SÃO CARLOS/SP - NESTA SEXTA-FEIRA (24) OS RADARES ESTARÃO OPERANDO NOS SEGUINTES LOCAIS:
RADAR 1 - AVENIDA TRABALHADOR SÃO-CARLENSE (CENTRO/BAIRRO) VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA DE 60 KM/H;
RADAR 2 – AVENIDA TRABALHADOR SÃO-CARLENSE (BAIRRO/CENTRO) VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA DE 60 KM/H;
RADAR 3 – AVENIDA COMENDADOR ALFREDO MAFFEI (CENTRO/BAIRRO) VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA DE 60 KM/H.
SÃO CARLOS/SP - Após 2 anos de especulações, muita discussão e viabilidade, o novo calçadão da Rua General Osório já pode ser visto por todos que passam pelo local.
Mesmo ainda não estando finalizado, já se tem uma ideia de como ficará depois de pronto, mas quando ira ficar pronto?
As obras que se iniciaram no dia 16 de setembro de 2019, com promessa de terminar em novembro do mesmo ano, se estendeu até 2020, faltando ainda, por exemplo, o piso Fulget.
Para piorar, as chuvas que atingiram São Carlos nos dias 2,4,5 e 12 atrapalharam a continuidade da obra, pois foram grandes os estragos, principalmente na Rua Episcopal com a General Osório, o que transformou o local em cena de devastação.
Segundo informações da Comunicação da Prefeitura, a equipe do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) esta fez vistoria na rua Episcopal e realizou o serviço de manutenção após o estrago feito nas galerias de água que ficam a baixo do solo, mas enquanto isso, além do enorme buraco aberto, muita lama, alguns sacos e materiais de entulhos estão pelo calçadão, em frente a algumas lojas.
Isso pode ser um grande ponto negativo, que faça com que o comércio da região perca movimento, e consequentemente as vendas.
A reportagem da Rádio Sanca procurou novamente o Poder Público para obter uma resposta aos comerciantes de quem é responsável por esse material, quando irá ser retirado e o que será feito para ajuda-los.
Segundo a Secretaria de Comunicação, a pasta de Serviços Públicos irá retirar o material ainda esta semana.
Sobre os sacos que estão no local, se tratam da matéria prima do piso Fuget, que irá ser colocado no novo calçadão. Segundo a empresa responsável pela obra, o material continua lá porque após a chuva é possível que se perca mais matéria prima do que já foi perdido, por isso os sacos estão e irão continuar lá. Ainda segundo o responsável pelas obras, caso a chuva pare, o serviço pode ser realizado em até uma semana, e que não foi realizada antes devido as chuvas que caíram em São Carlos.
Ouça o que diz o Diretor de Transporte da Secretaria de Transporte e Trânsito de São Carlos sobre os sacos de matéria prima do Piso Fulget, no calçadão.
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SÃO CARLOS/SP - Um dia depois de dar à luz, as mamães da Maternidade recebem uma visita especial: voluntárias do Banco de Leite conversam sobre a importância da amamentação, falam sobre os serviços oferecidos pela Maternidade e ainda incentivam a doação de leite materno.
Hoje, essa equipe conta com 10 voluntárias, quando seriam necessárias pelo menos mais 3. “No ano passado, nós batemos um recorde: 500 litros de leite materno foram doados por 100 mulheres que se cadastraram no Banco de Leite. E isso se deve muito ao trabalho feito pelas voluntárias que vão de quarto em quarto falar sobre a importância da doação. A gente quer dar continuidade a esse trabalho em 2020”, explica a coordenadora do grupo de Voluntárias do Banco de Leite, Juçaíra Giusti.
Para ser voluntária, é preciso apenas ter duas horas disponíveis de manhã para fazer esse trabalho uma vez por semana. A empresária Paula Barros participa desse grupo há um ano. Ao conversar com as mães, ela fala sobre o trabalho do Banco de Leite, que além de estimular a doação de leite materno e fornecer esse leite para os bebês internados na Maternidade, também atende mães que têm dúvidas sobre a pega correta na hora de amamentar, sobre o que fazer quando o leite empedrar e sobre os riscos de ter uma mastite. “Poder contribuir com algo, poder de alguma forma fazer com que esses bebês cresçam saudáveis, é isso que me motiva. Com o pouco de tempo que dou por essa causa, sinto que estou contribuindo para que essa geração cresça melhor”.
IMPORTÂNCIA DE DOAR
O leite materno é o alimento ideal para os recém-nascidos. E muitos bebês prematuros na Santa Casa precisam dessa doação. Ele protege contra doenças respiratórias, gastrointestinais e ajuda na imunidade do bebê. O Ministério da Saúde recomenda que os bebês mamem exclusivamente no peito até os seis meses. E continue sendo amamentados até 2 anos ou mais.
Para ser doadora, basta procurar o Banco de Leite, que fica dentro da Maternidade da Santa Casa. A candidata à doação passa por exames e faz um cadastro. Ela recebe frascos e outros materiais para fazer a doação. Então, uma vez por semana, a equipe do Banco passa para buscar o leite. O atendimento é feito todos os dias, incluindo feriados, das 7h às 18h30.
O telefone para contato, tanto para se tornar voluntária do Banco de Leite quanto para doar o leite materno é o (16) 3509-1175.
A filha da balconista Renata Castro Ferreira nasceu no dia 10 de janeiro com 6 meses e está internada na UTI Neonatal. Ela mora em Ibaté e vem todos os dias para Maternidade para retirar o leite materno: “uma parte do meu leite é dada pra minha bebê e outra parte pra outros recém-nascidos. Eu fico triste de ainda não poder amamentar. Mas o pouco que eu consigo tirar, acaba ajudando também outros bebês”.
É o caso das filhas gêmeas da Ludmilla Machado Correia Felix. As duas meninas nasceram no dia 13 de janeiro. E o leite da promotora de vendas não é suficiente para alimentar as filhas. Por isso, ela depende das doações. “Não fossem as doações dessas mães, minhas filhas teriam que tomar fórmula. E a gente sabe como o leite materno é tão importante nessa fase. E além do leite materno, todo o suporte psicológico que o Banco de Leite dá para gente, a infraestrutura e até massagem para aliviar as dores das mamas...Só tenho que agradecer toda essa dedicação das funcionárias”.
SÃO CARLOS/SP - O jornalista Ivan Lucas, conseguiu com exclusividade informações técnicas sobre a construção de reservatórios para enchentes, mais popularmente conhecidas como ‘Piscinões’. Pois um debate nas redes sociais se aflora, onde alguns dizem serem favoráveis, outros contrários. Assim sendo, através desta reportagem vamos tentar esclarecer tecnicamente sobre a construção destes reservatórios.
Reservatórios para a retenção de água são construídos no Brasil desde a década de 1990 como solução para reduzir o efeito de enchentes e inundações em áreas urbanas. Esse tipo de infraestrutura, alternativa ao aumento da canalização de rios ou córregos, tem indicação sempre que um sistema de drenagem falha e gera alagamentos em uma cidade consolidada.
“Especialmente em locais densamente ocupados e com redes de drenagem já implantadas, há poucas opções para aumento da capacidade da rede de drenagem”; os piscinões são úteis por permitirem manobrar os volumes de chuva pelo controle das vazões que entram e saem de suas estruturas.
Os piscinões são construídos no Brasil desde a década de 1990. O piscinão protege as áreas a jusante de onde está instalado, de forma que não adianta construí-lo próximo à foz, assim como não é efetivo colocá-lo na cabeceira da bacia.
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DE PISCINÕES
Os desafios por trás do projeto e construção de piscinões está a identificação do terreno ideal para receber o reservatório. “O piscinão protege as áreas a jusante de onde está instalado, de forma que não adianta construí-lo próximo à foz, assim como não é efetivo colocá-lo na cabeceira da bacia”.
Os piscinões são dimensionados a partir de cálculos hidrológicos para determinar qual volume precisa ser retido. Conhecido este volume, parte-se para localizar a área, que muitas vezes precisa ser desapropriada.
Em função das características do projeto, os piscinões podem ganhar funções complementares, além de reservar água. Podem, por exemplo, contribuir para a revitalização de espaços degradados e agregar áreas verdes e de recreação.
Os piscinões permitem manobrar os volumes de chuva pelo controle das vazões que entram e saem de suas estruturas.
Projeto do reservatório Guamiranga
PISCINÃO GUAMIRANGA
Com capacidade para acumular 850 mil m³ de água das chuvas, o maior piscinão do Estado de SP foi entregue em fevereiro / 2017, na zona leste da capital paulista. Localizado ao lado do rio Tamanduateí, o reservatório Guamiranga começou a ser construído em 2012 para minimizar o risco de inundações nos bairros da Vila Prudente e Mooca. Consumindo investimentos de R$ 160 milhões, ele retém as águas do rio Tamanduateí na hora do pico da tempestade, liberando-a depois que passam as chuvas.
*Construído pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), o complexo será operado e mantido pela administração municipal.
Ao todo, o reservatório ocupa uma área de 70 mil m² onde, nos anos 1950, havia um parque industrial. Tal particularidade exigiu a realização de um trabalho de descontaminação do terreno que incluiu o monitoramento de toda a área, o controle de águas superficiais e subterrâneas, a implantação de postos de monitoramento de emissão de gases e a análise do material removido para aterros específicos. Entre os desafios por trás do projeto e construção de piscinões está a identificação do terreno ideal para receber o reservatório.
A grande profundidade do piscinão Guamiranga exigiu a execução de 05 linhas de tirantes com comprimento e capacidade variáveis.
A construção do piscinão, que tem profundidade máxima de 22 m, foram escavados 875 mil m³. As contenções verticais em concreto armado foram executadas em paredes diafragma. “A grande profundidade do piscinão Guamiranga exigiu a execução de 05 linhas de tirantes com comprimento e capacidade variáveis”, os taludes do reservatório foram revestidos com concreto projetado.
A infraestrutura é dividida em três células de captação, reserva e escoamento de água, com túnel de 103m para interligar as áreas 1 e 2. Também conta com quatro comportas e dois stop logs (comportas verticais) laterais de entrada de água, além de 06 bombas de recalque, cada uma com capacidade para 850 litros por segundo.
O projeto do piscinão deve prever defesas para as estruturas de captação.
LIMPEZA CRÍTICA
Um aspecto especialmente complicado na operação dos piscinões diz respeito à manutenção desse tipo de infraestrutura. Isso porque, em geral, os escoamentos urbanos trazem uma quantidade considerável de sedimentos e resíduos sólidos que se acumulam nas estruturas de captação e no interior do reservatório.
Para minimizar o problema, o projeto do piscinão deve prever defesas para as estruturas de captação e para as eventuais bombas hidráulicas utilizadas no escoamento de saída do reservatório. “É necessário também prever acessos para manutenção, com a possibilidade de entrada no reservatório de caminhões e equipamentos de grande porte”.
Recomenda-se o uso de equipamentos de automação das comportas e bombas, assim como o acionamento remoto para o melhor aproveitamento dos piscinões.
Os reservatórios precisam ser operados de forma inteligente, de modo que o armazenamento seja acionado no momento adequado. “Para isso, vale lançar mão de tecnologia de monitoramento em tempo real do rio, do reservatório e das condições meteorológicas locais”, recomendado, também, o uso de equipamentos de automação das comportas e bombas, assim como o acionamento remoto para o melhor aproveitamento dos piscinões.
E.T: Aproveitar água da chuva é solução para economia e redução de enchentes.
*Por: Marcelo Gomes Miguez – Engenheiro-civil, doutor em Engenharia Civil na área de Recursos Hídricos. É professor dos Programas de Engenharia Ambiental e de Engenharia Urbana da Escola Politécnica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
*Por: José Rodolfo Scarati Martins – Engenheiro-civil, doutor em Engenharia Hidráulica pela Universidade de São Paulo. É professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo).
*Por: Manoel Horário Guerra – Engenheiro civil, é diretor de Obras do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo).
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