Jornalista/Radialista
PERU - Uma aliança liderada pela oposição venceu uma votação na segunda-feira (26) para liderar o Congresso do Peru, o que representa uma derrota para o presidente eleito Pedro Castillo às vésperas de sua posse, e um sinal de que seus planos de reformar a Constituição e aumentar os impostos para mineradoras vão enfrentar desafios.
Uma equipe de liderança chefiada pela parlamentar de centro María del Carmen Alva, do partido Ação Popular, obteve 69 votos contra 10 obtidos por um grupo rival liderado pelo militar da reserva Jorge Montoya, que é de um partido de direita ultraconservador.
Uma lista de candidatos proposta pelo partido de Castillo, Peru Livre, foi rejeitada por conta de questões procedimentais, ressaltando os desafios que o presidente eleito irá enfrentar para avançar reformas em um Congresso fragmentado onde nenhum partido detém a maioria.
Alva, que será a presidente do Congresso no período legislativo de 2021-22, teve um apoio importante do partido de direita Força Popular, de Keiko Fujimori, candidata que perdeu por uma margem estreita para Castillo no segundo turno das eleições no dia 6 de junho, prometendo combatê-lo.
Castillo conquistou forte apoio entre a população rural e mais pobre, com um programa de governo que promete reescrever a Constituição do país andino, que já tem décadas, e aumentar expressivamente os impostos sobre as empresas de mineração de cobre para custear reformas nas áreas de saúde e educação.
A ascensão do ex-professor e filho de fazendeiros conseguiu, entretanto, estremecer as elites políticas e empresariais do Peru, apesar das atitudes de Castillo para se distanciar de regimes mais duros de esquerda na região e para trazer a bordo conselheiros mais moderados.
No domingo, Castillo anunciou uma lista de candidatos para liderar o Congresso escolhidos por seus partidos aliados, ao invés do seu próprio, para apoiar a "governança" no país, embora sua lista tenha sido rejeitada já que um dos candidatos não estava registrado da maneira correta.
Castillo, de 51 anos de idade, será empossado na quarta-feira (28), no dia em que o Peru comemora o bicentenário de sua independência. Ele deve fazer seu primeiro pronunciamento como presidente, apresentando seu plano de governo para o mandato entre 2021 e 2026.
*Por Marco Aquino - repórter da Reuters
JAPÃO - As brasileiras Ana Patricia e Rebecca foram derrotadas por Tina Graudina e Anastasija Kravcenoka, da Letônia, por 2 sets a 1 (parciais de 15/21, 21/12 e 12/15), no início da madrugada desta quarta-feira (28) no Parque Shiokaze, no torneio de vôlei de praia da Olimpíada de Tóquio (Japão).
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— Time Brasil (@timebrasil) July 28, 2021
15/21, 21/12, 12/15
Ana Patrícia e Rebecca são superadas na segunda rodada do #beachvolleyball dos @JogosOlimpicos de #Tokyo2020
Próximo desafio será contra os ??
? Miriam Jeske/ COB pic.twitter.com/fkBFKns41U
Este foi o primeiro revés, no Grupo D da competição, da equipe do Brasil, que superou as quenianas Gaudencia Makokha e Brackides Khadambi por 2 sets a 0 na estreia. Agora, Ana Patricia e Rebecca enfrentam Kelly Claes e Sarah Sponcil na próxima sexta-feira (30), a partir das 21h (horário de Brasília), em busca de uma vaga para as oitavas de final.
Após a partida, Ana Patricia falou para o Comitê Olímpico do Brasil (COB) sobre o resultado: “Com certeza não é o resultado que queríamos. Hoje, infelizmente, não consegui colocar o meu melhor em quadra, nós não conseguimos”.
Já Rebecca comentou a expectativa do jogo da próxima sexta contra a dupla norte-americana: “É um jogo parecido com o nosso [das americanas], jogam com a bola mais baixa, é um jogo que encaixa, não vai ser fácil. Mas vamos estudar bem as duas para apresentarmos uma boa partida”.
*Por Agência Brasil
JAPÃO - O aniversário de 33 anos não foi comemorado por Fabiana Silva como o esperado. Nesta quarta-feira (28), a fluminense se despediu do torneio feminino de badminton da Olimpíada de Tóquio (Japão) ainda na primeira fase ao perder da chinesa naturalizada norte-americana Beiwen Zhang por 2 sets a 0, com parciais de 9/21 e 10/21, no Parque Florestal Musashino.
Número 69 no ranking da Federação Internacional da modalidade (IBF, sigla em inglês), Fabiana precisava vencer a rival (14ª do mundo) sem perder sets e com uma diferença maior que 14 pontos para ficar à frente na classificação do Grupo H. Na última segunda-feira (26), a brasileira havia sido superada pela ucraniana Marija Ulitina (95ª) por 2 a 0 (14/21 e 20/22), resultado que dificultou a missão para a última rodada da primeira fase.
Fabiana iniciou a partida nervosa e sem conseguir alternar as jogadas. A sino-americana se aproveitou para abrir oito pontos de vantagem rapidamente. A brasileira esboçou reação, forçou erros da adversária e reduziu a diferença para cinco pontos, mas Zhang se recuperou e, mesmo com mais trabalho para definir os pontos, fechou o primeiro set em apenas 12 minutos. A segunda parcial começou parelha, com Fabiana à frente, só que o equilíbrio dos primeiros pontos sucumbiu diante da melhor variação de golpes da rival.
Apesar de ser a segunda Olimpíada da carreira de Fabiana, foi a primeira vez que ela competiu. Nos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), a fluminense integrou a seleção brasileira como reserva.
O badminton brasileiro segue representado no torneio masculino. Nesta quinta-feira (28), às 7h20 (horário de Brasília), Ygor Coelho, número 49 do mundo, enfrenta o japonês Kanta Tsuneyama (13º) em confronto direto pela vaga do Grupo I à segunda fase. O carioca de 24 anos estreou na última terça-feira (26) com vitória por 2 sets a 0 sobre Georges Paul, da Mauritânia (84º), com parciais de 21/5 e 21/16.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - Rumo ao bicampeonato, a seleção olímpica brasileira se classificou às quartas de final nos Jogos de Tóquio (Japão) em primeiro lugar no Grupo D. A liderança foi definida após o Brasil vencer a Arábia Saudita por 3 a 1 no estádio de Saitama, na cidade de japones de mesmo nome.
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— Time Brasil (@timebrasil) July 28, 2021
⚽️ Matheus Cunha
⚽️⚽️ @richarlison97
Estamos classificados para as quartas de final
O sonho do bicampeonato olímpico segue mais vivo do que nunca!
? Lucas Figueiredo/CBF pic.twitter.com/SgXdGzxxyn
Invicto, com sete pontos, os brasileiros aguardam o adversário da próxima fase: será o segundo colocado do Grupo C, composto por Espanha, Austrália, Argentina e Egito.
Independente do adversário, a Seleção Brasileira volta a campo no sábado (31), às 7h (horário de Brasília), também no estádio de Saitama.
Já a Arábia Saudita, que jogou com o Brasil, deu adeus aos Jogos sem pontuar, na lanterna do grupo. Além disso, medalhista de prata na Rio-2016, a Alemanha foi eliminada do grupo após empatar com a Costa do Marfim por 1 a 1, encerrando sua participação na terceira posição. Os africanos avançaram na vice-liderança.
Jogo
A equipe comandada pelo técnico André Jardine tomou a iniciativa em busca do gol. Aos 15 minutos, o meio campista Claudinho cobrou escanteio na cabeça do atacante Matheus Cunha, que empurrou para o fundo da rede.
Entretanto, aos 26, os sauditas reagiram. O zagueiro Al Amri, também de cabeça, deslocou a bola do goleiro Santos, que não conseguiu evitar o gol. Na sequência, até o intervalo, os brasileiros se esforçaram para desempatar, mas sem sucesso.
Após o intervalo, aos 20 minutos, Matheus Cunha quase marcou o segundo: acertou a trave do goleiro Al Bukhari. Dez minutos depois, aos 20, foi Richarlison que desempatou: o atacante se antecipou a Al Bukhari, e anotou o segundo do Brasil no jogo.
Ainda teve tempo para o terceiro do Brasil Nos acréscimos, aos 47, de novo Richarlison recebeu passe rasteiro do atacante Malcom, e fechou o placar. da vitória por 3 a 1 da seleção.
Com cinco gols marcados na Olimpíada, Richarlison se tornou o artilheiro da competição. Além dos dois gols marcados hoje, ele já havia feito três na estreia contra a Alemanha.
*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional
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