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Obra executada nesta terça-feira, 21/10, marca nova e importante etapa na ampliação do sistema de abastecimento de água em São Carlos.

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) concluiu nesta terça-feira, 21 de outubro, a interligação da adutora do Centro de Produção, Reservação e Distribuição do Cedrinho com a adutora existente, localizada na esquina da Rua Santa Gertrudes com a Rua da Paz. A intervenção marca uma etapa importante e fundamental no processo de início da operação do novo poço, reservatório e adutora construídos no Cedrinho, ampliando a capacidade de abastecimento da região do bairro Cidade Aracy.

ETAPAS DA OBRA – Com 326 metros de profundidade e vazão estimada em 200 m³/h, o poço profundo será integrado a um reservatório metálico apoiado, com capacidade para 2.650 m³ de água, o equivalente a 2 milhões e 650 mil litros. 

Vale lembrar que diversas etapas já foram concluídas com êxito: perfuração do poço, introdução dos tubos de revestimento, colocação do pré-filtro (com areia de granulometria controlada), lavagem do poço, desenvolvimento da vazão e teste preliminar de vazão.

O presidente do SAAE, Derike Contri, destacou a importância da obra e o empenho da autarquia na conclusão do projeto. “Estamos trabalhando intensamente para que este projeto seja finalizado o mais rápido possível. Passamos por um momento de estiagem que reforça a necessidade urgente do planejamento hídrico, de pensar no presente e garantir o futuro. A entrega desta obra representará um grande avanço na qualidade do saneamento básico, especialmente para os moradores da região do Cidade Aracy, como sempre fez questão de salientar o prefeito Netto Donato”, afirmou Derike.

O prefeito Netto Donato, por sua vez, mostrou-se satisfeito com o andamento e cronograma da obra que irá trazer um fôlego a mais para a captação e, principalmente, para a distribuição de água a uma parcela significativa de moradores. “É uma alegria imensa poder entregar este poço e reservatório gigantescos já no meu primeiro ano de governo. E este entusiasmo é maior ainda porque sei que vai atender, de modo todo especial e quase particular, a nossa querida Cidade Aracy. Portanto, nas primeiras semanas de dezembro, antes do Natal, São Carlos irá comemorar e receber como presente para esta e para as futuras gerações, um novo equipamento que promoverá um salto de qualidade extraordinário no saneamento básico de todos os são-carlenses”.

Evento reuniu autoridades, especialistas e sociedade civil para discutir questões hídricas, preservação ambiental, saneamento básico e novas tecnologias.

 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 16 e 17 de setembro de 2025, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), em parceria com a Prefeitura Municipal, promoveu a conferência técnica “São Carlos Acqua – Presente e Futuro”, no auditório do Paço Municipal, localizado na Rua Episcopal, 1575 – Centro.

O evento reuniu autoridades, pesquisadores, especialistas, estudantes e representantes da sociedade civil, da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ), do SAAE, da Câmara Municipal, Ministério Público e da Prefeitura de São Carlos para discutir temas fundamentais como saneamento básico, desafios ambientais e novas tecnologias aplicadas ao tratamento de água e esgoto.

A cerimônia de abertura contou com a presença do prefeito Netto Donato; do presidente do SAAE, Derike Contri; do vice-prefeito, Roselei Françoso; do vereador Lucão Fernandes, presidente da Câmara Municipal; e do professor José Galizia Tundisi, idealizador da conferência.

Na abertura do evento, o prefeito Netto Donato reforçou a urgência de pensar o presente e o futuro da água em São Carlos. “Estamos falando de um recurso vital, que precisa ser tratado com responsabilidade e planejamento de longo prazo. Sabemos que os desafios são grandes, mas também sabemos que a força das parcerias entre governo, universidades, especialistas e sociedade civil é capaz de apontar caminhos viáveis e inovadores. Que esta conferência seja o ponto de partida para um futuro mais sustentável, mais integrado e com mais qualidade de vida para todos os são-carlenses.”

O vereador e presidente da Câmara Municipal, Lucão Fernandes, parabenizou a iniciativa e destacou a importância do seminário. “Quero parabenizar o prefeito municipal, o presidente do SAAE e o professor Tundisi por proporcionarem um seminário tão importante, onde podemos discutir ações imediatas e também de longo prazo. Em meus 14 anos de vida pública, nunca presenciei um evento voltado exclusivamente para essa questão. Sem água, não conseguimos sobreviver, e é fundamental trazer especialistas, gestores e lideranças para debater políticas públicas voltadas para os recursos hídricos e para que essa discussão esteja também no Plano Diretor da cidade, que cresce a cada dia.”

PALESTRAS 
O ciclo de palestras teve início às 9h, com a participação, por videoconferência, da Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Dra. Natália Resende Andrade, que apresentou a palestra “Águas Urbanas”. Durante sua exposição, ela destacou as particularidades hídricas de cada município, ressaltando a importância de um olhar integrado para o saneamento básico, drenagem e resíduos sólidos.

Foram dois dias de intensa troca de conhecimento e debates, com uma programação diversificada que abordou temas como abastecimento de água em São Carlos, controle de perdas, inovações no tratamento de resíduos, índice de saúde hidrossanitária aplicado às cidades inteligentes, contaminantes emergentes, segurança hídrica e integração entre resíduos sólidos e recursos hídricos.

CONTRIBUIÇÕES PARA O FUTURO
O professor José Galizia Tundisi, idealizador da conferência, destacou os resultados do seminário e o legado do projeto para São Carlos. “Esse seminário foi muito importante porque abordou assuntos fundamentais para a questão da água em São Carlos, não só no presente, mas no futuro. Na discussão final elencamos uma série de prioridades que serão levadas ao conhecimento da gestão municipal, para integrar a discussão de águas ao Plano Diretor.”

O presidente do SAAE, Derike Contri, fez um balanço dos dois dias de seminário e das contribuições para a autarquia. “Foram dois dias de muita troca de conhecimento, uma oportunidade de aprender e enxergar novas possibilidades para a questão hídrica de São Carlos. Este seminário é um compromisso coletivo entre governo, ciência, instituições e cidadãos, para que possamos garantir que a água continue sendo fonte de vida, progresso e esperança.”

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Obras e Saneamento, concluiu a recuperação de um dos poços do Centro de Produção e Reservação da Horta Municipal.

Modernização do sistema
Foram instalados equipamentos modernos, cabeamento novo e tubulação mais robusta, o que prolonga a vida útil da bomba e amplia a eficiência do sistema.

Aumento na capacidade de produção

A intervenção possibilitou o acréscimo de mais de 50 mil litros de água por hora na produção.

Interligação estratégica
Com a modernização, o poço passa a ser integrado aos reservatórios do Centro e de outros bairros, inclusive a Popular, garantindo maior segurança hídrica para toda a cidade.

Benefício para a população

A melhoria assegura estabilidade no fornecimento e reforça o compromisso da administração municipal em oferecer infraestrutura de qualidade aos moradores.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Obras e Saneamento, concluiu a recuperação de um dos poços do Centro de Produção e Reservação da Horta Municipal. O poço, considerado o mais antigo da cidade, foi perfurado ainda na década de 1970, durante a gestão do então prefeito Nelson Rodrigues, e voltou a operar com mais eficiência após receber importantes melhorias.

Com o desgaste natural da tubulação ao longo dos anos, foi necessária a substituição completa do sistema. Em 2025, a administração municipal foi obrigada a realizar a desativação temporária do poço para instalação de equipamentos modernos, cabeamento novo e tubulação mais robusta. A medida prolonga a vida útil da bomba e amplia a produção no sistema em mais de 50 mil litros de água por hora, fortalecendo o abastecimento da região.

O município, no entanto, enfrenta um desafio extra: a perca parcial da capacidade de produção do Poço Popular, que ainda vem comprometendo o fornecimento continuo em alguns bairros. Mesmo diante dessas dificuldades, a Prefeitura está trabalhando incansavelmente para garantir água nas torneiras, atuando em duas frentes ao mesmo tempo: realizando os reparos urgentes nos poços mais antigos e mantendo a rede de abastecimento em funcionamento para atender a população.

Segundo a Secretaria de Obras e Saneamento, o trabalho exige esforço contínuo e planejamento, já que os sistemas de captação de água da cidade, em grande parte antigos, necessitam de manutenção e modernização. Ainda assim, cada intervenção concluída representa um avanço no compromisso da administração em assegurar qualidade e regularidade no fornecimento de água aos ibateenses.

SÃO PAULO/SP - Uma combinação de três fenômenos tem ameaçado cada vez mais os ecossistemas das regiões sul e equatorial do Oceano Atlântico: ondas de calor marinhas, acidificação alta e concentração de clorofila baixa.

Antes de 2016, era incomum que esses casos ocorressem ao mesmo tempo. De lá para cá, passaram a acontecer todos os anos.

Os três fenômenos são resultado da emergência climática. O oceano é um dos reguladores do clima: absorve cerca de 90% do calor da atmosfera e 30% do dióxido de carbono (CO₂).

Quando o calor atmosférico é excessivo, ocorre o superaquecimento do oceano. Já o acúmulo de CO₂ aumenta a acidificação das águas.

Esses eventos poderiam ser aliviados caso a oferta de alimento para as espécies marinhas fosse adequada. Alguns ecossistemas conseguem sobreviver às águas mais quentes e ácidas se tiverem disponibilidade de alimentos.

No entanto, com as águas muito quentes, há menos gases que servem de nutrientes para as algas microscópicas, que são a base da cadeia alimentar no oceano.

Assim, aumentam os riscos de mortalidade de espécies marinhas, e de prejuízos à sustentabilidade das atividades pesqueiras e de maricultura.

A maior ocorrência desses três fenômenos impossibilita a recuperação dos ecossistemas, por ser necessário um tempo mínimo para esse processo.

Estudo

O estudo foi publicado na revista Nature Communications e tem a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Foram analisados dados de 1999 a 2018, período em que foi possível cruzar as três variáveis com segurança. Os dados são coletados com o auxílio de satélites de pesquisa.

O monitoramento preciso da temperatura dos oceanos é possível desde 1982; sobre a clorofila, desde 1998; e sobre a acidez tiveram última atualização em 2018.

Seis regiões do Atlântico Sul foram avaliadas, em função da biodiversidade e produtividade biológica altas.

Entre os pontos estudados estão o Atlântico Equatorial Ocidental (próximo à costa do Nordeste brasileiro), o Atlântico Subtropical Ocidental, a Confluência Brasil-Malvinas, o Golfo da Guiné, a Frente de Angola e o Vazamento das Agulhas (que conecta oceanos Atlântico e Índico).

Segundo o estudo, essas regiões são responsáveis pela pesca de oito milhões de toneladas de organismos marinhos por ano, que sustentam comunidades costeiras da América do Sul e da África.

A segurança alimentar de países da América do Sul e da África é diretamente impactada, por dependerem desses recursos marinhos.

A pesquisadora Regina Rodrigues, da UFSC e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo), diz que pesquisas sobre esses fenômenos podem ajudar na construção de políticas e na tomada de decisões mais assertivas sobre os oceanos.

Brasília (DF), 01/08/2025 - Pesquisadora Regina Rodrigues, da UFSC e do INPO, estuda ecossistemas oceânicos.
Foto: Regina Rodrigues/Arquivo pessoal

Pesquisadora Regina Rodrigues, da UFSC e do INPO, estuda ecossistemas oceânicos. Foto: Regina Rodrigues/Arquivo pessoal

“Os ecossistemas marinhos estão sob pressão de diferentes tipos de poluição: dejetos químicos, da agricultura, pesticidas, esgoto sem tratamento. Fora a pesca ilegal, que ocorre em ritmo maior do que as espécies podem se reproduzir. Deveríamos fazer mais áreas de conservação e regulamentos para tirar essas pressões sobre o ecossistema. Aquecimento e acidez do mar não conseguimos combater agora, porque requerem medidas mais amplas de redução dos gases do efeito estufa”, avalia a pesquisadora.

 

AGÊNCIA BRASIL

Treinamento da ARES-PCJ, em Americana, abordou estratégias para gestão de perdas físicas e combate à fraude, promovendo intercâmbio técnico entre municípios paulistas.

 

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 5 de agosto, funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) estiveram na sede da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ), em Americana, para participar da capacitação profissional promovida pela Academia ARES-PCJ, intitulada “Um novo olhar sobre a Fiscalização: Gestão de Perdas Físicas de Água e Fraude”.

O SAAE foi representado por Regina Célia Zambon, da Gerência de Gestão e Controle de Perdas (GGCP), Luis Paulo Guete de Brito, do Setor de Controle de Perdas (SCP), Thales Santana Teles, do Setor de Fiscalização (SF), Vitor A. Raymundo Filho, da Unidade de Análise de Grandes Consumidores (UAGC), e Raira Felici Muniz dos Santos, do Setor de Hidrometria (SH). A presença da equipe permitiu um importante intercâmbio de experiências com representantes de municípios como Piracicaba, Americana e Limeira, além de diversas prefeituras e autarquias do Estado de São Paulo.

CAPACITAÇÃO ARES-PCJ - A capacitação integra o projeto de Fiscalização Evolutiva, iniciado em maio deste ano, que tem como objetivo fortalecer a qualificação técnica dos profissionais envolvidos, incentivar a melhoria contínua dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário, promover discussões estratégicas sobre a Gestão de Perdas Físicas de Água e o combate à fraude, além de apresentar ferramentas e metodologias utilizadas pela ARES-PCJ no processo de fiscalização. 

PALESTRA DE ESPECIALISTAS - A atividade contou com a participação de especialistas que trouxeram novas perspectivas para os servidores, como João Mateus Boll Gallas, Coordenador de Água e Esgoto da ARES-PCJ, que abordou o tema “Um novo olhar sobre a fiscalização – Fiscalização Evolutiva”, ressaltando a importância das ferramentas e sistemas de gestão como suporte ao processo decisório dos prestadores de serviço, e Dante Ragazzi Pauli, Consultor em Saneamento e mestre em Saneamento Ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, que destacou como a identificação e o controle eficaz de perdas e fraudes impactam diretamente a eficiência operacional e a sustentabilidade dos serviços. 

“Capacitações e cursos de aperfeiçoamento de servidores são sempre muito bem vindos. De modo especial, este, promovido e ministrado pela nossa Agência Reguladora – a ARES/PCJ, e com uma temática super importante e que é pauta em todo o país: perda de água. O SAAE sempre apoiará iniciativas deste porte”, disse o presidente da autarquia, Derike Contri.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) realizou, na última terça-feira, 15 de julho, um reparo emergencial na rede de esgoto da Rua Major José Inácio. A operação teve início às 13h, com a atuação do caminhão de desobstrução. No entanto, devido à gravidade da obstrução, foi necessária a intervenção de uma equipe de manutenção, que identificou um rompimento na rede coletora, ao lado de um poço de visita. A rede coletora foi reparada e o serviço concluído por volta das 19h. 

DRENAGEM SÃO JOÃO BATISTA -Já no dia 11 de julho, durante a execução da obra de drenagem no bairro São João Batista, foi registrado um vazamento na rede de abastecimento de água na Rua Honduras, próximo à Rua Herculano Gomes. Devido à alta pressão da água, o vazamento acabou atingindo o trecho da obra que já havia sido executado e pavimentado, provocando danos no asfalto. 

Após o reparo desse primeiro vazamento, outro ponto da rede, um ramal de ligação, também apresentou vazamento, possivelmente causado pela trepidação das máquinas e pelo avanço da água no solo. Ambos os problemas foram resolvidos no final de semana.

Entre os dias 12 e 13 de julho, foi identificado um novo vazamento de esgoto em um ponto de espera para futura ligação na rede coletora. A empresa responsável pela obra já refez os trechos danificados pelos vazamentos de água e, nesta semana, iniciou os reparos e a substituição das tubulações atingidas pelo vazamento de esgoto.

MEDIDAS DENTRO DE PRAZOS E PADRÕES - Os incidentes foram consequências da fragilidade das redes antigas ao serem submetidas à vibração e ao tráfego de máquinas pesadas. O SAAE reitera que as medidas corretivas são sempre adotadas com rigorosa responsabilidade e dentro dos prazos e padrões técnicos exigidos.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) iniciou nesta segunda-feira, 23 de junho, uma manutenção corretiva na bomba do poço do Centro de Produção, Reservação e Distribuição da Vila Alpes, localizado na Rua Pedro Bianchi, s/n. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até a próxima quarta-feira, 25 de junho.

Durante esse período, poderá haver redução de pressão no abastecimento de água nas seguintes regiões: Vila Alpes, Jardim Ricetti, Jardim São Paulo, Parque São José, Jardim Maracanã, Vila Irene e Distrito Industrial Miguel Abdelnur.

O SAAE solicita a colaboração da população para que utilize a água de forma racional, priorizando atividades essenciais. Para mais informações e atualizações, o SAAE disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Usuário pelo telefone 0800-300-1520.
A ligação é gratuita.

Presidente Derike Contri e equipe conhecem tecnologias de ponta em valorização de resíduos e produção de biocombustíveis em São Caetano do Sul e Caieiras.

 

SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de incorporar novas metodologias e tecnologias voltadas à sustentabilidade no manejo de resíduos no município, o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), Derike Contri, realizou visitas técnicas à Central de Triagem de Coleta Seletiva do Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (SAESA), em São Caetano do Sul, e também ao aterro sanitário localizado em Caieiras, um dos maiores do mundo e que opera com tecnologias de ponta para aproveitamento e valorização dos resíduos.

Participaram também da visita o superintendente de operações do SAAE, Eduardo Casado, e a chefe do setor de resíduos, Priscila de Oliveira que responde interinamente pela Gerência de Resíduos. A equipe do SAAE foi acompanhada pelos representantes do Grupo Solví, o coordenador operacional da São Carlos Ambiental, Fernando Santana, e o superintendente de unidade, João Paulo Mota. A São Carlos Ambiental, que integra o Grupo Solví, é a concessionária responsável pelos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos domiciliares e dos serviços de saúde da cidade de São Carlos. 

O SAAE está comprometido em buscar soluções sustentáveis e eficientes para os desafios do saneamento e da gestão de resíduos em São Carlos. A modernização da coleta seletiva e a valorização dos resíduos sólidos contribuem não apenas para a preservação ambiental, mas também para a inclusão social e o desenvolvimento econômico local.

MODERNIZAÇÃO NA COLETA SELETIVA - A primeira visita ocorreu na Central de Triagem de Coleta Seletiva do SAESA. A estrutura é referência em gestão eficiente de resíduos sólidos, contando com maquinários e equipamentos modernos que ampliam a capacidade de triagem e tratamento dos materiais recicláveis. Ao mesmo tempo em que agrega produtividade, o equipamento proporciona mais segurança e ergonomia aos trabalhadores. Na central, os resíduos são separados por categorias, para após serem prensados em medidas padronizadas para posterior comercialização. Apenas os rejeitos não recicláveis são destinados ao aterro sanitário. A esteira de triagem proporciona agilidade e organização na separação dos resíduos.

REFERÊNCIA EM SUSTENTABILIDADE - A segunda visita foi realizada no aterro Essencis Caieiras, do Grupo Solví, na região metropolitana de São Paulo. Com 3,5 milhões de metros quadrados e capacidade para receber cerca de 10 mil toneladas de resíduos por dia, o que a coloca entre as maiores do mundo, a unidade foi projetada para o aproveitamento múltiplo dos resíduos.

O destaque da unidade é a usina Essencis Biometano, autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A usina transforma o biogás, gerado pela decomposição dos resíduos sólidos, em combustível limpo e renovável. Ela gera energia elétrica, exemplificando um modelo de economia circular e inovação ambiental.

A equipe do SAAE retornou impressionada com os modelos de gestão e tecnologias empregadas. “Temos a meta de atender 100% da cidade com o serviço de coleta seletiva. O modelo de prestação do serviço e a central de triagem que conhecemos são ideais para São Carlos. O aterro de Caieiras é exemplo de eficiência operacional, explorando todas as possibilidades de aproveitamento dos resíduos, tanto que o Grupo Solví chama de Unidade de Valorização Sustentável. E o nosso aterro em São Carlos tem a mesma concepção, de aterro energético, o que nos permite planejar, para um futuro bem próximo, o aproveitamento do biometano para geração de energia elétrica”, disse o superintendente de operações do SAAE, Eduardo Casado.

Segundo o presidente do SAAE, Derike Contri, a experiência revelou possibilidades concretas para São Carlos. “O que vimos nestas visitas foram sistemas organizados, tecnológicos e modernos, que podem ser adaptados ao contexto de São Carlos. Estamos empenhados, conforme orientação do prefeito Netto Donato, em trazer soluções sustentáveis para o saneamento e a gestão de resíduos em nossa cidade.”

Prova preliminar indica boa capacidade produtiva e expectativa é começar operações em agosto.

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) concluiu, nesta terça-feira, 03/06, mais uma etapa importante da obra do Poço Tubular Profundo do Cedrinho, no Distrito Industrial. Foi o teste preliminar de vazão, ou teste de desenvolvimento, que avalia a capacidade produtiva do poço. Os resultados foram promissores e reforçam a expectativa de que o sistema entre em operação já em agosto de 2025.

O teste, que tem duração de 24 horas, é realizado com uma bomba específica e monitorado continuamente para aferição do nível dinâmico da água. A partir desses dados, são feitos os cálculos que definirão o tipo ideal de bomba a ser instalada, garantindo a máxima eficiência do poço. Após essa fase, ainda serão realizadas mais três etapas, incluindo o último teste de vazão, que confirmará a capacidade do poço após a instalação da bomba definitiva.

ETAPAS DA OBRA - Com 326 metros de profundidade e vazão estimada em 200 m³/h, o poço será integrado a um reservatório metálico apoiado com capacidade de 2.650 m³ de água, o equivalente a 2 milhões e 650 mil litros. Antes do teste preliminar, cinco etapas essenciais já haviam sido concluídas com êxito: perfuração do poço, introdução dos tubos de revestimento, colocação do pré-filtro (com areia de granulometria controlada), lavagem do poço e desenvolvimento da vazão.

AMPLIAÇÃO DO ABASTECIMENTO - A obra contempla ainda a construção de uma casa de bombas, casa de química e cabine de energia elétrica. Também está em fase final a instalação de uma adutora de 2.127 metros de extensão e 250 mm de diâmetro, que interligará o reservatório do Cedrinho à região da CDHU. Essa estrutura permitirá desafogar o sistema da Vila Alpes e ampliar o abastecimento de água na região da grande Cidade Aracy, historicamente afetada por problemas de desabastecimento.

Os trabalhos são supervisionados por engenheiros e técnicos do SAAE, com acompanhamento permanente de um geólogo do consórcio responsável pela execução do projeto: "Eficiência São Carlos/Cedrinho", formado pelas empresas RHS Controls e Uniper. O presidente do SAAE, Derike Contri, expressou otimismo com o andamento do projeto. “Mais uma etapa fundamental e decisiva está concluída. Estamos trabalhando com empenho para entregar essa obra que representará um grande avanço na qualidade do saneamento básico, principalmente para os moradores da Cidade Aracy."

Já o prefeito Netto Donato também comemorou com entusiasmo este novo estágio da obra, que tem investimento de R$ 10,3 milhões. “Cada passo que damos na direção de resolver o problema da falta d’água para os moradores da nossa querida Cidade Aracy é motivo especial de alegria e orgulho. Assim como a população do bairro, todos nós do Governo também estamos contando os dias e as horas para inaugurar o poço e o reservatório que serão indispensáveis para garantir mais água para mais famílias”.

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