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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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A escalada nos ataques de rebeldes houthis no mar Vermelho começaram a travar o trânsito de cargueiros pela região, por onde passa 15% do comércio mundial. Os Estados Unidos deverão anunciar a criação de uma nova força multinacional para proteger as rotas, mas as principais empresas do setor já evitam a área.

Na segunda (18) houve um novo ataque contra navio comercial perto do estreito de Bab al-Mandab, que tem feito jus a seu nome árabe, o Portão das Lamentações. Uma embarcação norueguesa carregada de óleo vegetal que ia para as ilhas Reunião foi atingida por um míssil houthi.

Houve um pequeno incêndio e danos, mas o navio seguiu viagem, segundo sua operadora, Uni-Tankers. A empresa não tem laços com Israel, o inimigo declarado dos rebeldes baseados no Iêmen e alvo de sua campanha no mar Vermelho.

Os houthis são xiitas que lutam contra o governo sunita, ramo majoritário do muçulmanismo, desde 2014 no Iêmen. São bancados pelo Irã, centro do xiismo no mundo. Assim como o Hamas palestino e o Hezbollah libanês, agem de maneira coordenada.

Com a guerra decorrente do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e a pesada retaliação de Tel Aviv em Gaza, os houthis abriram uma frente secundária do conflito no mar Vermelho. Inicialmente, buscaram atingir Eilat, o porto principal do sul israelense, mas as defesas aéreas na região são bastante sofisticadas.

Além disso, há navios de guerra americanos e de outros países na região, que passaram a abater mísseis de cruzeiro e drones lançados contra Israel, que fica a 1.500 km das bases houthis. Assim, o foco foi passando para ações contra navios mercantes, vulneráveis sem escolta.

Nenhum foi afundado, mas vários já sofreram danos. Um deles, o cargueiro Galaxy Leader, foi abordado por um comando houthi transportado por helicóptero e sequestrado, sendo levado para um porto no Iêmen.

No fim de semana, diversas empresas de carga, incluindo as líderes de mercado MSC e a Maersk, anunciaram o desvio de seus navios para a rota mais longa ligando a Europa e a Ásia, circunavegando a África. Nesta segunda, foi a vez da gigante petroleira britânica BP dizer que faria o mesmo em suas rotas entre o golfo Pérsico e a Europa.

São mudanças importantes, embora analistas afirmem que a capacidade ociosa de navios que será empregada deverá evitar uma disrupção em cadeias produtivas como a ocorrida durante a pandemia de Covid-19. Para o Egito, onde fica Suez, o problema é grande: o país aufere R$ 50 bilhões anuais com o pedágio pelo trânsito no canal.

Isso dito, custos irão subir. A viagem entre o Mediterrâneo e o estreito de Málaca, a via de acesso aos portos chineses, dura em média 19 dias. Agora, pode chegar a 31 dias pela nova rota, o que significa atrasos e maior gasto com combustível e salário da tripulação. Segundo o banco ABN Amro, uma viagem de Roterdã (Holanda) a Xangai (China), que dura 27 dias por Suez, ganhará ao menos uma semana a mais.

Com efeito, as ações das grandes transportadoras tiveram ganho nos pregões desta segunda, com a perspectiva de lucro imediato. O custo para elas com seguro também deverá cair, dado que as taxas haviam subido de 0,03% para até 0,1% do valor da embarcação cruzando o perigoso mar Vermelho.

 

Por outro lado, os preços futuros do petróleo sofreram um aumento de 1% nesta segunda, após o anúncio da BP, que deverá ser seguido por outras petroleiras.

A crise mobilizou os EUA, que já estavam presentes na região com navios integrantes das forças-tarefa multinacionais que visavam coibir a ação de piratas, usualmente operando na costa da Somália, contra navios na região -história contada no filme "Capitão Phillips" (Paul Greengrass, 2013).

Com a guerra em Israel, o governo Joe Biden enviou dois grupos de porta-aviões para a região, além de reforçar as bases americanas, que passaram a ser alvejadas por rebeldes pró-Irã em países como Síria e Iraque. Assim, reforçou sua presença no mar Vermelho, onde passou a abater projeteis houthis e teve um navio quase alvejado por mísseis.

No sábado (16), um destróier americano derrubou 14 drones e um britânico, outro avião-robô, na primeira ação do tipo da Marinha Real desde a Guerra do Golfo de 1991. Uma fragata francesa já havia interceptado drones na semana passada.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, deverá aproveitar sua viagem ao Oriente Médio para anunciar a criação de uma nova força multinacional, visando coibir especificamente os ataques houthis. O grupo até acenou com negociações em Omã no fim de semana, mas não foi muito convincente.

O cálculo americano é delicado. Pelo manual, os EUA, que tiveram até um drone derrubado pelos rebeldes, já deveriam ter bombardeado bases houthis em retaliação. Tudo indica que Washington está evitando uma escalada com um dos principais aliados do Irã na região, para evitar a retirada de foco nas ações em Israel -que, por sua vez, parece satisfeito em apenas se defender em Eilat.

Sua presença no Mediterrâneo já foi suficiente para demover o Hezbollah de ir além das escaramuças diárias em apoio ao Hamas na fronteira norte de Israel, uma situação de todo modo inconclusa e perigosa. Mas com os houthis há uma questão adicional.

Um conflito direto com os rebeldes iria expor a base americana de Camp Lemmonier, que fica no Djibuti, país que no ponto mais estreito do Portão das Lamentações só tem 26 km de mar o separando do Iêmen. Os mísseis houthis poderiam trazer graves problemas para os americanos, que têm sua principal força de drones no Oriente Médio baseada lá.

Além disso, uma conflagração poderia fazer o Djibouti desistir de ceder a base aos americanos. Não só a eles: a poucos quilômetros da instalação dos EUA está a principal base da China na região, cortesia da bem remunerada política salomônica do país africano. Isso coloca Pequim, que tem navios nas ações antipirataria na região, no jogo também -ou fora dele, dada a olímpica ausência do país na crise atual.

 

 

POR FOLHAPRESS

VATICANO - O papa Francisco aprovou formalmente a permissão para sacerdotes abençoarem casais do mesmo sexo, com um novo documento que detalha uma mudança significativa na política do Vaticano, insistindo que as pessoas que procuram o amor e a misericórdia de Deus não devem ser sujeitas a "uma análise moral exaustiva" para recebê-lo.

O documento do escritório de doutrina do Vaticano, divulgado nesta segunda-feira, 18, contém uma carta que Francisco enviou a dois cardeais conservadores e que foi publicada em outubro. Nesta resposta preliminar, Francisco sugeriu que tais bênçãos poderiam ser oferecidas em algumas circunstâncias, contanto que não se confunda o ritual com o sacramento do casamento.

O novo documento repete essa condição e a desenvolve, reafirmando que o casamento é um "sacramento vitalício entre um homem e uma mulher". Ele sublinha que as bênçãos em questão devem ser de natureza não litúrgica e não devem ser conferidas ao mesmo tempo que uma união civil, por meio de rituais definidos ou mesmo com as roupas e gestos próprios de um casamento. Mas diz que os pedidos de tais bênçãos para casais do mesmo sexo não devem ser negados.

O texto oferece definição extensa e ampla do termo "bênção" nas escrituras católicas para insistir que as pessoas que procuram um relacionamento transcendente com Deus e procuram o seu amor e misericórdia não devem ser sujeitas a "uma análise moral exaustiva" como pré-condição para recebê-la.

"Em última análise, uma bênção oferece às pessoas um meio de aumentar a sua confiança em Deus", afirma o documento. "O pedido de bênção, portanto, expressa e alimenta a abertura à transcendência, à misericórdia e à proximidade de Deus em mil circunstâncias concretas da vida, o que não é pouca coisa no mundo em que vivemos". Ele acrescentou: "É uma semente do Espírito Santo que deve ser nutrida, não impedida".

O Vaticano afirma que o casamento é uma união indissolúvel entre homem e mulher. Como resultado, se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2021, a Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano disse categoricamente que a Igreja não poderia abençoar as uniões de dois homens ou duas mulheres porque "Deus não pode abençoar o pecado".

Esse documento criou um clamor - pelo qual parece que até Francisco foi surpreendido, apesar de ter aprovado tecnicamente a sua publicação. Logo após a divulgação, o pontífice demitiu o funcionário responsável por ela e começou a lançar as bases para uma reversão.

No novo documento, o Vaticano disse que a Igreja deve evitar "esquemas doutrinários ou disciplinares, especialmente quando conduzem a um elitismo narcisista e autoritário pelo qual, em vez de evangelizar, se analisa e classifica os outros, e em vez de abrir a porta à graça, esgotamos as nossas energias na inspeção e verificação."

O texto também sublinhou que as pessoas em uniões "irregulares" - homo, bi ou heterossexuais - estão em um estado de pecado. Mas diz que isso não deveria privá-los do amor ou da misericórdia de Deus. "Assim, quando as pessoas pedem uma bênção, uma análise moral exaustiva não deve ser colocada como pré-condição para concedê-la", afirma o documento.

Francisco, que completou 87 anos neste domingo, 17, e tem uma década de pontificado, é conhecido por acenos a maior inclusão na Igreja Católica de grupos LGBT+, dos mais pobres e também pela preocupação com a crise climática.

 

Grande passo em frente

O reverendo americano James Martin, que defende maior acolhida para os católicos LGBT+, elogiou o novo documento como um "grande passo em frente" e uma "mudança dramática" na política do Vaticano para 2021.

Ele disse que o novo documento "reconhece o desejo profundo de muitos casais católicos do mesmo sexo pela presença de Deus e pela ajuda nos seus relacionamentos de compromisso".

"Juntamente com muitos padres católicos, terei agora o prazer de abençoar os meus amigos em casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse Martin./AP

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

LAS VEGAS - Bryce Mitchell protagonizou uma cena espantosa na noite do último sábado, em Las Vegas, no UFC 296. Ele acabou nocauteado por Josh Emmett antes de dois minutos de luta no duelo peso-pena (até 66,7kg) e, quando estava no chão apagado, começou a convulsionar enquanto a transmissão oficial o mostrava. Pouco tempo depois, Mitchell deixava o octógono andando e conversando.

Após deixar o cage, Bryce Mitchell foi imediatamente transportado para o hospital. Após sua liberação, o lutador gravou um vídeo e postou em suas redes sociais com atualização do seu estado de saúde, além de refletir sobre o resultado e a natureza brutal de seu nocaute.

“Quero que todos saibam que estou bem. Quero agradecer muito a todos vocês por assistirem e fui muito abençoado neste fim de semana. Não posso reclamar de nada e realmente onde errei foi uma péssima estratégia.

Então minha estratégia foi continuar o jab, fazer minhas leituras, trabalhar meus pés, meio que sentar do lado de fora, mas isso me colocou onde não estou colocando aquela pressão para frente que eu realmente gosto de colocar e também me fez olhar tímido. Não é assim que eu luto. Luto de forma muito agressiva e por isso encorajo qualquer pessoa que tenha uma briga na vida - não apenas uma briga, estou falando de qualquer tipo de luta, seja agressivo e ataque. Porque pelo menos se você cair e perder aquela batalha, você vai saber que lutou e seguiu em frente. Então, apenas uma estratégia ruim minha esta noite. Nossa, Josh bate forte e ele fica tão baixo quando acerta aquele overhand certo de que é difícil acertá-lo com qualquer coisa. O que posso dizer? Eu poderia ter feito melhor, mas obviamente não fiz.

Tenho muita sorte de viver a vida que vivo. Tenho uma esposa por causa desse esporte. Eu e minha esposa nunca teríamos nos conhecido se não fosse por esse esporte. Tenho um filho vindo por causa desse esporte. Tenho uma casa por causa desse esporte. Tenho uma fazenda por causa desse esporte. Eu não trocaria isso por nada e não há nada que possa me derrubar. Recuso-me a deixar a negatividade me controlar e só queria dizer que amo vocês.

Poderia ter sido muito pior. Quando eu estava naquele hospital, fui atropelado por pessoas sem pernas, sem braços, com a cara toda bagunçada, com a cara virada de lado como se o cara tivesse sofrido um acidente de carro, então não posso reclamar de nada. Estou muito feliz por estar aqui e com saúde, amo todos vocês e agradeço”.

Com o resultado, Mitchell tem agora duas derrotas e uma vitórias nas últimas três lutas, após iniciar sua carreira com uma sequência de 15 vitórias consecutivas. Ele entrou no duelo com Emmett duas semanas antes, substituindo Giga Chikadze.

 

 

Por Combate.com

RIO DE JANEIRO/RJ - Embalado pela torcida, o Vasco conquistou uma vitória importante contra o Unifacisa por 81 a 71. Na segunda-feira, o Cruzmaltino brilhou no Ginásio de São Januário, subiu para a sexta colocação do NBB e deixou o adversário, antes empatado na tabela, para trás. Cestinha do confronto, Marquinhos foi o destaque com 21 pontos e oito assistências.

O jogo

Com um jogo parelho digno de um confronto direto entre equipes que buscam o topo da tabela do NBB, a partida começou quente. Tanto o Vasco quanto o Unifacisa atacaram bastante e mantiveram um alto ritmo de jogo. O experiente ala do Cruzmaltino marcou 10 pontos, mas não guiou o time carioca para vantagem. O Unifacisa saiu na frente do primeiro quarto com um 20 a 17.

O começo do segundo período foi todo do Unifacisa. A equipe visitante dominou o Vasco no início e chegou a abrir uma vantagem de nove pontos no placar. O Ginásio de São Januário virou um verdadeiro caldeirão, e o Cruzmaltino ensaiou uma reação que teve uma bela enterrada de Paulichi como símbolo. A virada veio das mãos de Basílio em dois chutes de três pontos. A vantagem mudou de lado, e o Vasco chegou ao intervalo com 39 a 35 e quatro pontos na frente do Unifacisa.

A volta do intervalo serviu para o Vasco seguir com a vantagem e estabelecer um real controle do jogo. Com uma grande performance de Marquinhos, o time da casa não ficou mais atrás no placar no terceiro período. O ala foi destaque junto de Paulichi, que fez nove pontos neste quarto, e Cauê Verzola, que somou mais três assistências para a conta. O Unifacisa viu os números refletirem os erros nos arremessos de três pontos: apenas um acerto de quinze tentativas no jogo até então. No período, foram apenas 12 pontos para o time de Campina Grande - o pior até então. No placar, um bom 61 a 47 para os cariocas.

A vantagem do Vasco chegou a 19 pontos no último período. Com o placar contra si, o Unifacisa começou a ensaiar uma reação e chegou a assustar o time carioca, mas a equipe da casa manteve-se na frente. Foi o momento do Cruzmaltino administrar o resultado e garantir a vitória por 81 a 71 com uma incrível bola de três de Eugeniusz. Marquinhos foi o cestinha da partida com 21 pontos diante de 636 torcedores no Ginásio de São Januário.

A vitória do Paulistano sobre o Cerrado impediu o Vasco de subir mais na tabela, mas a equipe carioca superou o Fortaleza, que perdeu para o Botafogo, e agora encontra-se na sexta colocação. O time cearense é o próximo adversário do Cruzmaltino, que joga em casa mais uma vez, agora às 11h de sábado. A equipe do Unifacisa continua no Rio de Janeiro, e enfrenta o Botafogo às 20h de quarta-feira.

 

 

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