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Henrique

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BRASÍLIA/DF - O número de grávidas com HIV no Brasil vem crescendo desde 2008, de acordo com os últimos dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids divulgados pelo Ministério da Saúde. Em 2008, foram registradas 6,7 mil gestantes com HIV, o que representava 2,1 casos para cada 1 mil nascidos vivos. Em 2018, esse número passou para 8,6 mil, o equivalente a 2,9 casos a cada 1 mil pessoas.

Enquanto o número de casos notificados de aids, que é a síndrome causada por este vírus, cai entre a população em geral, desde 2014, em todo o Brasil, o número de gestantes com HIV aumentou quase 37% nos últimos dez anos.

De acordo com o diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Fernando Pereira, essa diferença se deve ao aumento das notificações, mas também aos avanços no tratamento da síndrome.

“A aids, no passado, tinha uma mortalidade alta. Hoje, a pessoa infectada tem a mesma sobrevida de uma pessoa não infectada, desde que tome o medicamento. Mulheres que tomam o medicamento podem ter crianças por parto normal. Elas têm estímulo para engravidar.”

Hoje, em todo o país, todas as mulheres grávidas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem, obrigatoriamente, fazer o teste de HIV. Os casos positivos devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Mudanças no atendimento

Com a obrigatoriedade do teste, muitas mulheres só descobrem o HIV quando engravidam. Foi assim com Aninha*, em 1992. “Não havia quase nada para mulheres na época, não tinha uma política específica para nós. Muito sobre o HIV era voltado para gays, mulheres trans, etc. As mulheres que descobriam ficavam isoladas, poucas pessoas falavam que estavam passando pela mesma situação.”

Quando engravidou, na década de 1990, Aninha passou por uma série de dificuldades para ter o filho. “Foi bem difícil, porque tinha pouca informação, eu não sabia se teria um bebê saudável.” Ela contou que recebeu do médico que a acompanhava no pré-natal, uma carta com a indicação de que o parto deveria ser feito por cesariana.

“Passei por algumas unidades hospitalares enquanto estava tendo contrações. Quando eu entregava a carta, as pessoas diziam que não estava ainda no momento de ter o bebê e me mandavam voltar para casa. Fui a quatro lugares e recebi a mesma resposta. Percebi o preconceito”, disse.

Ela acabou tendo o filho de parto normal. Como tomava a medicaçãocontra a Aids e fazia o devido acompanhamento, o filho não foi infectado pelo vírus HIV.

Hoje, mais de 20 ano depois, o cenário está diferente e, ainda que seja preciso melhorar, mais pessoas estão fazendo o teste de HIV e mais pessoas estão recebendo o tratamento.

Natália*, por exemplo, é soropositiva e tem duas filhas, uma de 4 anos e outra de 2 anos. “Eu já sabia do diagnóstico e já fazia tudo direitinho. Quando tive minhas filhas, recebi leite, tudo pelo hospital”, disse.

Ela brinca que tem mestrado e doutorado em partos. “Eu tive duas experiências. A mais velha foi por parto normal. A mais nova foi por cesariana, porque a bolsa já havia estourado há algumas horas. Assim que entrei no centro cirúrgico, tive que fazer cesárea, mas [dependendo apenas do HIV] poderia ter sido normal também”.

Certificação

A prova de que o país avançou no atendimento às gestantes é a redução da chamada transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho na gestação, no parto ou durante a amamentação. A taxa caiu de 3,6 casos a cada 100 mil habitantes, em 2008, para 1,9 mil casos, em 2018, o que corresponde a uma queda de 47,2%.

Três municípios brasileiros receberam a Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV. No Paraná, Curitiba e Umuarama receberam a certificação em 2017 e 2019, respectivamente, e, mais recentemente, São Paulo. A capital paulista, com 12,1 milhões de habitantes, é a cidade com maior população no mundo a receber tal título, segundo o Ministério da Saúde.

No Rio de Janeiro, o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), é referência no atendimento a gestantes com HIV. “Desde 2008 não nasce nenhum bebê com HIV aqui. A maternidade é a melhor maternidade pública do Rio de Janeiro”, ressaltou o diretor do hospital, Fernando Ferry.

Para Ferry, o aumento de notificações entre grávidas deve-se principalmente à obrigatoriedade do exame. “Muita gente hoje vive com HIV e não sabe. Com tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais, a geração mais nova não tem medo da aids.”

Ele defende, no entanto, que a síndrome merece atenção e que é necessário educar a população. “Existe um tabu de que é errado, que é feio, é pecado e, por isso, não se discute sexualidade. Isso deveria ser ensinado nas escolas, de forma técnica por professores preparados e capacitados”, disse.

Ações nacionais

Os dados do Ministério da Saúde mostram que há ainda grupos mais vulneráveis que outros à síndrome. Em 2018, cerca de 56% dos casos de aids foram registrados entre pessoas negras e, cerca de 60%, entre aqueles com até o ensino médio completo.

“O Brasil tem uma epidemia concentrada de aids/HIV. O que quer dizer que 0,4% da população tem HIV”, diz Pereira, que ressalta que as populações mais vulneráveis à infecção são homens que fazem sexo com homens, mulheres trabalhadoras sexuais, pessoas transsexuais e usuários de drogas.

De acordo com Pereira, a estimativa é que 86% das pessoas infectadas estejam diagnosticadas e 78% estejam em tratamento. A meta é elevar ambas proporções para 90%.

O ministério trabalha também com distribuição gratuita e com campanhas para incentivar o uso de preservativos nas relações sexuais, que são a principal via de transmissão do vírus HIV.

A pasta pretende ainda zerar os casos de transmissão vertical e, para isso, em parceria com estados e municípios, incentiva a formação de pessoal para a realização adequada do pré-natal.

*As entrevistadas pediram para não se identificar

*Por: Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

Novos diretores conhecem os números da educação de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Educação, realizou nesta quinta-feira (9/1/2020), na Fundação Educacional São Carlos (FESC), mais uma reunião com os 100 novos funcionários que foram contratados, por meio de concurso público, para os empregos de diretor de escola, diretor adjunto, supervisor de ensino e coordenador pedagógico.

O prefeito Airton Garcia, juntamente com o secretário de Educação, Nino Mengatti e a equipe pedagógica da pasta, fez a abertura da reunião dando boas vindas aos profissionais que agora integram a rede municipal de ensino. “Investimos quase 30% do orçamento na área da educação, percentual maior do que a lei estabelece, que é de 25%, sem contabilizar gastos com a merenda e uniformes, porém o mais importante são os profissionais que fazem parte da nossa rede. Contamos com o trabalho e a dedicação de todos vocês”, ressaltou Airton Garcia.

Já Nino Mengatti fez uma apresentação mostrando o tamanho da rede de ensino em números. Em 2020 serão atendidos mais de 19 mil alunos nas escolas municipais, além de 1.100 crianças matriculadas nas instituições conveniadas que são mantidas pela Prefeitura de São Carlos. Em 2017 na educação infantil eram atendidos 8.644 alunos. Esse ano são mais de 12.200 alunos, um aumento nesse período de 41,9%.

Já no ensino fundamental eram atendidos 5.592 alunos, passando esse ano para 6.283 matriculados, um aumento na rede de 12,4%. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) o aumento no número de vagas foi de 12,6%, passando de 461 alunos para 519.

“No total a expansão da rede municipal de ensino foi de 29,7%. Em 2017 atendíamos 14.697 alunos na educação infantil e no ensino fundamental, hoje são 19.066. Conseguimos, a partir de 2017, abrir 2.060 novas vagas na educação infantil e 527 no ensino fundamental, portanto zeramos o déficit de vagas de 0 a 3 anos e temos mais escolas para inaugurar esse ano”, explicou o secretário de Educação.

Para aumentar o número de vagas foi necessária a ampliação de algumas unidades e a construção de outras como do CEMEI Professora Regina Melchíades no Parque Novo Mundo (260 vagas); CEMEI Carminda Nogueira de Castro Ferreira no Residencial Eduardo Abdelnur (188 vagas) e o CEMEI Professor Nilson Aparecido Gonçalves no Embaré (188 vagas). Em breve esse número vai ser maior ainda com a inauguração da EMEB Ulysses Ferreira Picollo, com capacidade para mais de 700 alunos, no Eduardo Abdelnur. A Prefeitura também está construindo a EMEB Alcir Afonso Leopoldino, no Araucária, os CEMEIS Flávio Aparecido Ciaco, no Planalto Verde e Renato Jensen no Zavaglia. Em breve inicia a obra de outra escola no Romeu Tortorelli.

O município fornece transporte escolar para 2.642 alunos e oferece 50 rotas no transporte rural atendendo outros 1.140 alunos. Com transporte especial são atendidos 650 alunos.

A rede municipal de ensino possui 28 salas de recursos multifuncionais para a educação especial, sendo 19 instaladas nos Centros Municipais de Educação Infantil, 8 nas Escolas Municipais de Educação Básica e 1 na Educação de Jovens e Adultos.

Mengatti encerrou sua participação apresentando a edição 2019 do Ranking Connected Smart Cities que classificou São Carlos como a 3ª cidade no recorte de Educação. O estudo apontou que a cidade apresentou avanço nos indicadores de Educação, com números superiores às grandes cidades brasileiras, destacando-se o IDEB. A educação municipal em São Carlos alcançou a média de 7 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em 2017. A meta era em 2021 atingir a pontuação geral de 6,7.

Também participaram da reunião a diretora pedagógica da SME, Cilmara Seneme Ruy, o chefe de gabinete da pasta, Leandro Severo e a equipe de profissionais da área pedagógica da Secretaria, além do diretor presidente da FESC, Fernando Carvalho e o secretário de Esportes e Cultura, Edson Ferraz.

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia acompanhou na manhã desta última quinta-feira (9/1), os serviços de recapeamento que estão sendo realizados na rua Walter de Camargo Schutzer, na Vila São José.

Esses trechos da rua estão sendo recuperados somente agora porque foi necessária a intervenção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). O contrato faz parte do processo licitatório de R$ 5.407.229,27 com recursos do próprio município.

Na próxima segunda-feira, dia 13 de janeiro, tem início o recapeamento das vias do Jardim Paulistano e da rua Miguel Petroni, locais que ainda fazem parte do convênio de R$ 20 milhões estabelecido entre o município e a Caixa Econômica Federal, por meio do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento – FINISA.

Após a finalização desses locais as equipes seguem para o Jardim Centenário, Romeu Tortorelli, Santa Felícia, Santa Paula, Cruzeiro do Sul e Pacaembu, finalizando desta forma a recuperação de 956 quarteirões.

“Finalizando esse convênio com a Caixa Econômica Federal vamos ter 1.701 quarteirões recuperados, sendo 956 feitos com recursos do financiamento e 745 recapeados com recursos próprios. Também estamos finalizando a licitação de R$ 30 milhões com os recursos do Banco do Brasil para recapear mais 1.500 quarteirões, totalizando 85% das ruas recuperadas. Mas já estou buscando novos recursos. Minha intenção é recapear 90% das ruas da cidade em quatro anos”, garante o prefeito Airton Garcia.

No convênio de R$ 30 milhões receberão os serviços os seguintes bairros: Jardim Medeiros, Jardim Beatriz, Vila Carmem, Boas Vista (1 e 2), Recreio dos Bandeirantes, Jardim Paulista, Jardim Bandeirantes, Acapulco, São Carlos III, Ipanema, Santa Mônica, Jardim Brasil, Vila Monteiro, Jardim Ricetti, Portal do Sol, Cardinalli, Bicão, Vila Nery, Centro (trechos das ruas XV de Novembro, Carlos Botelho e Rui Barbosa), Jardim Tortorelli (duas últimas ruas), Samambaia, Vila Marina, Jacobucci, Vila São José, Munique, Itamarati, Maria Stella Fagá e trechos da avenida Trabalhador São-carlense, próximo à USP e terminal rodoviário.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Fiscalização da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano esta intensificando as fiscalizações em processo de obras, regularização de obras e ‘habite-se’. Com objetivo de cadastrar as obras concluídas, a fiscalização proporciona aos proprietários a oportunidade de deixar a documentação de seus imóveis em ordem.

 De acordo com o diretor de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela, o foco central da ação não é gerar multas. “É importante dizer que nosso foco não é multar e sim, finalizar o trâmite dos processos administrativos em andamento para que os imóveis estejam com a sua área construída no Cadastro Imobiliário do Município e facilitar aos proprietários a emissão do habite-se”, explica o diretor.

Segundo o chefe de Fiscalização de Obras, Andre Ricardo Zambon, a partir da estruturação do Departamento foi possível criar uma metodologia de trabalho contínuo e periódico nos processos de obras, com aumento de aproximadamente 70% nas vistorias para cadastramento das obras.

 O secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, João Muller, destacou que conseguiu a aprovação da nova lei de regularização na cidade, o que proporcionou incentivo maior aos proprietários para a emissão do Certificado de habite-se dos imóveis.

 Além disso, somente no ano de 2019, houve o emplacamento oficial de 1.956 imóveis. Outra ação importante foi quanto às denúncias de obras clandestinas feitas por meio da Ouvidoria Geral do Município. “Verificamos todas as denúncias, o que ajuda a manter todas as obras em andamento com o acompanhamento de profissionais habilitados”, finalizou Penela.

A previsão de arrecadação é de aproximadamente R$ 4 milhões somente com o Imposto sobre Serviços (ISS) devido ao cadastramento das obras em 2019.

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