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SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, iniciou na sexta-feira (07/02), pelos bairros Estância Suíça e Vila Marina, o mutirão contra a dengue. A ação continua neste sábado (08/02) na Vila Costa do Sol, Vila Brasília e  no Tijuco Preto das 8h às 13h.

O mutirão mobilizou agentes de endemias, além de servidores da Secretaria Municipal de Conservação e Mobilidade Urbana e do SAAE que conduziram os caminhões para a retirada de lixo e inservíveis dentro e fora das residências.

O prefeito Netto Donato fez questão de ir ao Mutirão para agradecer o trabalho dos agentes. “O trabalho de vocês é essencial para reduzir o número de casos da doença e evitar surtos epidêmicos. Sem a atuação de vocês, poderia ser ainda maior o número de positivados, colocando em risco a saúde da população. Além disso, a presença dos agentes nas ruas e nas casas contribui para fortalecer a conscientização da comunidade, incentivando práticas preventivas no dia a dia. Para reforçar o time estamos com as inscrições abertas para um processo seletivo para a contratação de mais Agentes de Combate às Endemias”, ressaltou o prefeito de São Carlos.

Em 15 minutos de mutirão as equipes lotaram um caminhão grande com lixo e materiais jogados nas vias públicas e nos quintais das casas. Durante a força-tarefa, os agentes de endemias fizeram vistorias em diversas casas, orientando os moradores e eliminando criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Neste primeiro dia foram retirados 6 caminhões grandes com lixo e inservíveis.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins, foram encontrados diversos criadouros do mosquito. “Intensificamos as visitas domiciliares desde o início do ano, orientamos os moradores para eliminar possíveis criadores, mas mesmo assim hoje encontramos muitas residências que apresentaram condições propícias para a reprodução do mosquito. Algumas pessoas ainda não têm consciência da gravidade da situação e deixam seus quintais cheios de entulhos”, avaliou a diretora, ressaltando que o trabalho continua com mais ênfase, ainda, na eliminação de criadouros.

Wander Bonelli, secretário adjunto de Saúde, também acompanhou o mutirão representando o titular da pasta, Leandro Pilha, que cumpriu agenda em São Paulo no Encontro de Secretários Municipais de Saúde com o governador Tarcísio de Freitas. “A dengue é um problema de saúde pública, e somente com a participação de todos conseguiremos reduzir os casos. O trabalho dos agentes mostra que, com pequenas ações diárias, podemos evitar a proliferação do mosquito”, afirmou.

Neste sábado (08/02) a concentração das equipes  também será a partir das 7h30 no Ginásio de Esportes Zuzão, localizado na avenida Araraquara, nº 422, na Vila Brasília. As equipes vão percorrer, das 8h às 13h,  a Vila Costa do Sol, Vila Brasília e o Tijuco Preto

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, realiza nesta sexta-feira (07/02) e no sábado (08/02), um mutirão de combate ao Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, nas vilas Marina, Brasília, Costa do Sol e no Tijuco Preto e Estância Suíça.

Os Agentes de Combate às Endemias, com apoio da Secretaria Municipal de Conservação e Mobilidade Urbana, vão fazer a vistoria de imóveis com eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e recolhimento de inservíveis encontrados nas áreas de risco.

De acordo com Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, os bairros são escolhidos de acordo com o número de notificações e de casos positivos confirmados. “Nessa região que vamos trabalhar foram registradas 126 notificações, com 49 casos confirmados e 57 aguardando resultado de exame, por isso vamos orientar os moradores durante a vistoria sobre a importância da eliminação imediata de todos os criadouros potenciais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Essa ação não se restringe só ao período epidêmico da doença. Considerando que os ovos dos mosquitos podem ficar latentes por até 450 dias em recipientes secos, é imperativo que a população fique atenta aos cuidados em qualquer época do ano, pois a qualquer chuva, as larvas podem eclodir e o ciclo do mosquito se inicia novamente”, alerta a diretora.

Leandro Pilha, secretário municipal de Saúde, disse que durante as vistorias também serão recolhidos materiais inservíveis presentes nos imóveis. “Materiais dispostos nas vias públicas e em terrenos baldios também serão recolhidos. O nosso objetivo é mobilizar a população sobre a importância de manter o ambiente livre da infestação de mosquitos transmissores de doenças e passar orientações sobre os sintomas das arboviroses. A eliminação dos criadouros ainda é a medida mais eficaz para combater o mosquito Aedes aegypti”, garante Pilha.

A Secretaria de Saúde solicita para que as pessoas não coloquem os inservíveis na calçada e nem na rua. “Na hora da vistoria as equipes vão retirar esses materiais dos quintais e colocar diretamente no caminhão, pois dessa forma não obstruímos a passagem nas calçadas e nem nas vias”, orienta o secretário.

Para o prefeito Netto Donato, que solicitou o retorno imediato dos mutirões, o combate à dengue não depende apenas do poder público, mas de um esforço conjunto para proteger a saúde coletiva e evitar epidemias. “Diante do cenário preocupante de aumento das infecções, a adesão da população aos mutirões se torna ainda mais crucial. Portanto, participar e incentivar a realização de mutirões é um compromisso essencial para garantir que o Aedes aegypti não encontre espaço para se proliferar. A prevenção é a melhor estratégia, e pequenas ações podem fazer toda a diferença na luta contra a dengue”.

No momento São Carlos registra 1.005 notificações para Dengue, com 265 casos positivos, sendo todos autóctones, 430 ainda aguardam resultado de exame. Para Chikungunya foram registradas 17 notificações, com 9 casos descartados e 8 aguardando resultado de exame do Instituto Adolfo Lutz. Para Zika foram registradas 8 notificações, com 8 casos descartados e Febre Amarela até o momento não foi registrada nenhuma notificação.

Na sexta-feira (07/02) e no sábado (08/02) a concentração das equipes será a partir das 7h30 no Ginásio de Esportes Zuzão, localizado na avenida Araraquara, nº 422, na Vila Brasília. Na sexta as equipes vão percorrer o bairro Estância Suíça e a Vila Marina das 8h às 17h. No sábado a Vila Costa do Sol, Vila Brasília e Tijuco Preto das 8h às 13h.

SÃO CARLOS/SP - Mesmo com o alerta das autoridades estaduais que confirmaram que que o sorotipo 3 voltou a circular no estado de São Paulo, após ficar em baixa circulação desde 2016, o que pode aumentar os casos da doença, uma vez que a dengue possui quatro sorotipos e a pessoa infectada só fica imune ao sorotipo que adquiriu, a procura pela vacina continua baixa em São Carlos.

O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades da Saúde da Família (USF’s) para crianças e adolescentes na faixa etária dos 10 a 14 anos.

De acordo com a Vigilância em Saúde a procura continua baixa, sendo registrados também muitos faltosos para a segunda dose. Desde o início da vacinação, em 16 de junho de 2024, apenas 17,61% do público alvo recebeu a primeira dose do imunizante e desses somente 5,65% retornou para receber a segunda dose. O público estimado é de 14.344 pessoas.

Até o momento foram aplicadas 3.340  doses, sendo 2.530 referentes a primeira dose e 810 referentes a segunda dose. Em crianças de 10 anos foram aplicadas  681 doses, 664 em crianças de 11 anos; 423 em adolescentes de 12 anos; 402 em adolescentes de 13 anos e 360 em adolescentes de 14 anos.

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

“O Sorotipo 3 (DENV-3) é considerado um dos sorotipos mais virulentos do vírus da dengue, ou seja, tem maior potencial de causar formas graves da doença. Estudos indicam que, após a segunda infecção por qualquer sorotipo, há uma predisposição para quadros mais graves, independentemente da sequência dos sorotipos envolvidos. No entanto, os sorotipos 2 e 3 são frequentemente associados a manifestações mais severas”, alerta Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde.
Em 2025 já foram registradas 325 notificações para Dengue em São Carlos, com 68 casos descartados e 106 casos positivos, sendo os 106 autóctones, 151 ainda aguardam resultado de exame. 

A vacinação é realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José, que passa por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.

SÃO CARLOS/SP - Em 2025 já foram registradas 325 notificações para Dengue, com 68 casos descartados e 106 casos positivos, sendo  os 106 autóctones, 151 ainda aguardam resultado de exame. Para Chikungunya foram registradas 4 notificações, com 4 casos aguardando resultado de exame. Para Zika e Febre Amarela  até o momento não foi registrada nenhuma notificação. 

2024 – Em 2024 foram registradas no total 30.312 notificações para Dengue, com 16.241 casos positivos, sendo 15.506 autóctones e 735 importados. Para Chikungunya foram registradas 338 notificações, com 299 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado. Para Zika foram registradas 178 notificações, com 178 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

Em 2024 foram registrados 6 óbitos por Dengue.

SÃO CARLOS/SP - O prefeito de São Carlos, Netto Donato e o secretário de Saúde, Leandro Pilha, confirmaram o repasse de R$ 642.387,50 pelo Governo do Estado de São Paulo para o enfrentamento da Dengue e outras arboviroses.

O anúncio foi feito pelo governador Tarcísio de Freitas, nesta quinta-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, durante a assinatura do decreto de criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate às arboviroses. 

No total o Governo de São Paulo vai repassar R$ 228 milhões do IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) para apoiar os 645 municípios no enfrentamento da dengue. A região metropolitana é que receberá mais, R$ 72,5 milhões, sendo R$ 16,5 milhões para a capital paulista. 

Hoje 31 municípios do Estado de São Paulo estão em estado de emergência, com 25.650 casos de dengue e seis óbitos confirmados. São Carlos está em estado alerta neste momento com 325 notificações registradas para Dengue, com 106 casos positivos e 151 aguardando resultado. Nenhum óbito foi registrado em 2025. Ano passado foram registrados foram registradas 30.312 notificações para Dengue, com 16.241 casos positivos, sendo 15.506 autóctones e 735 importados e 6 óbitos.

De acordo com o Governo do Estado o sorotipo 3 da dengue estava com baixa predominância desde 2016, e foi reintroduzido no Estado em 2023, sendo identificado pelo monitoramento das unidades sentinelas para arboviroses. As autoridades reforçam a importância dos cuidados no combate ao mosquito transmissor, destacando que, devido a não circulação prolongada desse sorotipo por um período, grande parte da população encontra-se vulnerável à infecção.

De acordo com Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, explicou que os recursos são destinados para a contratação de mais agentes de endemias, campanhas publicitárias para alertar a população que o combate ao mosquito Aedes aegypti, espécie que transmite os vírus da Dengue, Chikungunya e da Zika, começa na casa de cada cidadão. Os municípios também poderão adquirir equipamentos e insumos, como  inseticida usado no combate a formas adultas do mosquito Aedes aegypti.

“A maior preocupação é que a Dengue quando contraída pela segunda vez, pode apresentar sintomas mais severos, como dor abdominal ainda mais intensa, excesso de vômitos, fraqueza extrema e até desmaios. Neste caso, a pessoa infectada requer atendimento médico urgente”, relatou a diretora, lembrando que ano passado mais de 16 mil pessoas contraíram a doença em São Carlos.

Leandro Pilha, secretário de Saúde de São Carlos, afirmou que os cuidados já foram intensificados no município. “Nossas equipes de agentes estão diariamente nas ruas orientando, eliminando criadouros e uma equipe da Secretaria de Conservação e Qualidade Urbana está acompanhando os agentes e recolhendo o lixo das vias e terrenos baldios, além da intensificação na limpeza da cidade como um todo. Também já estou discutindo com a minha equipe uma forma de preparar a rede para o atendimento específico de arboviroses”.

O prefeito Netto Donato agradeceu o apoio do Governador Tarcísio de Freitas e fez um apelo à população de São Carlos. “A Dengue não escolhe vítimas, e o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, pode estar mais perto do que imaginamos. É importante lembrar que o combate ao mosquito não é responsabilidade apenas das autoridades: cada um de nós tem um papel essencial nessa batalha. A prevenção começa na casa de cada um de nós e cada ação conta. Por isso vamos proteger nossas famílias e nossa comunidade. Faça sua parte e nós ajude a vencer esse desafio de eliminar os focos da doença. Nós da Prefeitura vamos fazer a nossa parte”, garantiu o prefeito de São Carlos.

São Carlos também disponibiliza a vacina contra a Dengue para crianças e adolescentes na faixa etária dos 10 a 14 anos em as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), com exceção da Vila São José que está em reforma, e Unidades da Saúde da Família (USF’s).

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

SÃO PAULO/SP - O governador Tarcísio de Freitas anunciou na quinta-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e Zika. O governador também anunciou o repasse de R$ 228 milhões para apoiar os municípios paulistas no enfrentamento das arboviroses, sendo metade equivalente à cota fixa do incentivo de gestão municipal e a outra metade proveniente dos recursos de enfrentamento à dengue.

“O primeiro desafio do ano de 2025 é o enfrentamento à dengue. Só teremos sucesso se fizermos juntos o que tem que ser feito. Temos em desenvolvimento a vacina do Butantan, que está indo muito bem, mas só teremos escala em 2026”, afirmou o governador. “Nós temos o desafio de agora, com questões como o clima que favorece a proliferação dos vetores. O segundo problema é que muitas pessoas tiveram dengue no ano passado e a repetição favorece o desenvolvimento de uma dengue grave. Por fim, temos um sorotipo diferente que está circulando. Com o que nós temos de ferramenta agora, temos que combater o vetor e nos estruturar. Cada um precisa fazer a sua parte: o cidadão, as prefeituras, já que a zeladoria terá muito efeito e o estado de São Paulo, que dará todo o suporte”, afirmou o governador.

Até esta quarta-feira, 22 de janeiro, São Paulo registrou 31 municípios em estado de emergência, 29.604 casos de dengue e seis óbitos confirmados. Para coordenar estratégias e ações de combate ao Aedes aegypti, bem como apoiar as regiões no planejamento estratégico, o COE é formado pela Secretaria de Estado da Saúde, Casa Civil, Casa Militar/Defesa Civil, Secretaria de Comunicação, Secretaria da Segurança Pública, Secretaria da Educação, Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Secretaria de Desenvolvimento Social, além Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo e Exército como convidados.

O anúncio contou com a presença dos secretários estaduais Eleuses Paiva (Saúde) e Coronel PM Henguel Ricardo Pereira (Casa Militar e Defesa Civil); do diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás; do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado André do Prado, além parlamentares estaduais, municipais, prefeitos, diretores e secretários municipais da Saúde.

“O enfrentamento da dengue é uma ação conjunta entre o Estado e municípios. Desde o ano passado, adotamos uma série de medidas de combate à doença. Além da antecipação do valor recorde do IGM SUS Paulista, vamos adquirir outros 100 novos equipamentos de nebulização portátil, alcançando um total de 730 unidades, e mais dez máquinas pesadas, elevando para 55 equipamentos acoplados às viaturas”, destacou o secretário Eleuses Paiva.

O IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) é um recurso do Tesouro Estadual para dar suporte aos 645 municípios paulistas, no enfrentamento às arboviroses urbanas, sobretudo à dengue.

 

Ações permanentes

O sorotipo 3 da dengue estava com baixa predominância desde 2016, e foi reintroduzido no Estado de São Paulo em 2023, sendo identificado pelo monitoramento das unidades sentinelas para arboviroses. As autoridades reforçam a importância dos cuidados no combate ao mosquito transmissor, destacando que, devido a não circulação prolongada desse sorotipo por um período, grande parte da população encontra-se vulnerável à infecção.

Desde o ano passado, o Governo de São Paulo investiu mais de R$ 225 milhões no combate à dengue. Os valores são referentes à antecipação de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista, aquisição de 6 mil litros de adulticida (inseticida usado no combate a formas adultas do mosquito Aedes aegypti), que teve investimento total de R$ 4,3 milhões. A Secretaria de Estado da Saúde também investiu R$ 9,7 milhões em medicamentos e insumos para o combate à doença. Além disso, foram transferidos R$ 5,1 milhões para os municípios adquirirem repelentes específicos para a população gestante.

Também foram adquiridos 133 equipamentos de nebulização portátil e mais seis de nebulização ambiental, que são acoplados nas viaturas. Toda a rede de leitos hospitalares foi monitorada para atender aos casos graves e de alta complexidade da doença.

SÃO CARLOS/SP - Em 2025 já foram registradas 149 notificações para Dengue, com 39 casos descartados e 33 casos positivos, sendo os 33 autóctones, 77 ainda aguardam resultado de exame. Para Chikungunya, Zika e Febre Amarela, até o momento não foi registrada nenhuma notificação.

2024 – Em 2024 foram registradas no total 30.312 notificações para Dengue, com 16.241 casos positivos, sendo 15.506 autóctones e 735 importados. Para Chikungunya foram registradas 338 notificações, com 299 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado. Para Zika foram registradas 178 notificações, com 178 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

Em 2024 foram registrados 6 óbitos por Dengue.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, alerta a população quanto a importância de crianças e adolescentes estarem em dia com a vacinação contra a dengue. O imunizante é disponibilizado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) do município – exceto a UBS São José, que se encontra em reforma – de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.

De acordo com as normas técnicas, devem se imunizar contra a dengue as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, sendo necessária a imunização em duas doses para o esquema vacinal ser considerado completo. Até o momento, São Carlos aplicou, em 2024, um total de 1693 doses da vacina contra a dengue – 1612 imunizações em primeira dose e 81 em segunda dose.

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode progredir para casos graves e, inclusive, levar a óbito. Como, até o momento, não há um medicamento para tratamento, o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz contra os quatro sorotipos virais é considerado um avanço no campo da imunização.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, aborda outros fatores cruciais à imunização. “A vacinação tem como objetivo reduzir as hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pelo vírus da dengue na população-alvo. Por isso, fazemos um chamamento para pais ou responsáveis para que levem as crianças e adolescentes para tomar a primeira e a segunda dose da vacina contra a dengue. O esquema da vacinação contra a dengue é de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Mas, se a pessoa teve dengue recentemente, é recomendado que aguarde um intervalo de seis meses para iniciar o esquema vacinal”, disse a diretora.

BRASÍLIA/DF - O governo federal vai promover o Dia D de mobilização de ações de prevenção contra a dengue no próximo sábado (14). Em 2024, foram contabilizados, até agora, mais de 6,7 milhões de casos e 5.950 mortes por causa da doença. O sistema de saúde investiga se outros 1.091 óbitos tiveram a doença como causa. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram 1.179 mortes pelo vírus, um número cinco vezes menor.

A proposta é realizar campanhas de conscientização e engajamento da população em todo o país para prevenir os focos do aedes aegypti, mosquito que transmite o vírus que causa a dengue. De acordo com o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Cunha, o momento, agora, é de prevenir. “Como estamos chegando no período em que as chuvas voltam a ocorrer com maior intensidade, este é o momento ideal para que o mosquito também aumente a sua proliferação”, explicou o especialista. 

Ele diz que a série de ações de conscientização conta com a parceria de estados e municípios para divulgar a necessidade da população contribua com ações simples. Entre essas providências, está o de retirar de casa qualquer objeto que possa acumular água, ambiente que pode se transformar num foco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Nós queremos chamar a atenção da população como um todo. Este é o momento de prevenir uma potencial epidemia que poderia acontecer em janeiro ou fevereiro”.

Mudanças climáticas

O secretário, que é médico e foi pesquisador da Fiocruz, alertou que as mudanças climáticas precisam ser levadas em conta porque a elevação da temperatura média ambiental, as chuvas e secas intensas, mexeram com a biologia do mosquito transmissor da dengue. “Isso aumenta a nossa preocupação. No ano de 2024, não houve uma única semana em que registrássemos um menor número de casos do que a mesma semana de 2023”, exemplificou. 

Ele entende que há uma situação peculiar ao Brasil e outros países da América do Sul em que há intermitência no fornecimento da água para o uso doméstico. Esse cenário faz com que as famílias armazenem água para o dia a dia. “Nós temos observado que o armazenamento improvisado da água naqueles dias em que ela está disponível nas torneiras têm se transformado posteriormente em potenciais focos”. 

Outra questão de vulnerabilidade tem relação com a coleta do resíduos sólidos deixados de forma irregular. “Quaisquer objetos, independentemente do tamanho, que possam acumular água, poderão se transformar num potencial foco de proliferação do mosquito. Desde uma tampinha de garrafa”.

Epidemia

No ano de 2024, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná foram as unidades federativas com as maiores incidências da doença.  Rivaldo Cunha observa, em relação à geografia da doença, que os especialistas têm observado um lento e contínuo crescimento no número de casos registrados nas regiões Sudeste e Sul. “Isso evidentemente nos preocupa. Ainda é um crescimento não assustador. Há condições reais de que, a partir da nossa mobilização cidadã (...) possamos evitar uma nova epidemia”.

Em 2024, os picos ocorreram de fevereiro a maio, quando o país contabilizou mais de um milhão de casos por mês. O pior período foi março, com mais de 1,7 milhão de registros da doença. Neste ano, o maior número de pessoas diagnosticadas com dengue foi na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade.  

 

 

 

SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 30.032 notificações para Dengue, com 16.219 casos positivos (9 casos novos), sendo 15.486 autóctones e 733 importados. Para Chikungunya foram registradas 329 notificações, com 292 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 37 aguardando resultado de exame.

Para Zika foram registradas 174 notificações, com 174 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

Neste momento a cidade contabiliza 04 óbitos por Dengue. Outros 3 casos continuam em investigação.

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