Jornalista/Radialista
GAZA - Um ataque em uma área humanitária na Faixa de Gaza matou dezenas de pessoas na madrugada desta terça-feira (10), ainda noite de segunda no Brasil, disseram autoridades do Hamas. O grupo terrorista acusa Israel de ser o autor da ofensiva, que ocorreu na região de Khan Yunis, no sul do território palestino.
Segundo a Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, mais de 40 pessoas foram mortas -o número não pôde ser verificado de maneira independente. Autoridades de Israel confirmaram a ofensiva, mas não mencionaram mortes de civis e afirmaram que o alvo foi um centro de comando da facção terrorista.
Moradores e médicos disseram que um acampamento na área de Al-Mawasi, próxima da cidade de Khan Yunis, foi atingido por pelo menos quatro mísseis. A área, designada como uma zona humanitária, está lotada de palestinos que foram forçados a se deslocar durante a guerra, de acordo com testemunhas.
Ao menos 65 pessoas ficaram feridas, ainda de acordo com a Defesa Civil. Cerca de 20 barracas pegaram fogo, e os mísseis teriam deixado crateras de até nove metros de profundidade.
À rede Al Jazeera testemunhas descreveram cenas de caos. Ambulâncias estavam indo e voltando da área para um hospital próximo, enquanto jatos da Força Aérea israelense ainda podiam ser ouvidos no alto, disseram os moradores da região.
Mencionado pela agência de notícias Reuters, um funcionário do serviço de emergência de Gaza afirmou que a ação parece ser um "novo massacre israelense". Socorristas concentravam esforços para retirar mortos e feridos da área. Equipes também procuravam vítimas que possam ter sido enterradas.
Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil, disse à AFP que pelo menos 15 pessoas eram consideradas desaparecidas. "Famílias inteiras desapareceram no massacre sob a areia, em buracos profundos."
Militares de Israel, por sua vez, afirmaram que as forças do país atingiram terroristas importantes do Hamas que estavam operando em um centro de comando e controle na zona humanitária. A ação teve o apoio da Shin Bet, a agência israelense de segurança interna. "Os terroristas avançaram e fizeram ataques contra as tropas e o Estado de Israel", disseram em comunicado.
O Hamas negou as acusações. "Essa é uma mentira descarada que visa justificar crimes horríveis. A resistência negou várias vezes que qualquer um de seus membros estivesse em reuniões de civis ou usando esses lugares para fins militares", disse a facção em comunicado.
A ofensiva em Mawasi ocorre dias após uma série de ataques contra contra escolas em Gaza. Em 10 de agosto, um bombardeio deixou quase cem mortos em uma instituição de ensino que também vinha sendo usada como abrigo para deslocados pelo conflito, segundo autoridades palestinas.
Dois dias antes, ataques contra outras duas escolas em Gaza já tinham deixado ao menos 18 mortos. No dia 4, bombardeios a dois colégios na Cidade de Gaza mataram pelo menos 30 pessoas. No dia 3, outra ofensiva de Israel matou 15 pessoas em uma instituição de ensino no bairro de Sheikh Radwan.
O Exército isralense afirmou que todas as instalações serviam como centros de comando do grupo terrorista, que nega as acusações.
Desde o começo da guerra, que completou 11 meses no sábado (7), 40.988 pessoas foram mortas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. Mais de 90% da população da faixa de 2,3 milhões tiveram de deixar suas casas no conflito, o que configura uma das maiores crises humanitárias da atualidade.
POR FOLHAPRESS
ESPANHA - Um paciente do Serviço de Urgência do Hospital Universitário de Jerez, na Andaluzia, Espanha, foi detido por agredir um médico cirurgião que o havia examinado anteriormente e solicitado um exame.
A unidade hospitalar ativou o seu plano de prevenção para agressões após o sucedido e apresentou uma denúncia, segundo relata o jornal El Mundo.
O Ministério da Saúde revelou que o ataque ocorreu na manhã de domingo (8). O homem teria insultado e agredido fisicamente o profissional de saúde.
O médico foi socorrido por seguranças e pela acompanhante de outro paciente que estava no quarto.
O agressor foi preso pela Polícia Nacional.
O hospital colocou à disposição do profissional todos os recursos necessários, incluindo aconselhamento jurídico e apoio psicológico.
SALVADOR/BA - Após deixar a prisão no Recife na tarde de segunda-feira, 09, a influenciadora digital Deolane Bezerra publicou uma foto em suas redes sociais em que aparece "amordaçada". Na legenda da imagem, apenas escreveu: "carta aberta", em referência à publicação feita no domingo, 8, em que reiterou sua inocência em relação à investigação policial que investiga uma organização criminosa suspeita de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Agora em prisão domiciliar, ela será monitorada por tornozeleira eletrônica. "Não é fácil uma mulher nordestina, mãe solo, criada por mãe solo, vinda da comunidade, chegar aonde cheguei. As provações são gigantes e irei passar por todas elas", escreveu, na ocasião.
Deolane estava presa desde quarta-feira, 4, em decorrência da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. A mãe da influenciadora, Solange Bezerra, detida na ação policial, deve seguir presa na Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro do Engenho do Meio, na região metropolitana do Recife.
O momento da soltura de Deolane foi acompanhado por dezenas de pessoas que se aglomeravam no entorno. A influenciadora chegou a ser erguida pelos populares ao deixar a unidade penitenciária e fez críticas à operação. "Minha prisão é criminosa". Ela deixou o local pouco tempo depois, em um veículo.
Entenda a investigação
As autoridades dizem que entre os alvos da investigação está um grupo ligado a bets (sites de apostas esportivas), mas afirmam que o alvo da investigação são atividades não permitidas pela lei (apostas esportivas são regulares). Conforme o Estadão mostrou, há suspeita de que as bets eram usadas para lavar dinheiro do jogo do bicho.
Além de 19 mandados de prisão, a Operação Integration cumpriu 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens (carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações) e valores. Também foi pedido o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões.
Os mandados foram cumpridos no Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Todos eles foram expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca da capital pernambucana.
A investigação começou com a apreensão de R$ 180 mil e já está na 3ª fase. É voltada para um esquema de lavagem de dinheiro adquirido por meio de jogos de azar e dividida em três fases: aquisição, ocultação e integração do dinheiro ao patrimônio dos envolvidos - esta última é a que motivou a prisão de Deolane.
Os sites VaideBet e Esportes de Sorte afirmam cumprir a legislação e dizem estar à disposição das autoridades.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO CARLOS/SP - Na madrugada desta terça-feira (10), um motorista de aplicativo viveu momentos de verdadeiro pânico no bairro Antenor Garcia, em São Carlos. Ao atender uma solicitação de corrida pelo aplicativo, o motorista foi surpreendido por três homens armados com faca. Os criminosos o forçaram a sair do veículo e o conduziram a uma mata, onde ele foi acorrentado a uma árvore.
Sob ameaças, os assaltantes exigiram que a vítima fizesse transferências bancárias utilizando o aplicativo do banco em seu celular. Além disso, os bandidos levaram o carro da vítima, um Voyage de placas RMN5C74, bem como seu celular e documentos pessoais.
O motorista permaneceu por horas em cativeiro, até que, por volta das 4h40, conseguiu se libertar das correntes. Mesmo ferido no braço, ele conseguiu buscar ajuda e compareceu à Central de Polícia Judiciária para registrar um boletim de ocorrência.
A Polícia Militar realizou uma varredura pela região, porém, até o momento, nenhum suspeito foi localizado. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca identificar e prender os responsáveis pelo crime.
Esse tipo de ocorrência tem gerado crescente preocupação entre os motoristas de aplicativo, que enfrentam o risco constante de violência durante suas atividades.
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