SÃO CARLOS/SP - As equipes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos seguem atendendo as áreas atingidas pela forte chuva do último sábado (4/1), quando choveu 120 mm e 22 pontos da cidade ficaram alagados.
As equipes estão nas ruas realizando os serviços de limpeza, com recolhimento de galhos e árvores, varrição, roçada mecanizada e manual e tapa-buraco nas vias de maior fluxo e que foram prejudicadas pela última tempestade. As bocas de lobos e galerias de águas pluviais da região central, local mais atingido pela chuva, também já estão sendo desobstruídas pela equipe dos Serviços Públicos.
No ano passado a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Serviços Públicos, realizou a limpeza de 8.437 bocas de lobo localizadas em várias regiões da cidade. Os córregos também receberam atenção especial e a sujeira foi retirada de 231 mil m². A roçada mecanizada chegou em 2.438.645,00 m² de áreas públicas e a manual em 1.068.995,00 m².
“Muitas pessoas insistem em jogar lixo na rua e a água não acha vazão quando chove. As pessoas acham que tudo o que jogam dentro da boca de lobo a água leva, não leva e ainda obstrui a rede. A limpeza do interior das caixas coletoras, chamadas de bocas de lobo, é realizada justamente para melhorar a eficiência do sistema de drenagem de águas pluviais, por isso a colaboração da população é essencial para manter esses locais limpos”, explica Mariel Olmo, secretário de Serviços Públicos.
Olmo analisa a possibilidade, juntamente com o Departamento Jurídico da Prefeitura, da contratação emergencial de uma empresa especializada em limpeza de bocas de lobo e galerias. “Somente com a nossa equipe não conseguimos fazer esse serviço rapidamente em todas as áreas atingidas. O nosso contrato com uma empresa, que foi realizado por meio de licitação, já terminou.Entendemos que dessa forma conseguimos atacar as demandas com um tempo resposta menor”, ressalta o secretário.
SÃO PAULO/SP - Pesquisa da Fundação ProconSP constatou diferenças de preços de mais de 300% nos itens de material escolar. A maior diferença encontrada em termos percentuais foi de 333% na borracha látex branca da Faber Castell, que em um estabelecimento foi encontrado por R$ 2,60 e no outro por R$ 0,60. Em números absolutos, a maior diferença, de R$ 35,40, foi registrada na caneta hidrográfica Pilot 850L Junior 12 cores. Em um estabelecimento era vendida por R$ 59,90 e em outro, por R$ 24,50.
Segundo a especialista em defesa do consumidor do ProconSP Valéria Garcia, este ano as diferenças continuam muito elevadas. “Principalmente nos itens menores, onde o consumidor não percebe essa diferença. A maior diferença que encontramos foi numa borracha, no entanto, a gente também encontra diferenças significativas em itens maiores como cadernos, por exemplo”.
A pesquisa de material escolar, realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisa da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor, tem como objetivo oferecer referências de preço por meio dos preços médios obtidos. Foram coletados preços de apontador, borracha, caderno, canetas esferográfica e hidrográfica, colas em bastão e líquida, fita corretiva, giz de cera, lápis preto e colorido, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, pintura a dedo, refil para fichário, régua e tesoura escolar nos dias 9, 10 e 11 de dezembro último, em oito estabelecimentos comerciais do município de São Paulo.
Os melhores preços – menores ou iguais aos preços médios obtidos – foram encontrados nas lojas pesquisadas da zona norte da capital. Após comparação de 126 produtos comuns entre as pesquisas realizadas neste ano e no ano passado, constatou-se, em média, acréscimo de 3,71% no preço desses itens. O IPC-SP (Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), referente ao período, registrou variação de 3,50%.
Dicas
A Fundação Procon recomenda aos consumidores, antes de ir às compras, verificar quais dos produtos da lista de material o consumidor já possui em casa e, ainda, se estão em condição de uso, evitando assim compras desnecessárias. Outra dica é promover a troca de livros didáticos entre estudantes, o que também garante economia.
De acordo com a pesquisadora Valéria Garcia, os livros didáticos são os itens que mais encarecem o material escolar. “Mas, dentro da nossa pesquisa [que não fez o levantamento dos livros didáticos] são os cadernos, porque é uma quantidade grande, têm um preço alto e geralmente as crianças e os adolescentes querem os cadernos mais caros”.
Lista
Na lista de material, as escolas não podem exigir a aquisição de qualquer item escolar de uso coletivo, como materiais de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo, conforme determina a Lei nº 12.886 de 26 de novembro de 2013. Também não podem exigir a aquisição de produtos de marca específica.
“Se for material de insumo da escola, que será usado na administração, geralmente não pode, mas se for um material que o aluno vai usar em sala de aula, individualmente, ou em grupo, a escola pode pedir. A gente sempre fala para os pais questionarem a escola se virem na lista material de limpeza. Questionarem a escola 'vai ser usado em que?'. Por exemplo, pode ser pedido uma escova de dente e pasta dental para ensinar a higiene bucal, ou seja, se for para fins pedagógicos tudo bem, se não for, de forma alguma podem pedir para os pais”, alerta Valéria.
Alguns itens de uso escolar, como lápis, borracha, apontador, compasso, régua, lápis de cor, de cera, cola, caneta, massa de modelar, tinta guache, tesoura entre outros, só podem ser comercializados se apresentarem o selo do Inmnetro. A certificação é obrigatória e garante a qualidade e segurança do produto para uso dos estudantes. Os produtos importados devem seguir as mesmas recomendações dos nacionais, com informações em língua portuguesa.
Alguns estabelecimentos concedem bons descontos para compras em grandes quantidades. Nesse caso, a pesquisadora recomenda efetuar compras coletivas.
O ProconSP alerta ainda que na hora de pagar o material, o consumidor deve sempre verificar se o estabelecimento pratica preço diferenciado em função do meio de pagamento - dinheiro, cheque, cartão de débito, cartão de crédito.
Confira as dicas para a compra do material elaborado pelo Procon no site.
A pesquisa completa pode ser vista no site.
*Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, o secretário-chefe da Casa Militar e o coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Walter Nyakas Júnior, receberam na tarde desta terça-feira (7) uma comitiva para discutir e tentar resolver o problema das enchentes na cidade de São Carlos.
A reunião, que foi solicitada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes (MDB), por intermédio do pré-candidato a prefeito Netto Donato (PSDB), que aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.
Lucão contou que foram pleiteados recursos no montante de R$ 12,5 milhões, sendo R$ 2,5 milhões para obras de recomposição da destruição causada pelas chuvas dos últimos dias e os outros R$ 10 milhões para obras de ampliação da vazão de água próximo à rotatória do Cristo, na região do shopping.
“A cidade vem sofrendo há muito tempo com essa questão das chuvas, que acabam trazendo um transtorno muito grande aos lojistas. Fizemos nosso encaminhamento mostrando ao secretário Vinholi, as necessidades mais primordiais, que precisam ser feitas de imediato, e esperamos que seja estudado com muito carinho para que possamos amenizar o sofrimento do povo de São Carlos”, disse o parlamentar.
Vinholi afirmou que enviará técnicos do Governo do Estado, o mais breve possível, para a cidade. “Foram apresentadas as demandas do município, através de um relatório da Defesa Civil da cidade, produzido pelo Pedro Caballero, e agora vamos, imediatamente, enviar a Defesa Civil e o pessoal da Secretaria de Infraestrutura, para fazer uma análise técnica desses investimentos e dar uma resposta o mais breve possível”, afirmou.
Lucão ressaltou que a expectativa de que o governo estadual atendesse as demandas era muito grande. “Particularmente, não fiquei satisfeito. Achei um atendimento muito rápido. Penso que o secretário [Vinholi] poderia ter sinalizado uma possibilidade de atendimento desses recursos e dado uma explicação melhor para a cidade de São Carlos, que tem, ao longo dos anos, dado uma votação muito expressiva para o PSDB, em todas as eleições”, comentou.
O parlamentar ressalta que São Carlos é uma cidade com quase 300 mil habitantes mereceria um melhor tratamento do secretário. “São Carlos tem trazido um retorno eleitoral muito grande para o Governo do Estado de São Paulo e esses valores, que não chegam nem a R$ 15 milhões para uma cidade do tamanho da nossa e de tudo aquilo que ela representa, penso que o Vinholi poderia ter sinalizado a possibilidade da liberação dos recursos imediatamente”, finalizou.
Choveu em três dias, um volume de 204 mm na cidade, ou seja, cerca de 85% do que era previsto para janeiro inteiro. A região comercial da Baixada do Mercado foi a mais atingida com as enchentes.
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