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RIO DE JANEIRO/RJ - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse na segunda-feira (18) que a introdução da taxação de super-ricos na declaração final dos líderes do G20 será uma grande vitória do Brasil. Segundo ele, o país trabalhou sobre esse tema durante todo o ano.

"Estamos muito esperançosos de que a gente consiga, pela primeira vez, ter como resultado de uma cúpula do G20 uma resolução que aponte para a necessidade do que a gente chama de taxação dos super-ricos", disse Pimenta, em entrevista ao Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O ministro afirmou que o Brasil já conseguiu deixar um legado em sua gestão à frente do G20: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada hoje, na abertura da cúpula do grupo.

"Uma das críticas que muitas vezes ocorre nesses fóruns internacionais é a falta de resultados concretos. A criação da Aliança já é um resultado. Ela já tem uma agenda, um financiamento e tem objetivos. Evidentemente, isso é uma marca muito importante da esperança e do legado do Brasil no G20", afirmou.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - A Eletrobras e a TIM Brasil assinaram um amplo acordo comercial com iniciativas que vão da venda de energia elétrica a clientes corporativos até soluções tecnológicas de 5G e internet das coisas (IoT), mirando capturar oportunidades de negócios com a possível abertura do mercado livre de energia a milhões de consumidores até o fim da década.

A parceria, antecipada à Reuters, vai começar com a comercialização de energia elétrica à base B2B da operadora de telecomunicações, em movimento alinhado à estratégia da Eletrobras de crescer no ambiente de contratação livre (ACL) de energia, no qual passou a atuar com mais força nos últimos dois anos.

O negócio ocorre em um momento de ampliação do mercado livre de energia a um novo universo de consumidores de pequeno porte, permitindo que estabelecimentos como supermercados e farmácias possam negociar o insumo diretamente com fornecedores, sem obrigatoriedade de comprar da distribuidora de energia local.

Essa evolução do mercado vem forçando as elétricas, acostumadas a vender energia apenas a grandes indústrias e empresas, a transformarem suas forças de vendas e condições de contratação de energia para acessar novos mercados e lidar com demandas distintas.

É nesse contexto que geradoras de energia têm buscado se associar a empresas de serviços com grandes bases de clientes finais, como é o caso da joint venture criada entre Auren e Vivo e a parceria entre Comerc Energia, da Vibra, e Itaú.

Eletrobras e TIM destacaram que, só neste ano, 150 mil novos consumidores passaram a estar aptos a migrar ao mercado livre. Também citaram a previsão de que, até 2030, "mais de 80 milhões de consumidores" poderão acessar o ACL, em referência aos planos do governo de abrir o mercado a clientes residenciais.

As migrações de consumidores ao mercado livre bateram recordes neste ano, com quase 21 mil adesões entre janeiro e outubro, três vezes o registrado em todo o ano de 2023. Mas o potencial de crescimento para os próximos anos é ainda maior, uma vez que o ACL registra hoje menos de 60 mil consumidores, frente a quase 90 milhões do mercado cativo.

Com a maior rede móvel do país e a maior cobertura 5G, a TIM, controlada pela Telecom Italia, disse que disponibilizará para a Eletrobras seu "amplo canal de distribuição e diferentes soluções de atendimento ao cliente", enquanto a geradora entrará com sua "expertise" e "robustez no fornecimento de energia renovável em todo o país".

Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, afirmou que o acordo reforça o compromisso da operadora com práticas sustentáveis e tem o potencial de "democratizar" o acesso ao mercado livre de energia para seus clientes, além de contribuir para impulsionar o uso de fontes renováveis no Brasil.

Já o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, destacou que a parceria está "sintonizada com o objetivo da Eletrobras de se tornar uma empresa completamente voltada para o cliente, protagonista na comercialização de energia no mercado livre", oferecendo um ecossistema de comercialização com soluções completas e "descarbonizadas".

 

OUTROS PROJETOS

O memorando assinado entre as duas empresas abre caminho para outros projetos que vão além da venda de energia elétrica, como a exploração de soluções tecnológicas no âmbito de conectividade 5G para os ativos de geração e transmissão de energia e soluções de IoT, como "smart metering" (medição inteligente de energia).

A Eletrobras vem buscando se posicionar no mercado livre, ainda relativamente novo para a companhia, que praticamente não atuava na área antes da privatização, em 2022. Nos últimos anos, a geradora estruturou sua comercializadora de energia, tanto para o mercado corporativo quanto para o "varejo" do setor elétrico e expandiu a carteira para mais de 600 clientes livres.

Essa é uma vertente importante para a Eletrobras em meio à descotização de suas usinas hidrelétricas, um processo negociado no âmbito da privatização que liberará grandes volumes de energia para que a companhia venda ao mercado nos próximos anos.

 

 

Por Letícia Fucuchima / REUTERS

EUA - A Enjou Chocolat, uma pequena empresa em Morristown, Nova Jersey, ainda está sentindo os efeitos da inflação ultimamente — desde o aumento dos preços do cacau até o aumento das despesas com mão de obra.

Como resultado, a loja de chocolates, que emprega pouco menos de duas dúzias de funcionários, aumentou recentemente os preços de muitas guloseimas pela terceira vez no ano passado. A medida foi recebida com fúria pelos clientes, disse Mark Chinsky, um sócio do negócio, à CNN.

Ele disse que um cliente, que vinha comprando sacos de meio quilo de chocolate laminado por anos a US$ 10,99, reagiu mal ao ser cobrado US$ 4 a mais dessa vez. “Eles disseram 'isso é apenas um roubo e você me perdeu como cliente', o que realmente doeu ouvir”, disse Chinsky. A inflação caiu consideravelmente em relação às máximas de 40 anos vistas em 2022, mas os americanos ainda têm um gosto amargo que desempenhou um papel em dar ao presidente eleito Donald Trump uma vitória decisiva sobre a vice-presidente Kamala Harris na eleição presidencial dos EUA deste ano. Assim como os consumidores comuns, as pequenas empresas também sentiram a ira da inflação ao longo dos anos — e continuam bravas com isso, de acordo com pesquisas mensais da National Federation of Independent Business. Isso ocorre porque as pequenas empresas geralmente têm margens de lucro mais estreitas em comparação com gigantes como Walmart e Amazon, então elas sentem a dor dos custos crescentes de forma mais aguda. Isso também significa que elas são frequentemente forçadas a repassar esses custos ao cliente. Ter que aumentar os preços não poderia vir em pior hora: a temporada de festas de fim de ano é um período crítico para muitas pequenas empresas dos Estados Unidos, mas está se aproximando em um momento em que os consumidores estão se sentindo mais encorajados do que nunca a resistir aos preços mais altos.

O Small Business Index mostra que 8 em cada 10 pequenas empresas de varejo dependem de vendas de fim de ano para atingir suas metas de lucro anual. De acordo com a última pesquisa da NFIB com cerca de 1.200 pequenas empresas, 26% delas, com ajuste sazonal, disseram em outubro que planejam aumentar os preços.

“Os clientes acham que estamos tentando aumentar os preços deles quando não estamos, e a questão é: haverá pessoas suficientes continuando a comprar pelos preços mais altos para compensar as poucas que agora se recusam a fazê-lo?”, disse Chinsky.

https://youtu.be/E4THeFreHjs?si=KsaWGvr_IBjmUSiQ A América está farta da inflação Não demorou muito para que a inflação atingisse o pico em quatro décadas, em junho de 2022, para que os americanos começassem a reagir ao aumento dos preços. O relatório Beige Book do Federal Reserve, uma coleção periódica de respostas de pesquisas de empresas de todo o país, detalhava rotineiramente clientes questionando aumentos de preços já naquele ano. O último Beige Book continuou a contar histórias de revolta do consumidor.

“Frutados pelos altos preços, eles estão trocando carne bovina por frango, de restaurantes com mesas para fast casual, de marcas famosas para marcas próprias”, disse o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, em um discurso na terça-feira (12).

“Os formadores de preços estão aprendendo que sua capacidade de aumentar os preços agora é limitada pelas respostas dos consumidores.” Grandes lojas como Walmart e Target anunciaram grandes cortes de preços neste ano para atrair de volta os consumidores preocupados com a inflação. A Target disse no mês passado que reduziria os preços de mais de 2.000 itens para a temporada de festas de fim de ano. Se ao menos fosse tão simples para pequenas empresas. John Waldmann, presidente-executivo da Homebase, fornecedora de software de folha de pagamento para mais de 100.000 pequenas empresas, disse que o dilema da Enjou Chocolat é algo que ele ouve o tempo todo. “Pequenas empresas são realmente reticentes em aumentar os preços, então, quando o fazem, é porque precisam”, disse Waldmann.

“Elas ainda estão tendo inflação de todos os lados.” Desde que a inflação disparou em 2021, ela tem sido consistentemente apontada como a principal preocupação entre as pequenas empresas na pesquisa de sentimento mensal do NFIB. “(23%) dos proprietários relataram que a inflação era seu problema mais importante na operação de seus negócios (maiores custos de insumos e mão de obra), inalterado desde setembro e continuando sendo o principal problema”, disse a NFIB em seu último comunicado.

Sinais de esperança para a Main Street Embora os clientes tenham se tornado mais intolerantes aos preços mais altos, há otimismo de que eles ainda poderão abrir suas carteiras nesta temporada de festas.

O Conference Board disse em um relatório anual sobre gastos de fim de ano divulgado na terça-feira que o consumidor médio dos EUA planeja gastar US$ 1.063 em compras relacionadas ao feriado este ano, um aumento de 7,9% em relação a 2023 (embora, após o ajuste pela inflação, esse último valor tenha ficado abaixo dos níveis pré-pandemia). Consumidores mais velhos e de baixa renda indicaram que cortariam gastos com o feriado este ano, de acordo com a pesquisa. Mas será que os consumidores americanos irão migrar para lojas familiares que normalmente não podem arcar com grandes cortes de preços, diferentemente dos grandes varejistas? “Embora os consumidores estejam preocupados com algumas das pressões inflacionárias e seus orçamentos de fim de ano, ainda há um compromisso real de apoiar empresas locais”, disse Sarah Jordan, diretora de marketing da Constant Contact, que divulgou uma pesquisa recente mostrando que 78% dos mais de 3.000 consumidores entrevistados disseram que “planejam fazer compras de fim de ano em uma pequena empresa da qual nunca compraram antes”.

Também não há sinais de que o consumidor americano esteja cortando gastos: novos números do governo divulgados na sexta-feira (15) mostraram que os gastos no varejo avançaram 0,4% em outubro, um pouco acima do esperado, enquanto o número de setembro foi revisado acentuadamente para um aumento robusto de 0,8% em relação aos 0,4% relatados inicialmente.

“As pressões inflacionárias contínuas continuam a desafiar nossas ruas principais, mas os proprietários permanecem esperançosos à medida que se aproximam da temporada de férias”, disse Bill Dunkelberg, economista-chefe do NFIB, em um comunicado.

 

 

Bryan Mena / CNN

PORTO ALEGRE/RS - O Rio Grande do Sul atingiu 84,11% da área de arroz semeada na safra 2024/2025, segundo levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Até agora, foram plantados 797.702 hectares dos 948.356 hectares previstos para o Estado.

A Fronteira Oeste lidera o avanço, com 93,44% da área semeada (263.066 hectares). A Planície Costeira Externa segue de perto, com 91,27% (90.726 ha), enquanto a Planície Costeira Interna registra 86,11% (123.842 ha). Outras regiões como a Campanha (87,42%), a Zona Sul (82,91%) e a Central (53,46%) completam o panorama do progresso no Estado.

De acordo com o coordenador da região Central do Irga, Ênio Coelho, os impactos das enchentes de maio ainda afetam alguns produtores, especialmente no processo de reconstrução de áreas. "A intenção dada para os técnicos do Irga à época do início de safra poderá não ocorrer por completo, porque muitas áreas ainda precisam ser ajustadas e recuperadas", afirmou, em nota.

 

ESTADAO CONTEUDO

SÃO PAULO/SP - A inflação acelerou em outubro para quase todas as faixas de renda, na comparação com o mês de setembro. A exceção foi para as famílias de renda alta. Para os domicílios com renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de 0,58%, em setembro, para 0,75%, em outubro, enquanto as famílias de renda mais alta passaram de 0,33% para 0,27% no mesmo período.

Os dados são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A faixa de renda baixa é a que registrou a maior alta inflacionária no acumulado do ano (4,17%), enquanto o segmento de renda alta tem a taxa menos elevada (3,20%). Já no acumulado em 12 meses, as famílias de renda alta apresentam a menor taxa de inflação (4,44%), ao passo que a faixa de renda muito baixa aponta a taxa mais elevada (4,99%).

“Embora os grupos alimentos e bebidas e habitação tenham sido os principais pontos de descompressão inflacionária para todos os estratos de renda, o impacto de alta vindo destes dois segmentos foi proporcionalmente mais forte nas classes de rendas mais baixas, dado o maior percentual do gasto com esses bens e serviços no orçamento dessas famílias."

Mesmo com as deflações registradas em diversos alimentos in natura, como tubérculos (-2,5%), hortaliças (-1,4%) e frutas (-1,1%), os impactos da forte alta das carnes (5,8%), do frango (1,0%) e do leite (2,0%), além dos reajustes do óleo de soja (5,1%) e do café (4,0%), explicam a contribuição positiva desses grupos à inflação de outubro.

"Já o baixo nível dos reservatórios fez com que fosse adotada a bandeira vermelha patamar 2 nas tarifas de energia elétrica em outubro, gerando um reajuste de 4,7% e contribuindo para a pressão do grupo habitação”, diz a nota do Ipea.

Em contrapartida, houve melhora no desempenho do grupo transportes, refletida principalmente pelas quedas das tarifas de transporte público, como ônibus urbano (-3,5%), trem (-4,8%) e metrô (-4,6%), além da deflação de 0,17% dos combustíveis. Com isso, houve um alívio inflacionário para todas as classes em outubro.

As famílias de renda alta sentiram uma descompressão inflacionária ainda mais forte da inflação dada a queda de 11,5% das passagens aéreas e de 1,5% no transporte por aplicativo, anulando, inclusive, a pressão exercida pelo grupo despesas pessoais, refletindo, especialmente, os reajustes de 1,4% dos serviços de recreação e lazer.

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O debate sobre a escala 6 X 1 (seis dias de trabalho e um de descanso semanal) ganhou força nas redes sociais nos últimos dias. Uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que foi apresentada em 1º de Maio, propõe o fim da escala e a adoção de uma jornada de 36 horas semanais, dividida em quatro dias.

A medida conta com o apoio de mais de 130 parlamentares, mas ainda precisa alcançar 171 assinaturas dos 513 parlamentares da Casa para avançar no Congresso.

A proposta altera o artigo 7º da Constituição, que hoje limita a jornada a 44 horas semanais. A mudança, se aprovada, permitirá jornadas mais curtas e mais dias de descanso, como já acontece em outros países. O tema, no entanto, encontra resistência em alguns setores.

O advogado Marcos Vinícius Nascimento, sócio do Nicoli Sociedade de Advogados, diz que a medida pode alterar a rotina de diversos mercados, principalmente os que necessitam de trabalho 24 horas por dia. Ele cita como exemplo segurança, vigilância, saúde e até mesmo algumas indústrias.

"Aumenta a empregabilidade, mas pode onerar o empregador, que terá mais encargos com empregos formais", diz.

 

VEJA A SEGUIR QUAIS DEPUTADOS ASSINARAM A PROPOSTA

 

1 - Erika Hilton (PSOL-SP)

2 - Célia Xakriabá (PSOL-MG)

3 - Chico Alencar (PSOL-RJ)

4 - Fernanda Melchionna (PSOL-RS)

5 - Glauber Braga (PSOL-RJ)

6 - Guilherme Boulos (PSOL-SP)

7 - Ivan Valente (PSOL-SP)

8 - Luiza Erundina (PSOL-SP)

9 - Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)

10 - Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP)

11 - Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

12 - Talíria Petrone (PSOL-RJ)

13 - Tarcísio Motta (PSOL-RJ)

14 - Túlio Gadêlha (REDE-PE)

15 - Airton Faleiro (PT-PA)

16 - Alencar Santana (PT-SP)

17 - Alexandre Lindenmeyer (PT-RS)

18 - Alfredinho (PT-SP)

19 - Ana Paula Lima (PT-SC)

20 - Ana Pimentel (PT-MG)

21 - Benedita da Silva (PT-RJ)

22 - Bohn Gass (PT-RS)

23 - Camila Jara (PT-MS)

24 - Carlos Veras (PT-PE)

25 - Carlos Zarattini (PT-SP)

26 - Carol Dartora (PT-PR)

27 - Dandara (PT-MG)

28 - Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)

29 - Denise Pessôa (PT-RS)

30 - Dilvanda Faro (PT-PA)

31 - Dimas Gadelha (PT-RJ)

32 - Dr. Francisco (PT-PI)

33 - Elisangela Araujo (PT-BA)

34 - Erika Kokay (PT-DF)

35 - Fernando Mineiro (PT-RN)

36 - Florentino Neto (PT-PI)

37 - Gleisi Hoffmann (PT-PR)

38 - Helder Salomão (PT-ES)

39 - Ivoneide Caetano (PT-BA)

40 - Jack Rocha (PT-ES)

41 - Jilmar Tatto (PT-SP)

42 - João Daniel (PT-SE)

43 - Jorge Solla (PT-BA)

44 - José Airton Félix Cirilo (PT-CE)

45 - José Guimarães (PT-CE)

46 - Joseildo Ramos (PT-BA)

47 - Juliana Cardoso (PT-SP)

48 - Kiko Celeguim (PT-SP)

49 - Leonardo Monteiro (PT-MG)

50 - Lindbergh Farias (PT-RJ)

51 - Luiz Couto (PT-PB)

52 - Luizianne Lins (PT-CE)

53 - Marcon (PT-RS)

54 - Maria do Rosário (PT-RS)

55 - Merlong Solano (PT-PI)

56 - Miguel Ângelo (PT-MG)

57 - Natália Bonavides (PT-RN)

58 - Nilto Tatto (PT-SP)

59 - Odair Cunha (PT-MG)

60 - Padre João (PT-MG)

61 - Patrus Ananias (PT-MG)

62 - Paulão (PT-AL)

63 - Paulo Guedes (PT-MG)

64 - Pedro Uczai (PT-SC)

65 - Reginaldo Lopes (PT-MG)

66 - Reginete Bispo (PT-RS)

67 - Reimont (PT-RJ)

68 - Rogério Correia (PT-MG)

69 - Rubens Otoni (PT-GO)

70 - Rubens Pereira Júnior (PT-MA)

71 - Rui Falcão (PT-SP)

72 - Tadeu Veneri (PT-PR)

73 - Valmir Assunção (PT-BA)

74 - Vander Loubet (PT-MS)

75 - Vicentinho (PT-SP)

76 - Waldenor Pereira (PT-BA)

77 - Washington Quaquá (PT-RJ)

78 - Welter (PT-PR)

79 - Zeca Dirceu (PT-PR)

80 - Flávio Nogueira (PT-PI)

81 - Alice Portugal (PCdoB-BA)

82 - Daiana Santos (PCdoB-RS)

83 - Daniel Almeida (PCdoB-BA)

84 - Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

85 - Márcio Jerry (PCdoB-MA)

86 - Orlando Silva (PCdoB-SP)

87 - Renildo Calheiros (PCdoB-PE)

88 - Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)

89 - Duda Salabert (PDT-MG)

90 - Idilvan Alencar (PDT-CE)

91 - Josenildo (PDT-AP)

92 - Max Lemos (PDT-RJ)

93 - Professora Goreth (PDT-AP)

94 - Marcos Tavares (PDT-RJ)

95 - Duarte Jr. (PSB-MA)

96 - Lídice da Mata (PSB-BA)

97 - Pedro Campos (PSB-PE)

98 - Bacelar (PV-BA)

99 - Clodoaldo Magalhães (PV-PE)

100 - Prof. Reginaldo Veras (PV-DF)

101 - Aureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE-RJ)

102 - Maria Arraes (SOLIDARIEDADE-PE)

103 - Ruy Carneiro (PODE-PB)

104 - André Janones (AVANTE-MG)

105 - Bruno Farias (AVANTE-MG)

106 - Pastor Sargento Isidório (AVANTE-BA)

107 - Elcione Barbalho (MDB-PA)

108 - Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT)

109 - Rafael Brito (MDB-AL)

110 - Keniston Braga (MDB-PA)

111 - Célio Studart (PSD-CE)

112 - Delegada Katarina (PSD-SE)

113 - Domingos Neto (PSD-CE)

114 - Laura Carneiro (PSD-RJ)

115 - Stefano Aguiar (PSD-MG)

116 - Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)

117 - Geraldo Resende (PSDB-MS)

118 - Daniela do Waguinho (UNIÃO-RJ)

119 - Douglas Viegas (UNIÃO-SP)

120 - Meire Serafim (UNIÃO-AC)

121 - Moses Rodrigues (UNIÃO-CE)

122 - Pedro Lucas Fernandes (UNIÃO-MA)

123 - Saullo Vianna (UNIÃO-AM)

124 - Yandra Moura (UNIÃO-SE)

125 - Carlos Henrique Gaguim (UNIÃO-TO)

126 - Daniel Barbosa (PP-AL)

127 - Marx Beltrão (PP-AL)

128 - Socorro Neri (PP-AC)

129 - Thiago de Joaldo (PP-SE)

130 - Antônia Lúcia (REPUBLICANOS-AC)

131 - Ricardo Ayres (REPUBLICANOS-TO)

132 - Fernando Rodolfo (PL-PE)

 

FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - Até o fim de setembro, os brasileiros não tinham sacado R$ 8,53 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro, divulgou nessa quinta-feira (7) o Banco Central (BC). Segundo a atualização mais recente, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 8,35 bilhões, de um total de R$ 16,88 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

Em 16 de outubro, os recursos esquecidos foram transferidos para o Tesouro Nacional e aguardam a publicação de um edital com as novas regras para o saque. Caso o dinheiro não seja requerido nos próximos 25 anos, será incorporado definitivamente ao patrimônio da União.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Os dados de outubro, último mês antes do repasse do dinheiro ao Tesouro, só serão apresentados em 6 de dezembro.

Em relação ao número de beneficiários, até o fim de setembro, 24.674.462 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 24 milhões, isso representa apenas 35,3% do total de 69.918.333 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que retiraram valores até o fim de setembro, 22.773.593 são pessoas físicas e 1.900.869 são pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.593.288 são pessoas físicas e 3.650.583 são pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,52% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 24,67% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,98% dos clientes. Só 1,83% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em setembro, foram retirados R$ 395 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 255 milhões.

O aumento ocorreu após a aprovação da lei que estabeleceu a transferência dos valores esquecidos para o Tesouro Nacional para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até 2027. Os cerca de R$ 8,5 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício.

Apesar da suspensão dos saques, o SVR continua a funcionar para consultas. A fase atual do sistema teve expansões importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também há uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vidas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pede o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguia ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Desde setembro, o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não podia ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Em 2023, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes de 2022. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado: contas-correntes ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos, mesmo com a interrupção dos saques. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de pedido.

 

 

POR AGÊNCIA BRASIL

Parceria entre a maior comunidade global de médicos-veterinários e plataforma edutech promove acesso ágil ao conhecimento

 

SÃO PAULO/SP - A relação entre humanos e animais vem evoluindo ao longo dos anos, conforme mudanças estruturais e socioeconômicas das famílias brasileiras e o inegável reconhecimento do papel dos pets no convívio diário com os seres humanos. De proprietários de animais, evoluímos para responsáveis, tutores ou mães e pais de pets, considerando nossas famílias como multiespécies.

Além dos benefícios afetivos, essa relação, cada vez mais íntima e valiosa, movimenta um mercado que deve faturar cerca de R$ 77 bilhões em 2024, segundo projeções da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil. Desse total, 9,8% (cerca de R$ 7,5 bilhões) deve corresponder a serviços veterinários.

Se por um lado há oportunidade de mercado para o segmento veterinário, também cresce o nível de exigência dos tutores em relação à qualidade dos serviços prestados e às soluções que permitam maior qualidade e expectativa de vida para os animais de estimação. Por isso, iniciativas que fomentam o setor, como a atuação da VetFamily no Brasil, são tão bem-vindas. A maior comunidade global e do Brasil de clínicas, hospitais e médicos-veterinários tem como pilares de atuação a formação de parcerias que conectam e beneficiam membros, prestadores de serviços e indústria veterinária, bem como a valorização e a capacitação profissional.

“Buscamos sempre as melhores parcerias para colaborar com a atualização constante de nossos membros, considerando disponibilidade de tempo, localização geográfica e necessidades técnicas do grupo. Por isso, firmamos parceria com a EloVetNet, uma plataforma verticalizada de educação continuada para o segmento pet/vet que atenderá com excelência nossos membros e suas equipes em todo o país”, explica o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.

Os cursos da EloVetNet são oferecidos em módulos que atendem profissionais nas diversas fases de carreira, desde estudantes dos últimos períodos de Medicina Veterinária até profissionais com anos de experiência, com cursos nas áreas de cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, ortopedia, nefrologia, urologia, odontologia, atendimento de pets não convencionais, hematologia, entre outros.

“Oferecemos cursos on-line com os médicos-veterinários mais renomados do mercado, possibilitando que profissionais de todas as regiões tenham acesso a cursos de primeira linha. Dessa forma, conseguimos democratizar o conhecimento e elevar o nível de atendimento veterinário nacionalmente. Com conhecimento aprofundado em especialidades médicas, os veterinários qualificam o atendimento clínico, agilizam o direcionamento para profissionais especializados, quando necessário, e ainda podem se familiarizar com disciplinas específicas e posteriormente definir por um aprofundamento em nível de especialização”, esclarece o médico-veterinário fundador da EloVetNet e Diretor de Operações da VetFamily no Brasil, Fabiano de Granville Ponce. Para que se tenha ideia do alto nível dos cursos, na área de Medicina Integrativa Veterinária a plataforma conta com a coordenação de cursos do Dr. Huber Gama, médico-veterinário graduado pela USP, professor, pós-graduado em Fitoterapia Chinesa e Acupuntura e com MBA em Gestão Hospitalar. Na área de Cardiologia, os cursos contam com a médica-veterinária, professora e mestre em Clínica Veterinária pela FMVZ-USP, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária (SBCV), Dra. Danielle Graziani Prada.

Segundo Ponce, a expectativa da parceria com a VetFamily é ampliar a cobertura de médicos-veterinários beneficiados por meio de vantagens e descontos exclusivos para quem participa da comunidade. “O benefício é estendido a todos os veterinários das clínicas e hospitais membros, o que permite treinar e ampliar o conhecimento de profissionais juniores e seniores. Quem ganha, ao final, são os pets e os tutores, que passam a ser atendidos por profissionais atualizados”, completa.

BRASÍLIA/DF - A operadora de caixa Fábia Maria da Silva, 46, foi surpreendida ao conferir seu extrato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no aplicativo, em setembro deste ano. Parte do saldo -cerca de R$ 10 mil- estava bloqueado sem que ela tivesse feito nenhuma movimentação na conta.

Ao procurar uma agência da Caixa Econômica Federal para saber o que aconteceu, ela conta que descobriu que sua conta do Fundo de Garantia havia sido invadida por golpistas, que fizeram a adesão ao saque-aniversário, sacaram duas parcelas por dois anos seguidos e, em maio de 2024, realizaram um empréstimo em seu nome, dando seu FGTS como garantia.

Fábia foi vítima de uma fraude que ganhou força na pandemia e tem atingido trabalhadores desde então: o golpe do saque do FGTS, no qual os criminosos roubam dados pessoais, sacam parcela do Fundo de Garantia, e, agora, ainda fazem empréstimo fraudulento, deixando uma dívida para a vítima.

No caso da operadora de caixa, os golpistas conseguiram seu CPF e outros dados pessoais e, com isso, acessaram seu aplicativo do FGTS e fizeram movimentações dentro do app, aderindo ao saque-aniversário, que libera uma parte do valor uma vez por ano, no mês de aniversário do trabalhador.

Aderir a essa modalidade, criada em 2019 pelo então ministro da Economia, Paulo Guedes, traz consequências. O trabalhador não tem mais acesso ao saque-rescisão. Caso seja demitido, fica sem direito de acessar seu saldo no fundo e recebe apenas a multa de 40% paga pelo empregador.

Ela conta que a adesão dos golpistas foi feita em 2022 e, desde então, os criminosos fizeram dois saques do FGTS, sempre no mês de aniversário dela, e, ao perceber que a trabalhadora não tinha notado as retiradas, realizaram um empréstimo por meio do saque-aniversário, quando é possível contratar uma linha de crédito para antecipar parcelas futuras, com cobrança de juros.

Fábia diz ter o hábito de checar seu extrato do FGTS no aplicativo para saber se os depósitos do empregador estão corretos, mas não percebeu a adesão ao saque-aniversário. Ela levou um susto apenas ao ver seu saldo bloqueado.

"Fui na Caixa para saber o porquê, e o funcionário perguntou se eu tinha feito empréstimo no Banco Pan. Eu falei que não e ele me disse que fizeram um empréstimo no meu nome e estão usando o saldo do meu FGTS", diz ela.

Segundo Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa e análise da Kaspersky para a América Latina, por se tratar de um benefício muito popular, o FGTS é usado em vários golpes, assim como outras rendas pagas pelo governo federal.

"Vimos durante a pandemia muitos golpes usando vários benefícios, e a razão também é porque a Caixa, além de manter o FGTS, mantém os programas do governo. É muito comum encontrar golpes usando FGTS e Bolsa Família", afirma.

 

TIRE SUAS DÚVIDA SOBRE O GOLPE DO SAQUE-ANIVERSÁRIO DO FGTS

COMO O CRIMINOSO CONSEGUE OS DADOS?

Segundo Assolini, a forma como agem os golpistas varia. Eles precisam conseguir os dados pessoais do trabalhador que, neste caso, podem ser acessados na internet, quando há vazamento de informações, ou quando os informamos em sites não tão seguros.

Em geral, precisam de acesso a nome completo, endereço, número de CPF e telefone, por exemplo.

Outra forma de ter acesso aos dados é quando o cidadão clica em links suspeitos que recebe por WhatsApp, SMS ou email e outras redes sociais, como Facebook e Instagram. Há ainda os que fornecem os dados ao ser procurado por golpistas que se fazem passar pelo gerente do banco.

 

COMO OCORRE O GOLPE DO SAQUE-ANIVERSÁRIO DO FGTS?

O fraudador usa os dados do cidadão para fazer a autenticação do FGTS no aplicativo. Em geral, é possível invadir contas nas quais o trabalhador não cadastrou email.

Neste caso, o fraudador diz que esqueceu a senha, cadastra um endereço de email no nome dele e começa a fazer movimentações, e a vítima nem percebe, porque não recebe as notificações já que o email para onde elas estão sendo enviadas é outro.

 

COMO O GOLPISTA CONSEGUE FAZER EMPRÉSTIMO EM NOME DA VÍTIMA?

Com os dados pessoais do trabalhador, é possível abrir conta em outros bancos, especialmente os digitais, e usar a inteligência artificial para simular a validação por biometria facial, ao roubar também uma foto da vítima.

"Vivemos uma avalanche de vazamento de dados, então é muito fácil para o criminoso obter acesso à conta do FGTS com essa validação somente baseada com dados pessoais, com seu nome, endereço e nome dos pais."

Com a conta aberta, é possível movimentar o dinheiro, recebendo as parcelas do saque-aniversário e realizando empréstimo. A vítima fica apenas com a dívida.

 

O QUE FAZER PARA SE PROTEGER?

Assolini dá duas dicas. A primeira é a básica, de não clicar em links externos recebidos por WhatsApp, SMS e email, além de não fornecer seus dados a ninguém que faça ligações em nome do seu banco ou instituições financeiras solicitando dados pessoais.

A segunda dica diz respeito à checagem, ao menos mensal, de suas informações financeiras na plataforma Registrato, do Banco Central.

Lá, é possível identificar empréstimos em seu nome, além de outras informações.

 

  • - Acesse o site registratobcb.gov.br
  • - Informe seu CPF
  • - Informe sua senha do Gov.br
  • - Vá em "Consultar" e acesse seus relatórios

 

O especialista indica ainda ao trabalhador registrar um email em sua conta do aplicativo do FGTS para que, se houver qualquer movimentação suspeita, seja avisado antes que o criminoso consiga mudar a senha, cadastrar outro email, sacar valores e trazer prejuízos.

 

O QUE DIZEM A CAIXA E O BANCO PAN

A Caixa afirma que, em caso de movimentação não reconhecida pelo cliente, é possível realizar pedido de contestação em uma das agências do banco com CPF e documento de identificação.

Segundo a instituição, as contestações são analisadas de forma individual, "considerando os detalhes de cada caso e, para os casos considerados procedentes, o valor é ressarcido ao cliente".

 

A operadora de caixa teve os valores devolvidos.

Já o banco Pan cancelou o empréstimo depois de ser procurado. "O banco reitera sua diligência e atenção para situações como esta, e repudia qualquer ato irregular, que prejudique o sistema financeiro como um todo", afirmou, em nota.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 4,343 bilhões em outubro. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta quarta-feira, 6, o valor foi alcançado com exportações de US$ 29,462 bilhões e importações de US$ 25,119 bilhões.

Na última semana de outubro, o superávit foi de US$ 594 milhões, com vendas de US$ 4,488 bilhões e compras de US$ 3,891 bilhões.

No ano, o saldo positivo é de US$ 63,022 bilhões.

 

Expectativas

O resultado do último mês veio pouco abaixo da mediana das expectativas do mercado financeiro apontada no Projeções Broadcast, de superávit de US$ 4,663 bilhões, após o saldo positivo de US$ 5,363 bilhões em setembro.

As projeções para o mês passado variavam de US$ 3,8 bilhões a US$ 6,0 bilhões.

 

Aberturas

Em outubro, as exportações registraram baixa de 0,7% na comparação com o mesmo período em 2023, devido a queda de US$ 0,82 bilhões (-12,8%) em Agropecuária; recuo de US$ 1,08 bilhão (-14,5%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 1,7 bilhões (10,9%) em produtos da Indústria de Transformação.

As importações tiveram aumento de 22,5% em outubro ante o mesmo mês do ano passado, com alta de US$ 0,11 bilhões (32,6%) em Agropecuária; queda de US$ 0,16 bilhões (-9,6%) em Indústria Extrativa e crescimento de US$ 4,66 bilhões (25,5%) em produtos da Indústria de Transformação.

 

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