Jornalista/Radialista
SÃO PAULO/SP - Naiara Azevedo e a dupla João Bosco e Vinícius se envolveram em uma polêmica após divulgarem a mesma música de trabalho com apenas um dia de diferença. No Instagram, os sertanejos publicaram uma foto do contrato de "Onde Não Tinha Espaço" e escreveram: "Nunca, em toda a nossa história de 26 anos de carreira e quase 20 anos de estrada, gravamos uma música sem as devidas liberações e exclusividade. Aqui é na base do contrato, do preto no branco, do jogo limpo. Fazemos muito bem o nosso dever de casa. A honestidade e o respeito vêm sempre em primeiro lugar". Em outubro de 2019, Naiara passou pelo mesmo tipo de acusação depois de lançar "Manda Áudio", do grupo Di Propósito, que gravou originalmente o hit. Na época, ela esclareceu: "Não roubei, paguei".
Naiara Azevedo lamenta exposição e responde dupla
Isolada em casa desde o início da quarentena do coronavírus, doença com a qual alguns famosos foram infectados, Naiara desabafou sobre a exposição antes de ser procurada por João Bosco e Vinícius. "Fiquei muito surpreendida com a manifestação de vocês. Nós, artistas sertanejos, somos todos amigos, e inclusive sou uma grande fã e talvez por isso tenha achado desnecessário a atitude, pois a meu ver, o correto seria entrar em contato comigo ou com meu escritório para, de fato, saber se eu também tinha uma liberação dessa música. Eu explicaria tudo para vocês sem nenhum problema, porque não agi hora nenhuma de maneira errada", afirmou a cantora nos comentários da publicação.
Cantora afirma ter liberação para gravação de música
Naiara garantiu também ter liberação para gravação da canção. "Eu respeito muito os autores, jamais soltaria algo sem liberação, não é da minha conduta e muito menos da minha gravadora, na qual faço parte a mais de quatro anos. Não é a minha música de trabalho, então não quis pegar a exclusividade dessa música, mas tenho sim a liberação dela. Fiquei muito decepcionada com o fato de não terem averiguado os fatos antes de soltarem isso de maneira extremamente pejorativa, pois, poderíamos ter esclarecido tudo de uma melhor forma. No mais, continuo respeitando e sendo fã da dupla", destacou a loira.
João Bosco e Vinícius devolvem comentário de sertaneja
Segundo João Bosco e Vinícius, Naiara pegou os cantores e o público de surpresa com o lançamento. "Nós gravamos nosso DVD em outubro em Goiânia, dois meses antes do seu projeto, com exclusividade de um ano da canção. Soltamos a música e, no dia seguinte, você solta, e nós que deveríamos procurar você pra resolver? Desculpa, mas devemos seguir a ordem dos fatos, não acha? Quem deve explicações não somos nós, amiga. Estamos sendo transparente com os nossos fãs e seguidores, que ficaram sem entender nada, quando você lançou a mesma música um dia após o nosso lançamento", disseram.
(Por Patrícia Dias)
*Por MSN BRASIL / PUREPEOPLE
SÃO PAULO/SP - O consórcio dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e Universidade de São Paulo receberam autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para começar a fazer testes clínicos com plasma de pacientes que já se recuperaram do coronavírus em doentes em estado grave.
Nos Estados Unidos, a agência que regulamenta medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA), autorizou o tratamento experimental contra a Covid-19 usando plasma de pacientes que já se recuperaram da doença provocada pelo novo coronavírus. Um estudo feito com cinco pacientes graves internados em um hospital da China, usando o mesmo método, já demonstrou eficiência.
"Se a terapia funcionar como nós estamos esperando, dentro dos parâmetros que nós estamos esperando, ela deve ser útil para evitar que um grande número de pessoas vá para a UTI. Que é justamente aonde está o maior gargalo. Você tem bem menos gargalo, felizmente, na internação comum do que em UTI, porque os números de leitos são bem menores. Então, o objetivo da pesquisa, entre outras coisas, é claramente diminuir o número de pacientes que necessitem de suporte de Terapia Intensiva", disse Luiz Vicente Rizzo, diretor de pesquisa do Hospital Albert Einstein.
O plasma é a parte líquida do sangue. O uso desta substância retirada de pacientes recuperados já foi usado com sucesso em surtos de outras infecções respiratórias, incluindo a pandemia do vírus influenza H1N1, que ocorreu entre 2009 e 2010; a epidemia de Síndrome Aguda Respiratória (chamada de Sars-CoV-1), em 2003; e a epidemia de síndrome respiratória do Oriente médio (Mers-CoV), de 2012.
A Agência Naional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota sobre o tema, que reconhece que o plasma tem potencial de ser uma opção para tratamento da Covid-19. Mas que o tamanho limitado de amostras e o desenho dos estudos impedem a comprovação definitiva sobre a eficácia.
A Anvisa disse que é papel dela alertar que não existem evidências científicas conclusivas sobre a eficácia do tratamento e que os estudos clínicos com o plasma para a Covid-19 não precisam ser aprovados pela agência.
O Ministério da Saúde disse que realiza uma revisão da literatura científica para avaliar se há dados suficientes e robustos a respeito da eficácia da utilização da técnica e que está em contato com centros hemoterápicos que deram início aos protocolos de pesquisa. Se houver evidência da efetividade de novas terapias, o Ministério diz que pode compartilhar orientações para o uso delas pelo serviço de saúde.
"Eu entendo hoje que a maior dificuldade realmente vai ser definir aqueles doadores que de fato são convalescentes. Quem são esses, quem são esses pacientes, que, na verdade, são esses pacientes, de fato como que eles vão ser definidos, como que eles vão ser definidos como curados. Nós temos que ter critérios, nós temos que refletir sobre isso, exatamente qual o melhor doador, qual o melhor momento, o fato é que o tempo urge. E nós precisamos fazer isso no intervalo mais curto de tempo", disse Daniel Tabak, hematologista, oncologista e membro titular da Academia Nacional de Medicina.
Alessandro Leal, médico oncologista e pesquisador do Albert Einstein, disse em entrevista ao Fantástico que “o soro, cumprindo esses anticorpos, eles podem ser administrado, de maneira profilática, para prevenir a infecção em casos de alto risco como, por exemplo, indivíduos idosos, ou vulneráveis, pacientes com doenças cardiovasculares e até prestadores de cuidados de saúde, com exposição de casos já confirmados de covid-19”.
“Esse é um tratamento promissor, visto que a vacina levará de 12 a 18 meses pra gente obter sucesso”, disse Leal.
Em meio à urgência da pandemia do coronavírus, a FDA está liberando o uso emergencial de plasma de pacientes recuperados para serem usados naqueles que estão com o quadro grave da doença, enquanto estudos mais completos ainda estão sendo desenvolvidos.
"Esse processo [liberado pela agência] permite o uso de um medicamento sob investigação para o tratamento de um paciente individual feito por um médico licenciado, mediante autorização da FDA. Isso não inclui o uso de plasma convalescente da Covid-19 para a prevenção de infecção", afirma a instituição.
Segundo a agência americana, "embora promissor, o plasma convalescente não demonstrou ser eficaz em todas as doenças estudadas." De acordo com a FDA, "é importante determinar, por meio de ensaios clínicos (...) o que é seguro e eficaz de fazer."
Experiência na China
Na China, cinco pacientes em estado grave diagnosticados com a Covid-19 apresentaram melhora após o tratamento com plasma de pessoas que adquiriram o novo vírus e se recuperaram. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita por um hospital da China, e divulgada nesta segunda (30) pela revista de pesquisa científica Jama.
A pesquisa foi realizada pelo departamento de doenças infecciosas do hospital, Third People's Hospital em Shenzhen no sudoeste do país, em cinco pacientes que apresentaram pneumonia grave com progressão rápida e a carga viral da Covid-19 continuamente alta. Todos estavam respirando por meio de aparelhos.
O estudo foi realizado de 20 de janeiro a 25 de março deste ano. Os pacientes, com idades entre 36 e 73 anos, receberam a transfusão de plasma com um anticorpo específico neutralizados do Sars-Cov-2, o nome científico do novo coronavírus.
O plasma convalescente, rico em anticorpos, vem sendo usado por décadas para tratar doenças infecciosas, como o ebola e a influenza. Após a transfusão, a temperatura corporal de quatro pacientes normalizou em três dias, e as cargas virais também diminuíram 12 dias após a transfusão.
Três dos cinco pacientes tratados voltaram a respirar sem a ajuda de aparelhos dentro de duas semanas após a transfusão. Eles receberam alta hospitalar após permanecerem internados cerca de 50 dias. Os outros dois estão em condição estável após 37 dias da transfusão.
Os doadores de 18 a 60 anos haviam se recuperado da infecção e consentiram em fazer a doação sanguínea para a pesquisa. Segundo os pesquisadores, a limitação de testes impede a afirmação definitiva sobre a eficácia do tratamento.
*Por G1
MUNDO - A Procuradoria Nacional Antiterrorismo da França assumiu a investigação do ataque cometido neste último sábado (4) no centro de Romans sur Isère, no leste do país, por um homem aos gritos de Allahu Akbar "Alá é grande" e que matou duas pessoas a facadas.
"As primeiras investigações evidenciam um ato assassino determinado que visava perturbar gravemente a ordem pública por meio da intimidação e o terror, e no qual duas pessoas morreram. Outras duas vítimas estão internadas em estado grave", dosse a Procuradoria Antiterrorismo em comunicado.
Após analisar as primeiras evidências, a procuradoria abriu uma investigação de homicídio e tentativa de homicídio relacionada com um grupo terrorista e associação criminosa terrorista.
Segundo as autoridades, uma busca na casa do agressor revelou documentos manuscritos "com conotações religiosas em que o autor se queixa sobretudo de viver em um país de infiéis".
O autor do ataque, um sudanês nascido em 1987, esfaqueou sete pessoas nesta manhã em várias lojas e ruas no centro de Romans-sur-Isère, uma cidade com cerca de 33 mil habitantes a 25 km de Valence.
Ele foi detido 15 minutos depois "de joelhos na calçada, onde ele rezava em árabe", detalhou a procuradoria, que também informou sobre a prisão de outro homem que, segundo a imprensa regional, é colega de quarto do sudanês.
*Por R7
MUNDO - O números de casos confirmados de coronavírus no planeta subiu para 1,05 milhão, enquanto o de mortos pela doença chegou a 56.985 em 207 países e territórios, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os contágios do coronavírus se multiplicaram por dez em aproximadamente um mês. No dia 7 de março, o mundo superou a marca de 100 mil casos.
De acordo com os números divulgados por autoridades de saúde de todo o mundo, que são superiores aos da OMS em número de casos, 240 mil pessoas já se recuperaram da doença, enquanto mais de 850 mil estão sob tratamento. Cerca de 40 mil estão em estado grave ou crítico.
Os Estados Unidos são o país com o maior número de casos confirmados, com 291 mil, seguidos por Espanha (124 mil) e Itália (119 mil), segundo os números divulgados pelas autoridades de saúde. A Itália lidera o número de mortes, com 14.681 óbitos, seguida por Espanha (11.744) e EUA (7.844).
Até o momento, 16 países já registraram mais de 10 mil casos, e cerca de 60 passaram de mil casos confirmados.
*Por R7
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