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Previsão é que taxa Selic suba para 7% ao ano até o fim de 2021

BRASÍLIA/DF - A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, deste ano subiu de 6,56% para 6,79%. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (2), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,81%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Em junho, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Ainda assim, com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77%, no ano, e 8,35%, nos últimos 12 meses. Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na próxima semana, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,72% no mês passado, a maior variação do IPCA-15 para um mês de julho desde 2004 (0,93%).

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Amanhã (3) e quarta-feira (4), o Copom realiza, em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a Selic e deve haver nova elevação. Segundo expectativa do mercado financeiro, a Selic deve subir 1 ponto percentual para 5,25% ao ano, na reunião do Copom desta semana.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7% ao ano, mesma previsão da semana passada. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica mantenha esse mesmo patamar. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,29% para 5,30%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,10%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.

A expectativa para a cotação do dólar variou de R$ 5,09 para R$ 5,10 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.

*Matéria alterada às 9h45 para acréscimo de informação.

Edição: Kleber Sampaio

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

 

Exame é voltado para quem não concluiu os estudos na idade apropriada

Milhares de pessoas em todo o país deverão fazer, no dia 29 de agosto, as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O exame é voltado para quem não concluiu os estudos na idade apropriada. Por meio do Encceja, os participantes têm a oportunidade de conseguir a certificação tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio. 

O exame, que estava inicialmente marcado para o dia 25 de abril, foi adiado devido ao agravamento da pandemia da covid-19 no Brasil. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 1,6 milhão de participantes estão confirmados. Os gabaritos das provas deverão ser divulgados no dia 1º de setembro. 

Para quem está se preparando para as provas, na página do Inep estão disponíveis apostilas gratuitas, além das provas de anos anteriores e dos respectivos gabaritos. 

Aqueles que desejam obter a certificação do ensino fundamental farão provas de ciências naturais e matemática pela manhã e de língua portuguesa, língua estrangeira, artes, educação física, redação, história e geografia, à tarde. Para obter essa certificação é necessário ter pelo menos 15 anos completos no dia do exame. 

Os que desejam um certificado do ensino médio responderão a questões de ciências da natureza e matemática pela manhã e linguagens, redação e ciências humanas à tarde. Para fazer essas provas, é preciso ter pelo menos 18 anos completos. 

De acordo com o Inep, além de possibilitar que os estudantes sejam certificados e sigam adiante em suas trajetórias educacionais, o exame oferece parâmetros para autoavaliação que podem orientar os inscritos na continuidade da formação e na colocação no mercado de trabalho.

Os resultados do Encceja também são usados como referência nacional de avaliação. O exame possibilita, por exemplo, que os gestores educacionais utilizem esses dados para entender o cenário educacional e evitar que estudantes se atrasem na formação ou mesmo que abandonem os estudos.

Edição: Maria Claudia

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil  - Rio de Janeiro

 

 

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste domingo (01/08), mais uma morte por COVID-19, totalizando 492 óbitos.

Trata-se de uma mulher de 43 anos, internada desde 25/06 em hospital privado.

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São Carlos continua com 25.803 casos positivos para a doença, uma vez que essa paciente já estava contabilizada na relação de positivados. 

Um paciente está neste momento em leito de estabilização do Centro de Triagem do Ginásio Milton Olaio Filho. A transferência para hospital público já foi solicitada junto a CROSS.

A taxa de ocupação dos leitos especiais de COVID-19 para UTI/SUS está em 88,64%.

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste sábado (31/07), mais uma morte por COVID-19, totalizando 491 óbitos.

Trata-se de uma mulher de 69 anos, internada desde 26/07 em hospital privado.

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São Carlos continua com 25.803

casos positivos para a doença, uma vez que essa paciente já estava contabilizada na relação de positivados. 

Nenhum paciente está neste momento em leito de estabilização do Centro de Triagem do Ginásio Milton Olaio Filho.

A taxa de ocupação dos leitos especiais de COVID-19 para UTI/SUS está neste momento em 88,64%.

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