BRASÍLIA/DF - Os Correios decidiram fatiar a contratação do empréstimo de R$ 20 bilhões para socorrer a empresa em mais de uma operação, em uma tentativa de atrair mais instituições financeiras e reduzir os custos de financiamento.
Em uma primeira rodada de negociações, um sindicato de quatro bancos (Banco do Brasil, BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil) aceitou conceder o crédito no valor pleiteado pela companhia, mas estipulou uma taxa de juros considerada elevada para um contrato com garantia soberana, que reduz consideravelmente o risco de perdas para as instituições financeiras, pois a União paga as prestações em caso de inadimplência.
Procurados, os bancos não se manifestaram. Em ocasiões anteriores, as instituições disseram não comentar casos específicos.
A conclusão das tratativas do empréstimo é essencial para dar fôlego de caixa à empresa, que passa por dificuldades financeiras. A companhia acumula prejuízos crescentes desde 2022. Até o fim de 2025, o rombo só neste ano deve alcançar R$ 10 bilhões -no primeiro semestre, o saldo já ficou negativo em R$ 4,4 bilhões.
Projeções feitas pela companhia e apresentadas ao governo indicam que, sem recursos novos, a situação da estatal pode se agravar. O prejuízo pode chegar a R$ 20 bilhões em 2026, uma vez que os contratos com fornecedores preveem pagamento de multas em caso de atraso –ou seja, um ônus extra para uma empresa já em dificuldades.
O rombo poderia alcançar valores ainda maiores, na casa de R$ 70 bilhões, daqui a cinco anos. Nesse cenário extremo, a empresa estaria em condição de falência e precisaria inclusive demitir empregados, arcando com os custos trabalhistas desses desligamentos (por isso um valor até maior do que hoje é a despesa anual da estatal).
Segundo duas pessoas a par do assunto ouvidas pela Folha, a proposta dos bancos tinha um custo de 136% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
No entanto, a tabela de custo máximo aprovada pelo comitê de garantias do Tesouro Nacional prevê um teto de 120% do CDI em operações desse tipo com prazo de dez anos.
Como o valor contratado é significativo, a diferença da taxa de juros ao longo dos anos representaria um custo adicional de centenas de milhões para os Correios, e a aprovação de um financiamento nessas condições poderia deixar margem para questionamentos futuros, inclusive de órgãos de controle.
Além disso, as instituições financeiras pleitearam uma taxa de comissão de 5% pela estruturação da operação, o equivalente a R$ 1 bilhão. Nos empréstimos concedidos a estados e municípios com garantia da União, esse percentual costuma ser de 1%.
Segundo os interlocutores ouvidos pela reportagem, desde o anúncio da estratégia de socorrer os Correios via empréstimo com garantia da União, outros bancos (nacionais e estrangeiros) demonstraram interesse em conceder financiamento à empresa. Por isso, o comando da companhia decidiu fazer uma nova rodada de negociação, agora mais ampla.
Os bancos já foram comunicados das novas condições. O valor de R$ 20 bilhões foi mantido, mas, em vez de solicitar as condições da proposta (como a taxa de juros), a companhia vai perguntar às instituições financeiras quanto elas aceitam emprestar ao custo de até 120% do CDI.
Sob esse desenho, o socorro pode acabar sendo pulverizado em várias operações de crédito com diferentes bancos. Se o valor ofertado não chegar aos R$ 20 bilhões, é possível que a empresa faça uma primeira leva de financiamentos com menor volume e volte ao mercado mais adiante para obter novos recursos.
O Executivo já entrou na mira de órgãos de controle e de parlamentares da oposição pela decisão de colocar a União como fiadora do empréstimo, em vez de fazer um aporte direto de recursos (o que exigiria espaço no Orçamento e também nas regras fiscais). Se a operação ainda assim tiver um custo elevado, isso poderia virar munição no embate político e jurídico.
A avaliação é de que é mais prudente fazer uma nova rodada de negociações, ainda que isso resulte em algum atraso na contratação do financiamento e deixe a companhia com o caixa sangrando por mais algumas semanas. Enquanto isso, o pagamento a fornecedores deve seguir represado, mas não há, segundo técnicos, risco de atraso no pagamento de salários de funcionários. A expectativa é que, mesmo com a demora, seja possível fechar a contratação até o fim de 2025.
Inicialmente, a Caixa Econômica Federal também participava das conversas para integrar o sindicato de bancos para financiar os Correios. Segundo duas pessoas, no entanto, a instituição não enviou proposta.
Nos bastidores, a Caixa era o banco que mais manifestava resistências à operação. No início, isso era atribuído à tentativa frustrada do comando da instituição de influenciar a escolha do sucessor de Fabiano Silva dos Santos, ex-presidente dos Correios que deixou o cargo em setembro. O nome escolhido pelo governo, com o apoio do ministro Rui Costa (Casa Civil), foi o de um funcionário de carreira do Banco do Brasil, Emmanoel Rondon.
Mesmo após a troca na gestão da empresa, a Caixa continuou apontando dificuldades técnicas em participar da operação.
O plano de reestruturação da empresa é tido como o "ponto central" para sustentar a decisão dos bancos sobre a capacidade de recuperação da empresa e, consequentemente, a viabilidade do pagamento das prestações. Embora a crise seja financeira, ela é vista como fruto de um problema estrutural de gestão, semeado pelos aumentos sequenciais de custos e pela estratégia deficiente de negócio.
por Folhapress
EUA - O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta semana uma proposta que deve pôr fim à paralisação do governo federal, conhecida como shutdown, após 40 dias de impasse político. A votação, realizada em sessão extraordinária, garantiu o avanço de um pacote emergencial de financiamento para as agências federais, abrindo caminho para a reabertura completa da máquina pública.
O projeto, aprovado por 60 votos a 40, contou com o apoio de oito senadores democratas, número mínimo necessário para avançar a tramitação. A medida garante recursos para a maior parte das repartições públicas até janeiro e inclui dispositivos que impedem novas demissões em massa e asseguram o pagamento retroativo de salários aos servidores que ficaram sem receber.
A proposta ainda precisa passar por nova votação no Senado, ser aprovada na Câmara dos Representantes e, por fim, sancionada pelo presidente Donald Trump. O acordo é resultado de intensas negociações entre parlamentares moderados dos dois partidos, que buscavam uma saída para o impasse orçamentário.
Entre os pontos do pacote estão a destinação de verbas para programas agrícolas, construção militar e manutenção de agências legislativas até 2026. O texto também preserva o orçamento de órgãos como o Escritório de Responsabilidade Governamental (GAO), responsável por fiscalizar os gastos da Casa Branca, e restabelece fundos para programas humanitários como o Alimentos para a Paz, que havia sido cortado na proposta orçamentária original do governo.
Mesmo sem atender a todas as exigências dos democratas, especialmente a prorrogação dos subsídios do seguro saúde, o acordo foi visto como um passo essencial para encerrar a crise que deixou milhares de servidores sem salário, afetou o funcionamento de aeroportos e paralisou serviços públicos essenciais.
por Notícias ao Minuto
BRASÍLIA/DF - A redução na conta de luz puxou a inflação oficial para baixo e fez o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechar outubro em 0,09%, o menor para o mês desde 1998. Em setembro, o índice havia marcado 0,48%. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%.
Com esse resultado, o IPCA acumulado em 12 meses é 4,68%, uma redução na comparação com os 5,17% dos 12 meses terminados em setembro. É a primeira vez, em oito meses, que o patamar fica abaixo da casa de 5%. No entanto, está ainda acima da meta do governo, de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, ou seja, no máximo 4,5%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A energia elétrica residencial recuou 2,39% no mês, representando impacto de -0,1 ponto percentual no IPCA.
A explicação está na migração da bandeira tarifária vermelha patamar 2 para 1. No 2, há cobrança adicional de R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 kilowatts (Kwh) consumidos. Já no nível 1, vigente em outubro, o extra é de R$ 4,46.
A cobrança extra é determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para custear usinas termelétricas em tempos de baixa nos reservatórios das hidrelétricas. O adicional é necessário, pois a energia gerada pelas termelétricas é mais cara que a hidrelétrica.
De acordo com o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, se não houvesse o alívio na conta de luz, o IPCA de outubro ficaria em 0,20%.
Depois de ter caído durante quatro meses seguidos, o grupo alimentação e bebidas, que tem o maior peso no custo mensal das famílias, apresentou estabilidade, variando 0,01%.
Essa variação de alimentos e bebidas é a menos para um mês de outubro desde 2017 (-0,05%).
O IBGE deu destaque às quedas do arroz (-2,49%) e do leite longa vida (-1,88%). No sentido oposto, a batata-inglesa subiu 8,56% e o óleo de soja, 4,64%.
Confira como se comportaram os preços dos determinados grupos de produtos e serviços:
- Alimentação e bebidas: 0,01% (0,00 p.p.)
- Habitação: -0,30% (-0,05 p.p.)
- Artigos de residência: -0,34% (-0,01 p.p.)
- Vestuário: 0,51% (0,02 p.p.)
- Transportes: 0,11% (0,02 p.p.)
- Saúde e cuidados pessoais: 0,41% (0,06 p.p.)
- Despesas pessoais: 0,45% (0,05 p.p.)
- Educação: 0,06% (0,00 p.p.)
- Comunicação: -0,16% (0,00 p.p.)
De todos os 377 produtos e serviços pesquisados, as maiores altas foram do aluguel residencial (0,93%) e da passagem aérea (4,48%). Ambos responderam individualmente por 0,03 p.p. do IPCA.
O acumulado de 12 meses do IPCA é o 13º seguido fora do limite de tolerância do governo. Esse é um dos motivos principais para o Banco Central manter a taxa de juros básicos da economia, a Selic, em 15% ao ano, o maior patamar desde julho de 2006 (15,25%).
O juro alto encarece o crédito e desestimula investimentos e o consumo, dessa forma, funciona como um freio na economia, reduzindo a procura por produtos e serviços e, consequentemente, esfriando a inflação.
O IBGE desagrega o IPCA em dois grupos, o de serviços, que traz os preços que sofrem mais influência do aquecimento ou esfriamento da economia - ou seja, mais suscetíveis à taxa Selic - e o de preços monitorados, que costumam ser controlados por contratos, e os combustíveis.
A inflação de serviços marcou 0,41% em outubro e 6,20% em 12 meses. Já os monitorados recuaram 0,16% no mês e sobem 4,20% em 12 meses.
O boletim Focus dessa segunda-feira (10), sondagem do Banco Central (BC) com agentes do mercado financeiro, estima que a inflação oficial ao fim de 2025 será de 4,55%. A Selic deve terminar o ano em 15%, aponta o Focus.
O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. Ao todos, são coletados preços de 377 subitens (produtos e serviços).
A coleta de preços é feita em dez regiões metropolitanas - Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre - além de Brasília e nas capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e a Caixa Econômica Federal firmaram termo de compromisso para o banco estatal suspender a venda de seguro prestamista em empréstimos consignados oferecidos a aposentados e pensionistas.
O seguro prestamista (também conhecido como "proteção financeira" ou "seguro de vida prestamista") é uma modalidade de seguro de vida atrelada ao crédito, que garante o pagamento da dívida em caso de morte, invalidez, desemprego ou outras situações previstas na apólice.
Procurada desde as 14h47, a Caixa não respondeu até a publicação desta reportagem. Não foram informados o valor total que poderá ser devolvido e o número de clientes afetados.
Pelo acordo, a Caixa se comprometeu a adequar o limite de crédito consignado de seus clientes, respeitando o fator de 1,6 vez o valor do benefício mensal. O banco também deverá devolver os valores cobrados indevidamente nos casos em que ultrapassou esse limite.
A estatal também se comprometeu a enviar toda a documentação contratual que estava faltando das operações formalizadas e deve informar ao INSS, a cada 60 dias, os beneficiários a quem os valores indevidamente pagos a título de seguro prestamista foram restituídos. O cliente também deverá ser comunicado efetivamente sobre a origem da devolução.
Por meio do termo, a Caixa se comprometeu ainda a uma série de medidas, como:
De acordo com o INSS, o acordo tem o objetivo de assegurar a defesa dos interesses dos beneficiários e a observância integral da legislação na contratação de crédito consignado.
OUTROS BANCOS
No dia 30 de outubro, o INSS já havia firmado compromisso para o Banco BMG restituir mais de R$ 7 milhões cobrados indevidamente de cerca de 100 mil beneficiários.
O valor será restituído por meio de desconto direto nas faturas dos clientes. Segundo o INSS, os beneficiários poderão identificar os valores na próxima fatura do cartão.
O mesmo aconteceu, na última terça-feira (4), com o Banco Inter, a Facta Financeira e a Cobuccio Sociedade de Crédito Direto, que firmaram um termo de compromisso para suspender imediatamente a cobrança do seguro prestamista.
Na última semana, o INSS disse que outros bancos estão revendo suas condutas, mesmo sem processo instaurado. Segundo o instituto, é o caso do C6 Bank, que não pagará mais propostas INSS com o chamado "pacote de benefícios" por tempo indeterminado. Em nota, o C6 informou que não foi alvo de processo. "A oferta do seguro prestamista a clientes do consignado é proibida desde 2022 pela Instrução Normativa 138 do INSS -e o C6 Consig nunca fez esse tipo de oferta, nem antes nem depois de a norma ser estabelecida".
O banco diz que entendeu que o INSS quer rever toda a prática de ofertas adicionais associadas ao empréstimo consignado. Por isso, decidiu suspender por tempo indeterminado o pacote de benefícios, que inclui desconto em farmácias e clínicas médicas, auxílio-funeral e acesso gratuito a telemedicina.
por Folhapress
BRASÍLIA/DF - A polícia interditou, na quarta-feira (5), 49 postos de combustíveis nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins. A ação faz parte da Operação Carbono Oculto 86, que investiga a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) no mercado de combustíveis do Piauí.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), o grupo utilizava uma complexa estrutura de empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para lavar dinheiro e fraudar o setor.
A operação teria movimentado cerca de R$ 5 bilhões. Só no Piauí, as movimentações a crédito de empresas somam R$ 300 milhões.
A investigação, afirma a secretaria em nota, revelou interconexão direta entre empresários locais e os mesmos fundos e operadores financeiros investigados pela Operação Carbono Oculto, que integrou Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público de São Paulo e PM paulista para desarticular um esquema nacional de lavagem de dinheiro de organizações criminosas avaliado em R$ 52 bilhões.
Entre os investigados estão antigos proprietários de redes de postos de combustíveis e intermediários utilizados como "laranjas" em holdings. São mais de 70 CNPJs relacionados direta ou indiretamente ao esquema.
No Piauí, foram alvos postos e empresas em Teresina, Lagoa do Piauí, Demerval Lobão, Miguel Leão, Altos, Picos, Canto do Buriti, Dom Inocêncio, Uruçuí, Parnaíba e São João da Fronteira. No Maranhão, as ações se concentraram em Peritoró, Caxias, Alto Alegre e São Raimundo das Mangabeiras. Já no Tocantins, houve interdição de posto de combustível em São Miguel do Tocantins.
A investigação começou após a venda da Rede de Postos HD, com dezenas de unidades nos três estados, em dezembro de 2023. A Polícia Civil do Piauí identificou que a rede foi vendida à Pima Energia e Participações, que havia sido criada seis dias antes da compra dos postos.
Segundo a secretaria de segurança do Piauí, foram detectadas inconsistências patrimoniais e alterações societárias simultâneas e suspeitas, incluindo a criação de empresas com endereço na avenida Paulista (região central de São Paulo), mas sem lastro econômico compatível.
A investigação encontrou ainda um depósito de mais de R$ 700mil feito por um dos suspeitos para uma empresa controlada por um "laranja" já identificado na Operação Carbono Oculto, confirmando a ligação direta com o esquema do PCC, afirma a secretaria.
Segundo a polícia, o PCC consolidou no Piauí uma célula financeira autônoma, replicando o modelo nacional de infiltração em setores formais da economia sob o disfarce de atividades empresariais legítimas.
A ação dessa quarta aprofunda o rastreamento de fluxos financeiros para desarticular núcleos regionais de apoio às atividades ilícitas do PCC.
Em agosto, uma força-tarefa com 1.400 agentes cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão em empresas do setor de combustíveis e do mercado financeiro na Faria Lima, em São Paulo.
O objetivo da Carbono Oculto é desarticular a infiltração do crime organizado em negócios regulares da economia formal.
Em outro desdobramento da Carbono Oculto, a Operação Spare identificou ao menos 267 postos ainda ativos, que movimentaram mais de R$ 4,5 bilhões entre 2020 e 2024, mas recolheram apenas R$ 4,5 milhões em tributos federais -o equivalente a 0,1% do total movimentado. Empreendimentos imobiliários, motéis e lojas de franquia também estão sob investigação por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que será criada uma delegacia no âmbito da Receita Federal para combate ao crime organizado.
Além da delegacia, a Receita também publicou uma portaria com medidas para o combate a crimes em importações, com regras mais restritivas para a compra de combustíveis.
Entre as novas regras estão o tratamento prioritário para crimes tributários e de aduana, com maior articulação entre a Receita e os órgãos de segurança pública.
por Folhapress
SÃO PAULO/SP - O prêmio da Mega da Virada 2025 pode bater o recorde e chegar a R$ 1 bilhão. Mas, o montante a ser pago no concurso especial 2.955 da Mega-Sena, ainda depende da arrecadação. As apostas começaram no sábado, 1º de novembro, e o sorteio vai ser no dia 31 de dezembro.
Uma novidade deste ano é que uma portaria do Ministério da Fazenda aumentou o percentual destinado à faixa principal da Mega da Virada, de 62% para 90% do total da premiação.
Hoje o prêmio da faixa principal está estimado em R$ 850 milhões e supera em mais de 33% o valor pago na edição passada de quase R$ 635,5 milhões.
Outra mudança é que, a partir de segunda-feira, 3, o horário para as apostas em todas as modalidades das Loterias Caixa, incluindo a Mega da Virada, será ampliado. Os apostadores terão uma hora a mais para comprar seus bolões pelo aplicativo e pelo portal Loterias Caixa, podendo adquirir suas cotas até as 20h30.
Assim como nos demais concursos especiais das Loterias Caixa, o prêmio principal da Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na primeira faixa de seis números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa de 5 números e assim por diante, conforme as regras da modalidade.
*Com informações da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA-SP), já apoiou a aquisição de 850 tratores e implementos para produtores rurais paulistas desde 2023. A meta é alcançar mil máquinas até o final de 2025.
Em três anos, o Programa Pró-Trator consolidou-se como uma das principais políticas de modernização da frota agrícola e de incentivo à produtividade no campo. Com a subvenção dos juros pelo Estado, os produtores têm acesso a financiamentos com taxas muito abaixo das praticadas no mercado, o que torna o crédito mais acessível e acelera o desenvolvimento das propriedades rurais.
“O Pró-Trator é mais do que um programa de crédito, é uma política de fortalecimento da agricultura familiar e do apoio à produção de alimentos, em quantidade e qualidade. Com o apoio do FEAP, estamos levando dignidade para o trabalho no campo, garantindo que o produtor tenha condições reais de crescer, gerar renda e melhorar sua qualidade de vida. Cada trator entregue representa mais autonomia, mais eficiência e mais futuro para o agro paulista.” comenta o secretário Guilherme Piai.
Em Gália, a horta de tomates ganhou um novo ritmo com a chegada do trator com apoio do FEAP. O produtor Marcos de Oliveira, que vive na propriedade com a esposa Andréia e os filhos, transformou a rotina de preparo de solo, plantio e colheita. As tarefas que tomavam o dia inteiro agora cabem apenas no período da manhã. O tempo que sobrou virou planejamento da próxima safra e convivência com a família.
“O trator entrou como um parceiro de trabalho. A gente produz mais, perde menos e consegue entregar com regularidade para os clientes”, conta o produtor. Com mecanização, a família ampliou a área plantada de tomates e diversificou o canteiro de hortaliças, garantindo renda e abastecimento para o município e vizinhança.
O apoio chegou pela linha Pró-Trator do FEAP, que viabilizou a compra do equipamento e a organização da produção, com ganhos de produtividade, qualidade e regularidade das entregas. No campo, isso se traduz em alimento na mesa, renda na comunidade e sucessão familiar mais possível.
“Ficou mais leve trabalhar e mais fácil acreditar no amanhã”, resume Marcos. Com o modelo de subvenção do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), o Governo do Estado cobre parte expressiva dos juros dos financiamentos rurais. Na prática, o produtor paga apenas uma fração da taxa de mercado, já que o Estado subsidia até metade da Selic, com valor máximo de 8% ao ano e até R$ 50 mil por beneficiário.
A parceria conta com a operacionalização junto às cooperativas de crédito conveniadas, o que ampliou o alcance da política de crédito, permitindo que mais produtores invistam em tecnologia e mecanização com juros mais baixos e condições adequadas à sua realidade produtiva.
Podem ser beneficiados produtores rurais do Estado de São Paulo, pessoas físicas enquadradas como beneficiárias do FEAP/BANAGRO, saiba mais: agricultura.sp.gov.br/pro-trator-e-implementos
O programa financia a aquisição de tratores novos de até 125 cv, de fabricação nacional, e implementos compatíveis, com limite de uma unidade por beneficiário. Os prazos, garantias e condições seguem as normas de cada cooperativa de crédito parceira.
Governo de SP
Kellen Petreche, de Votorantim, e Erica de Jesus Santiago, de Ribeirão Preto, se destacaram na etapa nacional da premiação
RIBEIRÃO PRETO/SP - Kellen Petreche, de Votorantim, e Erica de Jesus Santiago, de Ribeirão Preto, conquistaram o segundo lugar nas categorias Ciência e Tecnologia e Negócios Internacionais, respectivamente, na final nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A cerimônia de premiação foi realizada nesta quinta-feira, 30, durante o Delas Summit, em Florianópolis.
Desde 2004, a iniciativa homenageia e reconhece mulheres que empreendem com inovação, visão de futuro, estratégia e gestão empresarial. No total, foram mais de 5,3 mil inscritas de todo o país em cinco categorias: Produtora Rural, Ciência e Tecnologia, Negócios Internacionais, Microempreendedora Individual e Pequenos Negócios. As vice-campeãs receberam como premiação R$ 20 mil, capacitação no Empretec e participação em missão técnica.
Na avaliação da coordenadora da Unidade de Atendimento ao Cliente do Sebrae-SP, Sophia Cavalcanti, a premiação mostra o quanto as mulheres estão inovando, conquistando novos espaços e levando o nome de São Paulo para o Brasil e para o mundo.
"Essas histórias inspiram outras mulheres a acreditarem no próprio potencial, mostrando que é possível crescer com coragem e competência. No Sebrae, acreditamos que apoiar o protagonismo feminino é investir em um futuro mais inclusivo, mais diverso e mais sustentável para o empreendedorismo. E essas premiações são uma prova concreta de que, quando as mulheres têm acesso a conhecimento e a oportunidades, elas transformam realidades", destacou.
Premiadas
Kellen Petreche é fundadora do Instituto Edutech21, que desenvolve soluções educacionais inovadoras utilizando realidade virtual, gamificação e ambientes virtuais de aprendizagem para ensinar Matemática, pensamento computacional e competências socioemocionais.
"Este momento é espetacular! É a consolidação de todo um propósito de vida, um reconhecimento importantíssimo na minha vida como empreendedora e como mulher, mas num sentido que transcende o individual invadindo alegremente o encantamento do coletivo. Obrigada Sebrae por todo o apoio, por possibilitar este momento, acreditando na força da mulher!", comemorou Kellen.
A história de Kellen Petreche reflete coragem e determinação: para viabilizar o sonho, assumiu riscos pessoais e investiu recursos próprios, consolidando a empresa que hoje se destaca pela combinação entre tecnologia imersiva e concepção pedagógica estratégica, tornando o aprendizado mais engajador e inclusivo.
Na categoria Negócios Internacionais, Erica de Jesus Santiago está à frente da TKS Medical Importação e Exportação. A empresa atua na importação e exportação de dispositivos médicos de alta precisão, essenciais para cirurgias complexas, atendendo hospitais, distribuidores e importadoras no Brasil, América Latina e Europa.
"Ser reconhecida no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios reforça que sempre estive no caminho certo e alinhada ao meu propósito que é impactar vidas no mundo. Sigo ainda mais firme no meu propósito trabalhando para proporcionar o acesso a tecnologia médica avançada utilizadas em cirurgias de alto risco, realizadas em hospitais do mundo todo. Salvando ou prolongando vidas, levando esperança a pacientes e famílias que enfrentam doenças física e emocionalmente avassaladoras", celebrou Erica.
A trajetória de Erica se traduz em visão estratégica e resiliência: após abrir mão de uma carreira consolidada, construiu uma empresa que não apenas impulsiona a inovação tecnológica com certificação europeia, mas também mantém forte compromisso social.
:: Vencedoras do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios ::
Categoria Produtora Rural
1º lugar: Ana Siqueira Calleri – Pacaraima (RR)
2º lugar: Ana Urtado – Fazenda Três Meninas – Monte Carmelo (MG)
3º lugar: Gelir Maria Giombelli – Queijaria Vila Belli – Toledo (PR)
Categoria Ciência e Tecnologia
1º lugar: Vilena Ribeiro Silva – Compensei Sustentabilidade – São Luís (MA)
2º lugar: Kellen Petreche – Instituto Edutech21 Ltda – Votorantim (SP)
3º lugar: Weiky Carniello Ferreira Viega – Creio Brasil Laboratório de Cosméticos – Anápolis (GO)
Categoria Negócios Internacionais
1º lugar: Lia Barros – Slow and Steady Travel Ltda – Curitiba (PR)
2º lugar: Erica de Jesus Santiago – Tks Medical Importação E Exportação Ltda – Ribeirão Preto (SP)
3º lugar: Marliene Severiano – Amazonia Comex Ltda – Gurupi (TO)
Categoria Microempreendedora Individual
1º lugar:Camila Policarpo – Imperatriz (MA)
2º lugar: Tainara Luziane Machado Santos – Santana (AP)
3º lugar: Adriane Borsatto – Florianópolis (SC)
Categoria Pequenos Negócios
1º lugar: Osvaldina Pereira da Silva – O P Da Silva Ltda – Madalena (CE)
2º lugar: Luana Inacio Torres Galindo – Arabesque Estúdio de Dança Ltda – Santa Helena de Goiás (GO)
3º lugar: Lua Andrade Alcantara De Carvalho – Elas Vida Leve Alimentação Saudável Ltda – Currais Novos (RN)
SÃO PAULO/SP - Neste Halloween, o Burger King® e a Serasa se unem para combater um dos maiores terrores da vida adulta: o boleto. Em uma campanha que mistura o humor característico do BK® com o propósito de educação financeira da Serasa, as marcas apresentam o "Boleto Thru": uma ação inédita que transforma as contas do dia a dia em um sanduíche na faixa.
A dinâmica é simples e direta: no dia 31 de outubro, quem for a um dos diversos BK® Drives participantes e apresentar um boleto – físico ou digital, pago ou a vencer – junto com um documento com CPF, levará na hora um Cheddar Duplo. Para deixar a experiência ainda melhor, os clientes que mostrarem também o aplicativo da Serasa instalado em seu celular levam de bônus uma batata frita média. A oferta é limitada a um resgate por CPF e carro.
Para aquecer a dinâmica, as marcas também lançaram um filme especial nas redes sociais, o “BoleThru: A Vingança aos Boletos”, que aproveita a estética de filmes de terror para comunicar a campanha de forma bem-humorada.
O vídeo começa em uma noite chuvosa, com um passageiro assustado afirmando ver boletos em todo lugar: passeando com cachorros, nas redes sociais, nos pontos de ônibus, e até mesmo assombrando o banco de trás do carro com flashes e risadas macabras. A tensão é quebrada quando a motorista, decidida, diz "Bora dar um jeito nisso" e acelera rumo a um BK Drive. Lá, eles apresentam o boleto-fantasma e, como num passe de mágica (ou de susto), o trocam pelo Cheddar Duplo e a batata frita, provando que "se vingar dos boletos nunca foi tão gostoso".
Confira o filme completo clicando aqui.
Cocriação entre marcas e universos
Mais do que uma oferta, a iniciativa envolve uma ação de experiência de marketing, unindo o humor característico do Burger King® com o propósito da Serasa de tornar o tema das finanças mais leve e acessível. “O Halloween é uma data que brinca com o medo, e para muitos brasileiros, os boletos são justamente isso: um susto mensal” explica Renan Cunha, gerente de Criação da Serasa. “A proposta é gerar identificação, relevância e conexão emocional com o público, transformando um tema sério em uma experiência positiva”.
A ativação reforça o posicionamento da Serasa como referência em finanças pessoais e aproxima ainda mais a marca de novos públicos por meio da criatividade – algo já visto nos últimos anos, a partir de ações com o mascote Boletinho, que se tornou a “cara” da empresa nas redes sociais. “Estamos explorando cada vez mais a presença da Serasa além do universo financeiro. A ação com Burger King® reafirma esse poder da cocriação entre marcas de universos distintos, gerando conversas dentro e fora dos canais digitais”, afirma Renan.
Ao mesmo tempo, a campanha amplia o alcance da experiência do Burger King®, conhecido por ativar datas sazonais com campanhas ousadas e tom bem-humorado já amado pelo público.
Oferta válida apenas no dia 31/10/2025 ou enquanto durarem os estoques. Limitado a 1 por carro e 1 por CPF. Na apresentação de um boleto físico ou digital, leve um Cheddar Duplo. Ao apresentar também o app da Serasa, leve uma batata média como complemento da oferta anterior. Válida somente nos restaurantes Burger King® participantes e apenas no canal BK Drive, que podem ser consultados no https://bit.ly/
EUA - O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que encontrará o seu homólogo chinês, Xi Jinping, na quinta-feira, 30, e disse que a reunião "correrá bem". A declaração foi dada em discurso na terça-feira, 28, em jantar com empresários no Japão.
O republicano ainda defendeu que o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, "acalma os mercados" e que pensou nele para assumir a chefia do Federal Reserve (Fed), mas enfatizou: "ele não quer". Bessent é o responsável por realizar as entrevistas e guiar o processo dos candidatos para assumir o posto de Jerome Powell.
por Estadao Conteudo
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