Jornalista/Radialista
RIO DE JANEIRO/RJ - Tatá Werneck soltou sua opinião sobre a atual programação da Globo, que está investindo em remakes e tramas que retratem o Brasil rural. A apresentadora do Lady Night fez uma crítica, em tom cômico, aos chefões da emissora que supostamente "escolhem programas iguais" por "não terem verba para recontratar atores demitidos".
A fala da atriz de Terra e Paixão (2023) foi exibida no 16º episódio da oitava temporada do Lady Night, no Multishow, na segunda (4). Débora Falabella, convidada da noite, foi questionada pela anfitriã se conhecia alguém que não merecia o sucesso que tinha. A artista respondeu que sim.
"Peraí, será que é o mesmo que eu estou pensando aqui? Jamais falaremos", brincou Tatá. "É ruim porque não dá pra gente fofocar no meio", pontuou a convidada. "Mas eu sei quem é... São colegas de trabalho", acrescentou a mulher de Rafael Vitti.
"Como certas pessoas, que não vou dizer quem é, mas que trabalha aqui. E agora está fazendo um remake de Terra e Paixão, e também o remake de Pantanal, que é igual a Terra e Paixão, e igual a Renascer", provocou Tatá.
A apresentadora ainda fingiu imitar um dos chefões da emissora: "'Sou diretor da Globo escolho programação igual, e você que aguente meu remake, pois não temos verba para contratar os atores demitidos'". Débora Falabella não segurou o riso.
Crise de audiência na Globo
A Globo enfrenta uma crise de audiência e luta para alcançar bons índices com seus principais produtos: as telenovelas. Nos últimos anos, o horário nobre apostou em tramas rurais para tentar elevar os números. A onda "agro" veio após o sucesso do remake de Pantanal (2022).
Terra e Paixão e o remake de Renascer, duas tramas com ambientações rurais, vieram em seguida e não tiveram tanto êxito. A Globo também tentou emplacar novelas contemporâneas como Travessia (2022) e Mania de Você. A primeira não foi bem de audiência; enquanto a segunda, no ar atualmente, ainda não conseguiu fisgar o público.
NOTÍCIAS DA TV
SÃO CARLOS/SP - Durante todo o mês de outubro as unidades de Saúde de São Carlos, tanto UBS’s como USF’s, realizaram várias atividades para as mulheres dentro da Campanha do Outubro Rosa.
Foram palestras, rodas de conversa, caminhadas, salas de espera, grupos, dentre várias outras atividades, o tema também foi lembrado nas consultas médicas, de enfermagem e até mesmo de odontologia, conscientizando as mulheres sobre o câncer de mama e o câncer do colo do útero, além de promover a prevenção, diagnóstico precoce através da solicitação de mamografias para mulheres acima de 40 anos e a realização do exame de Papanicolau, que é um teste ginecológico que serve para detectar alterações nas células do colo do útero. Durante esse mês também foi dado uma atenção especial para falar dos cuidados com a saúde física, mental, sobre alimentação saudável, a importância da atividade física e do autocuidado.
Gisele Giovannetti, supervisora da UBS Vila Isabel, uma das unidades que participaram das atividades, ressalta a participação da comunidade, de estudantes e de toda a equipe da unidade, na conscientização e importância dos exames preventivos.
“Nós oferecemos o exame de Papanicolau para todas as mulheres, sem a necessidade de agendamento, somente se dirigindo a unidade e fazendo a coleta, na quarta-feira (30/10), fizemos uma caminhada, um café coletivo com uma sala de espera falando do Outubro Rosa e depois uma dança circular com todas as participantes, tivemos também nessa semana que encerrou as atividades a entrega de panfletos nos faróis, além do sorteio de uma cesta de guloseimas, conscientizando toda a população sobre a importância do autoexame, dos cuidados, da necessidade de vir ao médico não só quando tiver sintomas, mas de prevenção, dos exames de rotina que são de extrema importância e que podem e devem ser feitos durante todo o ano nas unidades de saúde do município”.
De acordo com Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), a Campanha Outubro Rosa é de extrema importância para conscientizar sobre o câncer de mama e o câncer do colo do útero, ampliar o acesso aos exames de diagnóstico (Mamografia e Papanicolau) e com isso contribuir para a redução da mortalidade e ressaltar a importância da prevenção.
Crislaine Mestre ressalta, ainda, que esse mês de outubro foi importante, porém, os cuidados devem ser realizados durante todo o ano e que os exames de Mamografia e de Papanicolau também estão disponíveis em todas as unidades durante todo o ano.
SÃO CARLOS/SP - Um equipamento capaz de avaliar o impacto da intensidade da escuridão das lentes de óculos de sol na direção de um veículo, desenvolvido no Laboratório de Instrumentação Oftálmica do Departamento de Engenharia Elétrica (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, recebeu aprovação de patente de invenção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O reconhecimento foi o ponto de chegada de um projeto que teve início em 2018, com foco nesse tipo de acessório e a proteção dos usuários.
Na patente aprovada, o aparelho, um protótipo semafórico, ficou intitulado Método e Sistema de Medição de Características de Transmitância de Objetos Translúcidos. Na prática, trata-se de um pequeno equipamento, que pesa aproximadamente 1,5 kg e é composto por uma tela sensível ao toque, no qual o usuário pode interagir e avaliar se a quantidade de luz visível que penetra pelas lentes dos óculos de sol chega na intensidade satisfatória para total identificação das cores do semáforo.
A aferição é realizada em poucos segundos. A luz composta por LEDs de diferentes comprimentos de onda, específicos com as cores do semáforo instalados dentro do equipamento são direcionados para iluminar as lentes dos óculos. A luz que atravessa os óculos atinge sensores específicos para essas cores e são analisados por uma placa eletrônica faz diferentes medições. Um software embarcado disponibiliza para o usuário o quanto de luz foi transmitida pela lente e informa ao usuário, em uma tela, se seus óculos de sol estão próprios para uso em direção de veículos.
Para a avaliação, basta abrir a tampa superior do aparelho e posicionar as lentes dos óculos de sol a ser avaliado entre a placa e o LED. Para ser própria para direção, as lentes devem deixar passar mais do que 8% de luz. Mais do que isso, o aparelho desenvolvido pela EESC também permite calcula quanto as luzes vermelha, amarela e verde, cores que compõem um semáforo, estão sendo reduzidas pelas lentes do acessório. Para tal, é utilizado um quociente de atenuação visual de luz de trânsito (Q), que não deve ser menor que 0,8 para a luz de sinalização vermelha e menor que 0,6 para luzes de sinalização verde e amarela.
“Nosso laboratório já se dedicava às pesquisas sobre óculos de sol e proteção dos usuários, além de estarmos envolvidos com as normas para esse acessório junto à ABNT. Um dos requisitos das normas é, justamente, verificar se eles são apropriados para a direção de veículos, de modo que seus filtros que escurecem as lentes não interfiram na visualização dos semáforos, ponto em que focamos esse estudo específico”, diz Liliane Ventura, professora do SEL da EESC e coordenadora da pesquisa.
De acordo com Liliane, hoje existem óculos que são tão escuros que fazem com que não se perceba rapidamente a troca de cores do semáforo. “Essa avaliação é feita por equipamentos de espectroscopia, utilizados por profissionais qualificados e específicos. Mas, queríamos abrir a opção de verificação para um público mais amplo e a partir daí desenvolvemos um protótipo com interface amigável, em que o público pudesse testar seus próprios óculos e verificar se estão ou não apropriados para a direção.”
O projeto foi desenvolvido por Artur Duarte Loureiro, então aluno de mestrado e depois de doutorado no departamento, que transformou o protótipo em um sistema embarcado para que o público pudesse testar seus óculos. A pesquisa contou com financiamentos da Fapesp (2018/16275-2), da Capes e do CNPq, com bolsas de estudo para aluno e pesquisadora DT.
Da academia para a sociedade
Animada com a aprovação da patente, que tem duração de 20 anos, Liliane destaca o suporte e o incentivo da universidade para que as pesquisas e inovações ali desenvolvidas extrapolem os muros da academia.
“Os laboratórios, ou seja, a estrutura dada, além de todo o apoio em projetos de extensão da nossa universidade facilitam esse processo de transformação da produção científica em inovações para a indústria e para a sociedade. Agora que conseguimos a patente, nosso próximo passo será melhorar o protótipo com verbas de extensão e poder disponibilizá-lo, por exemplo, em museus de tecnologia, no Centro de Divulgação Científica e Cultural, entre outros locais para apreciação e maior acesso da aferição do equipamento pelo público”, conclui a professora da EESC.
EESC/USP
BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde irá substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), que é injetável. O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e nações europeias.
Segundo o Ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável.
O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de uma dose de reforço aos 15 meses. O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.
As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de hoje, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação.
Zé Gotinha
Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.
“O Zé Gotinha é um símbolo universal na missão de salvar vidas e um aliado importante na educação e no combate às notícias falsas. Ele seguirá firme nas ações de conscientização”, explica o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti.
AGÊNCIA BRASIL
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