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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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BRASÍLIA/DF - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou os cinco primeiros ministros do futuro governo. Os nomes foram apresentados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, onde está instalado o gabinete de transição.

Segundo Lula, alguns nomes foram antecipados para que possam montar as equipes. “Preciso que algumas pessoas comecem a trabalhar para montar a estrutura do governo e para que o governo comece a funcionar”, disse.

Os futuros ministros serão os seguintes:

  • Casa Civil: Rui Costa, governador da Bahia até dezembro
  • Fazenda: Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo
  • Defesa: José Múcio Monteiro, ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-ministro de Relações Institucionais
  • Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino, senador eleito pelo Maranhão e ex-governador do estado
  • Relações Exteriores: Mauro Vieira, ex-chanceler e embaixador do Brasil na Croácia

Os demais ministros serão anunciados na próxima semana, após a cerimônia de diplomação de Lula e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. Originalmente, a equipe do futuro governo só seria anunciada após a diplomação, mas Lula decidiu antecipar alguns nomes após a aprovação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

Após anunciar os nomes, Lula disse que todos os ministros, até agora, são homens e prometeu mais diversidade na apresentação dos próximos cargos, a partir da semana que vem. “Vai chegar uma hora em que vocês vão ver mais mulheres do que homens e muitos afrodescendentes”, declarou.

O adiantamento dos nomes pretende desfazer impasses no Ministério da Defesa e agilizar as negociações na tramitação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados. Na semana passada, Lula disse que estava com “80% do ministério na cabeça”, mas informou que a montagem definitiva da equipe dependia de negociações.

Em alguns casos, os futuros titulares começaram a visitar os ministérios que comandarão. Quinta-feira (8) pela manhã, Haddad reuniu-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em relação ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, Lula disse que pretende desmembrar a pasta no futuro, mas que, no primeiro momento, Flávio Dino concentrará as duas pastas. Segundo ele, caberá ao futuro ministro reestruturar as carreiras da Polícia Rodoviária Federal e reduzir a interferência política nas forças de segurança.

Em rápido discurso após ser confirmado no cargo, Dino informou ter indicado a Lula o delegado Andrei Rodrigues para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. Segundo o futuro ministro, Rodrigues tem experiência em investigações sobre a Amazônia, participou de diálogos com estados e municípios e atuou nos esquemas de segurança da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Em relação à indicação sobre os futuros comandantes militares, Lula informou que o novo ministro da Defesa conversará com os nomes sondados para fazer os convites. Ao sair do CCBB, Múcio informou que pretende reunir-se com o atual presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e os atuais comandantes das Forças Armadas na próxima semana.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O Santander aumentou suas expectativas para a inflação no Brasil no horizonte até 2024, e alertou para os riscos que a expansão fiscal planejada pelo governo eleito representa para a consolidação das contas públicas num longo prazo.

O banco revisou o IPCA de 2022 para alta de 5,8%, contra 5,5% estimados antes, citando "surpresas altistas recentes em preços voláteis, em conjunto com o fim do efeito baixista do corte de impostos".

Para 2023, "agora consideramos novas altas de tributos, além dos efeitos de um mercado de trabalho mais aquecido", disse o Santander, o que elevou sua projeção de inflação para o ano que vem a 5,4%, de 5,0%.

"Dada a inflação mais alta no próximo ano, com pressões em grupos de preços mais rígidos/inerciais, revisamos o IPCA 2024 para 3,5% (antes 3,0%), o que implica uma trajetória ainda mais lenta de convergência inflacionária ao centro da meta", afirmou o banco em relatório assinado por sua economista-chefe, Ana Paula Vescovi, e equipe.

Ainda assim, o Santander manteve suas expectativas para a taxa Selic em 12,0% em 2023 e 9,00% em 2024, ante patamar atual de 13,75%. No entanto, "dado o tom atual das discussões de política fiscal, enxergamos riscos altistas para a trajetória futura da taxa de juros", avaliou o banco.

Em relação ao fiscal, o Santander passou a projetar um déficit primário do setor público de 1,5% do PIB em 2023, piora em relação ao rombo de 1,4% previsto anteriormente.

O banco alertou que "a PEC (da Transição) aprovada no Senado tem potencial de impacto fiscal acima de 220 bilhões de reais, e a aprovação de legislação neste patamar geraria viés baixista às estimativas de resultado primário".

"Para o longo prazo, uma vez que assumimos que o atual nível das commodities não será permanente, seguimos vendo uma trilha arriscada para a estabilização da dívida, dada a reduzida eficácia das regras fiscais e as pressões para gastos sociais", avaliou o credor privado.

"No próximo ano, será fundamental observar o debate sobre as novas regras fiscais, que terão por finalidade ancorar as expectativas para o processo de consolidação fiscal à frente."

 

 

 

Por Luana Maria Benedito / REUTERS

BERLIM - A Alemanha pode se tornar o maior fabricante de semicondutores da Europa graças aos investimentos feitos pelo país no setor, disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, na sexta-feira, 09.

"Isso pode criar um ecossistema que ajudará a União Europeia, de forma que não dependeremos de outras regiões", disse Scholz, acrescentando que a Alemanha está trabalhando intensamente para restabelecer a produção de componentes eletrônicos.

 

 

Por Miranda Murray / REUTERS

BÉLGICA - A polícia da Bélgica prendeu na sexta-feira (09/12) a parlamentar grega Eva Kaili, que é uma das 14 vice-presidentes do Parlamento Europeu, informaram fontes próximas ao caso à agência de notícias AFP. Outras quatro pessoas suspeitas também foram presas – uma delas seria próxima de Kaili, que integra o Movimento Socialista Pan-Helênico (Pasok).

A detenção ocorreu devido a uma investigação do Ministério Público belga sobre corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influência que envolve o Catar, segundo relatos da mídia europeia e também do chefe do partido de Kaili, Nikos Androulakis.

Os procuradores não revelaram as identidades dos suspeitos ou mesmo o nome do país envolvido, dizendo apenas que se tratava de um estado "do Golfo". A fonte, no entanto, confirmou que o fato se concentra em tentativas do Catar de corromper um parlamentar socialista italiano, ex-membro do Parlamento Europeu entre 2004 e 2019.

O Ministério Público da Bélgica anunciou as prisões depois que a polícia descobriu 600 mil euros em dinheiro vivo, além de ter apreendido telefones celulares, durante diligências em pelo menos 16 endereços da capital Bruxelas.

Conforme a investigação, o Catar teria tentado "influenciar decisões econômicas e políticas do Parlamento Europeu, pagando somas substanciais de dinheiro ou fazendo doações significativas".

Sem maiores detalhes sobre as prisões, os investigadores teriam confirmado que tratam-se de pessoas que ocupam "posição política e/ou estratégica significativa" no Parlamento Europeu.

Segundo uma investigação conjunta feita pelos jornais Le Soir (de língua francesa) e Knack (que escreve em flamenco), o ex-parlamentar suspeito é o social-democrata italiano Pier Antonio Panzeri, que atualmente chefia a organização não governamental Fight Impunity, focada em denunciar violações de direitos humanos – questionada, a entidade não comentou o episódio.

As publicações dos jornais apontam que um assessor parlamentar e o presidente de outra ONG também foram detidos, bem como o secretário-geral da Confederação Sindical Internacional (ITUC, na sigla em inglês), o italiano Luca Visentini.

Em seu site, a ITUC divulgou que está "ciente das informações que circulam na imprensa", mas se recusou a tecer comentários.

Recentemente, ONGs de todo o mundo acusaram o Catar de desrespeitar direitos trabalhistas e também direitos humanos de trabalhadores que atuaram nas obras dos estádios da Copa do Mundo de 2022.

Há três anos, porém, a Justiça da França investiga um suposto caso de corrupção envolvendo representantes franceses e do Catar durante um almoço no final de 2010 no Palácio do Eliseu, em Paris, que teria levado ao favorecimento do país para sediar a Copa do Mundo deste ano.

 

 

por dw.com

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