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SÃO CARLOS/SP - Estão abertas até o dia 16 de março as inscrições para o primeiro ciclo do processo de seleção para a formação de cadastro reserva para o ingresso no Programa de Assistência Estudantil da UFSCar. Este primeiro ciclo visa acolher as demandas de estudantes que já estão matriculados e matriculadas na UFSCar e das pessoas que estão ingressando na UFSCar pela primeira e segunda chamada do SiSU e por outras modalidades de ingresso também em 2024.

Para participar do processo, a pessoa precisa estar matriculada ou em processo de confirmação de matrícula; cursando ou em processo de início de sua primeira graduação em um dos cursos presenciais da UFSCar, apresentar situação de vulnerabilidade socioeconômica (conforme Ato Administrativo ProACE n.76, de 24, de abril de 2023), que comprove renda per capita familiar de zero a um salário mínimo.

Todo o processo ocorre de forma remota e se inicia com o preenchimento do Formulário de Avaliação Socioeconômica, disponível em https://ufscar.associal.com.br/. Antes, porém, é importante separar as documentações necessárias e que estão listadas aqui: Ato Administrativo ProACE n.76, de 24, de abril de 2023. As pessoas que já participaram do processo de avaliação socioeconômico para ingresso em uma das modalidades de reserva de vagas do SiSU terão a possibilidade de utilizar as documentações que já foram enviadas e complementá-las com informações adicionais que estão indicadas no Ato Administrativo ProACE n.76.

Posteriormente, novos ciclos do processo de ingresso no PAE e atualização da lista do cadastro reserva serão organizados e informados no site www.bolsas.ufscar.br, acompanhando as próximas chamadas do SiSU, buscando, assim, uma articulação entre o ingresso e a permanência estudantil, necessário e importante para o processo de democratização do ensino superior no Brasil.

PAE na UFSCarA UFSCar possui o Programa de Assistência Estudantil (PAE), que beneficia mais de 2 mil estudantes de graduação, e está em sintonia com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), com o objetivo de democratizar as condições de permanência na educação superior pública federal; minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior; reduzir as taxas de retenção e evasão e contribuir para a promoção da inclusão social pela educação.

É por meio do Programa de Assistência Estudantil que são organizadas e distribuídas as modalidades de bolsas que visam o apoio com moradia e alimentação estudantil. As pessoas que fazem parte do PAE acessam todas as refeições no Restaurante Universitário de forma gratuita e recebem um auxílio financeiro para colaborar com custeio de moradia ou passam a ter acesso às moradias estudantis localizadas, atualmente, nos campi de São Carlos e Sorocaba. Estudantes do PAE também podem acessar outras modalidades de bolsas como as que são organizadas pelo Programa Institucional de Acolhimento e Incentivo à Permanência Estudantil (PIAPE) e pelo Programa de Apoio às Práticas de Esporte e de Lazer (PAPEL), por exemplo. 

Para saber as modalidades de bolsas e auxílios voltados para a permanência estudantil que a UFSCar disponibiliza, acesse este link. Desde 2023, o processo de ingresso no PAE passou a ser em ciclos contínuos, ou seja, no decorrer do ano, mais de um processo seletivo pode ocorrer. Para saber todos os detalhes sobre o processo seletivo para ingresso no PAE é preciso acessar o site www.bolsas.ufscar.br

Acompanhe o calendário com as principais datas referentes ao processo de seleção para ingresso no PAE que também está disponível em www.bolsas.ufscar.br:

- 14/3/2024 a 16/3/2024: Inscrições e envio das documentações para participar do 1o. ciclo de processo de seleção do PAE no site https://ufscar.associal.com.br/
- 25/3/2024 - Resultado Preliminar no site www.bolsas.ufscar.br
- 25/3/2024 a 26/3/2024: Interposição de Recurso no site https://ufscar.associal.com.br/
- 29/3/2024: Resultado do Recurso e Resultado Final no site www.bolsas.ufscar.br
- Até 15/4/2024: Recebimento da primeira parcela das bolsas de assistência estudantil

SÃO CARLOS/SP - A estudante indígena Josineide Jacilda da Silva, mais conhecida como Vanessa Jacilda ou Vanessa Atikum, do Povo Atikum, de Pernambuco, inovou ao incluir, no âmbito da apresentação de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Licenciatura em Educação Especial da UFSCar, uma metodologia até então nunca usada na Universidade, o Tehêy (Pescaria de Conhecimentos). 

Vanessa Atikum é do município de Carnaubeira da Penha, especificamente da Serra Umã, aldeia sede do povo Atikum. Ingressou na UFSCar em 2019, pelo Vestibular Indígena. Durante o curso, a estudante notou a ausência de estudantes indígenas com deficiência na Educação Superior. Essa inquietação a levou a estudar o assunto no seu trabalho final do curso de Licenciatura em Educação Especial. "A pesquisa se deu pela percepção da ausência desses estudantes na Universidade, os indígenas com deficiência. Notei desde o primeiro ano do curso e fui aprimorando essa questão até o momento de decidir pesquisar realmente sobre isso", explica.

A pesquisa, intitulada "Estudantes indígenas com deficiência na Educação Superior brasileira: revisão sistemática (2019 a 2023)", com orientação de Rosimeire Maria Orlando, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) e coorientacão da pedagoga Adriana Maria Corsi, trata de uma revisão de literatura que busca identificar as produções que falam sobre estudantes indígenas com deficiência na Educação Superior brasileira ao mesmo tempo em que busca identificar o foco dessas produções. A banca contou com a participação dos professores Michele Aparecida de Sá e Marcos José de Aquino Pereira. "Na pesquisa também falo sobre o contexto histórico e político da educação escolar indígena no Brasil, desde a invasão dos portugueses", acrescenta. 

"Destaco no trabalho apresentado pela estudante dois pontos principais: a temática que elegeu para o estudo ao investigar a interface entre Educação Superior e o estudante indígena com deficiência e o fato de ser escrito por uma estudante indígena e ter a possibilidade de trazer a cultura de seu povo e contribuir para a troca de aprendizados", aponta a orientadora.

Se o trabalho já se destaca pela abordagem escolhida, Vanessa Atikum foi além e inovou ao ser a primeira estudante da UFSCar a utilizar uma metodologia genuinamente indígena na apresentação de sua pesquisa. O Tehêy foi criado por Dona Liça Pataxó, educadora e liderança do povo Pataxó, de Minas Gerais, que consiste em uma coleta (pesca) de conhecimentos por meio de desenhos simbólicos representativos do tema de estudo e em contexto com a cultura dos povos originários. 

"A ideia surgiu pela intenção de descolonizar a universidade e esse pensamento veio com as discussões do grupo de pesquisa ao qual faço parte, o Núcleo de Ação Libertadora Decolonial e Estudos de Indiagem Abiayala (Naldeia), um grupo de pesquisa específico para indígenas na pós-graduação, onde discutimos sobre autores indígenas e a importância da nossa presença na universidade. Além disso, tive apoio das indígenas do povo Pataxó para usar essa metodologia, sendo um importante passo para nós, estudantes indígenas da UFSCar, que temos a intenção de demarcar esse território chamado universidade", afirma a estudante.

O Tehêy foi usado no momento de apresentação do TCC, de forma narrativa, com uso de desenhos simbólicos para os povos indígenas, feitos em cartolina, e que transmitiam os elementos da pesquisa, como: objetivo, problema e metodologia. Na defesa do TCC, realizada no último dia 29 de janeiro, a indígena fez a fala de defesa e, ao final, descreveu todos os desenhos presentes para a banca e para o público presente. 

Diferente das demais metodologias acadêmicas, que se baseiam em princípios científicos e empíricos, o Tehêy tem como base a narrativa e a experiência cultural. "O Tehêy valoriza o conhecimento dos povos indígenas agindo de forma descolonizadora dentro da universidade, mostrando ao mundo dos não-indígenas que podemos e temos a capacidade de termos nossas próprias metodologias educacionais, sendo livres da eurocêntrica da universidade."

A pesquisa desenvolvida pela estudante indígena e defendida em banca, comprovou a ausência de produções acadêmicas sobre estudantes indígenas com deficiência na Educação Superior brasileira, dentro do período e metodologia abordados. "De acordo com as Ações Afirmativas, esse público tem o direito à reserva de vagas e até chegam a ingressar na Educação Superior, porém não há publicações que falem sobre o acesso e a permanência. As buscas atingiram um total de zero resultados de produções acadêmicas sobre indígenas com deficiência na Educação Superior brasileira. Diante disso, destaca-se a inquietação: se há políticas de Ações Afirmativas que visam o acesso desse público na universidade, além da prerrogativa de Educação para Todos, por que essa ausência de produções é tão gigantesca nesse ambiente? Essa e outras indagações busco responder na minha pesquisa", conclui a estudante.

A inquietação acadêmica de Vanessa Atikum não para por aí. Ela já iniciou uma revisão sistemática de literatura para usar os dados do TCC e continuar no curso de mestrado, porém com um trabalho de campo, com coletas de dados e ouvindo diretamente esse público, sobre o acesso e a permanência na Educação Superior brasileira. 

"Entendemos que a UFSCar, enquanto espaço de excelência e respeito à diversidade, só tem a ganhar ao se abrir para outras formas de apresentação das pesquisas, que partam de conhecimentos e práticas dos povos originários do território brasileiro. Trazer para a UFSCar uma metodologia significativa para indígenas, possibilitou, por meio dos desenhos e da pesquisa, criar um elo entre ancestralidade e ciência ocidental", finaliza Meire Orlando.

SÃO CARLOS/SP - Na manhã de hoje, ocorreu uma assembleia entre servidores da UFSCar e Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da UFSCar e, até o momento, foi decidido que não retornam aos trabalhos até que as reivindicações sejam atendidas.

Porém, não são todos os servidores que vão parar, segundo Sintufscar, os trabalhadores das áreas da saúde, trato de animais e os que fazem a folha de pagamento vão continuar trabalhando.

A greve afeta também outras universidades federais, pois os servidores estão descontentes com o governo federal por apresentar um reajuste de 9%, divididos entre os anos de 2025 e 2026, o que seria insuficiente para repor as perdas salariais dos últimos anos, segundo o sindicato.

Os servidores pedem a reposição orçamentária das universidades de no mínimo ao patamar de 2015, 30 horas de jornada semanal para todos, reposicionamento dos aposentados, reposição dos quadros de servidores para todos os setores e “não ao ponto eletrônico”.

A exigência da deposição dos “reitores interventores”, o fim da lista tríplice, com paridade nas eleições para a reitoria.

Essa greve pode afetar diretamente as matrículas dos novos alunos.

Vamos aguardar.

Estudo está na revista Nature Humanities & Social Science Communications

 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicada na Nature Humanities & Social Science Communications o artigo "The mothers: contesting health-illness status and cultural authority in the age of Aids", de autoria de João Paulo Gugliotti, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em coautoria com Richard Miskolci, do PPGS, orientador de Gugliotti no doutorado. 
O autor é formado em Gerontologia, pela UFSCar, e fez mestrado e doutorado na mesma instituição, no âmbito do PPGS. "No doutorado investiguei a produção biogerontológica a partir da homossexualidade. Interessava-me compreender como o envelhecimento e a homossexualidade foram abordados pela especialidade e suas disciplinas correlatas desde os anos 1970, ao longo dos últimos quarenta anos. A Aids apareceu como um evento histórico associado à produção de conhecimento na Biogerontologia, principalmente, nos anos 1980, década em que a homossexualidade não mais era concebida como um distúrbio psiquiátrico pelas ciências psi (Psiquiatria, Psicologia e Psicoterapia), mas passa a ser classificada em termos de risco ao HIV/Aids pela epidemiologia", explica ele.
Desde 2019, o pesquisador investiga o Grupo de Mães de Pacientes com Aids, formado em Nova York, em 1986, por assistentes sociais, profissionais de saúde, gerontológas e ativistas. O artigo publicado na Nature Humanities & Social Science Communications fez parte da pesquisa de doutorado de Gugliotti na Universidade de Harvard, no Departamento de História da Ciência, entre 2019 e 2020. A pesquisa que originou o artigo é resultado do projeto "(Bio)marcadores de envelhecimento na produção em Gerontologia: entre a resposta global à epidemia de HIV/Aids e a (re)patologização da homossexualidade", financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sob a supervisão de Sarah S. Richardson e Richard Miskolci.
Apesar da prevalência das pesquisas que produziram conhecimento sobre grupos e comunidades estigmatizadas ao longo das décadas de 1980 e 1990, nos Estados Unidos, os estudos que investigaram a relação entre HIV/Aids, estigma interseccional e a situação de saúde-doença entre grupos considerados hegemônicos são incipientes, ou seja, grupos formados por pessoas heterossexuais e brancas, que não sofreram estigma devido à sexualidade e raça/cor, por exemplo. Neste estudo, essa lacuna foi examinada a fim de observar os efeitos do estigma em comunidades não-expostas. 
"Além disso, o artigo explorou a formação de um grupo pioneiro de cuidadores na cidade de Nova York, as Mães de Pacientes com Aids (MPWA) e analisou narrativas sobre saúde-doença a partir de uma agenda de cuidado coletivo estabelecida por mães de meia idade e idosas que lidavam com os desafios e necessidades de filhos adultos e pessoas com graus moderado e alto de dependência", completa o autor, acrescentando que o estudo fez parte de um projeto maior que investigou o surgimento de organizações sem fins lucrativos e grupos de assistência gerontológica no contexto da epidemia de HIV-Aids em Nova York nas décadas de 1980 e 1990.
Quando iniciou a pesquisa nos Estados Unidos, o pesquisador se deparou com alguns arquivos de mães de filhos/pacientes com Aids no contexto das décadas de 1980 e 1990. O arquivo de Florence Rush, em particular, foi relevante para a compreensão de algo fundamental: enquanto a tese (e seus resultados preliminares) mostravam que a epidemia de Aids originou um enquadramento moral nas Ciências Biomédicas via epidemiologia que chegou, inclusive, na Biogerontologia, a sociedade civil e os movimentos sociais organizados em saúde produziam formas de ativismo que deram importância e visibilidade à situação da Aids nos Estados Unidos.
Dessa forma, o artigo amplia a discussão da tese e insere o debate sobre autoridade cultural - conceito sociológico proveniente da subcampo da Sociologia Médica dos anos 1960/70, em que se discute, na pesquisa em tela, a partir da Aids, os embates entre profissionais de saúde e pacientes na produção dos diagnósticos. No artigo, foi explorada a produção de diagnósticos de Aids a partir dos relatos das mães recolhidos por Florence Rush, em que elas, as mães, por exemplo, apresentam os conflitos e disputas com médicos e especialistas em consultas de rotina, a relação vexatória que os diagnósticos de Aids impunham perpetuamente em suas vidas cotidianas e a emergência do termo "câncer" como uma espécie de eufemismo. 
"Muitas mães, e mulheres heterossexuais, naquele contexto, preferiam utilizar a expressão "câncer" para se referir à doença em espaços familiares, nos ambientes de trabalho e até mesmo de lazer. Esse é um dos achados mais importantes e nos mostra, então, como a linguagem patológica e a forma pela qual os eufemismos ganhavam centralidade na vida das pessoas também estavam relacionados ao fato de que as pessoas não temiam a Aids apenas pelo seu aspecto mortal, ela era uma doença mortal; porém, e precisamente, o medo do estigma e do preconceito e a forma como eles tocavam a experiência cotidiana da doença. Assim, concluímos que pessoas heterossexuais experimentavam formas de preconceito porque o estigma é interseccional e não, portanto, estático ou confinado a identidades sexuais específicas", considera o autor.
A pesquisa resultante da tese de Gugliotti será publicada em livro pela Editora da UFSCar (EdUFSCar), ainda no primeiro semestre deste ano. Atualmente, a pesquisa é também desenvolvida no Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo (USP) e no Departamento de Saúde Global e Medicina Social do Kingtons College London, sob supervisão das professoras Lilia Blima Schraiber, Anne Pollock e Laia Becares, com apoio da Fapesp.
O artigo completo pode ser conferido aqui (https://www.nature.com/articles/s41599-024-02795-y). Outros trabalhos produzidos pelo autor e seus colaboradores podem ser também encontrados no site do núcleo de pesquisa que Gugliotti coordena, em www.nupage.org.

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar publicou nesta segunda-feira (11/3) a nova lista das pessoas convocadas para o requerimento de matrícula em segunda chamada para ingresso em 2024 nos cursos de graduação oferecidos pelo SiSU. A lista completa está disponível no Portal do Ingresso da UFSCar.

O requerimento de matrícula para a segunda chamada deve ser feito entre 12 e 13 de março, pela página https://sistemas.ufscar.br/siga/candidato, de acordo com o passo a passo abaixo:

- Fazer o login pela autenticação da plataforma gov.br;
- Clicar no botão "Opções" do SiSU 2024;
- Verificar os dados de sua candidatura e preencher o formulário dentro do prazo: (das 00 horas do dia 12/3 até às 23h59 do dia 13/3);
- Clicar em "Preencher Formulário de Requerimento de Matrícula";
- Após preenchê-lo, clique em "Enviar Formulário"; 
- Confirmar. Salve e guarde o protocolo de realização do requerimento de matrícula.

Após requerer a matrícula, é importante o candidato fazer a verificação conforme indicado na 4ª página do edital (disponível neste link):
- Guarde o comprovante que é encaminhado para o e-mail cadastrado na plataforma gov.br;
- Deslogue da área do candidato no site SiGA;
- Faça novo login na área do candidato no site SiGA;
- Confirme se o status do formulário consta como "submetido";
- Salve o protocolo de acesso e submissão do formulário.

Todos os procedimentos para matrícula são feitos online. Os requerimentos devem ser feitos no sistema da UFSCar e exigem da pessoa o acesso ao e-mail cadastrado no momento das inscrições do Enem e do SiSU. Para facilitar o processo, somente estarão disponíveis na página de acesso do candidato os formulários correspondentes à sua modalidade. Sendo assim, é obrigatório o preenchimento de todos os formulários que aparecem na área do candidato, após o primeiro acesso. A não realização do requerimento de matrícula dentro do prazo previsto (de 12 a 13/3) resulta na exclusão da pessoa candidata do processo seletivo.

É fundamental que as pessoas que participam do processo estejam atentas ao cronograma e manifestem seu interesse a cada etapa, especialmente para a convocação para manifestação de interesse virtual por vagas para as terceira e quarta chamadas, que será divulgada no dia 26 de março. Nessa nova etapa, será necessário que todas as pessoas voltem a manifestar o interesse pela vaga nos dias 27 e 28 de março.

A nova lista foi elaborada a partir da revogação e correção da lista divulgada no dia 28 de fevereiro, que passou por auditoria interna que identificou erros de parametrização do algoritmo que apoia o processo (leia aqui a nota sobre a revogação da lista).

A Secretaria Geral de Informática (SIn), após a identificação e correção do erro, bem como de ajustes para atendimento integral à nova Lei de Cotas (Lei nº 14.723, publicada em 13 de novembro de 2023), realizou, ao longo de toda a última semana, um processo minucioso de checagem do funcionamento do algoritmo. Uma equipe independente, sob coordenação da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) e do Gabinete da Reitoria, realizou outro processo de checagem da lista gerada. 

Junto à lista, a UFSCar disponibilizou planilha com dados detalhados sobre: 1. ocupação de vagas em cada curso; 2. remanejamento de vagas entre grupos em cada curso; 3. situação de cada candidato constante na lista de manifestação de interesse da 2ª chamada. O objetivo é ampliar a transparência de todo o processo realizado para a correção da lista, com informações que permitam a todas as pessoas interessadas a checagem do resultado agora divulgado.

Em relação à ocupação das vagas, os dados mostram, por curso, em cada grupo de ingresso, o total de vagas disponibilizadas, as vagas ocupadas (em 1ª chamada), as vagas restantes (após a 1ª chamada) e o número de pessoas ainda em lista de espera do SISU (aquelas que ainda não foram convocadas para manifestação de interesse).

A aba sobre remanejamento mostra, em cada curso, quantas e quais vagas foram remanejadas entre grupos de ingresso, quando não havia mais candidatos habilitados (até a lista de espera do SISU) para ocupação da vaga original.

Por fim, para cada um dos 8.365 candidatos constantes na lista de manifestação de interesse da segunda chamada, estão informadas qual foi a modalidade de ingresso assinalada no momento da inscrição no SiSU, qual a vaga efetivamente ocupada (após processo de migração de candidato por nota, quando houve) e qual a modalidade da vaga (após processo de remanejamento de vaga entre grupos, quando houve). Além disso, é possível saber o status da pessoa - por exemplo, se manifestou interesse, se foi convocada para requerimento de matrícula ou se já apresentou o requerimento (que será reaproveitado do processo anterior).

Inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - A Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (Fundação RTVE), no âmbito do Programa de Formação em ATER para Assentamentos de Reforma Agrária e Contribuições para Agenda 2030 (Profor-Ext), publicou dois editais de processos seletivos para contratação de um bolsista residente e quatro estagiários. As atividades serão desenvolvidas no Centro de Ciências da Natureza (CCN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em regime de home office, e em campo nas comunidades atendidas, a depender do cronograma de atividades estabelecido com a Coordenação. 
O Edital 01/2024, destina-se à seleção de um candidato para atuar com assistência técnica e extensão rural em assentamentos de reforma agrária no estado de São Paulo. Podem concorrer candidatos brasileiros, com carteira de habilitação categoria B, que tenham concluído curso de graduação em Administração, Agronomia, Biologia, Engenharia de Alimentos ou Engenharia Ambiental, há no máximo três anos. O candidato selecionado deverá cumprir uma jornada de 40 horas semanais e receberá uma bolsa no valor de R$ 4.000 por até nove meses. 
Já o Edital 02/2024, destina-se à habilitação de quatro estagiários para atuar em assistência técnica e extensão rural em assentamentos de reforma agrária no estado de São Paulo. Podem concorrer discentes matriculados nos cursos de Administração, Agroecologia, Agronomia, Biologia, Engenharia de Alimentos ou Engenharia Ambiental. Os candidatos selecionados deverão cumprir 20 horas semanais de atividades e receberão uma bolsa no valor de R$ 1.000 por até nove meses.
Os processos seletivos estão com inscrições abertas até o dia 12 de março para o Edital 01/2024 (bolsista residente), e 15 de março para o Edital 02/2024  (estagiários). Em caso de dúvidas, o candidato poderá entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., identificando no assunto: "Profor-Ext - Dúvidas". Confira os editais e mais informações neste link (https://bit.ly/3uTE7uX).

Estarão disponíveis mais de 700 livros com descontos

 

SÃO CARLOS/SP - A Livraria da Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) estará na Praça da XV, em São Carlos, neste domingo, 10 de março, das 11 às 21 horas. Estarão disponíveis mais de 700 livros de diversas Editoras com diversos descontos. Haverá sorteios de livros.
A EdUFSCar possui uma livraria localizada no Campus São Carlos que, além de contar com todo o acervo dos livros da Editora, comercializa livros das principais editoras comerciais e universitárias do país. A Livraria também dispõe de produtos da grife UFSCar, como canecas, canetas, camisetas, chaveiros, cadernos e muitos outros com o logo da Universidade.

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A presença da Livraria da EdUFSCar na Praça XV começou em dezembro de 2021. O objetivo é, além de proporcionar a venda de livros com descontos, também incentivar a leitura junto à sociedade.

Inscrições devem ser feitas até 11 de março (amanhã)

 

ARARAS/SP - Até o dia 11 de março, estão abertas as inscrições na seleção para formação de nova turma do UFSCurso, cursinho pré-vestibular gratuito, ofertado no Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São 120 vagas disponíveis e serão ofertadas duas turmas, com 60 vagas em cada, ambas aos sábados em período integral (das 8 horas às 16h15).
Podem se inscrever estudantes dos 2 º e 3 º anos do Ensino Médio de toda a rede pública ou da rede particular com bolsa de 100%, bem como pessoas de todas as idades que já concluíram o Ensino Médio e estão interessadas em ingressar no Ensino Superior público por meio do Enem. Além disso, o público-alvo do UFSCurso é formado por aqueles estudantes cujas condições socioeconômicas implicam histórico de exclusão social, baixa renda e, principalmente, dificuldade de acesso à universidades públicas.
A inscrição deverá ser realizada via formulário online, disponível no Instagram do projeto (@ufscurso) e com o envio dos documentos comprobatórios indicados no Manual do Candidato, também disponível no perfil do Instagram.
A prova de seleção será realizada no dia 16 de março, às 13 horas, no Campus Araras. As aulas estão previstas para começarem no dia 23 de março e serão realizadas também nas dependências do Campus. As informações completas estão no Manual do Candidato e no @ufscurso.

Confirmações, cancelamentos ou reagendamentos podem ser feitos por SMS

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar) informa que implantou um novo sistema de mensagem para consultas e solicita que os usuários realizem a confirmação respondendo às mensagens pelo telefone celular.

O serviço de envio de mensagem foi adotado pelo HU-UFSCar para melhorar o fluxo de tempo, comunicação e recursos entre Hospital e paciente. As mensagens enviadas por SMS passam a ser utilizadas para agendamento de consultas, exames e cirurgias no Hospital. Na mensagem enviada, o usuário recebe seu nome completo, data e horário agendado. Ele deve responder ao SMS com o número 1 para confirmação; 2 para não confirmar; e 3 para reagendar. 

É importante reforçar que os atendimentos e procedimentos ofertados pelo HU são totalmente gratuitos, inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS). Caso o usuário receba mensagem cobrando algum valor pelo serviço prestado, deverá denunciar na Ouvidoria do Hospital, através do portal www.falabr.cgu.gov.br.

Material educativo auxilia os cuidadores dos pacientes sobre preparo, manuseio e administração da dieta enteral em casa

 

SÃO CARLOS/SP - Um vídeo educativo que orienta cuidadores e pacientes em terapia nutricional enteral (alimentação por sonda) domiciliar tem melhorado a qualidade de vida e a adesão ao tratamento. O material didático é fruto de uma pesquisa de iniciação tecnológica desenvolvida em parceria com o Grupo de Orientação de Terapia Nutricional Enteral (Gotne) do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), instituição vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
"Essa orientação multiprofissional é diferenciada dentro da rede de saúde do município de São Carlos e é extremamente importante para garantir uma assistência segura, porque consegue qualificar o cuidado em nível domiciliar ao paciente, minimizando os eventos adversos da terapia nutricional enteral por sonda desde a indicação, preparo e manuseio até a administração da dieta", explica a orientadora da pesquisa e professora do Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, Fernanda Berchelli Girão.
A pesquisa, intitulada "Paciente em terapia nutricional enteral domiciliar: vídeo educativo sobre os cuidados e manutenção com a sonda enteral", foi desenvolvida pela estudante Beatriz Fernandes Wada, com apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Pibiti) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Com imagens e linguagem simples, o vídeo facilita o entendimento sobre a terapia nutricional enteral domiciliar e aborda temas como os materiais, os cuidados no preparo, fixação da sonda, administração de medicamentos, dentre outras informações. "A ideia do vídeo surgiu a partir da nossa vivência com a equipe do Gotne e da necessidade de reforço das orientações aos cuidadores e pacientes que recebem alta hospitalar para casa e solicitam materiais para consulta. Após a elaboração, o vídeo foi validado por profissionais da área, como enfermeiros e nutricionistas, além dos cuidadores", destaca Fernanda Girão.

Atuação do Gotne
O Grupo de Orientação de Terapia Nutricional Enteral foi implantado há seis anos com o objetivo de orientar pacientes, familiares e cuidadores sobre os cuidados da alimentação de pacientes com sonda. "É um grupo que conta com a participação de uma equipe multiprofissional (da Enfermagem, Nutrição, Fonoaudiologia e Farmácia)", explica a nutricionista do HU-UFSCar e integrante do Gotne, Erika Barbosa Lagares.
Os cuidadores dos pacientes recebem um treinamento prático com simulador associado à apresentação de vídeo explicativo e, ao final, a equipe do Gotne esclarece dúvidas. "Cada paciente recebe uma cartilha impressa com essas orientações no momento da alta. Essa atuação do Gotne permite a preparação dos familiares e cuidadores para garantir uma alta responsável gerando a adesão e a participação deles no tratamento dos pacientes no pós-alta hospitalar", completa Erika Lagares.
O vídeo está disponível gratuitamente no canal YouTube do HU-UFSCar (https://youtu.be/ORJnI_Toq5w).

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