Jornalista/Radialista
CAMPINAS/SP - A Universidade de Campinas (Unicamp) divulgou a ampliação de uma semana no prazo de inscrições para o vestibular de 2026.
Inicialmente, o término do período de inscrições seria às 17 horas desta segunda, mas, agora, os interessados poderão se candidatar até o dia 8 de setembro, próxima segunda-feira, no mesmo horário.
As inscrições devem ser feitas somente pelo site da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest).
No comunicado que prorrogou o prazo, não há menção dos motivos que levaram à decisão. A data limite para o pagamento da taxa de inscrição, de R$ 221,00, não foi alterada e permanece em 8 de setembro.
Na página do Vestibular 2026 na internet, os interessados podem consultar o Manual do Ingresso 2026, com as datas de interesse, informações sobre os cursos, etapas e documentos. O exame oferecerá 2.520 vagas, das 3.368 previstas para ingressantes no próximo ano.
O vestibular da Unicamp inaugura a série de exames de ingresso nas estaduais paulistas, no dia 26 de outubro, seguido pelos exames da Unesp, em 02 de novembro, e da Fuvest, em 23 de novembro.
Já o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) vai ocorrer nos dias 09 e 16 de novembro e seleciona para as universidades federais através do Sistema de Seleção Unificada (SISU).
Candidatos com provas de habilidades específicas têm de ficar atentos, pois há datas além daquelas das provas gerais. Candidatos aos cursos de música, por exemplo, serão avaliados a partir de vídeos enviados remotamente, pela internet, entre os dias 15 e 30 de setembro.
Neste ano, 9.404 candidatos foram contemplados com a isenção da taxa de inscrição, que valerá tanto para o Vestibular Unicamp 2026 como para a modalidade Enem-Unicamp 2026.
No exame realizado em 2024, para ingresso neste ano, mais de 63 mil candidatos disputaram as vagas da instituição.
AGÊNCIA BRASIL
BRASÍLIA/DF - Com apenas 7 meses de idade, Laura precisou passar por uma cirurgia cardíaca para corrigir uma má formação congênita, associada à Síndrome de Down. A mãe dela, Maria Izonete Pinheiro, conta que a alteração genética da filha foi uma surpresa revelada apenas após o nascimento.
"Eu fiz todos os exames de pré-natal, mas a trissomia [anomalia do crossomo 21 que causa a síndrome] não foi detectada durante a gravidez. Foi muito assustador saber que ela teria que fazer uma cirurgia cardíaca, mas felizmente a gente conseguiu fazer com rapidez, e eu agradeço muito à toda a equipe do hospital".
A bebê foi uma das primeiras pacientes do projeto Congênitos, que reforça a linha de cuidado da cardiopatia congênita em crianças atendidas pelo Sistema Único de Saúde em três hospitais de Fortaleza (CE), Recife (PE) e Manaus (AM). Laura é paciente do Hospital Infantil Albert Sabin, na capital cearense, que recebe cerca de 80 pacientes com cardiopatia congênita por semana, vindos de várias cidades e até de estados vizinhos.
Com a inclusão no projeto Congênitos, profissionais do Hospital do Coração de São Paulo (Hcor), serviço particular de referência no Brasil, têm acompanhado remotamente o trabalho no Albert Sabin e também no Hospital Francisca Mendes em Manaus e no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, em Recife.
Além de debater semanalmente os casos e as melhores formas de intervenção, a cada mês, um paciente é operado sob acompanhamento a distância, em tempo real, dos profissionais do hospital paulista. O sistema de Teleorientação do Ato Cirúrgico utilizado pelo projeto foi criado pelo Núcleo de Inocação do Instituto do Coração (Incor) da Universidade de São Paulo (USP). A pequena Laura foi operada sob essa supervisão em agosto.
"Eles monitoram o paciente à distância, desde a visualização por uma câmera, que fica na cabeça do cirurgião e que mostra o que está sendo realizado dentro do campo cirúrgico, até o monitoramento da pressão, batimentos, oxigenação, anestesia, todos os detalhes que fazem parte da cirurgia. Então, eles têm toda uma equipe de experts que veem como nós estamos conduzindo, contribuem com sugestões e discutem melhores práticas", complementa a cardiologista pediatra do Hospital Infantil Albert Sabin, Geni Medeiros.
O termo "cardiopatia congênita" engloba diversas formas de má-formação no coração ocorridas durante o desenvolvimento fetal. O Ministério da Saúde estima que quase 30 mil crianças nascem com a condição no Brasil anualmente. Aproximadamente 80% delas vão precisar de cirurgia em algum momento, o que gera uma demanda de mais de 11 mil operações por ano. Metade dessas crianças precisa do procedimento no primeiro ano de vida.
Mas nem todos os hospitais do país têm condições de realizar essas cirurgias. E alguns, como o próprio Albert Sabin, precisam encaminhar casos mais complexos para outras unidades, o que gera sobrecarga para esses hospitais e pode atrasar o procedimento, aumentando o risco de complicações futuras.
"Nós já temos cirurgia cardíaca no hospital há cerca de 20 anos, mas esse setor ainda tem muito espaço para crescer, tanto em volume quanto em complexidade. O serviço de referência que nós temos aqui em Fortaleza, que é o Hospital do Coração de Messejana, já não dá conta", diz Geni Medeiros, que explica que o Albert Sabin foi considerado uma alternativa para aumentar a oferta desse serviço e, por isso, recebeu o projeto Congenitos.
De acordo com a líder médica do Serviço de Cardiologia Pediátrica do Hcor, Ieda Jatene, o objetivo é aperfeiçoar os protocolos de atendimento gerais e trocar experiências sobre casos específicos:
"Eles já fazem cirurgias de baixa e média complexidade, e também alguns casos de alta complexidade, mas a ideia é amadurecer, do ponto de vista técnico, para que eles também consigam tratar crianças que ainda precisam ser transferidas para outros serviços que tenham mais expertise em cardiopatia de alta complexidade"
A cardiologista reforça que isso é benéfico tanto para os pacientes, quanto para o sistema SUS: "Se você fizer a cirurgia no momento certo, com a técnica certa, com os recursos adequados, essa criança vai ter uma sobrevida ótima e vai ser um adolescente, um adulto com uma vida praticamente normal. Mas quando a gente não opera no momento ideal, enquanto esperam a cirurgia, essas crianças ficam com a pressão no pulmão mais elevada, com quadros repetidos de infecção, e acabam passando por várias internações. E, quando finalmente são operadas, têm pós-operatório mais longo, com mais complicações"
O projeto está sendo desenvolvido dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). As três unidades foram escolhidas pelo Ministério da Saúde, considerando sua relevância para as regiões Norte e Nordeste, e que essas regiões são as mais dessasistidas por serviços cardíacos infantis. Os hospitais serão acompanhados até o ano que vem, e 60 cirurgias teleorientadas devem ser relizadas neste período.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo começou a notificar na terça-feira (2) cerca de 700 pessoas que estão em posse de um celular com restrição criminal. Essa é uma nova fase do Programa SP Mobile, que também prevê a realização de diligências em diversos endereços do estado.
Conforme o Núcleo Estratégico Interdisciplinar do Sistema SP Mobile, o objetivo é recuperar os aparelhos que foram roubados ou furtados, mas que voltaram a ser ativados por terceiros — a maioria sem saber da procedência ilícita.
“Após o sucesso dos projetos-piloto realizados em junho e julho, que comprovaram a eficácia do sistema, esta nova fase levará a operação a todas as regiões do estado, incluindo a Grande São Paulo, o interior e a capital, intensificando o combate à receptação de aparelhos roubados e furtados”, explicou o coordenador do SP Mobile, delegado Rodolfo Latif Sebba.
Desde o início do projeto, em junho deste ano, cerca de 3,5 mil celulares foram recuperados pelas forças de segurança do estado. Pouco mais da metade dos aparelhos (52%) foi devolvida às vítimas no período.
O SP Mobile usa o cruzamento de dados de boletins de ocorrência com apoio das operadoras de telefonia para identificar receptadores, cumprir mandados e desarticular redes criminosas de revenda de aparelhos.
São duas etapas na fase iniciada hoje. A primeira consiste no encaminhamento de 700 intimações para os celulares com queixa criminal que foram reativados. Esses aparelhos foram identificados após o cruzamento de dados. Os cidadãos notificados terão três dias úteis para comparecer ao endereço indicado na intimação para fazer a devolução voluntariamente.
No entanto, a pessoa que não atender à intimação no prazo se tornará alvo da segunda fase da operação. Os dados serão enviados às equipes da Polícia Civil, que realizarão diligências para a busca e apreensão do aparelho. A pessoa em posse do celular será conduzida à delegacia e poderá responder criminalmente por receptação, de acordo com as circunstâncias apuradas em cada caso.
Conforme o coordenador do SP Mobile, desta vez, a ação ocorre em maio escala. “Pela primeira vez, a ação de notificação e recuperação de aparelhos deixa de ser pontual e passa a abranger todo o território paulista de forma simultânea”, disse o delegado. “Além disso, o aprimoramento contínuo do sistema SP Mobile permite uma identificação em massa e muito mais precisa dos atuais possuidores, tornando a operação mais eficiente e assertiva”, explicou.
O programa SP Mobile é o primeiro sistema do Estado a integrar de forma organizada todas as ações de prevenção e repressão ao furto e roubo de celulares, garantindo mais segurança à população e fortalecendo o enfrentamento ao crime organizado.
“Reforçamos a importância de sempre registrar o boletim de ocorrência em caso de furto ou roubo, incluindo o número do IMEI do celular. É esse registro que alimenta nosso sistema e possibilita que o aparelho seja encontrado e devolvido ao seu legítimo dono”, concluiu Rodolfo.
GOVERNO DE SP
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Bem-Estar Animal promove no próximo sábado, 6 de setembro, das 9h às 16h, a 14ª Feira de Adoção de Cães e Gatos. O evento será realizado no Canil e Gatil Municipal, localizado na Estrada Washington José Pêra, nº 3.800, região da Água Fria.
Atualmente, o espaço abriga 275 animais, sendo 163 cães — três deles filhotes — e 112 gatos. Todos estão castrados, vacinados, vermifugados e possuem microchip de identificação. A iniciativa tem como objetivo encontrar novos lares para os pets e, ao mesmo tempo, reforçar a importância da adoção responsável.
Segundo a Secretaria, adotar significa assumir um compromisso de longo prazo, que envolve alimentação adequada, cuidados veterinários, ambiente seguro e atenção diária. Para orientar os interessados, uma equipe técnica estará presente no evento, auxiliando na escolha do animal mais adequado ao perfil da família.
Para concretizar a adoção é necessário ser maior de 18 anos, apresentar documento de identidade com foto e comprovante de endereço.
Na última edição da feira, realizada em 30 de agosto, 23 animais foram adotados. No total, desde o início de 2024, já foram registrados 342 processos de adoção. Apesar dos números, o fluxo de entrada de novos animais é constante, resultado do trabalho de resgate realizado diariamente pela Prefeitura.
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