SÃO CARLOS/SP - O SAAE informa que durante a noite de ontem, terça-feira, 2/11, e a madrugada de hoje, quarta-feira, 3/11, os níveis de água de importantes reservatórios foram recuperados em condições satisfatórias e razoáveis, entre eles Boa Vista, Cruzeiro do Sul e CHDU.
Com isso, essas grandes regiões, além da Vila Prado, retomam, de forma adequada, seus respectivos abastecimentos de água.
Vale ressaltar que a diminuição da pressão nesses locais foi ocasionada por interrupção do fornecimento porque era necessário fazer uma ligação fundamental entre o Poço Profundo do Cedrinho ( que está em fase final de construção) e CDHU.
O SAAE esclarece e reconhece que estas manobras causam transtornos temporários mas, ao mesmo tempo, deixa claro que os benefícios serão permanentes.
SÃO PAULO/SP - O Brasil desperdiça diariamente o equivalente a 6.346 piscinas olímpicas de água tratada antes que ela chegue às torneiras. O cálculo faz parte do Estudo de Perdas de Água 2025, divulgado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados.
O levantamento usa dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SINISA, base 2023) e mostra que o país perdeu 5,8 bilhões de metros cúbicos de água tratada em um ano, volume suficiente para abastecer cerca de 50 milhões de pessoas.
As perdas totais representam 40,31% da água produzida, porcentagem acima da meta de 25% definida pela Portaria 490/2021, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
As regiões Norte (49,78%) e Nordeste (46,25%) registram os piores índices. Estados como Alagoas (69,86%), Roraima (62,51%) e Acre (62,25%) desperdiçam mais da metade da água distribuída. Já Goiás (25,68%), Distrito Federal (31,46%) e São Paulo (32,66%) têm os melhores indicadores.
É considerada perda de água aquela que ocorre por causa de vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados. Segundo o estudo, somente as perdas físicas — sobretudo vazamentos — ultrapassam 3 bilhões de metros cúbicos por ano. Esse volume seria capaz de garantir água às 17,2 milhões de pessoas que vivem em comunidades vulneráveis por quase dois anos.
As perdas também geram custos adicionais para o sistema, segundo o estudo: maior gasto com químicos, energia, manutenção, uso excessivo de infraestrutura e captação desnecessária em mananciais já pressionados pelas mudanças climáticas.
O impacto ambiental é direto. A necessidade de captar mais água do que a demanda real aumenta a pressão sobre rios, reduz a disponibilidade hídrica e amplia os custos de mitigação. Em um país que já enfrenta secas prolongadas, calor extremo e alteração no regime de chuvas, a tendência é de agravamento. O estudo lembra que cerca de 34 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à água tratada.
“Ainda vemos um progresso tímido nos índices de redução de perdas de água, enquanto milhões de brasileiros continuam sem acesso regular e de qualidade à água potável, fundamental para uma vida digna. Perdemos diariamente mais de 6,3 mil piscinas de água potável, um exemplo alarmante de ineficiência”, diz Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil.
“Eventos como secas intensas, alterações nas chuvas e calor extremo têm agravado a escassez hídrica, afetando nossos rios e desafiando a capacidade do país em garantir o fornecimento de água para todos. Investir na redução de perdas e na modernização da infraestrutura não é apenas necessário, mas urgente”, complementa.
As discrepâncias regionais mostram que os piores indicadores estão nos locais com menor capacidade de investimento e maior vulnerabilidade institucional. Para os autores, reduzir perdas é também uma estratégia de adaptação climática, essencial no cenário discutido durante a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30).
Segundo o estudo, se o Brasil reduzisse o índice atual para os 25% previstos pela regulação, economizaria 1,9 bilhão de m³ de água — volume equivalente ao consumo de 31 milhões de pessoas em um ano. O ganho econômico estimado é de R$ 17 bilhões até 2033, valor que aumentaria a resiliência dos municípios e ampliaria a oferta de água em meio ao avanço das mudanças climáticas.
Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O SAAE São Carlos anunciou que duas interrupções programadas no abastecimento ocorrerão nesta quarta-feira (19) e no domingo (23), sempre das 4h às 11h, para serviços de limpeza nas caixas de sucção das captações do Córrego do Espraiado e do Ribeirão Feijão. A intervenção busca prolongar a vida útil dos equipamentos e garantir a segurança operacional do sistema.
Como ambos os mananciais são fundamentais para o abastecimento da cidade, os serviços foram distribuídos em dias diferentes para minimizar os efeitos de baixa pressão nas redes. A normalização deve acontecer de maneira gradual entre os dias 20 e 24. Em caso de chuva intensa, os trabalhos poderão ser reprogramados.
O SAAE orienta que a população utilize água somente para atividades essenciais nos períodos indicados e disponibiliza o atendimento gratuito pelo 0800 300 1520, que também funciona via WhatsApp.
Obra executada nesta terça-feira, 21/10, marca nova e importante etapa na ampliação do sistema de abastecimento de água em São Carlos.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) concluiu nesta terça-feira, 21 de outubro, a interligação da adutora do Centro de Produção, Reservação e Distribuição do Cedrinho com a adutora existente, localizada na esquina da Rua Santa Gertrudes com a Rua da Paz. A intervenção marca uma etapa importante e fundamental no processo de início da operação do novo poço, reservatório e adutora construídos no Cedrinho, ampliando a capacidade de abastecimento da região do bairro Cidade Aracy.
ETAPAS DA OBRA – Com 326 metros de profundidade e vazão estimada em 200 m³/h, o poço profundo será integrado a um reservatório metálico apoiado, com capacidade para 2.650 m³ de água, o equivalente a 2 milhões e 650 mil litros.
Vale lembrar que diversas etapas já foram concluídas com êxito: perfuração do poço, introdução dos tubos de revestimento, colocação do pré-filtro (com areia de granulometria controlada), lavagem do poço, desenvolvimento da vazão e teste preliminar de vazão.
O presidente do SAAE, Derike Contri, destacou a importância da obra e o empenho da autarquia na conclusão do projeto. “Estamos trabalhando intensamente para que este projeto seja finalizado o mais rápido possível. Passamos por um momento de estiagem que reforça a necessidade urgente do planejamento hídrico, de pensar no presente e garantir o futuro. A entrega desta obra representará um grande avanço na qualidade do saneamento básico, especialmente para os moradores da região do Cidade Aracy, como sempre fez questão de salientar o prefeito Netto Donato”, afirmou Derike.
O prefeito Netto Donato, por sua vez, mostrou-se satisfeito com o andamento e cronograma da obra que irá trazer um fôlego a mais para a captação e, principalmente, para a distribuição de água a uma parcela significativa de moradores. “É uma alegria imensa poder entregar este poço e reservatório gigantescos já no meu primeiro ano de governo. E este entusiasmo é maior ainda porque sei que vai atender, de modo todo especial e quase particular, a nossa querida Cidade Aracy. Portanto, nas primeiras semanas de dezembro, antes do Natal, São Carlos irá comemorar e receber como presente para esta e para as futuras gerações, um novo equipamento que promoverá um salto de qualidade extraordinário no saneamento básico de todos os são-carlenses”.
Evento reuniu autoridades, especialistas e sociedade civil para discutir questões hídricas, preservação ambiental, saneamento básico e novas tecnologias.
SÃO CARLOS/SP - Nos dias 16 e 17 de setembro de 2025, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), em parceria com a Prefeitura Municipal, promoveu a conferência técnica “São Carlos Acqua – Presente e Futuro”, no auditório do Paço Municipal, localizado na Rua Episcopal, 1575 – Centro.
O evento reuniu autoridades, pesquisadores, especialistas, estudantes e representantes da sociedade civil, da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ), do SAAE, da Câmara Municipal, Ministério Público e da Prefeitura de São Carlos para discutir temas fundamentais como saneamento básico, desafios ambientais e novas tecnologias aplicadas ao tratamento de água e esgoto.
A cerimônia de abertura contou com a presença do prefeito Netto Donato; do presidente do SAAE, Derike Contri; do vice-prefeito, Roselei Françoso; do vereador Lucão Fernandes, presidente da Câmara Municipal; e do professor José Galizia Tundisi, idealizador da conferência.
Na abertura do evento, o prefeito Netto Donato reforçou a urgência de pensar o presente e o futuro da água em São Carlos. “Estamos falando de um recurso vital, que precisa ser tratado com responsabilidade e planejamento de longo prazo. Sabemos que os desafios são grandes, mas também sabemos que a força das parcerias entre governo, universidades, especialistas e sociedade civil é capaz de apontar caminhos viáveis e inovadores. Que esta conferência seja o ponto de partida para um futuro mais sustentável, mais integrado e com mais qualidade de vida para todos os são-carlenses.”
O vereador e presidente da Câmara Municipal, Lucão Fernandes, parabenizou a iniciativa e destacou a importância do seminário. “Quero parabenizar o prefeito municipal, o presidente do SAAE e o professor Tundisi por proporcionarem um seminário tão importante, onde podemos discutir ações imediatas e também de longo prazo. Em meus 14 anos de vida pública, nunca presenciei um evento voltado exclusivamente para essa questão. Sem água, não conseguimos sobreviver, e é fundamental trazer especialistas, gestores e lideranças para debater políticas públicas voltadas para os recursos hídricos e para que essa discussão esteja também no Plano Diretor da cidade, que cresce a cada dia.”
PALESTRAS
O ciclo de palestras teve início às 9h, com a participação, por videoconferência, da Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Dra. Natália Resende Andrade, que apresentou a palestra “Águas Urbanas”. Durante sua exposição, ela destacou as particularidades hídricas de cada município, ressaltando a importância de um olhar integrado para o saneamento básico, drenagem e resíduos sólidos.
Foram dois dias de intensa troca de conhecimento e debates, com uma programação diversificada que abordou temas como abastecimento de água em São Carlos, controle de perdas, inovações no tratamento de resíduos, índice de saúde hidrossanitária aplicado às cidades inteligentes, contaminantes emergentes, segurança hídrica e integração entre resíduos sólidos e recursos hídricos.
CONTRIBUIÇÕES PARA O FUTURO
O professor José Galizia Tundisi, idealizador da conferência, destacou os resultados do seminário e o legado do projeto para São Carlos. “Esse seminário foi muito importante porque abordou assuntos fundamentais para a questão da água em São Carlos, não só no presente, mas no futuro. Na discussão final elencamos uma série de prioridades que serão levadas ao conhecimento da gestão municipal, para integrar a discussão de águas ao Plano Diretor.”
O presidente do SAAE, Derike Contri, fez um balanço dos dois dias de seminário e das contribuições para a autarquia. “Foram dois dias de muita troca de conhecimento, uma oportunidade de aprender e enxergar novas possibilidades para a questão hídrica de São Carlos. Este seminário é um compromisso coletivo entre governo, ciência, instituições e cidadãos, para que possamos garantir que a água continue sendo fonte de vida, progresso e esperança.”
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Obras e Saneamento, concluiu a recuperação de um dos poços do Centro de Produção e Reservação da Horta Municipal.
Modernização do sistema
Foram instalados equipamentos modernos, cabeamento novo e tubulação mais robusta, o que prolonga a vida útil da bomba e amplia a eficiência do sistema.
Aumento na capacidade de produção
A intervenção possibilitou o acréscimo de mais de 50 mil litros de água por hora na produção.
Interligação estratégica
Com a modernização, o poço passa a ser integrado aos reservatórios do Centro e de outros bairros, inclusive a Popular, garantindo maior segurança hídrica para toda a cidade.
Benefício para a população
A melhoria assegura estabilidade no fornecimento e reforça o compromisso da administração municipal em oferecer infraestrutura de qualidade aos moradores.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Obras e Saneamento, concluiu a recuperação de um dos poços do Centro de Produção e Reservação da Horta Municipal. O poço, considerado o mais antigo da cidade, foi perfurado ainda na década de 1970, durante a gestão do então prefeito Nelson Rodrigues, e voltou a operar com mais eficiência após receber importantes melhorias.
Com o desgaste natural da tubulação ao longo dos anos, foi necessária a substituição completa do sistema. Em 2025, a administração municipal foi obrigada a realizar a desativação temporária do poço para instalação de equipamentos modernos, cabeamento novo e tubulação mais robusta. A medida prolonga a vida útil da bomba e amplia a produção no sistema em mais de 50 mil litros de água por hora, fortalecendo o abastecimento da região.
O município, no entanto, enfrenta um desafio extra: a perca parcial da capacidade de produção do Poço Popular, que ainda vem comprometendo o fornecimento continuo em alguns bairros. Mesmo diante dessas dificuldades, a Prefeitura está trabalhando incansavelmente para garantir água nas torneiras, atuando em duas frentes ao mesmo tempo: realizando os reparos urgentes nos poços mais antigos e mantendo a rede de abastecimento em funcionamento para atender a população.
Segundo a Secretaria de Obras e Saneamento, o trabalho exige esforço contínuo e planejamento, já que os sistemas de captação de água da cidade, em grande parte antigos, necessitam de manutenção e modernização. Ainda assim, cada intervenção concluída representa um avanço no compromisso da administração em assegurar qualidade e regularidade no fornecimento de água aos ibateenses.
SÃO PAULO/SP - Uma combinação de três fenômenos tem ameaçado cada vez mais os ecossistemas das regiões sul e equatorial do Oceano Atlântico: ondas de calor marinhas, acidificação alta e concentração de clorofila baixa.
Antes de 2016, era incomum que esses casos ocorressem ao mesmo tempo. De lá para cá, passaram a acontecer todos os anos.
Os três fenômenos são resultado da emergência climática. O oceano é um dos reguladores do clima: absorve cerca de 90% do calor da atmosfera e 30% do dióxido de carbono (CO₂).
Quando o calor atmosférico é excessivo, ocorre o superaquecimento do oceano. Já o acúmulo de CO₂ aumenta a acidificação das águas.
Esses eventos poderiam ser aliviados caso a oferta de alimento para as espécies marinhas fosse adequada. Alguns ecossistemas conseguem sobreviver às águas mais quentes e ácidas se tiverem disponibilidade de alimentos.
No entanto, com as águas muito quentes, há menos gases que servem de nutrientes para as algas microscópicas, que são a base da cadeia alimentar no oceano.
Assim, aumentam os riscos de mortalidade de espécies marinhas, e de prejuízos à sustentabilidade das atividades pesqueiras e de maricultura.
A maior ocorrência desses três fenômenos impossibilita a recuperação dos ecossistemas, por ser necessário um tempo mínimo para esse processo.
O estudo foi publicado na revista Nature Communications e tem a participação de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Foram analisados dados de 1999 a 2018, período em que foi possível cruzar as três variáveis com segurança. Os dados são coletados com o auxílio de satélites de pesquisa.
O monitoramento preciso da temperatura dos oceanos é possível desde 1982; sobre a clorofila, desde 1998; e sobre a acidez tiveram última atualização em 2018.
Seis regiões do Atlântico Sul foram avaliadas, em função da biodiversidade e produtividade biológica altas.
Entre os pontos estudados estão o Atlântico Equatorial Ocidental (próximo à costa do Nordeste brasileiro), o Atlântico Subtropical Ocidental, a Confluência Brasil-Malvinas, o Golfo da Guiné, a Frente de Angola e o Vazamento das Agulhas (que conecta oceanos Atlântico e Índico).
Segundo o estudo, essas regiões são responsáveis pela pesca de oito milhões de toneladas de organismos marinhos por ano, que sustentam comunidades costeiras da América do Sul e da África.
A segurança alimentar de países da América do Sul e da África é diretamente impactada, por dependerem desses recursos marinhos.
A pesquisadora Regina Rodrigues, da UFSC e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo), diz que pesquisas sobre esses fenômenos podem ajudar na construção de políticas e na tomada de decisões mais assertivas sobre os oceanos.
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“Os ecossistemas marinhos estão sob pressão de diferentes tipos de poluição: dejetos químicos, da agricultura, pesticidas, esgoto sem tratamento. Fora a pesca ilegal, que ocorre em ritmo maior do que as espécies podem se reproduzir. Deveríamos fazer mais áreas de conservação e regulamentos para tirar essas pressões sobre o ecossistema. Aquecimento e acidez do mar não conseguimos combater agora, porque requerem medidas mais amplas de redução dos gases do efeito estufa”, avalia a pesquisadora.
AGÊNCIA BRASIL
Treinamento da ARES-PCJ, em Americana, abordou estratégias para gestão de perdas físicas e combate à fraude, promovendo intercâmbio técnico entre municípios paulistas.
SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 5 de agosto, funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) estiveram na sede da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ), em Americana, para participar da capacitação profissional promovida pela Academia ARES-PCJ, intitulada “Um novo olhar sobre a Fiscalização: Gestão de Perdas Físicas de Água e Fraude”.
O SAAE foi representado por Regina Célia Zambon, da Gerência de Gestão e Controle de Perdas (GGCP), Luis Paulo Guete de Brito, do Setor de Controle de Perdas (SCP), Thales Santana Teles, do Setor de Fiscalização (SF), Vitor A. Raymundo Filho, da Unidade de Análise de Grandes Consumidores (UAGC), e Raira Felici Muniz dos Santos, do Setor de Hidrometria (SH). A presença da equipe permitiu um importante intercâmbio de experiências com representantes de municípios como Piracicaba, Americana e Limeira, além de diversas prefeituras e autarquias do Estado de São Paulo.
CAPACITAÇÃO ARES-PCJ - A capacitação integra o projeto de Fiscalização Evolutiva, iniciado em maio deste ano, que tem como objetivo fortalecer a qualificação técnica dos profissionais envolvidos, incentivar a melhoria contínua dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário, promover discussões estratégicas sobre a Gestão de Perdas Físicas de Água e o combate à fraude, além de apresentar ferramentas e metodologias utilizadas pela ARES-PCJ no processo de fiscalização.
PALESTRA DE ESPECIALISTAS - A atividade contou com a participação de especialistas que trouxeram novas perspectivas para os servidores, como João Mateus Boll Gallas, Coordenador de Água e Esgoto da ARES-PCJ, que abordou o tema “Um novo olhar sobre a fiscalização – Fiscalização Evolutiva”, ressaltando a importância das ferramentas e sistemas de gestão como suporte ao processo decisório dos prestadores de serviço, e Dante Ragazzi Pauli, Consultor em Saneamento e mestre em Saneamento Ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, que destacou como a identificação e o controle eficaz de perdas e fraudes impactam diretamente a eficiência operacional e a sustentabilidade dos serviços.
“Capacitações e cursos de aperfeiçoamento de servidores são sempre muito bem vindos. De modo especial, este, promovido e ministrado pela nossa Agência Reguladora – a ARES/PCJ, e com uma temática super importante e que é pauta em todo o país: perda de água. O SAAE sempre apoiará iniciativas deste porte”, disse o presidente da autarquia, Derike Contri.
SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) realizou, na última terça-feira, 15 de julho, um reparo emergencial na rede de esgoto da Rua Major José Inácio. A operação teve início às 13h, com a atuação do caminhão de desobstrução. No entanto, devido à gravidade da obstrução, foi necessária a intervenção de uma equipe de manutenção, que identificou um rompimento na rede coletora, ao lado de um poço de visita. A rede coletora foi reparada e o serviço concluído por volta das 19h.
DRENAGEM SÃO JOÃO BATISTA -Já no dia 11 de julho, durante a execução da obra de drenagem no bairro São João Batista, foi registrado um vazamento na rede de abastecimento de água na Rua Honduras, próximo à Rua Herculano Gomes. Devido à alta pressão da água, o vazamento acabou atingindo o trecho da obra que já havia sido executado e pavimentado, provocando danos no asfalto.
Após o reparo desse primeiro vazamento, outro ponto da rede, um ramal de ligação, também apresentou vazamento, possivelmente causado pela trepidação das máquinas e pelo avanço da água no solo. Ambos os problemas foram resolvidos no final de semana.
Entre os dias 12 e 13 de julho, foi identificado um novo vazamento de esgoto em um ponto de espera para futura ligação na rede coletora. A empresa responsável pela obra já refez os trechos danificados pelos vazamentos de água e, nesta semana, iniciou os reparos e a substituição das tubulações atingidas pelo vazamento de esgoto.
MEDIDAS DENTRO DE PRAZOS E PADRÕES - Os incidentes foram consequências da fragilidade das redes antigas ao serem submetidas à vibração e ao tráfego de máquinas pesadas. O SAAE reitera que as medidas corretivas são sempre adotadas com rigorosa responsabilidade e dentro dos prazos e padrões técnicos exigidos.
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