Jornalista/Radialista
SÃO CARLOS/SP - O Teatro Lá Salle apresenta o novo stand-up da humorista na quinta-feira, dia 13, às 20h30. Os ingressos estão à venda nas bilheteiras e no site https://ingressodigital.com. A produção é do Teatro GT.
A humorista Bruna Louise apresenta o seu novo show “O que passa na cabeça dela?” no Teatro Lá Salle (Av. José Pereira Lopes, 252, Vila Prado), em São Carlos, na próxima quinta-feira, dia 13, às 20h30. Os ingressos custam de R$ 45,00 a R$ 90,00 e podem ser adquiridos na bilheteira do teatro e no site https://ingressodigital.com. A classificação etária é 16 anos. Neste show inédito, ela está ainda mais afiada e sem papas na língua. "O que passa na cabeça dela"? Muita coisa, e ela vai contar tudo no palco, do jeito que só ela sabe fazer. Relacionamentos, perrengues, empoderamento e as situações mais absurdas do dia a dia viram piada na voz de Bruna, que não tem medo de falar o que pensa. Com sua autenticidade de sempre e muita interação com o público, ela transforma cada apresentação em uma experiência única, porque, ao vivo, tudo pode acontecer.
A humorista é um dos principais destaques da comédia stand-up no Brasil. Suas piadas audaciosas, com fortes doses de acidez, a fizeram conquistar muitos seguidores nas redes sociais. Em um mercado dominado pelos homens, Bruna construiu seu próprio espaço. "Eu trago minha perspectiva sobre o mundo, tiro sarro dos meus próprios problemas e acho que essa é uma maneira de quebrar alguns comportamentos dentro da comédia e, talvez, normalizar alguns tabus por aí", diz a comediante.
Candidatos devem levar currículo impresso e documentos para preenchimento de ficha cadastral das 8h às 13h
RIO CLARO/SP - Nesta quinta-feira (13), será a vez de Rio Claro receber o Feirão de Emprego da Eixo SP. Portanto, os moradores que estão em busca de uma nova oportunidade no mercado de trabalho, podem comparecer e se cadastrar. O evento será das 8h às 13h, na Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (ACIRC), localizada na Rua 03, esquina com Avenida 12, nº 1636, no Centro.
As opções de vagas são para ajudante geral (serviços de conservação), inspetor de tráfego, líder de equipe, motorista com CNH categorias D e E, incluindo guincho leve e pesado, operador de motosserra e motopoda, operador de roçadeira, operador de guincho e tratorista. Os interessados devem levar currículo e documento com foto para preenchimento da ficha de cadastro. Para o cargo de inspetor de tráfego, motorista e tratorista, além desses documentos, é preciso levar também a CNH correspondente.
Os candidatos aprovados farão parte do banco de talentos da concessionária e serão chamados a compor a equipe assim que novas oportunidades forem abertas. A oportunidade é válida também para moradores de municípios vizinhos.
A promoção do Feirão de Emprego faz parte do compromisso da Eixo SP de contribuir com o desenvolvimento social e econômico das comunidades que fazem parte do trecho de concessão. Somente neste ano, a concessionária organizou eventos semelhantes em São Pedro, Dracena e Jaú.
Serviço:
Feirão de Emprego de Rio Claro
Dia: 13 de março
Horário: 8h às 13h
Local: Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (ACIRC)
Endereço: Rua 03, esquina com Avenida 12, nº 1636 - Centro
Como a resistência a antibióticos carbapenêmicos se espalha em hospital brasileiro
SÃO CARLOS/SP - Um estudo inovador liderado por pesquisadores do IFSC/USP, em parceria com o University Medical Center Utrecht (Holanda) e o Hospital Risoleta Tolentino Neves (MG), revelou que um tipo de material genético, chamado plasmídeo IncQ1, está ajudando a espalhar genes que resistem a antibióticos em um hospital brasileiro.
Publicado na prestigiada revista científica Microorganisms, o estudo alerta para o risco crescente desse fenômeno invadir e permanecer no ambiente hospitalar, o que pode dificultar o tratamento de infecções.
Os antibióticos carbapenêmicos são considerados uma das últimas opções para tratar infecções graves, mas, no entanto, muitas bactérias desenvolveram um mecanismo de defesa contra eles, chamado KPC, que torna esses antibióticos ineficazes. O estudo analisou 49 amostras de bactérias coletadas entre 2009 e 2016 em um hospital de Belo Horizonte e descobriu que 67% delas possuíam o gene blaKPC, responsável por essa resistência. Dessas, 85% tinham o gene armazenado em uma configuração genética denominada NTEKPC-IId diferente das normalmente encontradas no país, um pequeno pedaço de DNA que pode ser transferido facilmente entre diferentes bactérias. O grupo identificou, também, que essa configuração genética estava sendo carreada entre as diferentes bactérias do hospital através de um elemento genético conhecido como plasmídeo IncQ1.
Os pesquisadores descobriram que esse material genético pode passar de uma bactéria para outra, atingindo espécies como Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli e Enterobacter spp., sem prejudicar a sobrevivência das bactérias, significando que a resistência pode se espalhar rapidamente entre microrganismos diferentes dentro do hospital.
Uma das descobertas mais preocupantes foi a identificação de uma bactéria da espécie Enterobacter cloacae, que possuía 8 plasmídeos diferentes, sendo que quatro deles carregavam um total de 24 genes de resistência a antibióticos de diferentes classes. Além do gene de resistência ao carbapenêmico nesta bactéria, os pesquisadores ressaltam outro gene chamado mcr-9, que confere resistência à colistina – um antibiótico usado como última alternativa para tratar infecções graves. A combinação desses vinte e quatro genes de resistência dificulta ainda mais o tratamento, tornando algumas infecções praticamente intratáveis.
Os pesquisadores destacam a importância de monitorar e entender como essas bactérias resistentes se espalham para desenvolver estratégias eficazes de combate. “A presença desses plasmídeos móveis e sua capacidade de transmissão entre diferentes espécies representam um grande desafio para o controle da resistência aos antibióticos”, afirma a Profª Dra. Ilana Camargo, do Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Moleculares – LEMiMo - do IFSC/USP e coordenadora do estudo, que acrescenta: “Quando falamos sobre a disseminação da resistência antimicrobiana (RAM), pensamos na disseminação de uma espécie de bactéria resistente por toda a enfermaria do hospital ou UTI. No entanto, esta não é a única maneira pela qual a RAM se espalha”, explica a pesquisadora.
Neste estudo, conduzido pela Dra. Camila Boralli durante o seu Doutorado junto ao LEMiMo (ISFC-USP), ela mostrou que elementos genéticos móveis podem se esconder em várias espécies de bactérias e dificultar a percepção de que há uma disseminação. “A Dra. Boralli queria estudar diferentes ambientes genéticos carregando o gene blaKPC em bactérias gram-negativas de um hospital em Belo Horizonte. O hospital forneceu bactérias resistentes a carbapenêmicos de 2009 a 2016, e Camila as rastreou para a presença do gene KPC, a presença de Tn4401 e clonalidade. Ela investigou apenas diferentes clones carregando NTEKPC e, para nossa surpresa, havia apenas o tipo NTEKPC-IId naquele hospital. Além disso, esse elemento estava em plasmídeos do tipo IncQ1, mostrando disseminação multiespécies. Embora ela também tenha investigado a capacidade de replicação e conjugação desses plasmídeos em diferentes espécies - cientistas, vale a pena conferir! -, a primeira mensagem que precisamos que você se lembre é que a disseminação de RAM também significa disseminação de genes. Você pode não ter apenas uma espécie se espalhando, mas um plasmídeo escondido e conjugando-se a diferentes espécies bacterianas. Neste caso, plasmídeos do tipo IncQ1 carregando NTEKPC-IId foram encontrados em várias bactérias, incluindo as linhagens clonais de alto risco K. pneumoniae ST11 e ST147”, finaliza a pesquisadora.
O estudo contou com os financiamentos da CAPES e CNPq.
Para conferir o artigo científico, acesse - https://doi.org/10.3390/microorganisms13010180
SÃO CARLOS/SP - O vereador Leandro Guerreiro (PL) protocolou uma indicação, que sugere a criação de uma Central de Atendimento da Saúde (CAS). “A meta é transformar a forma como a Secretaria de Saúde acessa os dados dos usuários oferecendo um suporte uniformizado e otimizado”, observou o edil. “A CAS reforça uma estratégia de soluções práticas, econômicas e de alto impacto na efetiva solução de demandas”, enfatizou.
De acordo com o texto da propositura, a CAS será responsável por concentrar todas as solicitações da população sobre saúde, oferecendo apoio por meio de telefone, aplicativos de mensagens, e-mail e atendimento presencial. A proposta busca acabar com as dificuldades enfrentadas pelos munícipes ao tentar marcar consultas, obter informações sobre exames, cirurgias ou esclarecer dúvidas sobre o funcionamento das unidades de saúde do município.
Além disso, o projeto prevê que a central seja um ponto de diálogo entre os cidadãos e a administração pública, recebendo reclamações, sugestões e elogios relacionados ao sistema de saúde local. "A ideia é criar uma ponte eficiente entre a população e a gestão pública, agilizando processos e proporcionando mais transparência", afirmou Guerreiro.
Um dos aspectos mais destacados do projeto é o compromisso com a responsabilidade fiscal. A proposta é clara ao estabelecer que a CAS será implementada sem gerar novos custos ao município. Para isso, o texto determina o remanejamento de servidores já existentes na administração municipal e a utilização de recursos físicos e tecnológicos disponíveis.
O funcionamento inicial da CAS será em horário comercial, mas poderá ser ampliado conforme a quantidade de registros anotados e a disponibilidade de pessoal. O conteúdo dessa propositura aproveita todos os sistemas tecnológicos já disponíveis na prefeitura para acelerar os atendimentos e evitar os gastos desnecessários. “Minha intenção é reduzir filas, melhorar o fluxo de informações e aumentar a satisfação da população”, descreveu o parlamentar.
Ao centralizar todas as informações e serviços, o município poderá otimizar recursos e aumentar a eficiência no atendimento à população. Isso significa que um cidadão que antes gastava horas para obter referências sobre determinada consulta poderá resolver suas demandas com uma simples ligação ou mensagem. “O que mais acontece em nosso município é o cidadão ficar igual uma ‘barata tonta’, não conseguindo solucionar suas pendências”, finalizou Guerreiro. “Esse projeto também prevê a divulgação periódica de relatórios sobre a demanda e a eficiência dos serviços prestados pela CAS”, concluiu.
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