida universitária.

Podem participar todas as pessoas que tenham uma experiência significativa com a UFSCar, incluindo estudantes de graduação e pós-graduação, docentes, técnico-administrativos, pesquisadores, colaboradores, terceirizados e egressos. Os vídeos enviados poderão ser publicados nas redes sociais oficiais da Universidade (Instagram, Facebook, LinkedIn, YouTube e TikTok) e demais canais de comunicação da UFSCar.

De acordo com Agnes Arato, Diretora da CCS, a iniciativa mostra que a história da Universidade é construída por todos os integrantes de seus quatro campi (São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino): "A ação contempla quatro temáticas principais e objetiva valorizar a contribuição de cada pessoa na Instituição, reconhecendo como experiências de pesquisa, extensão, ensino e ações de inclusão se conectam e constroem a história da Instituição", registra.

A ideia é que as pessoas se sintam parte dessa comunidade. "Esta é uma oportunidade de registrar uma colaboração mútua e diversa, celebrar nossa trajetória coletiva e, ao mesmo tempo, refletir sobre a universidade que estamos construindo e a que queremos para o futuro", ressalta a Diretora.

As contribuições estão organizadas em quatro eixos temáticos:
- Pesquisa e Inovação - O que a UFSCar descobriu em 55 anos?
Relatos de descobertas científicas, projetos de iniciação e pós-graduação, desenvolvimento de tecnologias e parcerias com impacto social;
- Ensino - O que a UFSCar ensinou em 55 anos?
Experiências de sala de aula, práticas pedagógicas, programas de formação e metodologias inovadoras;
- Extensão - O que a UFSCar transformou em 55 anos?
Iniciativas que aproximam a Universidade da sociedade em áreas como cultura, meio ambiente, educação, esporte e tecnologia;
- Acessibilidade, diversidade e inclusão - O que a UFSCar aprendeu em 55 anos?
Ações ligadas ao acesso à Universidade, políticas afirmativas e práticas que contribuíram para uma instituição mais plural e inclusiva.

Como participar
A gravação deve ter até 1 minuto, em formato vertical, com boa iluminação e som claro. O vídeo precisa estar hospedado no Google Drive, com acesso liberado para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., e o link informado em formulário online (https://bit.ly/ccs-55-anos-formulario). O detalhamento de cada eixo pode ser consultado em https://bit.ly/ccs-55-anos-guia. O prazo vai até 30 de setembro. 
O envio não é garantia de publicação. Os vídeos passarão por avaliação da CCS, com possíveis edições jornalísticas e legendagem.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Primeiro encontro de 2025 do projeto Atena acontece em 23/9, com alunas do Ensino Médio da Escola Estadual José Ferreira da Silva

 

SÃO CARLOS/SP - A partir do mês de setembro, o Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza uma nova edição do "Projeto Atena - Atividades de Tecnologia e Engenharia para Meninas". Ao todo, serão quatro encontros programados para os próximos três meses. O primeiro acontece no dia 23 de setembro, das 8 às 18 horas, no DEMa, área Norte do Campus São Carlos, e contará com a participação de 24 alunas do Ensino Médio da Escola Estadual José Ferreira da Silva, de Descalvado (SP). A iniciativa é oferecida em parceria com o programa "Vem Saber", da Universidade de São Paulo (USP), que desenvolve atividades de difusão científica para estudantes, professores e gestores de escolas de Ensino Médio.

A programação inclui palestras sobre mulheres na Ciência e Engenharia, além de oficinas práticas em cerâmicas, polímeros e metais, com atividades como impressão 3D, cerâmica artística, fundição de peças metálicas e microscopia. As estudantes também visitarão laboratórios e diferentes espaços da Universidade, aproximando-se do ambiente acadêmico e de pesquisa.

Criado em 2023, o Atena já envolveu mais de 70 estudantes de escolas públicas da região de São Carlos (SP) e tem como missão incentivar a participação de meninas na Ciência, Engenharia e Tecnologia, democratizando o acesso a essas áreas. O projeto é coordenado pelas docentes Danielle Cristina Camilo Magalhães e Juliana Mara Pinto de Almeida, ambas do DEMa, e conta com o apoio de professores, estudantes de graduação e pós-graduação. Nesta edição, a iniciativa também recebe apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio da Chamada CNPq nº 31/2023.

Para Magalhães, esta é uma oportunidade única de transformação. "O Projeto Atena acredita na potência transformadora da educação. Ver a luz de uma descoberta no olhar de uma aluna é nossa maior recompensa. A parceria com o Vem Saber, da USP, e o financiamento do CNPq foram fundamentais para consolidar e expandir esse projeto, permitindo que ele atingisse um número maior de meninas e mulheres e, consequentemente, mais futuras engenheiras e cientistas. É um passo importante para diversificar e fortalecer a ciência e a tecnologia no nosso país", reforça a docente.

SÃO CARLOS/SP - O projeto POPARTE, uma iniciativa do Centro POP, promove atividades artísticas para explorar o potencial e a produção de vida da população em situação de rua de São Carlos. Os encontros ocorrem todas as quartas-feiras, das 14h às 16h30.

No dia 24 de setembro, o POPARTE marcará presença na Feira de Oportunidades da UFSCar, que acontecerá das 8h às 17h. O projeto terá um estande coletivo, dentro da área de "Oportunidades em Arte e Cultura", para exibir as obras criadas pelos próprios participantes, as pessoas em situação de rua que frequentam o Centro POP.

De acordo com o diretor do Departamento de Proteção à Pessoa em Situação de Rua e Extrema Pobreza, Tiago Rodrigo Iglesias, a participação no evento é fundamental para reforçar o protagonismo dos artistas. “Acreditamos que, por meio de ações de promoção e apoio à cultura, as pessoas são capazes de fomentar pertencimento, diversidade, cuidado e convivência.

Reconhecendo o papel protagonista e potente dos participantes, acredita-se ser coerente a participação dos criadores das obras no evento que as exibe e celebra,” afirma.

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