Jornalista/Radialista
BRASÍLIA/DF - Depois da inflação dos alimentos, no segundo semestre, o brasileiro enfrentou uma nova pressão sobre os preços no fim de 2020. O gás de cozinha encerrou o ano passado com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta 3ª feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa mais que o dobro da inflação de 4,52% registrada no ano passado.
Usado principalmente pelas famílias mais pobres, que vivem em domicílios com menos estrutura, o gás de cozinha terminou em alta na comparação com outros tipos de derivados de petróleo. O gás encanado, usado pelas famílias de maior renda, terminou 2020 com recuo de 1,29%. O gás veicular fechou o ano passado com alta de 1,66%.
Atualmente, o preço do botijão de 13 quilogramas (kg) custa entre R$ 59,99 e R$ 105, com preço médio de R$ 75,04, segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No início da pandemia de covid-19, o preço médio estava em R$ 69.
Em vigor desde 2019, a política atual de preços do gás de cozinha prevê reajustes sem periodicidade definida. O preço está atrelado a dois componentes: dólar e cotação internacional do petróleo. Em 2017, o botijão inicialmente foi reajustado mensalmente, mas passou a ter o preço revisado a cada três meses, numa política que vigorou até o fim de 2018.
Embora seja controlado nas refinarias, o preço do gás de cozinha é liberado no varejo. Somente nos últimos 40 dias, a Petrobras promoveu dois aumentos no gás liquefeito de petróleo (GLP): de 5% no início de dezembro e 6% no último dia 6.
A alta no preço do botijão de gás reflete-se no consumo das famílias. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, que tem divulgado relatórios semanais com o consumo de energia e de combustíveis desde o início da pandemia, o consumo do botijão de 13 kg caiu 20% na última semana de dezembro em relação ao mesmo período do ano anterior. A demanda pelo botijão de mais de 13 kg, usado por indústrias, academias, comércio e condomínios, caiu ainda mais: 32,5%.
Professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin afirma que a redução de demanda pelo GLP é insuficiente para fazer os preços retornarem ao normal. Apesar dos esforços, ele diz que o consumidor tem poder limitado para controlar o preço do gás, diferentemente do que ocorre com alguns alimentos.
“O preço do gás de cozinha é determinado por variantes externas, como o dólar e a cotação do petróleo. O petróleo recuperou-se no fim do ano passado depois de experimentar uma queda considerável de preço no início da pandemia. O dólar está atrelado a fatores internacionais e a expectativas sobre a economia brasileira”, explica.
Outro fator que dificulta o controle dos preços do gás, explica o professor, é a dificuldade em trocar o GLP por outros produtos. Para escaparem do gás mais caro, as famílias de baixa renda estão recorrendo ao carvão vegetal ou à lenha. As famílias de classe média podem substituir o gás por fogões elétricos e, caso usem o botijão para aquecer a água, podem recorrer à energia solar, mas esses investimentos são caros e exigem tempo.
“O gás de cozinha é um produto com baixa elasticidade de demanda. Trata-se de um bem essencial, que não pode ser substituído facilmente”, diz o professor.
Como sugestão para conter a alta do gás, o presidente Jair Bolsonaro, defendeu há dois dias a realização de estudos para ampliar o número de engarrafadoras, empresas especializadas em encher botijões vazios.
“No Brasil existem poucas engarrafadoras. O botijão anda centenas de quilômetros para ser enchido e, depois, mais uma centena até o consumidor. Com dezenas de centrais nos estados e mais empresas, essa verdadeira viagem do botijão deixaria de existir, teríamos mais competição e o preço cairia”, postou Bolsonaro na rede social Twitter.
Para o Ministério da Economia, duas medidas para liberalizar o mercado de gás natural podem se refletir em preços mais baixos para o consumidor doméstico. Isso porque o GLP contém cerca de 20% de gás natural. A primeira é a votação do novo marco regulatório do gás, aprovado pelo Senado no fim do ano passado e que voltou para a Câmara. A segunda é a privatização de até oito refinarias da Petrobras, o que, segundo a equipe econômica, estimulará a competição e deverá gerar preços menores.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - De forma dramática, o Palmeiras garantiu a classificação à final da Copa Libertadores na noite desta terça-feira. Após ganhar por 3 a 0 na Argentina, o apagado time brasileiro foi dominado pelo River Plate no Allianz Parque e perdeu por 2 a 0, placar suficiente para avançar à decisão do torneio pela quinta vez, a primeira desde 2000.
A grande final da Copa Libertadores está marcada para as 17 horas (de Brasília) do dia 30 de janeiro, no Estádio do Maracanã. Após empate sem gols na Bombonera, Santos e Boca Juniors decidem o segundo classificado a partir das 19h15 desta quarta-feira, na Vila Belmiro.
Classificado à decisão da Libertadores, o Palmeiras ainda enfrenta o Grêmio na final da Copa do Brasil e segue na disputa do Campeonato Brasileiro. Às 21h30 (de Brasília) desta sexta-feira, pela 30ª rodada do torneio por pontos corridos, o time alviverde pega o mesmo Grêmio, no Allianz Parque.
O Jogo – O Palmeiras conseguiu criar a primeira chance de gol no Allianz Parque. Logo no começo da partida, Gabriel Menino inteligentemente tocou de primeira pelo meio e deixou Rony na cara do gol. O atacante tentou driblar, mas acabou desarmado de forma limpa por Armani.
O River Plate melhorou na partida e inaugurou o marcador aos 28 minutos do primeiro tempo. Em cobrança de escanteio pela direita, De La Cruz levantou a bola na área. Robert Rojas não foi acompanhado por Gustavo Scarpa e, de cabeça, completou para o gol.
O Palmeiras, acuado no campo de defesa, ainda sofreu o segundo gol aos 43 minutos da inicial, pouco depois de perder o capitão Gustavo Gomez por lesão. De La Cruz cruzou da direita, Matias Suarez tentou desviar e Borré apareceu antes de Marcos Rocha para completar na segunda trave.
O panorama da partida não mudou no segundo tempo e, logo aos 6 minutos, Angileri cruzou da esquerda para o livre Montiel completar com precisão do outro lado. Após análise do VAR, porém, a arbitragem anulou o gol por impedimento de Borré na origem da jogada.
O Palmeiras teve alguma melhora e, aos 27 minutos do segundo tempo, Robert Rojas tomou o segundo amarelo por falta sobre Rony. Pouco depois, o árbitro Esteban Ostojich assinalou pênalti de Alan Empereur sobre Matias Suarez. Orientado pelo VAR, o juiz reviu o lance pelo monitor e anulou a marcação por simulação.
Com os zagueiros Kuscevic, Alan Empereur, Luan e Emerson Santos em campo, Abel Ferreira procurou fortalecer a marcação nos minutos finais. Após cobrança de escanteio pela esquerda, Enzo Perez cabeceou para grande defesa de Weverton e, apesar da pressão do River, o placar permaneceu inalterado durante os 12 minutos de acréscimo.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
Inscrições estão abertas; aulas começam no dia 1º de fevereiro
SÃO CARLOS/SP - Até o dia 28 de janeiro estão abertas as inscrições para o XIV Curso Prático de Aperfeiçoamento em Intervenção Precoce, ofertado pelo Núcleo de Estudos em Neuropediatria e Motricidade (Nenem) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob coordenação de Eloisa Tudella, docente aposentada da Universidade. A iniciativa é voltada a terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas.
O objetivo do curso é capacitar os profissionais para avaliar e tratar os lactentes (crianças que são amamentadas) de acordo com Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), que é baseada no modelo biopsicossocial, estimulando a construção de um raciocínio clínico coeso para as tomadas de decisão nas intervenções, de forma que os lactentes se tornem mais independentes e funcionais.
O curso tem carga horária total de 540 horas e as aulas serão presenciais, de segunda a sexta-feira, das 13 às 17 horas, na Unidade Saúde Escola (USE), que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Em virtude da pandemia, serão respeitadas todas as normas de contingência da Covid-19 estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As aulas serão realizadas entre 1º de fevereiro e 9 de agosto de 2021.
Para se inscrever, os interessados devem enviar currículo ao e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As informações completas sobre o curso estão no site www.ftneuroped.ufscar.br e no Facebook (facebook.com/ufscarnenem), e dúvidas podem ser esclarecidas com a coordenadora, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelo telefone (16) 99994-2188, ou também pelo telefone (67) 98183-6370 (Meyene).
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou uma moção de protesto ao governador João Doria e ao secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, manifestando sua posição contrária ao corte de 12% dos recursos recebidos pelas Santas Casas de todo o Estado através dos Programas Pró- Santa Casa e Programa Sustentável. Estes recursos serão retirados destes dois primordiais programas de auxílio, programas estes que são pilares de manutenção do funcionamento e do bom atendimento realizados por tais entidades filantrópicas.
Bruno Zancheta enfatizou a necessidade destes recursos que serão retirados de forma abrupta: “Estes recursos seriam de grande valia neste momento de pandemia e diante de todas enfrentadas, sabendo-se que todos os anos, através destes dois programas, a Santa Casa de São Carlos recebe mais de 1,5 milhão por mês”, afirma o vereador. “A decisão do governo estadual, tomada de forma descabida, prejudicará toda a cadeia de atendimento e o reflexo pode ser instantâneo com vidas ceifadas”, completou.
Esta medida irá atingir 180 unidades de atendimento em todo o Estado de São Paulo, totalizando mais de 80 milhões de reais. A Federação das Santas Casas Beneficentes de São Paulo, ingressaram na justiça contra essa decisão.
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