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Atividade é gratuita e as inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - O Grupo Terapêutico de Relaxamento Profundo com a técnica da Yoga Nidra integra uma ação de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que tem por objetivo desenvolver graus de tranquilidade mental e emocional dos participantes para melhorar a qualidade de vida nas atividades cotidianas. Estão abertas as inscrições para duas novas turmas do Grupo, com início para os dias 17/9 ou 27/9. No total, cada turma realizará sete encontros presenciais, que acontecem na Unidade Saúde Escola (USE), na área Norte do Campus São Carlos da Universidade.

A oportunidade é aberta para todo o público, idade mínima de 18 anos, função cognitiva preservada e disponibilidade de participar presencialmente dos encontros. A atividade é indicada para pessoas que buscam o conhecimento de si em sua forma ampla ou também àquelas que buscam o restabelecimento da saúde.

A Yoga Nidra é uma técnica antiga do Yoga para o estado de relaxamento e de sono profundo, mas com manutenção da consciência. É um método para relaxamento físico, mental e emocional, que desenvolve a memória, o aprendizado e a criatividade. Tem sido aplicado há muitos anos em pesquisas clínicas e científicas evidenciando seus efeitos benéficos para cura de doenças ou para lidar com problemas diversos, tais como insônia, estresse, ansiedade, depressão, baixa autoestima, dores de cabeça, hipertensão arterial, principalmente quando associados a uma origem psíquica, psicossocial ou psicossomática. A prática é realizada na posição deitada, com instrução de exercícios de respiração, relaxamento muscular, percepção dos cinco sentidos e meditação.

Nas turmas atuais haverá o uso complementar de óleos essenciais. Durante os encontros, as atividades incluem vivências de momentos de relaxamento profundo; construção de roteiro básico para a prática pessoal de relaxamento; compreensão sobre as causas básicas das tensões (física e mental) e os principais óleos essenciais que podem contribuir para o relaxamento e tranquilidade mental e emocional; produção de frasco com óleos para uso pessoal de cada participante; compartilhamento de vivências entre o grupo; além de práticas de auto estudo e cuidado de si.

A atividade é coordenada pela professora Paula Giovana Furlan, do Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar, e tem a participação de alunas de graduação e pós-graduação da Instituição. As pessoas interessadas devem se inscrever por este formulário eletrônico (https://forms.gle/CFnVXGL7EFikJ6UU8).

Mais informações pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo whatsapp (16) 3351-8034.

Cleber Ferraresi desenvolve estudos sobre uso terapêutico da luz em doenças crônicas, no esporte, dentre outras aplicações

 

SÃO CARLOS/SP - No final do último mês de agosto foi realizado, em Londres, o Congresso Mundial de Fotobiomodulação (terapia por luz), organizado pela Associação Mundial de Fotobiomodulação (World Association for Photobiomodulation Therapy-WALT), que é a organização mais importante no mundo que estuda os efeitos terapêuticos da luz. Durante o evento, várias premiações foram entregues a pesquisadores de todo o mundo, divididos entre seniores (mais velhos e com carreira consolidada) e mais jovens (em início de carreira - MID-Career), em reconhecimento às suas contribuições para a área de fotobiomodulação. Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi premiado na categoria MID-Career, sendo o único pesquisador brasileiro a receber a premiação.

A fotobiomodulação, antigamente conhecida como laserterapia, é uma terapia baseada em luz não ionizante, ou seja, luz que é benéfica para modular processos biológicos. "Essa luz pode ser emitida por diferentes fontes emissoras, como diodos do tipo laser e LEDs. Os efeitos terapêuticos da fotobiomodulação são diversos, como melhora do reparo tecidual (feridas, por exemplo), modulação da dor e inflamação", explica Ferraresi. A fotobiomodulação tem aplicação em diversas áreas da saúde, como: Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educação Física, dentre outras. "Temos visto aplicação da fotobiomodulação para tratar doenças degenerativas, dores, lesões superficiais ou profundas, doenças crônicas e, mais recentemente, o sistema nervoso central por meio da aplicação de luz de maneira transcraniana, além de modular o microbioma intestinal", enumera.

De acordo com o professor, a fotobiomodulação tem se tornado uma terapia vantajosa perante a tratamentos convencionais, pois não é invasiva, não farmacológica e não causa efeitos colaterais. "Em termos de eficácia, para algumas condições, como controle da glicemia em pacientes diabéticos, demonstramos recentemente que a fotobiomodulação é tão eficiente quanto os medicamentos hipoglicemiantes orais", exemplifica Ferraresi. Atualmente, o professor coordena grupo de pesquisa e o laboratório FotoBioLab (@fotobiolab.ufscar) que têm investigado os efeitos da fotobiomodulação aplicada aos esportes, doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão, doenças pulmonares etc), bem como a compreensão sobre a quantidade de luz (dosimetria) necessária para promover efeitos terapêuticos, incluindo diferentes dispositivos de irradiação de luz. Na UFSCar, Ferraresi também orienta projetos de Iniciação científica, de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, e de pós-doutorado.

As pesquisas sobre fotobiomodulação demonstram avanços importantes e, na última década, têm se concentrado na descoberta dos mecanismos de ação terapêutica para doenças e condições neurológicas (fotobiomodulação transcraniana), doenças metabólicas ou de grande impacto social (diabetes mellitus, por exemplo), além da modulação do microbioma intestinal, que influencia sistemicamente a saúde do ser humano. "Os desafios dessas pesquisas estão voltados à interação da luz com o tecido biológico, desde a passagem da luz através da pele humana, como também nas individualidades biológicas dos participantes das pesquisas/ pacientes, o que implica em ajustes dosimétricos da terapia. Por fim, a indústria tem investido fortemente no desenvolvimento de novos equipamentos para aplicar a fotobiomodulação, incluindo dispositivos para irradiar luz sobre o corpo todo. Inclusive, temos pesquisas em andamento com esses dispositivos de irradiação de corpo inteiro no FotoBioLab", reflete Ferraresi sobre avanços e desafios dos estudos na área.

"As pesquisas que tenho desenvolvido ao longo da minha carreira acadêmica sobre fotobiomodulação têm sido reconhecidas internacionalmente pela WALT. Em 2018 recebi o prêmio de 'Jovem Pesquisador', em Nice (França), e agora o prêmio de 'Mid-Career Award for Excellence in PBM Basic Sciences'. Esses prêmios mostram que estamos no caminho certo e contribuindo, significativamente, para o desenvolvimento da terapia por fotobiomodulação no mundo", celebra Cleber Ferraresi.

As informações sobre o Congresso podem ser acessadas em https://www.pbm2024.com.

Equipe foi a 15 pontos e assumiu a quinta posição; Scorpions está em 10º lugar com 4

 

SÃO CARLOS/SP - Na disputa direta entre times universitários na 9ª Copa AVS/Smec, por enquanto a UFSCar leva a melhor na fase de classificação em cima do Caaso. Na noite de quarta-feira, 11, no ginásio municipal de esportes Donato Roccito, em Ibaté, a equipe comandada pelo técnico Lucas conquistou mais uma vitória.

Em 1h10, a UFSCar superou o Scorpions, de Américo Brasiliense por 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/10 e 25/13 e com a vitória, foi a 15 pontos e assumiu a 5ª posição, superando o Caaso, que está em 6º lugar, com 13, uma colocação abaixo. Já o Scorpions faz uma campanha irregular e está na 10ª posição, com 4 pontos conquistados.

A partida solitária da Copa AVS/Smec foi dominada pela UFSCar que não encontrou muita resistência no adversário. A central Heloísa, da UFSCar, foi a MVP da partida, arbitrada por Alessandra Borges e Fernanda Oliveira. Apontador: Narciso Borges.

Scorpions: Gabi, Janaína, Amanda, Maiara, Karen, Rose, Regina, Cátia, Dani, Fernanda e Fran. Técnico: Reginaldo.

UFSCar: Marina, Paloma, Lívia, Lisa, Natália, Mayra, Eduarda, Júlia, Mika, Heloísa e Ana Beatriz. Técnico: Lucas.
 

Pesquisadora representou o Brasil durante encontro científico na Argentina

 

SÃO CARLOS/SP - Já há algumas décadas a importância da preservação da natureza e da conservação de todas as espécies de seres vivos ganharam centralidade no debate público, político e científico. Nesse contexto, no entanto, uma área seguiu pouco conhecida: a da conservação dos fungos. Isso mesmo. Você já parou para pensar sobre a importância da preservação dos fungos?

"Os fungos desenvolvem papéis ecológicos essenciais para a manutenção dos ecossistemas naturais e, assim como animais, plantas e demais organismos, também estão sofrendo com os impactos do ser humano na natureza, incluindo a destruição de florestas e as alterações climáticas", afirma a professora Larissa Trierveiler Pereira, do Centro de Ciências da Natureza, no Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

No mundo, mais de 45 mil espécies de seres vivos estão ameaçadas de desaparecer. "Entretanto, até o momento, poucas espécies de fungos foram avaliadas quanto ao risco de extinção", destaca Pereira. De acordo com ela, é preciso transformar esse cenário e as principais frentes de investigação na conservação dos fungos incluem: avaliações das espécies fúngicas que estão correndo risco de extinção, identificação dos fatores que levam a esse risco e proposição de estratégias de conservação das espécies, envolvendo as esferas acadêmica, política e da sociedade civil.

Pereira é integrante do Grupo de Especialistas em Fungos do Brasil (BrazFunSG) e representou o País em evento satélite do World Species Congress - Reverse the Red, realizado em maio deste ano, em Puerto Iguazú (Misiones, Argentina). Durante o evento, intitulado "O impacto das histórias e a conservação", a pesquisadora da UFSCar ministrou palestra sobre a conservação de fungos no Brasil e apresentou resultados do seu atual projeto de pesquisa.  

"Além da avaliação de espécies fúngicas ameaçadas de extinção e ações de divulgação científica sobre o tema, atualmente coordeno um projeto financiado pelo órgão internacional The Mohamed Bin Zayed Conservation Fund (Emirados Árabes) para estudar a conservação da espécie fúngica queijo-suíço (Rickiella edulis). Após mais de 140 anos, reencontramos a espécie no Paraguai, onde acreditava-se que estava extinta, além de locais adicionais no Brasil. Tivemos sucesso em isolar a espécie objetivando a conservação ex situ", descreve ela.

Segundo Pereira, muitos pesquisadores presentes no evento ainda não conheciam o grupo de especialistas BrazFunSG e seus trabalhos de investigação, como o que ela conduz na UFSCar. "Acredito que minha participação tenha sido muito positiva, pois além de conhecer outros pesquisadores que estão trabalhando com a conservação de espécies, tive a oportunidade de palestrar sobre os avanços da conservação de fungos no Brasil, incluindo a divulgação dos principais resultados do projeto que coordeno".

O principal objetivo do BrazFunSG é defender a conservação de espécies fúngicas no Brasil, já que os fungos não estão incluídos em listas estaduais ou nacionais de espécies ameaçadas de extinção. "Ainda, buscamos relações políticas para garantir reconhecimento para esse grupo de organismos, além de tentar alcançar a sociedade civil e acadêmica com ações de divulgação científica", conclui Pereira.

Microcrustáceo de água doce é espécie promissora para estudos ecotoxicológicos

 

SÃO CARLOS/SP - A Amazônia é um dos biomas com maior biodiversidade no mundo; contudo, grande parte das espécies que compõem esse bioma ainda não foram devidamente descobertas e descritas. Nesse contexto, um estudo recente, publicado por Diego Ferreira Gomes, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e colaboradores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP - campus de Pirassununga) e Universidade de Brasília (UnB), descreveram uma nova espécie de ostracode - um microcrustáceo de água doce, coletado no Parque Natural Municipal Raimundo Paraguaçu, localizado na região norte do município de Porto Velho, estado de Rondônia. Segundo os autores, a espécie pertence ao gênero Strandesia e foi nomeada em homenagem ao estado onde foi coletada, tornando-se então Strandesia rondoniensis. A espécie Strandesia rondoniensis pertence à classe Ostracoda e é classificada dentro da família Cyprididae. São pequenos microcrustáceos que, junto a outras espécies, compõem a base da teia trófica nos ecossistemas aquáticos, detalha Diego Gomes. "A espécie que descrevemos possui tamanho entre 750 a 800 µm [unidades de medida miscroscópica, sendo 1 mícron (1 µm) equivalente à milésima parte de 1 milímetro]; apresenta hábitos alimentares detritívoros [isto é, obtém nutrientes a partir de detritos], raspando e alimentando-se de algas e matéria orgânica em decomposição. Sua função é auxiliar na decomposição da matéria orgânica presente nos ecossistemas aquáticos, sendo ainda uma importante fonte de alimento para os níveis tróficos superiores, como peixes, insetos, entre outros". A espécie descrita foi coletada de 2017 a 2018; nesse período o pesquisador Diego Ferreira Gomes residia na cidade de Porto Velho, e foi a peça principal de seu doutorado, desenvolvido entre 2020 e 2024, com orientação das professoras Odete Rocha e Raquel Aparecida Moreira e financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

A pesquisa, publicado na revista internacional Limnologica - referente à área da Limnologia, que estuda as águas continentais, tais como lagos, lagunas, rio, açudes e reservatórios -, indica que essa espécie é resultado de uma convergência evolutiva entre outras duas espécies, Neostrandesia striata e Bradleytriebella lineata; estudos complementares, porém, ainda são necessários. 

Os autores concluem, ainda, que a espécie é um excelente organismo-teste, com potencial para ser utilizada em estudos de pequena e larga escala voltados à avaliação de impactos ambientais. "A espécie se mostrou promissora em estudos ecotoxicológicos, podendo ser utilizada em futuras pesquisas". Segundo ele, "essa espécie é facilmente cultivada em laboratório, apresentando altas taxas de reprodução e sensível a diferentes tipos de poluentes. Essas características favorecem sua utilização em estudos ecotoxicológicos, cujo objetivo é expor organismos-teste a diversos poluentes; com isso, é possível estimar a toxicidade em diferentes situações de exposição e, assim, fornecer informações importantes para a tomada de decisões relacionadas à preservação ambiental dos ecossistemas aquáticos".

"Descrever uma nova espécie representa um avanço no conhecimento da biodiversidade brasileira e em especial do bioma Amazônico", analisa o pesquisador. Mas como é possível saber que determinada espécie ainda não foi catalogada? "Existe uma série de verificações taxonômicas e comparações com a morfologia de várias espécies que já foram descritas na literatura. Em nossas comparações, as características morfológicas da espécie que descrevemos são singulares, sendo assim, foi possível concluir que se tratava de uma nova espécie", explica. 

O pesquisador explica que, para formalizar uma nova espécie no meio científico, é preciso, "primeiro, esgotar todas as possibilidades de comparações taxonômicas para verificarmos se essa espécie realmente é uma espécie ainda não descrita. Em seguida, seguimos para a parte técnica de desenhos taxonômicos, depositamos exemplares em museu zoológico devidamente autorizado e, por fim, realizamos a escrita do artigo contendo os resultados e a discussão acerca dos dados observados".

O artigo completo na revista Limnologica pode ser acessado em https://doi.org/10.1016/j.limno.2024.126197. Outros trabalhos também foram desenvolvidos com a espécie, como o publicado na revista Ecotoxicology (https://doi.org/10.1007/s10646-024-02800-9).

Trabalhos podem ser conferidos no Piso 1 da BCo

 

SÃO CARLOS/SP - Durante o mês de setembro, o Departamento de Ação Cultural da Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar apresenta uma exposição conjunta de dois artistas instalada no Piso 1 da Biblioteca.

A primeira exposição, intitulada "De tudo ao meu amor serei atento", é de Fernando Doria. O artista vem de uma geração mais livre que não precisava estar compartimentada como hoje se vê, o que lhe proporcionou liberdade artística para produzir o que gosta e sabe fazer, de modo a não ter uma identificação enquadrada, engessada dentro de um único padrão.

Já a segunda, "Do fio à forma", é de autoria de Antonio Alfonso Luciano, artista que trabalhou desenho, pintura, modelagem, mosaico e cerâmica, e que na escultura dedicou-se à pedra, madeira e ferro. Porém, foi no aramado que encontrou o que mais lhe possibilita experimentar infinitos volumes, permitindo transcender a forma física do material percebendo sua luz e sombra como essência, que por vezes se torna o produto final da obra.

As exposições podem ser conferidas na BCo, que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar, de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas. A entrada é aberta ao público e gratuita. Mais informações no Instagram da BCo (@bco_ufscar) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

2º Cidades + Resilientes acontece nos dias  17 e 18 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - O evento "2º Cidades + Resilientes - Transformações urbanas frente às questões humanas" acontece nos dias 17 e 18 de setembro de 2024, no Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e tem como objetivo compreender as demandas emergentes do contexto urbano, incorporando novas perspectivas, desafios e soluções que se tornaram essenciais na dinâmica acelerada das transformações urbanas.

O tema sugere uma abordagem que examina as mudanças e evoluções nas áreas urbanas em resposta ou consideração às diversas questões e necessidades humanas.
No dia 17/9, das 9 horas às 10h30, acontece a palestra "Resiliência Climática em cidades da América Latina". Em seguida, às 10h45, a mesa-redonda "Segurança Hídrica". No período da tarde, às 16h15, a palestra "Políticas e Programas de Planeamento Territorial para alcançar os objetivos de Desenvolvimento Sustentável".

Já no dia 18/9, a programa começa às 8 horas com o minicurso "Avaliação Ambiental Estratégica e o Planejamento Urbano". Às 10h30, será a vez da palestra "Resiliência Urbana: um olhar sobre o Jardim Pantanal, zona Leste de São Paulo". E a programação termina com outra palestra, a "Mitigação de Desastres Urbanos" às 16h15.

Inscrições e demais informações no site do evento (https://www.even3.com.br/2-cidades-resilientes-435080/).

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), referência no atendimento 100% SUS, participou ativamente da edição de 2024 do Lean Summit Saúde, evento realizado pelo Lean Institute Brasil em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.

O encontro, aconteceu nos dias 03 e 04 de setembro e teve como objetivo apresentar cases de sucesso de implantação da filosofia Lean Healthcare no setor da saúde em diversos cenários. O evento reuniu líderes, especialistas em Lean e em gestão da saúde, para discutirem potenciais formas de aumentar a eficiência, qualidade e o acesso aos serviços de saúde em todo o Brasil.

No dia 04 os representantes do HU-UFSCar participaram do Workshop Internacional   Liderança Transformadora e Melhoria Contínua: Criando um ambiente Seguro e Sustentável, ministrado por Mark Graban, reconhecido mundialmente como liderança lean em vários setores, inclusive na área da saúde.

 

Oportunidade de inovação e impacto social

A participação do HU-UFSCar no evento deste ano reforça seu compromisso com a inovação e a excelência na saúde pública. Com representantes da superintendência e áreas chave da administração e da assistência à saúde, que tiveram a oportunidade de trocar experiências, conhecer novos métodos de gestão e explorar práticas que podem melhorar ainda mais o atendimento à população.

"Participar do Lean Summit Saúde em parceria traz a oportunidade de aprender um pouco mais sobre eficiência de processos, bem como conhecer experiências bem-sucedidas de outros hospitais. Nesta edição do Lean Summit, tivemos o prazer de participar de um workshop coordenado por Mark Graban, autor mundialmente conhecido, que tratou de conceitos importantes como segurança psicológica e avaliação de resultados” destaca Fábio Neves, superintendente do HU-UFSCar.

 

A importância de um hospital 100% SUS no Lean Summit

A presença de uma instituição 100% SUS como o HU-UFSCar em um evento dessa magnitude é oportuna na medida em que promove discussões sobre como otimizar o uso de recursos, melhorar o fluxo de pacientes e aumentar a qualidade do atendimento — pontos essenciais para qualquer instituição pública que busca manter a eficiência e excelência no atendimento em um cenário de orçamento limitado.

"Em um hospital que atende exclusivamente pelo SUS, enfrentar os desafios de eficiência e de gestão de recursos é uma constante. O Lean nos ajuda a buscar soluções inteligentes e sustentáveis, e eventos como este são fundamentais para estarmos atualizados com as melhores práticas" pontua Solange Melo, gerente administrativa do HU-UFSCar.

A gerente de Atenção à Saúde, Valeria Gabassa,   que desenvolveu seu mestrado e doutorado na área da gestão hospitalar com uso da filosofia lean healthace, destacou especialmente o segundo dia do evento. “O workshop com o Mark Graban foi desenvolvido com um pequeno grupo de lideranças de várias áreas, mas especialmente da área da saúde. Foi uma excelente oportunidade de discutir um tema muito atual que é a segurança psicológica no ambiente de trabalho. Com a discussão e práticas desenvolvidas, como gestores do hospital, passamos a refletir sobre os desafios e condutas para garantir um ambiente de trabalho que promova a segurança de qualquer profissional, inclusive dos próprios líderes, para que cada um possa desenvolver o seu papel sem medo e sem julgamentos.

O HU-UFSCar busca implementar os aprendizados do Lean Summit e do Workshop para construir um futuro mais eficiente e sustentável na saúde pública. Dentre os desafios da equipe que participou do evento está o desenvolvimento de outra lideranças e demais profissionais para esses sejam capazes de buscar continuamente práticas melhores e inovadoras para aplicar no seu dia a dia e ajudar a transformar a saúde, com foco na oferta de serviços de saúde de excelência no serviço público, sendo cada vez mais eficiente e acessível a todos, seguindo a visão do Hospital em ser referência macrorregional para o cuidado de excelência em alta complexidade, focada nas lacunas assistenciais do SUS, apoiando o ensino, a pesquisa e a inovação com atenção à todas às pessoas.

Inscrições foram prorrogadas até o dia 16 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Foram prorrogadas até o dia 16 de setembro as inscrições no Programa Futuras Cientistas, ofertado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, ligado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O objetivo é que meninas do Ensino Médio tenham contato com ciência e tecnologia participando de diferentes atividades de imersão científica. As meninas selecionadas receberão um auxílio no valor de R$600 após a realização das atividades, que ocorrerão em janeiro de 2025. A iniciativa é aberta a estudantes do 2º ano do Ensino Médio da rede estadual e a professoras do Ensino Médio da rede básica. O edital e o formulário de inscrição podem ser acessados em https://linktr.ee/FuturasCientistas.

Em São Carlos, dois projetos receberão meninas para a imersão científica de 2025. Um deles acontecerá na nChemi Engenharia de Materiais, empresa-filha da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que realizará o projeto "Conhecendo a química de um mundo nano", abordando aspectos de Química, Ciência de Materiais e Nanotecnologia. O outro projeto acontecerá no Laboratório de Bioensaios e Modelagem Matemática (LBMM) da UFSCar, cujo título é "Segurança hídrica em tempos de mudanças climáticas: conceitos e práticas para as Futuras Cientistas". Essa ação vai discutir a temática de segurança hídrica em um cenário de mudanças globais.

Durante o projeto, as meninas vão participar de uma imersão cientifica realizando experimentos científicos, participando de palestras e conhecendo um pouco mais sobre o contexto universitário. As inscrições podem ser feitas até 16 de setembro. Informações completas em  https://linktr.ee/FuturasCientistas ou pelo Instagram (@FuturasCientistas).

Atividades, que acontecem no dia 12/9, são online e gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 12 de setembro, quinta-feira, serão realizadas duas palestras, que integram uma série de atividades propostas ao longo do ano pela Semana de Psicologia (SemPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O objetivo é enriquecer o conhecimento e a prática dos profissionais e estudantes da área, abordando temas relevantes e atuais.

Com o tema "Sociedade e Universidade em debate", a programação tem duas palestras online: a primeira será apresentada por Heribaldo Maia com o tema "Freud e Marx: Encontro de gigantes na análise da sociedade"; em seguida, Gustavo Gaiofato ministra a palestra "Universidade como espaço de luta".

As palestras acontecem a partir das 18h30, com duração de uma hora para a exposição de cada um dos convidados; na sequência haverá 30 minutos para tirar dúvidas. O evento é gratuito, aberto ao público interessado, e contará com a emissão de certificado, mediante a participação em ambas. As inscrições podem ser realizadas através do formulário online, disponível em https://bit.ly/4g9k9Pn, no qual constam mais informações sobre o evento. O link de acesso às palestras será enviado ao e-mail dos inscritos.

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