BRASÍLIA/DF - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), teceu várias críticas às big techs ao votar no caso do Marco Civil da Internet. Segundo ele, o plenário da corte deve pensar se plataformas digitais podem impor seu modelo de negócios "agressivo e perverso" aos países em que atuam.

Nesta quinta-feira (12), os ministros retomaram a análise do caso em que já há maioria a favor de ampliar a responsabilização de plataformas digitais por conteúdos de terceiros.

"Nós temos que nos perguntar se as big techs podem impor a todos os países, inclusive ao Brasil, o seu modelo de negócio agressivo e perverso, contrário à Constituição Federal, contrário à legislação brasileira, tão somente porque ela é multinacional ou internacional", disse.

A corte debate o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que define que as empresas só deverão indenizar usuários ofendidos por postagens de terceiros se descumprirem ordem judicial para remoção de conteúdo.

Até o momento, os ministros entendem que a norma em vigor é insuficiente para a proteção de direitos e garantias constitucionais no contexto atual.

Assim, há maioria para ampliar as obrigações às empresas, com votos dos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux (os dois relatores dos casos) e de Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Gilmar Mendes.

Por enquanto, só André Mendonça votou para manter a responsabilização das plataformas apenas após decisão judicial. Além de Moraes, faltam votar Kassio Nunes Marques, Edson Fachin e Cármen Lúcia.

O ministro afirmou que a decisão deve se dar depois de os magistrados refletirem, por meio de perguntas, sobre a instrumentalização das redes sociais e o perigo de dano causado por elas.

"A primeira delas é se as plataformas possuem uma imunidade territorial e uma cláusula absoluta de impunidade ou para a prática de ilícitos ou de auxílio a esses ilícitos. Se entendermos que as big techs nasceram de geração espontânea, estão acima dos países, das legislações e não precisam respeitar nada", disse, no início do voto.

Relator dos processos da trama golpista de 2022 e dos ataques às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, o ministro também exibiu um vídeo das depredações.

Moraes rebateu o comentário do risco à liberdade de expressão com o aumento da regulação das redes sociais.

"O suposto exercício da liberdade de expressão vem se transformando em agressão. Vem se transformando em prática reiterada de atos nazistas, fascistas, homofóbicos, atentados à democracia, crimes contra crianças e adolescentes. Aqui, o princípio do dano está caracterizado, caracterizado com imagens que mostramos", disse.

A expectativa é que, com as mudanças, o Supremo coloque em voga parte do que vinha sendo discutido no âmbito do PL das Fake News, travado diante do lobby das próprias big techs.

Na sessão de quarta (11), votaram os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes.

Com o entendimento formado na corte até aqui, a discussão passa a ser o tamanho da lista de obrigações pelas quais as redes serão responsabilizadas a partir do momento em que forem notificadas por usuários ofendidos.

FOLHAPRESS

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, sob a liderança do prefeito Ronaldo Venturi e do vice-prefeito Damião, dá mais um importante passo na área da saúde pública. 

A administração municipal acaba de implantar pontos de coleta de exames diretamente nos bairros, facilitando o acesso da população aos serviços essenciais de diagnóstico.

Nesta primeira etapa, os bairros atendidos são o Jardim Icaraí, Jardim Cruzado e Jardim Popular, que passam a contar com a coleta de exames em suas respectivas unidades, sendo a UBS do Jardim Icaraí, a UBS do Jardim Cruzado e o PSF do Jardim Popular.

Segundo o Secretário de Saúde, Diangeles Chagas, a iniciativa tem como foco central o bem-estar da população. “A proposta é trazer mais conforto e qualidade no atendimento. A guia de exame será emitida no próprio local e a coleta será feita ali mesmo. O resultado também poderá ser retirado na unidade, facilitando o acompanhamento por parte dos profissionais de saúde e aproximando ainda mais os agentes da população”. Destacou Diangeles.

A meta da gestão é, futuramente, levar essa estrutura de coleta de exames para todas as unidades de saúde dos bairros, tornando o sistema cada vez mais eficiente, descentralizado e humanizado.

Essa ação reforça o compromisso da gestão Ronaldo e Damião em cuidar das pessoas e garantir uma saúde pública mais ágil, próxima e resolutiva para todos os ibateenses.

Intervenções envolvem troca de emissários de esgoto nos bairros Dona Francisca e UFSCar, além de manutenção no sistema de drenagem na Vila Prado

SÃO CARLOS/SP - Na manhã da última quarta-feira, 11 de junho, o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), Derike Contri, realizou vistorias em três importantes obras de infraestrutura que estão sendo executadas pela autarquia. Ele esteve acompanhado do gerente de obras e saneamento, da superintendência de operações, Lauriberto Corcci.

As visitas tiveram início nas obras de substituição de dois emissários de esgoto: o primeiro, localizado no bairro Dona Francisca, beneficiará diretamente os moradores da região; o segundo, situado no campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), atende a toda a região leste do município.

Na sequência, os gestores acompanharam os trabalhos de substituição de laje em poço de visita e manutenção no sistema de drenagem da Vila Prado, nas imediações do Estádio Municipal Professor Luís Augusto de Oliveira. A intervenção tem como objetivo melhorar o escoamento das águas pluviais na região, com mais segurança ao tráfego de veículos.
Segundo o presidente do SAAE, as intervenções integram um plano contínuo de melhorias em infraestrutura e saneamento básico no município. “As obras estão sendo executadas por equipes técnicas do SAAE. Nosso objetivo é antecipar problemas e garantir mais eficiência nos serviços. Investir em saneamento é investir diretamente na saúde pública e na qualidade de vida da população de São Carlos”, afirmou Derike Contri durante a vistoria.

TATUÍ/SP - Em uma operação conjunta, a Polícia Militar Rodoviária e a Polícia Federal apreenderam mais de 2 toneladas de maconha. O flagrante aconteceu na Rodovia Antônio Romano Schincariol, no município de Tatuí, interior de São Paulo, na terça-feira (10).

Segundo os policiais, a droga estava escondida em um caminhão que transportava materiais de construção. O veículo, com placas do Paraná, transportava o entorpecente em diversos fardos sob as ferragens na carroceria. 

O motorista foi preso em flagrante pelas equipes do 5º Batalhão de Polícia Rodoviária, que realizavam a operação conjunta com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da Polícia Federal.

A ocorrência foi registrada na Delegacia da Polícia Federal de Sorocaba.